28 de agosto de 2007
Theóphilo Ottoni e as sociedades secretas
Theophilo Benedicto Ottoni, o senador eleito seis vezes no Império e preterido cinco vezes pelo poder de veto do Imperador, por suas idéias federativas, republicanas e abolicionistas, vivenciou o universo das sociedades secretas, forma comum de participação e ação política no Brasil do século 19. A forma de organização de uma delas lembra o Grupo dos Onze, de Leonel Brizola.
Em novembro o Brasil vai homenagear a memória de Theóphilo Benedicto Ottoni ao se completarem 200 anos de seu nascimento. Políticos, estudiosos e governantes se movimentam para resgatar a memória de um senador coerente, nestes tempos de desmoralização do Senado com violações de painéis e outras traquitanas.
A primeira sociedade secreta que participou foi o “Clube dos Amigos Unidos”, da qual foi secretário por volta de 1828. Nela conheceu as idéias federalistas dos americanos Jefferson, Washington e Franklin.
Os anos de 1830 e 1831 foram de grande agitação no Rio de Janeiro e na Bahia, com intenso funcionamento das sociedades secretas.
Em 1831, Ottoni participa da “Sociedade da Maioridade” que conspirou em plena Regência pela maioridade antes do tempo para Dom Pedro II. Ottoni participa do gabinete que fica conhecido como Ministério da Maioridade
Por volta de 1842, Theóphilo Benedicto Ottoni participou da “Sociedade dos Patriarcas Invisíveis”, criada no Rio de Janeiro, mas, com ramificações em todas as províncias.
A Sociedade dos Patriarcas Invisíveis constituía-se de núcleos de dez pessoas que juravam segredo sobre as atividades e apenas uma delas servia de ligação com a direção central. A sociedade articulava protestos contra o Império. Integrado a essa sociedade, Ottoni participa da revolta liberal de 1842, e entra em choque com as tropas do odioso Caxias.
A partir de 1842 radicaliza suas posições liberais, se afasta dos moderados e integra a “Liga Progressista”, cuja ação política derruba o gabinete presidido pelo Duque de Caxias. Em 1867, a Liga Progressista se agita internamente e dela sai o germe do Centro Liberal fundado em 1869.
Em novembro o Brasil vai homenagear a memória de Theóphilo Benedicto Ottoni ao se completarem 200 anos de seu nascimento. Políticos, estudiosos e governantes se movimentam para resgatar a memória de um senador coerente, nestes tempos de desmoralização do Senado com violações de painéis e outras traquitanas.
A primeira sociedade secreta que participou foi o “Clube dos Amigos Unidos”, da qual foi secretário por volta de 1828. Nela conheceu as idéias federalistas dos americanos Jefferson, Washington e Franklin.
Os anos de 1830 e 1831 foram de grande agitação no Rio de Janeiro e na Bahia, com intenso funcionamento das sociedades secretas.
Em 1831, Ottoni participa da “Sociedade da Maioridade” que conspirou em plena Regência pela maioridade antes do tempo para Dom Pedro II. Ottoni participa do gabinete que fica conhecido como Ministério da Maioridade
Por volta de 1842, Theóphilo Benedicto Ottoni participou da “Sociedade dos Patriarcas Invisíveis”, criada no Rio de Janeiro, mas, com ramificações em todas as províncias.
A Sociedade dos Patriarcas Invisíveis constituía-se de núcleos de dez pessoas que juravam segredo sobre as atividades e apenas uma delas servia de ligação com a direção central. A sociedade articulava protestos contra o Império. Integrado a essa sociedade, Ottoni participa da revolta liberal de 1842, e entra em choque com as tropas do odioso Caxias.
A partir de 1842 radicaliza suas posições liberais, se afasta dos moderados e integra a “Liga Progressista”, cuja ação política derruba o gabinete presidido pelo Duque de Caxias. Em 1867, a Liga Progressista se agita internamente e dela sai o germe do Centro Liberal fundado em 1869.