18 de janeiro de 2010
Deputado petista defende integridade do candomblé na Bahia
Os terreiros de candomblé da Bahia estão sob ataque de bandidos e da intolerância religiosa. A tal ponto que o deputado federal Emiliano José (PT-BA) se mobilizou para viabilizar ações de defesa. Agora em janeiro (13), uma reunião entre representantes dos terreiros e o Secretário de Segurança Pública, César Nunes, foi realizada. Uma comissão vai se reunir com os conselhos de segurança de vários bairros de Salvador, para recolher propostas contra atos de violência, invasões e atos de intolerância religiosa contra o candomblé.
"Os terreiros estão preocupados com a violência que passou a acontecer contra eles. Houve morte de pai de santo, destruição de terreiros, invasão excessiva ao Ilê Axé Opô Afonjá, que completa 100 anos de existência em 2010. Há também o recrudescimento da intolerância ao candomblé por parte de uma parcela de evangélicos fanáticos, que têm dificuldade de convivência. Isso eu chamo de ecos da escravidão", disse Emiliano.
Bandidos e polícia invadem terreiros durante o culto. Nunca ouvi falar de invasão policial em igreja durante missa, mas já ouvi falar de invasão policial em terreiro durante a sessão. Emiliano José afirma que o candomblé é muito importante como território de paz, de agregação da comunidade, e não está em guerra com ninguém. "É um conjunto de iniciativas sociais e culturais que agrega a comunidade, que dá rumo à juventude. Tudo isso garante que os jovens não se envolvam com a droga, o que irrita alguns traficantes. As mães e os pais de santo são lideranças fortes".
Terreiros da Bahia precisam de proteção policial. Proteção, não invasão!
"Os terreiros estão preocupados com a violência que passou a acontecer contra eles. Houve morte de pai de santo, destruição de terreiros, invasão excessiva ao Ilê Axé Opô Afonjá, que completa 100 anos de existência em 2010. Há também o recrudescimento da intolerância ao candomblé por parte de uma parcela de evangélicos fanáticos, que têm dificuldade de convivência. Isso eu chamo de ecos da escravidão", disse Emiliano.
Bandidos e polícia invadem terreiros durante o culto. Nunca ouvi falar de invasão policial em igreja durante missa, mas já ouvi falar de invasão policial em terreiro durante a sessão. Emiliano José afirma que o candomblé é muito importante como território de paz, de agregação da comunidade, e não está em guerra com ninguém. "É um conjunto de iniciativas sociais e culturais que agrega a comunidade, que dá rumo à juventude. Tudo isso garante que os jovens não se envolvam com a droga, o que irrita alguns traficantes. As mães e os pais de santo são lideranças fortes".
Terreiros da Bahia precisam de proteção policial. Proteção, não invasão!