25 de agosto de 2007
A revista Veja não quer ser investigada. Por que será?
A revista Veja que está nas bancas (25) publica matéria - “O ataque da corrupção” criticando o requerimento que pede a abertura de uma CPI na Câmara dos Deputados para investigar a associação entre a TVA, empresa de televisão por assinatura do Grupo Abril, que edita VEJA, e o Grupo Telefônica, de origem espanhola.
O requerimento, com 182 assinaturas, foi entregue à Mesa da Câmara pelo deputado Wladimir Costa (PMDB-AL). O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, vai decidir se instala ou não a CPI.
Sempre tão favorável às investigações quando se trata do governo federal ou de outras empresas, a revista Veja diz que o objetivo do pedido de CPI é “intimidar não apenas a Abril, mas toda a imprensa independente do país. Ela tem as cores da vendeta, as formas da chantagem e, se seguir adiante, será um desperdício de tempo e dinheiro públicos, ademais de aprofundar o fosso que separa a sociedade brasileira de seus políticos no distante planeta Brasília”.
Ora, a operação entre a TVA – empresa do Grupo Abril – e a espanhola Telefônica "fere o interesse nacional, restringe a concorrência e agride o mercado nacional", conforme o requerimento da CPI. Isso é muito sério.
Na falta do que dizer, a revista Veja mais uma vez calunia o ex-ministro José Dirceu, repete o desgastado chavão do “chefe de quadrilha” e inventa descaradamente que o ex-ministro está sendo patrocinado por Carlos Slim, da Claro, para ser contra a Telefónica.
Zé Dirceu vai processar a revista Veja.
O veneno da revista Veja se volta contra ela. A revista banalizou a criação de CPIs. Apoiou todas, desde que fossem contra o PT, contra o Governo Lula. Mas é contra uma CPI para investigar uma relação comercial. Considera-se intocável.
A revista considera legitímo a criação de uma CPI para investigar a relação comercial entre a Gamecorp e a Telemar. Mas é contra a criação de uma CPI para investigar a relação entre Abril e Telefônica.
Ou seja, podem investigar tudo e todos, menos a Editora Abril. A revista Veja embola o meio de campo. Investigar uma empresa nada tem a ver com liberdade de imprensa. Ninguém está acima da lei. A revista Veja e a Editora Abril não estão acima da lei e da Constituição Federal.
A liberdade de imprensa não pode ser salvo-conduto para ilegalidades e abusos.
A quem a revista Veja está querendo enganar?
O requerimento, com 182 assinaturas, foi entregue à Mesa da Câmara pelo deputado Wladimir Costa (PMDB-AL). O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, vai decidir se instala ou não a CPI.
Sempre tão favorável às investigações quando se trata do governo federal ou de outras empresas, a revista Veja diz que o objetivo do pedido de CPI é “intimidar não apenas a Abril, mas toda a imprensa independente do país. Ela tem as cores da vendeta, as formas da chantagem e, se seguir adiante, será um desperdício de tempo e dinheiro públicos, ademais de aprofundar o fosso que separa a sociedade brasileira de seus políticos no distante planeta Brasília”.
Ora, a operação entre a TVA – empresa do Grupo Abril – e a espanhola Telefônica "fere o interesse nacional, restringe a concorrência e agride o mercado nacional", conforme o requerimento da CPI. Isso é muito sério.
Na falta do que dizer, a revista Veja mais uma vez calunia o ex-ministro José Dirceu, repete o desgastado chavão do “chefe de quadrilha” e inventa descaradamente que o ex-ministro está sendo patrocinado por Carlos Slim, da Claro, para ser contra a Telefónica.
Zé Dirceu vai processar a revista Veja.
O veneno da revista Veja se volta contra ela. A revista banalizou a criação de CPIs. Apoiou todas, desde que fossem contra o PT, contra o Governo Lula. Mas é contra uma CPI para investigar uma relação comercial. Considera-se intocável.
A revista considera legitímo a criação de uma CPI para investigar a relação comercial entre a Gamecorp e a Telemar. Mas é contra a criação de uma CPI para investigar a relação entre Abril e Telefônica.
Ou seja, podem investigar tudo e todos, menos a Editora Abril. A revista Veja embola o meio de campo. Investigar uma empresa nada tem a ver com liberdade de imprensa. Ninguém está acima da lei. A revista Veja e a Editora Abril não estão acima da lei e da Constituição Federal.
A liberdade de imprensa não pode ser salvo-conduto para ilegalidades e abusos.
A quem a revista Veja está querendo enganar?