27 de agosto de 2007
A "Cabeça do brasileiro" e a lógica torta da revista Veja
“A Cabeça do brasileiro” é um livro da autoria de Alberto Carlos Almeida. A revista Veja divulga a obra extasiada. É que em síntese o cara defende que “a classe dominante é vítima da classe dominada”. Ou seja, que a “elite nacional é o farol da modernidade” enquanto o povo é o lado mau do País.
Quem chama a atenção é Mino Carta, em editorial da revista CartaCapital (29/08/07).
A pesquisa de Almeida propõe perguntas relacionadas com a ética dos comportamentos humanos. Por exemplo: “Se alguém é eleito para um cargo público, deve usá-lo em benefício próprio?” Ou ainda: “Programas de TV que fazem críticas ao governo devem ser proibidos?”.
Qual é o resultado?
Os analfabetos são muito mais lenientes eticamente do que quem fez curso básico e médio. No topo, os cidadãos exemplares, aqueles de nível superior. Para Mino Carta a acuidade da pesquisa é no mínimo discutível.
Resta verificar até que ponto os analfabetos entenderam as perguntas e os letrados se esmeraram na hipocrisia.
A conclusão de Almeida põe a lógica de ponta-cabeça. O cidadão branco é mais inteligente, honesto e educado do que o negro e o pardo. O negro é mais malandro, o pardo o menos preguiçoso, mas tem acentuada tendência para o crime.
Só faltou a revista Veja concluir babando: Hitler tinha razão.
Quem chama a atenção é Mino Carta, em editorial da revista CartaCapital (29/08/07).
A pesquisa de Almeida propõe perguntas relacionadas com a ética dos comportamentos humanos. Por exemplo: “Se alguém é eleito para um cargo público, deve usá-lo em benefício próprio?” Ou ainda: “Programas de TV que fazem críticas ao governo devem ser proibidos?”.
Qual é o resultado?
Os analfabetos são muito mais lenientes eticamente do que quem fez curso básico e médio. No topo, os cidadãos exemplares, aqueles de nível superior. Para Mino Carta a acuidade da pesquisa é no mínimo discutível.
Resta verificar até que ponto os analfabetos entenderam as perguntas e os letrados se esmeraram na hipocrisia.
A conclusão de Almeida põe a lógica de ponta-cabeça. O cidadão branco é mais inteligente, honesto e educado do que o negro e o pardo. O negro é mais malandro, o pardo o menos preguiçoso, mas tem acentuada tendência para o crime.
Só faltou a revista Veja concluir babando: Hitler tinha razão.
Comments:
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O livro não diz q o branco é mais inteligente e o negro e o pardo são mais preguiçosos. As pessoas de baixa escolaridade entrevistadas q responderam isso. Sua besta..
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