21 de janeiro de 2010
Exposição de arte da Desenbahia revive trauma da cultura baiana
Todos os jornais da Bahia valorizaram a exposição “Revisitando um Acervo de Arte Baiana – Coleção Desenbahia”. Quem deu primeiro foi a Tribuna da Bahia. Foi seguida do jornal A Tarde, que abriu duas páginas em substanciosa reportagem. O Correio registrou o evento com dignidade.
Entretanto, a coluna Boa Terra, do jornalista Valdemir Santana, na Tribuna da Bahia de hoje (21.01), desenterrou um fato interessante: “Tela de Bastos revive maior trauma cultural da Bahia” é o título.
Valdemir Santana lembra que um quadro de Carlos Bastos intitulado “Figuras”, de 1946, faz a Bahia reviver no Museu de Arte da Bahia (Corredor da Vitória) um dos maiores traumas da cultura nativa. E talvez do país.
A tela, onde Bastos assina como Carlos Frederico, esteve na famosa exposição que o artista fez em Salvador nos anos 40, e teve de enfrentar a ira do obscurantismo baiano. Os trabalhos foram cortados a navalha em protesto pelos que não gostaram da chegada do modernismo a Salvador.
O jornalista escreve: “A exposição Revisitando um Acervo de Arte Baiana – Coleção Desenbahia”, aberta à noite, no MAB, reúne os sete artistas considerados os fundadores da arte moderna na Bahia – Genaro de Carvalho, Mário Cravo Júnior, Carlos Bastos, Carybé, Jenner Augusto, Rubem Valentim e Lygia Sampaio – e outros importantes modernistas que vieram a seguir”.
Segundo ele “a exposição vale por ser o único conjunto de artistas modernistas baianos, em Salvador. Na verdade, não existe acervo igual no estado, pois o Museu de Arte Moderna (MAM) é considerado eclético na seleção de artistas de todo o pais, com poucos baianos”.
Entretanto, a coluna Boa Terra, do jornalista Valdemir Santana, na Tribuna da Bahia de hoje (21.01), desenterrou um fato interessante: “Tela de Bastos revive maior trauma cultural da Bahia” é o título.
Valdemir Santana lembra que um quadro de Carlos Bastos intitulado “Figuras”, de 1946, faz a Bahia reviver no Museu de Arte da Bahia (Corredor da Vitória) um dos maiores traumas da cultura nativa. E talvez do país.
A tela, onde Bastos assina como Carlos Frederico, esteve na famosa exposição que o artista fez em Salvador nos anos 40, e teve de enfrentar a ira do obscurantismo baiano. Os trabalhos foram cortados a navalha em protesto pelos que não gostaram da chegada do modernismo a Salvador.
O jornalista escreve: “A exposição Revisitando um Acervo de Arte Baiana – Coleção Desenbahia”, aberta à noite, no MAB, reúne os sete artistas considerados os fundadores da arte moderna na Bahia – Genaro de Carvalho, Mário Cravo Júnior, Carlos Bastos, Carybé, Jenner Augusto, Rubem Valentim e Lygia Sampaio – e outros importantes modernistas que vieram a seguir”.
Segundo ele “a exposição vale por ser o único conjunto de artistas modernistas baianos, em Salvador. Na verdade, não existe acervo igual no estado, pois o Museu de Arte Moderna (MAM) é considerado eclético na seleção de artistas de todo o pais, com poucos baianos”.