23 de janeiro de 2010

 

Emiliano fala sobre ditadura, tortura, direitos, política com P maiúsculo no Canal Assembléia da Bahia

Temas como o caso do governador José Arruda (DEM), reforma política, Plano Nacional de Direitos Humanos e Governo Wagner foram destacados pelo deputado federal Emiliano José (PT-BA) em entrevista para o Canal Assembléia, no programa Assembléia Entrevista, apresentado por Humberto Pinheiro. “Arruda era o caixa dois do DEM, PSDB, PPS”. Ele defendeu uma reforma política através de uma Assembléia Constituinte exclusiva. “O financiamento privado de campanha é um câncer que temos que extirpar”.

Emiliano defendeu também o Plano Nacional dos Direitos Humanos e a Comissão Nacional da Verdade. “Fui um dos participantes da luta contra o terrorismo da ditadura. Regime de medo, violência, que torturou pessoas, crianças, que empalou e matou muita gente. Sei o que foi a ditadura, já que fui preso e torturado. Ao propor a Comissão da Verdade o que se quer é que se apure a violação aos direitos humanos. A lei da anistia não cobre os que torturaram. Não é possível anistiar monstros. Não podemos jogar isso debaixo do tapete. É responsabilidade com a história do nosso País”.

O deputado destacou também a sua amizade e admiração para com o ex-governador Waldir Pires. “É um exemplo fundamental para a vida pública. Sabe fazer política sem vincular a objetivos privados. Tem compromisso com a democracia, com os mais pobres. Se filiou ao PT e ficou muito feliz. Tem grande admiração pelo presidente Lula. São 60 anos de vida pública. Defendo Waldir como o nome do PT para a vaga no Senado”.

Emiliano disse ainda que a grande obra do governo Jaques Wagner é a da revolução política na Bahia, da nova visão, da convivência entre diferentes e do estado democrático de natureza profunda. “Wagner tem essa noção com nitidez. Pensou e executou programas extraordinários como o Todos pela Alfabetização (TOPA) e o Água para Todos”.

Veja entrevista AQUI

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