23 de setembro de 2006
ACM é condenado a pagar 200 salários mínimos por chamar mulher de "louca" e "prostituta"
A incontinência verbal de ACM está lhe custando caro. Ele acaba de ser condenado a pagar 200 salários mínimos, com incidência de juros, e mais 15% de custas honorários advocatícios, de indenização por danos morais para Nicéia Carmargo, ex-mulher de Celso Pitta, por chamá-la de “louca” e “prostituta” numa entrevista à Folha de S. Paulo em 2000. A decisão é do juiz Gilberto Ferreira da Cruz, da 1ª Vara Cível de São Paulo. Segundo o Consultor Jurídico, cabe recurso.
De acordo com o processo, o senador ficou irritado com uma entrevista concedida por Nicéia Camargo na TV Globo. Na ocasião, a ex-mulher de Pitta teria dito que ACM era autor de diversos crimes. Ele não gostou das declarações e respondeu na mesma proporção, mas na Folha.
Na entrevista a Mônica Bergamo, ACM disse que não iria processar "uma prostituta", e tachou Nicéia de "louca".
No processo, alegou que agiu assim por ter ficado "surpreso com a reportagem porque até então nunca tinha visto a Rede Globo fazer reportagem tão contundente envolvendo o senador" e que não poderia ser condenado porque só respondeu as acusações, prerrogativa prevista na Lei de Imprensa.
Para o juiz, "muito embora a Constituição Federal e a lei de imprensa garantam resposta a um acusado ou imputado, essa resposta, como exercício de direito ou de defesa, deve ser regular e respeitar os limites e as proporções do eventual agravo"."No caso analisado, as injúrias de prostituta e louca, além de referências a residência da autora e familiares, transbordaram em muito a qualquer regularidade ou proporção.
Tratam-se de injúrias que atingem a honra subjetiva da vítima, vale dizer, o amor próprio, a auto estima e o bom conceito que todos nós temos a cerca de nossas qualidades e atributos pessoais", afirmou o juiz Gilberto Ferreira da Cruz.
O juiz considerou que "o réu, provocado pela repórter a uma entrevista por telefone, não se limitou a eventualmente contrariar aquilo que estava sendo veiculado pela Rede Globo, partindo, assim, para dilacerantes ofensas pessoais que, com certeza, estavam dissociadas de acusações de cunho funcional do réu, as quais eram objetos de investigação em CPI à época".
LEIA A DECISÃO
Processo 583.00.2001.090690-1 TERMO DE AUDIÊNCIA AÇÃO: Indenização (Ordinária) Aos 8 de agosto de 2006, às 14:04 horas, nesta cidade e 1º Ofício Cível Central, na sala de audiência do Juízo de direito da 1ª Vara Cível Central de São Paulo, sob presidência do MM.(a) , Dr.(a) GILBERTO FERREIRA DA CRUZ, comigo Escrevente abaixo assinado, foi aberta a audiência de conciliação, instrução e julgamento, nos autos da ação e entre as partes supra referidas.
Apregoadas as partes, compareceu a autora Sra. NICÉA TEIXEIRA DE CAMARGO - RG 38.674.067-7, acompanhada de seu defensor o Dr. FELICIO ROSA VALARELLI JÚNIOR - OAB/SP. 235.379, ausente porém o réu Sr. ANTONIO CARLOS PEIXOTO DE MAGALHÃES, mas presentes seus defensores os Drs. PAULO GUILHERME DE MENDONÇA LOPES - OAB/SP. 98.709 e PATRÍCIA DE CASTRO RIOS - OAB/SP. 156.383. Abertos os trabalhos proposta a tentativa de conciliação, a mesma restou infrutífera. Em termo apartado o MM. Juiz colheu o depoimento da testemunha MONICA BERGAMO.
O MM. Juiz foi declarado encerrada a instrução, e determinado que se passe aos debates. Dada a palavra ao Advogado da Requerente, foi dito que: MM. Juiz.: reitero os temos da inicial, inclusive reforçando a parte do animo subjetivo do réu e inadmissível entendimento de que teria sido simplesmente para informar ou com a intenção senão ofensiva e que diante das gravidades das declarações a autora se sentiu extremamente ofendida por isso requer sejam arbitrados os danos morais, levando-se em conta o nível econômico do réu e a gravidade da ofensa.
Considerando inclusive as afirmações feitas em ardência pela testemunha que confirmou as declarações ofensivas proferidas pelo réu. Dada a palavra ao advogado do requerido, disse que: MM. Juiz: Neste momento o réu reitera os termos de sua contestação,querendo chamar a atenção deste Juízo aos seguintes pontos: consoante se pode ver da reportagem do Jornal Folha de São Paulo de 06.04.2000 a autora imputou ao réu a prática de graves delitos fato esse que foi confirmado pelo depoimento da única testemunha arrolada onde ficou assentado que o contexto "expressava acusações contra o requerido, que o envolveu, com a menção também ao Senador Gilberto Miranda.
Ficou surpresa com a reportagem porque até então nunca tinha visto a Rede Globo fazer reportagem tão contundente envolvendo o requerido.O assunto era constrangedor para o Senador Antonio Carlos."
Assim se o réu realmente proferiu as palavras que lhe são imputadas contra a autora nada mais fez em legitima defesa de sua honra e dignidade o que foi feito incontinente a agressão. O réu nada mais fez do que reagir as violentas agressões que lhe eram feitas. Nesse sentido pode-se sem a menor sombra de dúvidas dizer que inexiste qualquer ilicitude conduta do réu. Uma porque reagiu de forma proporcional aos insultos que lhe eram deferidos. Duas porque em assim sendo a origem do dano imputado tem-se origem na própria conduta da autora e por último porque inexistiu dessa feita qualquer ânimus de ofender a autora, mas apenas de se defender.
A seguir pelo MM. Juiz foi proferida a seguinte sentença: Vistos.Nicea Teixeira de Camargo promove ação ordinária de indenização por danos morais sustentando, em síntese, ter sido atingida em sua honra e imagem por palavras de baixo calão proferidas pelo réu Antonio Carlos Peixoto de Magalhães em entrevista que este concedeu a repórter e colunista da Folha de São Paulo, Monica Bergamo.
Nessa matéria jornalística, o réu teria imputado à autora os adjetivos "prostituta e louca", acrescentando que ele "não iria processar uma protistuta" além de assacar outros impropérios em meio ao teor do colóquio mantido por telefone.
Pede a autora a condenação do réu ao pagamento de indenização por dano moral a ser arbitrado pelo Juízo (fls. 2/28).Em resposta, o réu contestou a ação argüindo preliminares de ilegitimidade de parte e de decadência. No mérito, sustenta que o fato decorreu de exercício de resposta imediata, em legitima defesa de assaques ilícitos antes proferidos pela autora. Também alega ter agido desprovido de dolo de ofender e sim motivado pelo elemento subjetivo de defender a sua honra. Pede a improcedência da ação e a condenação da autora nas verbas da sucumbência.
O feito seguiu o seu trâmite e tentada a conciliação em audiência preliminar, restando infrutífera. Em saneador, o Juízo afastou as preliminares argüidas, fixou os pontos controvertidos da lide e determinou a expedição para a colheita do depoimento pessoal do réu, o que veio a ocorrer por meio de carta precatória.
Nesta audiência, infrutífera a conciliação, foi ouvida a testemunha Monica Bergamo. Em alegações orais, as partes basicamente reproduziram os pedidos deduzidos na inicial e contestação, acrescentando análise da prova hoje produzida. É o relatório. Fundamento e Decido. A ação procede. Decorre da simples e objetiva leitura da entrevista concedida pelo réu e publicada no Jornal Folha de São Paulo o excesso em, eventualmente, dar resposta a alguma ofensa recebida.
O réu, provocado pela repórter a uma entrevista por telefone não se limitou a eventualmente contrariar aquilo que estava sendo veiculado pela Rede Globo, partindo, assim, para dilacerantes ofensas pessoais que, com certeza, estavam dissociadas de acusações de cunho funcional do réu, as quais eram objetos de investigação em CPI à época.
Muito embora a Constituição Federal a e lei de imprensa garantam resposta a um acusado ou imputado, essa resposta, como exercício de direito ou de defesa, deve ser regular e respeitar os limites e as proporções do eventual agravo.
No caso analisado, as injúrias de prostituta e louca, além de referências a residência da autora e familiares, transbordaram em muito a qualquer regularidade ou proporção. Tratam-se de injúrias que atingem a honra subjetiva da vítima, vale dizer, o amor próprio, a auto estima e o bom conceito que todos nós temos a cerca de nossas qualidades e atributos pessoais.Na ceara civil, ao contrário da penal, não é necessário comprovar-se dolo, pois o dever de indenizar nasce da culpa, mesmo que levíssima.
Noutra ótica, também não é necessária a prova do dano ou da dor experimentada pela autora, pois "in re ipsa" ou no vernáculo, o dano decorre diretamente do fato e independe de demonstração. A repórter Monica Bergamo confirmou o inteiro teor da reportagem publicada e, por conseguinte, das injúrias nela contidas. A responsabilização do réu, nessa quadra, é medida que se impõe, para proporcionar a autora a compensação pelos danos sofridos e, ao mesmo tempo, dissuadi-lo de novos atentados que venham a atingir a honra subjetiva de terceiros.
Em remate, qualquer exercício de direito, retorsão ou defesa deve ser moderada, sob pena de caracterizar ato ilícito pelo excesso.O valor da indenização leva em consideração as circunstancias do evento, a gravidade das injúrias imputadas, o veículo de informação de notória e larga penetração social, assim como as condições pessoais, sociais e funcionais dos envolvidos. É de bom alvitrio que a indenização não pode ser elevada ao ponto de gerar enriquecimento ilícito, porém não pode ser irrisória e ineficaz para os fins a que se destina.
A indenização deve obedecer aos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, dentro das circunstancias do caso concreto.
Posto isto e pelo mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE a ação para o fim de condenar ANTONIO CARLOS PEIXOTO DE MAGALHÃES ao pagamento a autora de indenização por danos morais no importe de 200 salários mínimos em vigor a época do efetivo pagamento, com incidência de juros desde a data da publicação ofensiva por se tratar de indenização decorrente de ato ilícito. O réu também deverá pagar as custas processuais comprovadas e honorários advocatícios que fixo em 15% sobre o valor total da condenação. Publicada em audiência, saem as partes intimadas. Registre-se e intime-se. Nada mais. Lido e achado conforme, vai devidamente assinado.
Eu,____________________, (SONIA REGINA N.DE OLIVEIRA), Escrevente-Chefe, digitei. O MM.(a) Juiz(a): GILBERTO FERREIRA DA CRUZ
De acordo com o processo, o senador ficou irritado com uma entrevista concedida por Nicéia Camargo na TV Globo. Na ocasião, a ex-mulher de Pitta teria dito que ACM era autor de diversos crimes. Ele não gostou das declarações e respondeu na mesma proporção, mas na Folha.
Na entrevista a Mônica Bergamo, ACM disse que não iria processar "uma prostituta", e tachou Nicéia de "louca".
No processo, alegou que agiu assim por ter ficado "surpreso com a reportagem porque até então nunca tinha visto a Rede Globo fazer reportagem tão contundente envolvendo o senador" e que não poderia ser condenado porque só respondeu as acusações, prerrogativa prevista na Lei de Imprensa.
Para o juiz, "muito embora a Constituição Federal e a lei de imprensa garantam resposta a um acusado ou imputado, essa resposta, como exercício de direito ou de defesa, deve ser regular e respeitar os limites e as proporções do eventual agravo"."No caso analisado, as injúrias de prostituta e louca, além de referências a residência da autora e familiares, transbordaram em muito a qualquer regularidade ou proporção.
Tratam-se de injúrias que atingem a honra subjetiva da vítima, vale dizer, o amor próprio, a auto estima e o bom conceito que todos nós temos a cerca de nossas qualidades e atributos pessoais", afirmou o juiz Gilberto Ferreira da Cruz.
O juiz considerou que "o réu, provocado pela repórter a uma entrevista por telefone, não se limitou a eventualmente contrariar aquilo que estava sendo veiculado pela Rede Globo, partindo, assim, para dilacerantes ofensas pessoais que, com certeza, estavam dissociadas de acusações de cunho funcional do réu, as quais eram objetos de investigação em CPI à época".
LEIA A DECISÃO
Processo 583.00.2001.090690-1 TERMO DE AUDIÊNCIA AÇÃO: Indenização (Ordinária) Aos 8 de agosto de 2006, às 14:04 horas, nesta cidade e 1º Ofício Cível Central, na sala de audiência do Juízo de direito da 1ª Vara Cível Central de São Paulo, sob presidência do MM.(a) , Dr.(a) GILBERTO FERREIRA DA CRUZ, comigo Escrevente abaixo assinado, foi aberta a audiência de conciliação, instrução e julgamento, nos autos da ação e entre as partes supra referidas.
Apregoadas as partes, compareceu a autora Sra. NICÉA TEIXEIRA DE CAMARGO - RG 38.674.067-7, acompanhada de seu defensor o Dr. FELICIO ROSA VALARELLI JÚNIOR - OAB/SP. 235.379, ausente porém o réu Sr. ANTONIO CARLOS PEIXOTO DE MAGALHÃES, mas presentes seus defensores os Drs. PAULO GUILHERME DE MENDONÇA LOPES - OAB/SP. 98.709 e PATRÍCIA DE CASTRO RIOS - OAB/SP. 156.383. Abertos os trabalhos proposta a tentativa de conciliação, a mesma restou infrutífera. Em termo apartado o MM. Juiz colheu o depoimento da testemunha MONICA BERGAMO.
O MM. Juiz foi declarado encerrada a instrução, e determinado que se passe aos debates. Dada a palavra ao Advogado da Requerente, foi dito que: MM. Juiz.: reitero os temos da inicial, inclusive reforçando a parte do animo subjetivo do réu e inadmissível entendimento de que teria sido simplesmente para informar ou com a intenção senão ofensiva e que diante das gravidades das declarações a autora se sentiu extremamente ofendida por isso requer sejam arbitrados os danos morais, levando-se em conta o nível econômico do réu e a gravidade da ofensa.
Considerando inclusive as afirmações feitas em ardência pela testemunha que confirmou as declarações ofensivas proferidas pelo réu. Dada a palavra ao advogado do requerido, disse que: MM. Juiz: Neste momento o réu reitera os termos de sua contestação,querendo chamar a atenção deste Juízo aos seguintes pontos: consoante se pode ver da reportagem do Jornal Folha de São Paulo de 06.04.2000 a autora imputou ao réu a prática de graves delitos fato esse que foi confirmado pelo depoimento da única testemunha arrolada onde ficou assentado que o contexto "expressava acusações contra o requerido, que o envolveu, com a menção também ao Senador Gilberto Miranda.
Ficou surpresa com a reportagem porque até então nunca tinha visto a Rede Globo fazer reportagem tão contundente envolvendo o requerido.O assunto era constrangedor para o Senador Antonio Carlos."
Assim se o réu realmente proferiu as palavras que lhe são imputadas contra a autora nada mais fez em legitima defesa de sua honra e dignidade o que foi feito incontinente a agressão. O réu nada mais fez do que reagir as violentas agressões que lhe eram feitas. Nesse sentido pode-se sem a menor sombra de dúvidas dizer que inexiste qualquer ilicitude conduta do réu. Uma porque reagiu de forma proporcional aos insultos que lhe eram deferidos. Duas porque em assim sendo a origem do dano imputado tem-se origem na própria conduta da autora e por último porque inexistiu dessa feita qualquer ânimus de ofender a autora, mas apenas de se defender.
A seguir pelo MM. Juiz foi proferida a seguinte sentença: Vistos.Nicea Teixeira de Camargo promove ação ordinária de indenização por danos morais sustentando, em síntese, ter sido atingida em sua honra e imagem por palavras de baixo calão proferidas pelo réu Antonio Carlos Peixoto de Magalhães em entrevista que este concedeu a repórter e colunista da Folha de São Paulo, Monica Bergamo.
Nessa matéria jornalística, o réu teria imputado à autora os adjetivos "prostituta e louca", acrescentando que ele "não iria processar uma protistuta" além de assacar outros impropérios em meio ao teor do colóquio mantido por telefone.
Pede a autora a condenação do réu ao pagamento de indenização por dano moral a ser arbitrado pelo Juízo (fls. 2/28).Em resposta, o réu contestou a ação argüindo preliminares de ilegitimidade de parte e de decadência. No mérito, sustenta que o fato decorreu de exercício de resposta imediata, em legitima defesa de assaques ilícitos antes proferidos pela autora. Também alega ter agido desprovido de dolo de ofender e sim motivado pelo elemento subjetivo de defender a sua honra. Pede a improcedência da ação e a condenação da autora nas verbas da sucumbência.
O feito seguiu o seu trâmite e tentada a conciliação em audiência preliminar, restando infrutífera. Em saneador, o Juízo afastou as preliminares argüidas, fixou os pontos controvertidos da lide e determinou a expedição para a colheita do depoimento pessoal do réu, o que veio a ocorrer por meio de carta precatória.
Nesta audiência, infrutífera a conciliação, foi ouvida a testemunha Monica Bergamo. Em alegações orais, as partes basicamente reproduziram os pedidos deduzidos na inicial e contestação, acrescentando análise da prova hoje produzida. É o relatório. Fundamento e Decido. A ação procede. Decorre da simples e objetiva leitura da entrevista concedida pelo réu e publicada no Jornal Folha de São Paulo o excesso em, eventualmente, dar resposta a alguma ofensa recebida.
O réu, provocado pela repórter a uma entrevista por telefone não se limitou a eventualmente contrariar aquilo que estava sendo veiculado pela Rede Globo, partindo, assim, para dilacerantes ofensas pessoais que, com certeza, estavam dissociadas de acusações de cunho funcional do réu, as quais eram objetos de investigação em CPI à época.
Muito embora a Constituição Federal a e lei de imprensa garantam resposta a um acusado ou imputado, essa resposta, como exercício de direito ou de defesa, deve ser regular e respeitar os limites e as proporções do eventual agravo.
No caso analisado, as injúrias de prostituta e louca, além de referências a residência da autora e familiares, transbordaram em muito a qualquer regularidade ou proporção. Tratam-se de injúrias que atingem a honra subjetiva da vítima, vale dizer, o amor próprio, a auto estima e o bom conceito que todos nós temos a cerca de nossas qualidades e atributos pessoais.Na ceara civil, ao contrário da penal, não é necessário comprovar-se dolo, pois o dever de indenizar nasce da culpa, mesmo que levíssima.
Noutra ótica, também não é necessária a prova do dano ou da dor experimentada pela autora, pois "in re ipsa" ou no vernáculo, o dano decorre diretamente do fato e independe de demonstração. A repórter Monica Bergamo confirmou o inteiro teor da reportagem publicada e, por conseguinte, das injúrias nela contidas. A responsabilização do réu, nessa quadra, é medida que se impõe, para proporcionar a autora a compensação pelos danos sofridos e, ao mesmo tempo, dissuadi-lo de novos atentados que venham a atingir a honra subjetiva de terceiros.
Em remate, qualquer exercício de direito, retorsão ou defesa deve ser moderada, sob pena de caracterizar ato ilícito pelo excesso.O valor da indenização leva em consideração as circunstancias do evento, a gravidade das injúrias imputadas, o veículo de informação de notória e larga penetração social, assim como as condições pessoais, sociais e funcionais dos envolvidos. É de bom alvitrio que a indenização não pode ser elevada ao ponto de gerar enriquecimento ilícito, porém não pode ser irrisória e ineficaz para os fins a que se destina.
A indenização deve obedecer aos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, dentro das circunstancias do caso concreto.
Posto isto e pelo mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE a ação para o fim de condenar ANTONIO CARLOS PEIXOTO DE MAGALHÃES ao pagamento a autora de indenização por danos morais no importe de 200 salários mínimos em vigor a época do efetivo pagamento, com incidência de juros desde a data da publicação ofensiva por se tratar de indenização decorrente de ato ilícito. O réu também deverá pagar as custas processuais comprovadas e honorários advocatícios que fixo em 15% sobre o valor total da condenação. Publicada em audiência, saem as partes intimadas. Registre-se e intime-se. Nada mais. Lido e achado conforme, vai devidamente assinado.
Eu,____________________, (SONIA REGINA N.DE OLIVEIRA), Escrevente-Chefe, digitei. O MM.(a) Juiz(a): GILBERTO FERREIRA DA CRUZ
22 de setembro de 2006
Um encontro com a inteligência, terça-feira, 26
“HISTÓRIA NOTURNA DA FILOSOFIA”
Livro de Fernando Rego será lançado dia 26, terça-feira
Com presença dos ex-alunos deputado Emiliano José (PT) e jornalista Bob Fernandes
O livro “História Noturna da Filosofia”, da autoria do professor de filosofia, Fernando Rego, falecido em 2005, será lançado no Museu Carlos Costa Pinto, Corredor da Vitória, das 18h às 21h30min, na próxima terça-feira, 26 de Setembro. O prefácio é do professor João Carlos Salles, presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia (ANPOF) e a apresentação é do jornalista Bob Fernandes. O título é da Quarteto Editora e o projeto gráfico da capa de Maria Helena Pereira da Silva.
A idéia é fazer, do lançamento, um encontro de ex-alunos, colegas professores, familiares e amigos, com direito a coquetel e saudações do professor de filosofia da UFBA, João Carlos Salles, e do deputado Emiliano José (PT), a pedido da família. Fernando Rego pertenceu ao Departamento de Filosofia da UFBa onde lecionou Lógica, Estética e História da Filosofia, dentre outras disciplinas. Escritor de ensaios filosóficos e literários, nos últimos tempos era colaborador da Revista Carta Capital. Baiano de Salvador, Fernando nasceu em 19 de dezembro de 1943 e faleceu em 16 de julho de 2005.
O leitor vai se deparar com um texto de peculiar singularidade, onde Fernando Rego aponta sua visão crítica sobre a Filosofia e manifesta sua perplexidade frente à condição humana. Utilizando-se de ensaios curtos e densos, o autor revela instigante e irrequieta perquirição filosófica ao debruçar-se sobre textos de Rousseau, Kant, Kiekegaard, Espinosa, Wittgenstein e Spengler, entre outros.
Em artigo publicado recentemente para a revista Terra Magazine, o professor João Carlos Salles lembra que Fernando Rego “sempre foi um grande devorador de livros de filosofia (que lia às vezes como policiais) e de livros policiais, lidos com fervor filosófico. Por essa estratégia de leitura, mostrava saber bem que, sem caráter e sem mácula, nunca se é verdadeiramente sagaz. Assim, encontramos em seu livro pequenas leituras de grandes textos, iluminados então de um ângulo que os procura tornar mais inteiros. Uma leitura das luzes, portanto, que jamais desconhece a noite - essa noite que sempre vem, como em poema de Kaváfis, com seus conselhos, seus compromissos, suas promessas, sua força. O olhar de Fernando Rego sabia, pois, desvelar intenções e sombras de vida mesmo na expressão mais gélida ou mórbida da razão, sendo sua palavra sempre capaz de ironizar o mundo e as pessoas, não nos poupando de juntar nosso ridículo atroz ao de Deus e suas obras”.
HISTÓRIA NOTURNA DA FILOSOFIA
LANÇAMENTO DIA 26, TERÇA, ÀS 18H
MUSEU CARLOS COSTA PINTO,
CORREDOR DA VITÓRIA
Livro de Fernando Rego será lançado dia 26, terça-feira
Com presença dos ex-alunos deputado Emiliano José (PT) e jornalista Bob Fernandes
O livro “História Noturna da Filosofia”, da autoria do professor de filosofia, Fernando Rego, falecido em 2005, será lançado no Museu Carlos Costa Pinto, Corredor da Vitória, das 18h às 21h30min, na próxima terça-feira, 26 de Setembro. O prefácio é do professor João Carlos Salles, presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia (ANPOF) e a apresentação é do jornalista Bob Fernandes. O título é da Quarteto Editora e o projeto gráfico da capa de Maria Helena Pereira da Silva.
A idéia é fazer, do lançamento, um encontro de ex-alunos, colegas professores, familiares e amigos, com direito a coquetel e saudações do professor de filosofia da UFBA, João Carlos Salles, e do deputado Emiliano José (PT), a pedido da família. Fernando Rego pertenceu ao Departamento de Filosofia da UFBa onde lecionou Lógica, Estética e História da Filosofia, dentre outras disciplinas. Escritor de ensaios filosóficos e literários, nos últimos tempos era colaborador da Revista Carta Capital. Baiano de Salvador, Fernando nasceu em 19 de dezembro de 1943 e faleceu em 16 de julho de 2005.
O leitor vai se deparar com um texto de peculiar singularidade, onde Fernando Rego aponta sua visão crítica sobre a Filosofia e manifesta sua perplexidade frente à condição humana. Utilizando-se de ensaios curtos e densos, o autor revela instigante e irrequieta perquirição filosófica ao debruçar-se sobre textos de Rousseau, Kant, Kiekegaard, Espinosa, Wittgenstein e Spengler, entre outros.
Em artigo publicado recentemente para a revista Terra Magazine, o professor João Carlos Salles lembra que Fernando Rego “sempre foi um grande devorador de livros de filosofia (que lia às vezes como policiais) e de livros policiais, lidos com fervor filosófico. Por essa estratégia de leitura, mostrava saber bem que, sem caráter e sem mácula, nunca se é verdadeiramente sagaz. Assim, encontramos em seu livro pequenas leituras de grandes textos, iluminados então de um ângulo que os procura tornar mais inteiros. Uma leitura das luzes, portanto, que jamais desconhece a noite - essa noite que sempre vem, como em poema de Kaváfis, com seus conselhos, seus compromissos, suas promessas, sua força. O olhar de Fernando Rego sabia, pois, desvelar intenções e sombras de vida mesmo na expressão mais gélida ou mórbida da razão, sendo sua palavra sempre capaz de ironizar o mundo e as pessoas, não nos poupando de juntar nosso ridículo atroz ao de Deus e suas obras”.
HISTÓRIA NOTURNA DA FILOSOFIA
LANÇAMENTO DIA 26, TERÇA, ÀS 18H
MUSEU CARLOS COSTA PINTO,
CORREDOR DA VITÓRIA
Caetano não vota em Lula, mas, frei Betto vota
Caetano acha que quem vota em Lula é burro ou maluco. Frei Betto não é burro, nem maluco, mas vota em Lula. Veja porque: Lula segue crescendo pelo êxito que teve nas políticas sociais, especialmente o Bolsa Família. Embora não se saiba quando essas famílias deixarão de receber renda do governo federal e estarão em condição de produzir a própria renda, foi uma revolução. Garantir a 11 milhões de famílias um salário mensal, de R$ 70 a R$ 95, é extremamente significativo. Lula segue crescendo porque o salário mínimo foi reajustado acima da inflação. Em 2003, lutávamos para que o salário mínimo chegasse a 100 dólares - estava em 82 dólares. Hoje, está em 160 dólares. São fatores que representam efetivamente bons aspectos do governo, além do controle da inflação, da redução do preço dos alimentos. Isso representa uma efetiva melhoria na condição de vida das pessoas mais pobres. Lula fez uma série de políticas que mudaram o perfil social do país, que lhe rendem hoje dividendos eleitorais. Merecidamente. É verdade que o governo Lula fez a opção de priorizar o capital financeiro. Pagou 530 bilhões de dólares em juro e amortização da dívida pública, de 2003 a meados deste ano, enquanto deu apenas R$ 30 bilhões para políticas sociais. Mas é preciso notar que, nos governos anteriores, nem isso era aplicado na área social. A questão social era, antes, uma função da primeira-dama. Com Lula, passou a ser política pública.
Caetano disse que não é burro nem maluco para votar em Lula. Será Frei Betto burro e maluco?
Caetano disse que não é burro nem maluco para votar em Lula. Será Frei Betto burro e maluco?
Os cães ladram e a caravana de Lula passa
Apesar da grotesca manipulação da mídia em torno do dossiê que aponta o envolvimento de Serra com a máfia das ambulâncias, as duas últimas pesquisas – Vox Populi e Ibope – confirmam a vitória do presidente Lula, em primeiro turno.
Não só a imprensa está se desmoralizando com esta campanha anti-Lula, anti-jornalismo e anti-ética, também o Poder Judiciário está sendo jogado na lama com o envolvimento político escancarado do presidente do TSE, Marco Aurélio Mello.
O ministro está botando lenha na fogueira. Compara inadequadamente o caso do dossiê com o watergate, se declara contra a reeleição, diz que onde há fumaça há fogo, só falta dizer “não votem em Lula”. Tucanou. Não tem condições de julgar nada.
Continuo achando que a CUT se manifesta com lucidez. A CUT quer a apuração dos fatos. De todos os fatos. A CUT quer a revelação do conteúdo do tal dossiê. Não aceita investigação de apenas um lado. Sobretudo, a CUT quer que a vontade popular seja soberana e que não seja violada sob nenhum pretexto.
Essa fúria da mídia, essa fúria na mídia, foi detonada desde que a Polícia Federal apreendeu DVD e fotos que mostram os tucanos José Serra (candidato ao governo de São Paulo) e Geraldo Alckmin (candidato à Presidência) na entrega de ambulâncias da máfia dos sanguessugas. A quadrilha era chefiada pela família Vedoin.
Não sei se comprar dossiê é crime, mas sei que receber propina da quadrilha das ambulâncias é crime grave. O que estava fazendo José Serra nas fotos com essa gente criminosa?
Não vão me dizer que Serra não sabia de nada.
Não vão me dizer que Alckmin não sabia de nada.
Não só a imprensa está se desmoralizando com esta campanha anti-Lula, anti-jornalismo e anti-ética, também o Poder Judiciário está sendo jogado na lama com o envolvimento político escancarado do presidente do TSE, Marco Aurélio Mello.
O ministro está botando lenha na fogueira. Compara inadequadamente o caso do dossiê com o watergate, se declara contra a reeleição, diz que onde há fumaça há fogo, só falta dizer “não votem em Lula”. Tucanou. Não tem condições de julgar nada.
Continuo achando que a CUT se manifesta com lucidez. A CUT quer a apuração dos fatos. De todos os fatos. A CUT quer a revelação do conteúdo do tal dossiê. Não aceita investigação de apenas um lado. Sobretudo, a CUT quer que a vontade popular seja soberana e que não seja violada sob nenhum pretexto.
Essa fúria da mídia, essa fúria na mídia, foi detonada desde que a Polícia Federal apreendeu DVD e fotos que mostram os tucanos José Serra (candidato ao governo de São Paulo) e Geraldo Alckmin (candidato à Presidência) na entrega de ambulâncias da máfia dos sanguessugas. A quadrilha era chefiada pela família Vedoin.
Não sei se comprar dossiê é crime, mas sei que receber propina da quadrilha das ambulâncias é crime grave. O que estava fazendo José Serra nas fotos com essa gente criminosa?
Não vão me dizer que Serra não sabia de nada.
Não vão me dizer que Alckmin não sabia de nada.
O que a mídia quer que acreditemos
1) Que o caso do dossiê é crime;
2) Que o caso do dossiê é irmão gêmeo do Watergate;
3) Que os eleitores do Lula são ignorantes e, por isso precisam se "informar" com a mídia que tudo sabe e detém o monopólio da verdade única;
4) Que a sordidez política concentra-se única e exclusivamente na figura do presidente Lula e do Partido dos Trabalhadores;
5) Que quem se posiciona de forma contrária ao pensamento da mídia é porque quer defender o indefensável.
PARA REFLETIR E PENSAR:
1) SOBRE SE O CASO DO DOSIÊ É CRIME:
Sobre ser crime ou não: Em entrevista ao Consultor Jurídico, O ministro César A. Rocha, do TSE, que é o do juízo de admissibilidade do pedido de investigação da coligação PSDB/PFL, deixou claro e transparente em resposta a duas questões que lhe foram formuladas:
ConJur - Comprar dossiê é crime?
Cesar Asfor Rocha - Depende da forma com que esse dossiê é utilizado, do desvirtuamento que possa ocorrer. Não vamos falar em dossiê, vamos falar em termos de um elemento de informação. Há ato ilícito se há trucagem, se a informação é colocada num contexto falso. Só o fato de uma pessoa entregar informações sobre circunstâncias verdadeiras e isso ser divulgado não caracteriza crime.
ConJur - Mesmo que seja utilizado na campanha eleitoral?
Cesar Asfor Rocha - Ainda que seja utilizado na campanha, se o fato é verdadeiro e a utilização é feita de forma escorreita, não há crime.
2) SE O CASO DO DOSSIÊS É IRMÃO GÊMEO DO WATERGATE:
Esta comparação esdrúxula teve origem nas páginas do jornal O Globo de ontem, e foram refutadas de forma elucidativa pelo colunista Argemiro Ferreira no jornal Tribuna da imprensa. Infelizmente o que vimos repercutir é o sensacionalismo das organizações Globo, pois hoje o jornal O Sul, aqui de Porto Alegre, reproduz a matéria do jornal carioca.
Então, abaixo, alguns trechos da coluna do Argemiro Ferreira: (para ler a íntegra, clique aqui)"Nem Watergate é o maior escândalo político da História (sequer é o maior dos EUA) e nem há sentido nas supostas semelhanças arroladas ontem em "O Globo", como "inevitáveis", entre aquele caso e o atual no Brasil. Dizer que Nixon foi deposto é asneira (renunciou), mas pior ainda é a má fé do texto. Pois relevantes, num paralelo, são as diferenças, não as "coincidências".
Seria no mínimo razoável que em vez dos prejulgamentos para condenar Lula o jornal ficasse limitado aos fatos. Descobriria que em Watergate o episódio inicial foi espionagem política, mas o mais grave se descobriu depois. O Comitê para a Reeleição do Presidente (CREEP) tinha uma equipe encarregada de espionar - flagrada ao instalar "grampos" no escritório do partido rival, no edifício Watergate...""...Diferença gigantesca mesmo é o comportamento da mídia.
Manchetes diárias proclamam aqui a culpa de Lula e do PT, como se já tivessem sido investigados, julgados e condenados - tudo a menos de duas semanas da eleição. Nos EUA os cinco arrombadores foram indiciados em setembro; e os mandantes James McCord e Gordon Liddy, do CREEP, condenados a 20 de janeiro de 1973..."
"...Até a semana passada "O Globo" e o resto da mídia concentravam-se no "escândalo dos sanguessugas". A descoberta do grave envolvimento do PSDB e do PFL (eram eles os favorecidos em 70% dos casos) teve o efeito mágico de fazer esse assunto sumir - sufocado pelas histórias da suposta venda do dossiê que, ironicamente, parece apontar na direção oposta ao que dizia a mídia..." (íntegra aqui)
3) SOBRE OS ELEITORES DE LULA SEREM UMA TROPA DE IGNORANTES:
Pessoalmente, não me considero ignorante, por mais que a mídia queira que eu acredite nisso.
Leio jornais todas as manhãs, visito sites informativos, escuto rádio e televisão e, principalmente, sou amiga dos livros e dos bons autores. Quererem me rotular de ignorante porque votarei no Lula e no Partido dos Trabalhadores, é um desejo que não passará disso 'desejo'.
Saindo do emocional e indo para o objetivo, que é o que interessa, o Datafolha, em pesquisa realizada ainda nesta semana, mas por enquanto abafada pela imprensa, diz o seguinte: (excertos do texto do colunista Gilberto Dimenstein, publicado ontem, do site Pensata, por incrível e raro que pareça, do sítio da FSP):
"Lula não é candidato dos ignorantes
O Datafolha que acaba de ser divulgado impede que se diga, como vem ocorrendo, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato à reeleição, seja o candidato dos desinformados e ignorantes, supostamente menos sensíveis ao tema da corrupção e satisfeitos com os programas sociais.
Segundo a pesquisa, Lula tem 32% de apoio entre os eleitores com ensino superior e Geraldo Alckmin (PSDB), 36%. Ou seja, estão tecnicamente empatados.Não se pode dizer, a partir da pesquisa, que se fôssemos um país mais educado, Lula teria muito mais dificuldade de se reeleger. Essa camada da população é mais antenada, não apenas lê, mas entende as notícias." (ler na íntegra)
4) SOBRE A SORDIDEZ POLÍTICA SER UMA EXCLUSIVIDADE DE LULA E DO PT:
Neste ponto, está evidente a cortina de fumaça que a mídia pretende criar, para que haja rigor no julgamento, condenação e punição, mas que isto deva ser via de mão única, atingindo uma parcela da composição da cena política brasileira, poupando os demais atores escondidos nos bastidores e nos camarins.
Alguém com um mínimo de bom senso e retidão de valores, é capaz de acreditar que os desvios de conduta não existem nos demais partidos?
Por que a imprensa que cobra rigorismo na apuração dos envolvidos no caso dossiê, o que faz muito bem por sinal, não realiza a mesma cobrança sobre o possível envolvimento de José Serra, quando então ministro de FHC, com a máfia das ambulâncias?
Que caminho é este, onde se busca a ética, e se é anticorruptos, mas se deseja que os rigores não sejam iguais para todos? Por acaso é possível ser íntegro pela metade?
Convém agora, ler a nota divulgada ontem pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), a qual representa cerca de vinte milhões de trabalhadores brasileiros:
"Parcialidade escandalosa é menosprezo à opinião pública"
Nota oficial
A CUT condena qualquer tipo de chantagem e exige que todos os fatos relacionados ao chamado dossiê das sanguessugas sejam apurados com isenção, e aqueles que tiverem responsabilidade comprovada no caso, punidos. Isso inclui a revelação de todo o conteúdo do suposto dossiê.
A CUT não aceita que apenas um dos lados dessa questão seja objeto de investigação e debate público, como vem acontecendo nos últimos dias. Afinal, existe ou não o dossiê? Se a resposta for positiva, os poderes instituídos e a imprensa têm o dever de revelá-lo à opinião pública e identificar as irregularidades nele contidas.
Se apenas uma das facetas desse caso tiver exposição pública, ficará configurado no episódio uma tentativa de instalar o caos, com vistas a aventuras golpistas que ameaçam romper as regras democráticas. Acima de tudo, a manutenção dessa parcialidade escandalosa, a poucas semanas das eleições, é um menosprezo à opinião popular, expressa nos altos índices de aprovação do Governo Lula.
Em momentos como esse que vivemos, é importante também que os poderes da República preservem sua independência, em defesa do Estado de Direito, e não se coloquem a serviço de partidos.
A vontade popular é soberana e não pode ser violada sob nenhum pretexto.Direção Executiva da CUT"
5)QUEM PENSA DIFERENTE DA MÍDIA QUER DEFENDER O INDEFENSÁVEL:
Muitos pensam e até verbalizam, que neste momento crítico pelo qual está atravessando a nação, e pela enxurrada de acusações envolvendo o presidente e o seu partido, quem ousar falar algo destoante da grande imprensa, detentora da verdade absoluta, está querendo defender o indefensável.Falo por mim, e acredito, estar falando por alguns milhares, senão milhões de brasileiros, que são cidadãos e que votam, e desfrutam de liberdade de consciência para fazer sua escolha nas urnas.
O que defendo é a soberania do povo. Defendo a vontade popular.Entendo que este jogo político que descamba, na reta final das eleições, para o tumulto, para o sensacionalismo, para o discurso vazio de propostas, criando clima tenso, só ajuda aos oportunistas que, ao pressentirem a derrota iminente, apelam para a sordidez e tentam desconsiderar a voz do povo.
PELA SOBERANIA DO VOTO.
ELEIÇÕES SÃO GANHAS NAS URNAS EM UM PAÍS DEMOCRÁTICO DE DIREITO. NÃO AO GOLPE!
Por Regina Ramão
2) Que o caso do dossiê é irmão gêmeo do Watergate;
3) Que os eleitores do Lula são ignorantes e, por isso precisam se "informar" com a mídia que tudo sabe e detém o monopólio da verdade única;
4) Que a sordidez política concentra-se única e exclusivamente na figura do presidente Lula e do Partido dos Trabalhadores;
5) Que quem se posiciona de forma contrária ao pensamento da mídia é porque quer defender o indefensável.
PARA REFLETIR E PENSAR:
1) SOBRE SE O CASO DO DOSIÊ É CRIME:
Sobre ser crime ou não: Em entrevista ao Consultor Jurídico, O ministro César A. Rocha, do TSE, que é o do juízo de admissibilidade do pedido de investigação da coligação PSDB/PFL, deixou claro e transparente em resposta a duas questões que lhe foram formuladas:
ConJur - Comprar dossiê é crime?
Cesar Asfor Rocha - Depende da forma com que esse dossiê é utilizado, do desvirtuamento que possa ocorrer. Não vamos falar em dossiê, vamos falar em termos de um elemento de informação. Há ato ilícito se há trucagem, se a informação é colocada num contexto falso. Só o fato de uma pessoa entregar informações sobre circunstâncias verdadeiras e isso ser divulgado não caracteriza crime.
ConJur - Mesmo que seja utilizado na campanha eleitoral?
Cesar Asfor Rocha - Ainda que seja utilizado na campanha, se o fato é verdadeiro e a utilização é feita de forma escorreita, não há crime.
2) SE O CASO DO DOSSIÊS É IRMÃO GÊMEO DO WATERGATE:
Esta comparação esdrúxula teve origem nas páginas do jornal O Globo de ontem, e foram refutadas de forma elucidativa pelo colunista Argemiro Ferreira no jornal Tribuna da imprensa. Infelizmente o que vimos repercutir é o sensacionalismo das organizações Globo, pois hoje o jornal O Sul, aqui de Porto Alegre, reproduz a matéria do jornal carioca.
Então, abaixo, alguns trechos da coluna do Argemiro Ferreira: (para ler a íntegra, clique aqui)"Nem Watergate é o maior escândalo político da História (sequer é o maior dos EUA) e nem há sentido nas supostas semelhanças arroladas ontem em "O Globo", como "inevitáveis", entre aquele caso e o atual no Brasil. Dizer que Nixon foi deposto é asneira (renunciou), mas pior ainda é a má fé do texto. Pois relevantes, num paralelo, são as diferenças, não as "coincidências".
Seria no mínimo razoável que em vez dos prejulgamentos para condenar Lula o jornal ficasse limitado aos fatos. Descobriria que em Watergate o episódio inicial foi espionagem política, mas o mais grave se descobriu depois. O Comitê para a Reeleição do Presidente (CREEP) tinha uma equipe encarregada de espionar - flagrada ao instalar "grampos" no escritório do partido rival, no edifício Watergate...""...Diferença gigantesca mesmo é o comportamento da mídia.
Manchetes diárias proclamam aqui a culpa de Lula e do PT, como se já tivessem sido investigados, julgados e condenados - tudo a menos de duas semanas da eleição. Nos EUA os cinco arrombadores foram indiciados em setembro; e os mandantes James McCord e Gordon Liddy, do CREEP, condenados a 20 de janeiro de 1973..."
"...Até a semana passada "O Globo" e o resto da mídia concentravam-se no "escândalo dos sanguessugas". A descoberta do grave envolvimento do PSDB e do PFL (eram eles os favorecidos em 70% dos casos) teve o efeito mágico de fazer esse assunto sumir - sufocado pelas histórias da suposta venda do dossiê que, ironicamente, parece apontar na direção oposta ao que dizia a mídia..." (íntegra aqui)
3) SOBRE OS ELEITORES DE LULA SEREM UMA TROPA DE IGNORANTES:
Pessoalmente, não me considero ignorante, por mais que a mídia queira que eu acredite nisso.
Leio jornais todas as manhãs, visito sites informativos, escuto rádio e televisão e, principalmente, sou amiga dos livros e dos bons autores. Quererem me rotular de ignorante porque votarei no Lula e no Partido dos Trabalhadores, é um desejo que não passará disso 'desejo'.
Saindo do emocional e indo para o objetivo, que é o que interessa, o Datafolha, em pesquisa realizada ainda nesta semana, mas por enquanto abafada pela imprensa, diz o seguinte: (excertos do texto do colunista Gilberto Dimenstein, publicado ontem, do site Pensata, por incrível e raro que pareça, do sítio da FSP):
"Lula não é candidato dos ignorantes
O Datafolha que acaba de ser divulgado impede que se diga, como vem ocorrendo, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato à reeleição, seja o candidato dos desinformados e ignorantes, supostamente menos sensíveis ao tema da corrupção e satisfeitos com os programas sociais.
Segundo a pesquisa, Lula tem 32% de apoio entre os eleitores com ensino superior e Geraldo Alckmin (PSDB), 36%. Ou seja, estão tecnicamente empatados.Não se pode dizer, a partir da pesquisa, que se fôssemos um país mais educado, Lula teria muito mais dificuldade de se reeleger. Essa camada da população é mais antenada, não apenas lê, mas entende as notícias." (ler na íntegra)
4) SOBRE A SORDIDEZ POLÍTICA SER UMA EXCLUSIVIDADE DE LULA E DO PT:
Neste ponto, está evidente a cortina de fumaça que a mídia pretende criar, para que haja rigor no julgamento, condenação e punição, mas que isto deva ser via de mão única, atingindo uma parcela da composição da cena política brasileira, poupando os demais atores escondidos nos bastidores e nos camarins.
Alguém com um mínimo de bom senso e retidão de valores, é capaz de acreditar que os desvios de conduta não existem nos demais partidos?
Por que a imprensa que cobra rigorismo na apuração dos envolvidos no caso dossiê, o que faz muito bem por sinal, não realiza a mesma cobrança sobre o possível envolvimento de José Serra, quando então ministro de FHC, com a máfia das ambulâncias?
Que caminho é este, onde se busca a ética, e se é anticorruptos, mas se deseja que os rigores não sejam iguais para todos? Por acaso é possível ser íntegro pela metade?
Convém agora, ler a nota divulgada ontem pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), a qual representa cerca de vinte milhões de trabalhadores brasileiros:
"Parcialidade escandalosa é menosprezo à opinião pública"
Nota oficial
A CUT condena qualquer tipo de chantagem e exige que todos os fatos relacionados ao chamado dossiê das sanguessugas sejam apurados com isenção, e aqueles que tiverem responsabilidade comprovada no caso, punidos. Isso inclui a revelação de todo o conteúdo do suposto dossiê.
A CUT não aceita que apenas um dos lados dessa questão seja objeto de investigação e debate público, como vem acontecendo nos últimos dias. Afinal, existe ou não o dossiê? Se a resposta for positiva, os poderes instituídos e a imprensa têm o dever de revelá-lo à opinião pública e identificar as irregularidades nele contidas.
Se apenas uma das facetas desse caso tiver exposição pública, ficará configurado no episódio uma tentativa de instalar o caos, com vistas a aventuras golpistas que ameaçam romper as regras democráticas. Acima de tudo, a manutenção dessa parcialidade escandalosa, a poucas semanas das eleições, é um menosprezo à opinião popular, expressa nos altos índices de aprovação do Governo Lula.
Em momentos como esse que vivemos, é importante também que os poderes da República preservem sua independência, em defesa do Estado de Direito, e não se coloquem a serviço de partidos.
A vontade popular é soberana e não pode ser violada sob nenhum pretexto.Direção Executiva da CUT"
5)QUEM PENSA DIFERENTE DA MÍDIA QUER DEFENDER O INDEFENSÁVEL:
Muitos pensam e até verbalizam, que neste momento crítico pelo qual está atravessando a nação, e pela enxurrada de acusações envolvendo o presidente e o seu partido, quem ousar falar algo destoante da grande imprensa, detentora da verdade absoluta, está querendo defender o indefensável.Falo por mim, e acredito, estar falando por alguns milhares, senão milhões de brasileiros, que são cidadãos e que votam, e desfrutam de liberdade de consciência para fazer sua escolha nas urnas.
O que defendo é a soberania do povo. Defendo a vontade popular.Entendo que este jogo político que descamba, na reta final das eleições, para o tumulto, para o sensacionalismo, para o discurso vazio de propostas, criando clima tenso, só ajuda aos oportunistas que, ao pressentirem a derrota iminente, apelam para a sordidez e tentam desconsiderar a voz do povo.
PELA SOBERANIA DO VOTO.
ELEIÇÕES SÃO GANHAS NAS URNAS EM UM PAÍS DEMOCRÁTICO DE DIREITO. NÃO AO GOLPE!
Por Regina Ramão
21 de setembro de 2006
CUT vê motivação golpista por trás do caso do dossiê contra Serra
Até o momento, a posição mais lúcida foi a da Central Única dos Trabalhadores. A CUT enxerga na exploração do caso da suposta compra do dossiê (que aponta o envolvimento de José Serra com a máfia das ambulâncias) “uma tentativa de instalar o caos, com vistas a aventuras golpistas que ameaçam romper as regras democráticas”. Em nota oficial divulgada quarta (20) a direção executiva da CUT anotou que há uma “parcialidade escandalosa”, mais que isso, um “menosprezo à opinião pública”. Diz o texto: “A vontade popular é soberana e não pode ser violada sob nenhum pretexto.”
Para a diretoria da CUT, as pessoas envolvidas na CONFECÇÃO e na tentativa de compra do dossiê contra os tucanos José Serra e Geraldo Alckmin devem ser “punidos”. Mas, para que haja “isenção”, a apuração deve alcançar também o CONTEÚDO do dossiê.
“A CUT não aceita que apenas um dos lados dessa questão seja objeto de investigação e debate público, como vem acontecendo nos últimos dias. Afinal, existe ou não o dossiê?
Se existe, os poderes instituídos e a imprensa têm o dever de revelá-lo à opinião pública e identificar as irregularidades nele contidas”, anota o texto divulgado pela central sindical.
A principal peça do dossiê que a CUT julga inexplorado nas investigações é um DVD de 23 minutos. Mostra solenidade realizada em 2001 num galpão da Planam, ninho das sanguessugas, em Cuiabá. O então ministro da Saúde, José Serra, confraterniza com deputados hoje tachados de sanguessugas.
LEIA ABAIXO ÍNTEGRA DA NOTA DA CUT
A CUT condena qualquer tipo de chantagem e exige que todos os fatos relacionados ao chamado dossiê das sanguessugas sejam apurados com isenção, e aqueles que tiverem responsabilidade comprovada no caso, punidos. Isso inclui a revelação de todo o conteúdo do suposto dossiê. A CUT não aceita que apenas um dos lados dessa questão seja objeto de investigação e debate público, como vem acontecendo nos últimos dias. Afinal, existe ou não o dossiê? Se a resposta for positiva, os poderes instituídos e a imprensa têm o dever de revelá-lo à opinião pública e identificar as irregularidades nele contidas.
Se apenas uma das facetas desse caso tiver exposição pública, ficará configurado no episódio uma tentativa de instalar o caos, com vistas a aventuras golpistas que ameaçam romper as regras democráticas. Acima de tudo, a manutenção dessa parcialidade escandalosa, a poucas semanas das eleições, é um menosprezo à opinião popular, expressa nos altos índices de aprovação do Governo Lula.
Em momentos como esse que vivemos, é importante também que os poderes da República preservem sua independência, em defesa do Estado de Direito, e não se coloquem a serviço de partidos.
A vontade popular é soberana e não pode ser violada sob nenhum pretexto.
Para a diretoria da CUT, as pessoas envolvidas na CONFECÇÃO e na tentativa de compra do dossiê contra os tucanos José Serra e Geraldo Alckmin devem ser “punidos”. Mas, para que haja “isenção”, a apuração deve alcançar também o CONTEÚDO do dossiê.
“A CUT não aceita que apenas um dos lados dessa questão seja objeto de investigação e debate público, como vem acontecendo nos últimos dias. Afinal, existe ou não o dossiê?
Se existe, os poderes instituídos e a imprensa têm o dever de revelá-lo à opinião pública e identificar as irregularidades nele contidas”, anota o texto divulgado pela central sindical.
A principal peça do dossiê que a CUT julga inexplorado nas investigações é um DVD de 23 minutos. Mostra solenidade realizada em 2001 num galpão da Planam, ninho das sanguessugas, em Cuiabá. O então ministro da Saúde, José Serra, confraterniza com deputados hoje tachados de sanguessugas.
LEIA ABAIXO ÍNTEGRA DA NOTA DA CUT
A CUT condena qualquer tipo de chantagem e exige que todos os fatos relacionados ao chamado dossiê das sanguessugas sejam apurados com isenção, e aqueles que tiverem responsabilidade comprovada no caso, punidos. Isso inclui a revelação de todo o conteúdo do suposto dossiê. A CUT não aceita que apenas um dos lados dessa questão seja objeto de investigação e debate público, como vem acontecendo nos últimos dias. Afinal, existe ou não o dossiê? Se a resposta for positiva, os poderes instituídos e a imprensa têm o dever de revelá-lo à opinião pública e identificar as irregularidades nele contidas.
Se apenas uma das facetas desse caso tiver exposição pública, ficará configurado no episódio uma tentativa de instalar o caos, com vistas a aventuras golpistas que ameaçam romper as regras democráticas. Acima de tudo, a manutenção dessa parcialidade escandalosa, a poucas semanas das eleições, é um menosprezo à opinião popular, expressa nos altos índices de aprovação do Governo Lula.
Em momentos como esse que vivemos, é importante também que os poderes da República preservem sua independência, em defesa do Estado de Direito, e não se coloquem a serviço de partidos.
A vontade popular é soberana e não pode ser violada sob nenhum pretexto.
Souto critica Wagner e revela fraqueza e preocupação
Muito mal assessorado, o candidato do PFL, Paulo Souto, resolveu bater em Wagner no horário eleitoral. Ora, para quem está na frente tão amplamente, para quem ganha no primeiro turno como eles dizem, alguma coisa está errada. Para que bater em Wagner se a vitória é tão fácil? É um sinal evidente de que Wagner está crescendo e ameaçando ir para o segundo turno. Tanto que Paulo Souto, o subalterno candidato do coronel ACM, escolheu bater fazendo referência aos programas que Wagner mais contribuiu: o Luz Para Todos e o Bolsa-Família.
É uma idéia de jerico bater em quem estaria perdendo com tanta distância, não é? Ou então tem coisa nos bastidores. Não serão pesquisas favoráveis a Wagner?
É uma idéia de jerico bater em quem estaria perdendo com tanta distância, não é? Ou então tem coisa nos bastidores. Não serão pesquisas favoráveis a Wagner?
Hoje, quinta, 21, Bob Fernandes será Cidadão Baiano
Hoje, 21 de setembro, quinta-feira, às 15h, na Assembléia Legislativa da Bahia, o jornalista Bob Fernandes, formado pela Faculdade de Comunicação da UFBA, paulista de nascimento, vai receber título de Cidadão Baiano. Emiliano foi o autor do Projeto de Resolução. Bob Fernandes viveu, estudou e trabalhou na Bahia e aqui mantém suas referências familiares, embora tenha trilhado os caminhos do mundo fazendo jornalismo. Foi da Rádio Jornal do Brasil, revista Veja, Tribuna da Bahia, revista Status, Folha de S. Paulo, revista Istoé, editor chefe da revista Carta Capital e agora é editor da revista Terra Magazine. Cobriu cinco campanhas presidenciais no Brasil e a campanha Clinton X Bush nos EUA. Cobriu as eleições em Angola, o Referendo na Venezuela, a guerra da Somália. E duas copas do mundo. E tem livro sobre o Esporte Clube Bahêaa.
Lula e o povo contra "eles"
Fonte: www.tribunapetista.blogspot.com
Chega a ser revoltante a atitude da grande mídia, em especial a Folha de SP, Estadão e Rede Globo. No intuito de acobertar os ilícitos do SERRA SANGUESSUGA, à todo instante divulgam matérias deturpadas, com o claro objetivo de prejudicar a campanha de Lula.
São 'marginais da informação', que usam do poder da mídia para manipular as notícias privilegiando os tucanos com uma parcialidade que salta aos olhos.De repente, transformaram o José Serra (este sim, deveria estar respondendo as acusações) em vítima e tentam, com a safadeza de sempre, envolver Lula na sujeirada tucana. Quanto será que o PSDB/PFL paga para a mídia defendê-los?
Mas tenho certeza que vão quebrar a cara, pois o que tenho visto, entre os meus amigos, no trabalho, nas ruas é o povo comentando 'que tão querendo derrubar o Lula', 'que não vão deixar ele fazer mais pelos pobres' e 'a polícia federal tem prendido muita gente grande, por isso querem tirar ele de lá'. Essa é a reação das ruas.
Podem esperar que essa sacanagem da oposição e da grande mídia não vai dar em nada, pois o povão está com Lula. Lógico que é preciso estarmos atentos e vigilantes, pois estamos lidando com uma oposição mafiosa, irada e preconceituosa.
Com gente do nível de ACM, Bornhausen, Tasso, FHC, Alckmin e o Serra Sanguessuga, todo cuidado é pouco.
Mas eles não perdem por esperar! É LULA E O POVO contra "eles" e vamos dar a respostas nas urnas.
Chega a ser revoltante a atitude da grande mídia, em especial a Folha de SP, Estadão e Rede Globo. No intuito de acobertar os ilícitos do SERRA SANGUESSUGA, à todo instante divulgam matérias deturpadas, com o claro objetivo de prejudicar a campanha de Lula.
São 'marginais da informação', que usam do poder da mídia para manipular as notícias privilegiando os tucanos com uma parcialidade que salta aos olhos.De repente, transformaram o José Serra (este sim, deveria estar respondendo as acusações) em vítima e tentam, com a safadeza de sempre, envolver Lula na sujeirada tucana. Quanto será que o PSDB/PFL paga para a mídia defendê-los?
Mas tenho certeza que vão quebrar a cara, pois o que tenho visto, entre os meus amigos, no trabalho, nas ruas é o povo comentando 'que tão querendo derrubar o Lula', 'que não vão deixar ele fazer mais pelos pobres' e 'a polícia federal tem prendido muita gente grande, por isso querem tirar ele de lá'. Essa é a reação das ruas.
Podem esperar que essa sacanagem da oposição e da grande mídia não vai dar em nada, pois o povão está com Lula. Lógico que é preciso estarmos atentos e vigilantes, pois estamos lidando com uma oposição mafiosa, irada e preconceituosa.
Com gente do nível de ACM, Bornhausen, Tasso, FHC, Alckmin e o Serra Sanguessuga, todo cuidado é pouco.
Mas eles não perdem por esperar! É LULA E O POVO contra "eles" e vamos dar a respostas nas urnas.
Caetano não vota em Lula, mas, Zeca Pagodinho vota
Caetano disse que não vota em Lula porque “não é burro nem maluco”. O cantor Zeca Pagodinho vota em Lula. Será Zeca Pagodinho burro ou maluco? Zeca Pagodinho tem até uma explicação para justificar porque Lula não fez ainda mais pelos pobres. “Teve que desentupir o bagulho primeiro”. Adoro Caetano, tenho todos os seus discos LP e CDs, mas, temos uma divergência política. E não sou burro nem maluco, podem apostar. E como eu pensam Gilberto Gil, Leci Brandão, Alcione, Tássia Camargo, Wagner Tiso, Sandra de Sá, Rosemary, Jorge Mautner, DJ Malboro, Jards Macalé, Geraldo Azevedo. O Brasil inteiro sabe que essa turma maravilhosa não é burra nem maluca...
20 de setembro de 2006
Barões da mídia, PFL e PSDB tentam novo golpe
O Ministro da Defesa, Waldir Pires, do alto de sua longa experiência política, considerou o pedido de impugnação da candidatura de Lula como uma tentativa de “interromper o processo democrático”. Em outras palavras, uma tentativa de golpe. Segundo Waldir Pires, o pedido de impugnação feito pelos líderes do PFL e PSDB não passa da velha tradição dos donos do poder de tentar interromper a democracia. “Eles jamais respeitaram a legitimidade do voto popular”.
Para o jurista e professor de Direito da Universidade de São Paulo, Dalmo Dallari, o pedido feito pelo PSDB e pelo PFL ao Tribunal Superior Eleitoral de investigar o caso do dossiê contra José Serra não passa de "encenação eleitoral" e que é preciso cobrar a divulgação do que realmente interessa: o conteúdo do documento. Para ele, as ameaças de ação judicial estão sendo usadas como cortina de fumaça para que não se pergunte sobre o CONTEÚDO do dossiê. Dalmo Dallari afirma que tudo não passa de intrigas, sugestões, acusações vagas e vai mais longe: o presidente do TSE, ministro Marco Aurélio Mello está abandonando a prudência, que é requisito essencial de um bom juiz.
OPOSIÇÃO CRIMINOSA
O fato é que a oposição criminosa de Jereissati e ACM, os fanáticos da extrema direita e os barões da imprensa movem uma ação explícita de golpe contra a democracia e o Estado de Direito. O ridículo "escândalo do dossiê" contra José Serra e o PSDB está sendo utilizado como pretexto para MELAR a eleição e criar um clima de desordem institucional, inclusive com a promoção da baderna nas duas casas do Parlamento. O momento é gravíssimo, marcado por uma agressiva ação coordenada de toda a grande mídia. Basta ler as manchetes orquestradas e perceber o estarrecedor show de deturpações do Jornal Nacional do dia 19. Um show de propaganda golpista. O jornal Estadão está extrapolando na tentativa de desestabilizar o presidente Lula. O site oficial está mobilizado 24 horas por dia para viabilizar esta missão destrutiva.
A tática da oposição golpista de direita começou requentando notícias e criando factóides. Trata-se de mais uma tentativa para evitar a vitória acachapante de Lula. Há mais de um mês que o material do tal dossiê circula na Internet, inclusive com as fotos de José Serra com os sanguessugas. O que a revista IstoÉ publicou como notícia exclusiva não passa de almoço requentado. A novidade são os detalhes narrados pelos donos da empresa Planam dando conta de que “quando Serra era ministro, foi o melhor período para nós”, conforme declaram Darci Vedoin e seu filho José Antonio, que pilotavam a máfia das ambulâncias.
O RÉU VIRA A VÍTIMA
Você já viu como um batedor de carteira escapa correndo? Ele sai gritando “pega ladrão, pega ladrão”. É o que o PFL e o PSDB estão fazendo. Serra está chafurdando na lama dos sanguessugas, mas sai gritando “pega ladrão”. Serra é o réu, não a vítima. Mas os canalhas da imprensa querem transformar o réu em vítima. Jornalistas amestrados estão fazendo coro com essa grande trapaça. Tem picareta que está vinculando Freud Godoy a Fortunato, o ex-segurança de Getúlio Vargas.
O PFL e o PSDB estão desesperados e colocam em marcha um plano golpista. Eles querem derrotar Lula, não conseguindo atrapalham o PT, não conseguindo plantam as bases para o golpe, não conseguindo organizam o tom da oposição ao segundo mandato de Lula. O dossiê da Planam, a ser verdadeiro, joga José Serra na lama. A máfia das ambulâncias começou a atuar em 2000, em pleno governo tucano. Das 891 ambulâncias 681 (70%) delas tiveram verbas liberadas antes de 2002. Os patifes sabem que as investigações não serão concluídas ante das eleições e, em comum acordo com os barões da mídia e da complacência e cumplicidade de jornalistas, tentam criar uma crise institucional, melar as eleições.
Está claro porque tudo isso. O Datafolha acaba de anunciar mais uma pesquisa. Lula ganha no primeiro turno. Sem votos, sem escrúpulos, sem apoio do povo, ACM, FHC, Alckmin, Bonrhausen, a poucos dias das eleições, tentam ganhar no TSE o que jamais ganhariam nas urnas. É a tentação do impeachment e da ditadura. Nada diferente dos golpes de 1937, 1954 e 1964.
COMO RESPONDER AO GOLPE?
Primeiro, intensificar a campanha e eleger parlamentares comprometidos com os interesses do povo e com o segundo Governo Lula.
Segundo, ter lucidez da tradição golpista das elites brasileiras. É preciso mobilizar o povo, para não acontecer o que aconteceu em 1964.
Terceiro, desmascarar jornais e jornalistas a serviços dos patrões e das elites. Há evidências que ajudam a identificar os patifes:
A) Eles substituem o escândalo verdadeiro do envolvimento de Serra na máfia das ambulâncias, pelo suposto “escândalo” da tentativa de compra do dossiê.
B) Eles fazem uma anacrônica analogia entre Freud Godoy e Gregório Fortunato.
C) Eles vinculam o PT com essa armação de compra de dossiê contra Serra.
D) Eles forçam a barra para vincular a tal compra de dossiê com lideranças do PT.
Está tudo ligado. Faz parte do golpe em marcha. O golpe é visível. Querem “impugnar” a candidatura de Lula. Contam com ministros do TSE. Com isso “melam” as eleições. A quem interessa “melar” as eleições? A resposta é clara. Ao PFL de ACM, ao PSDB de FHC. Aos políticos que comandam a coligação “Por um Brasil Decente”. Eles mesmos. Interromper o processo democrático interessa aos barões da mídia.
Para o jurista e professor de Direito da Universidade de São Paulo, Dalmo Dallari, o pedido feito pelo PSDB e pelo PFL ao Tribunal Superior Eleitoral de investigar o caso do dossiê contra José Serra não passa de "encenação eleitoral" e que é preciso cobrar a divulgação do que realmente interessa: o conteúdo do documento. Para ele, as ameaças de ação judicial estão sendo usadas como cortina de fumaça para que não se pergunte sobre o CONTEÚDO do dossiê. Dalmo Dallari afirma que tudo não passa de intrigas, sugestões, acusações vagas e vai mais longe: o presidente do TSE, ministro Marco Aurélio Mello está abandonando a prudência, que é requisito essencial de um bom juiz.
OPOSIÇÃO CRIMINOSA
O fato é que a oposição criminosa de Jereissati e ACM, os fanáticos da extrema direita e os barões da imprensa movem uma ação explícita de golpe contra a democracia e o Estado de Direito. O ridículo "escândalo do dossiê" contra José Serra e o PSDB está sendo utilizado como pretexto para MELAR a eleição e criar um clima de desordem institucional, inclusive com a promoção da baderna nas duas casas do Parlamento. O momento é gravíssimo, marcado por uma agressiva ação coordenada de toda a grande mídia. Basta ler as manchetes orquestradas e perceber o estarrecedor show de deturpações do Jornal Nacional do dia 19. Um show de propaganda golpista. O jornal Estadão está extrapolando na tentativa de desestabilizar o presidente Lula. O site oficial está mobilizado 24 horas por dia para viabilizar esta missão destrutiva.
A tática da oposição golpista de direita começou requentando notícias e criando factóides. Trata-se de mais uma tentativa para evitar a vitória acachapante de Lula. Há mais de um mês que o material do tal dossiê circula na Internet, inclusive com as fotos de José Serra com os sanguessugas. O que a revista IstoÉ publicou como notícia exclusiva não passa de almoço requentado. A novidade são os detalhes narrados pelos donos da empresa Planam dando conta de que “quando Serra era ministro, foi o melhor período para nós”, conforme declaram Darci Vedoin e seu filho José Antonio, que pilotavam a máfia das ambulâncias.
O RÉU VIRA A VÍTIMA
Você já viu como um batedor de carteira escapa correndo? Ele sai gritando “pega ladrão, pega ladrão”. É o que o PFL e o PSDB estão fazendo. Serra está chafurdando na lama dos sanguessugas, mas sai gritando “pega ladrão”. Serra é o réu, não a vítima. Mas os canalhas da imprensa querem transformar o réu em vítima. Jornalistas amestrados estão fazendo coro com essa grande trapaça. Tem picareta que está vinculando Freud Godoy a Fortunato, o ex-segurança de Getúlio Vargas.
O PFL e o PSDB estão desesperados e colocam em marcha um plano golpista. Eles querem derrotar Lula, não conseguindo atrapalham o PT, não conseguindo plantam as bases para o golpe, não conseguindo organizam o tom da oposição ao segundo mandato de Lula. O dossiê da Planam, a ser verdadeiro, joga José Serra na lama. A máfia das ambulâncias começou a atuar em 2000, em pleno governo tucano. Das 891 ambulâncias 681 (70%) delas tiveram verbas liberadas antes de 2002. Os patifes sabem que as investigações não serão concluídas ante das eleições e, em comum acordo com os barões da mídia e da complacência e cumplicidade de jornalistas, tentam criar uma crise institucional, melar as eleições.
Está claro porque tudo isso. O Datafolha acaba de anunciar mais uma pesquisa. Lula ganha no primeiro turno. Sem votos, sem escrúpulos, sem apoio do povo, ACM, FHC, Alckmin, Bonrhausen, a poucos dias das eleições, tentam ganhar no TSE o que jamais ganhariam nas urnas. É a tentação do impeachment e da ditadura. Nada diferente dos golpes de 1937, 1954 e 1964.
COMO RESPONDER AO GOLPE?
Primeiro, intensificar a campanha e eleger parlamentares comprometidos com os interesses do povo e com o segundo Governo Lula.
Segundo, ter lucidez da tradição golpista das elites brasileiras. É preciso mobilizar o povo, para não acontecer o que aconteceu em 1964.
Terceiro, desmascarar jornais e jornalistas a serviços dos patrões e das elites. Há evidências que ajudam a identificar os patifes:
A) Eles substituem o escândalo verdadeiro do envolvimento de Serra na máfia das ambulâncias, pelo suposto “escândalo” da tentativa de compra do dossiê.
B) Eles fazem uma anacrônica analogia entre Freud Godoy e Gregório Fortunato.
C) Eles vinculam o PT com essa armação de compra de dossiê contra Serra.
D) Eles forçam a barra para vincular a tal compra de dossiê com lideranças do PT.
Está tudo ligado. Faz parte do golpe em marcha. O golpe é visível. Querem “impugnar” a candidatura de Lula. Contam com ministros do TSE. Com isso “melam” as eleições. A quem interessa “melar” as eleições? A resposta é clara. Ao PFL de ACM, ao PSDB de FHC. Aos políticos que comandam a coligação “Por um Brasil Decente”. Eles mesmos. Interromper o processo democrático interessa aos barões da mídia.
Dia 28, quinta-feira, João Falcão lança livro sobre Jornal da Bahia
Será no Salão Atlântico do Hotel da Bahia, dia 28, às 18h, o lançamento do livro “Não deixe essa chama se apagar – História do Jornal da Bahia” (Editora Revan), da autoria de seu fundador, jornalista e empresário João Falcão. É uma leitura imperdível. O jornalista, professor de comunicação da UFBA, e candidato a deputado federal, Emiliano José (PT) assina a apresentação da obra que conta a saga do jornal que enfrentou a ditadura militar e ACM, seu maior serviçal na Bahia.
Emiliano afirma: “Ainda que tenha havido tantos outros filhotes da ditadura, Antonio Carlos Magalhães é, talvez, aquele que melhor se adequou ao figurino ditatorial. Ele serviu aos militares com gosto, imenso deleite. De um lado, bajulava-os. De outro, nadava de braçada naquele ambiente. Podia fazer tudo que lhe aprouvesse com seus adversários e até tratar mal seus aliados – nem sei se é possível chamá-los aliados. Melhor denominá-los subordinados. Para além da análise política, não custa dizer que, sob a ditadura, ele podia extravasar seus instintos perversos, seu impressionante espírito autoritário e, ainda, usar e abusar dos recursos públicos sem que nada lhe acontecesse. Mais ainda, apoiado sempre pela ditadura”.
O livro é profundo e recupera parte da história do jornalismo baiano, com envolvimento de parcela significativa da intelectualidade, “um tempo em que o jornalismo era expressão de espíritos livres”. O jornalismo pode ser a expressão de espíritos livres, como no caso do Jornal da Bahia, que não se submeteu às contingências do momento, por mais violentas que elas tenham sido.
Emiliano afirma: “Ainda que tenha havido tantos outros filhotes da ditadura, Antonio Carlos Magalhães é, talvez, aquele que melhor se adequou ao figurino ditatorial. Ele serviu aos militares com gosto, imenso deleite. De um lado, bajulava-os. De outro, nadava de braçada naquele ambiente. Podia fazer tudo que lhe aprouvesse com seus adversários e até tratar mal seus aliados – nem sei se é possível chamá-los aliados. Melhor denominá-los subordinados. Para além da análise política, não custa dizer que, sob a ditadura, ele podia extravasar seus instintos perversos, seu impressionante espírito autoritário e, ainda, usar e abusar dos recursos públicos sem que nada lhe acontecesse. Mais ainda, apoiado sempre pela ditadura”.
O livro é profundo e recupera parte da história do jornalismo baiano, com envolvimento de parcela significativa da intelectualidade, “um tempo em que o jornalismo era expressão de espíritos livres”. O jornalismo pode ser a expressão de espíritos livres, como no caso do Jornal da Bahia, que não se submeteu às contingências do momento, por mais violentas que elas tenham sido.
Emiliano participa do Jornal de Debates, de Paulo Markun
A convite do jornalista Paulo Markun, o professor, jornalista, escritor e candidato a deputado federal, Emiliano José (PT-BA), começou a participar do Jornal de Debates, uma experiência pioneira na Internet que recupera o espírito do Jornal de Debates surgido no Rio de Janeiro em 1946, logo após o fim da ditadura do Estado Novo, e inspirado no iluminismo da revolução francesa de 1789. Paulo Markun é o editor e apresentador do programa Roda Viva da TV Cultura. O primeiro texto de Emiliano se refere ao voto nulo, posição política que ele julga equivocada, por retirar do cidadão o direito e o dever de participação, apontando para um túnel sem luz, um poço sem fundo. O texto de Emiliano está também no site www.emiliano1331.can.br .
Leia Jornal de Debates em www.jornaldedebates.com.br
Leia Jornal de Debates em www.jornaldedebates.com.br
ACM ressuscita Lombroso na sua fúria anti-Lula e anti-PT
ACM está mais medroso, mas continua ignorante como sempre. Para agredir o presidente Lula tem o cuidado de fazê-lo da tribuna do Senado. Julga assim que está protegido pela “imunidade parlamentar”. A mesma que vem protegendo os criminosos do Congresso Nacional. ACM ficou furioso com o “hamster” que Lula cravou em sua imagem. Daqui para a frente, ACM será sempre um “hamster”, um ratinho que corre, corre, corre na gaiolinha e não vai a lugar algum.
Em nova ofensiva verborrágica contra o presidente Lula, da tribuna do Senado, ACM ressuscitou a tese de Lombroso ao fazer referência ao suposto intermediário da suposta compra de um dossiê contra José Serra. Disse ACM: “Ele (Freud Godoy) está sendo muito bem tratado pelo meu querido amigo Márcio Thomaz Bastos. Não entendo por que ele, que é um grande criminalista e, como criminalista, a cara do Freud mostra que ele é um ladrão”.
É bem verdade que ACM, em sua ignorância monstruosa, reduziu a tese lombrosiana à “cara” do criminoso. A teoria de Lombroso (1862-1876) foi cientificamente desacreditada pela antropologia criminal. No século XVIII a idéia do criminoso nato transformou-se numa hipótese cientificamente estudada pela Frenologia, fundada por Gall, que estudava o caráter e as funções intelectuais do ser humano a partir da conformação do crânio. Muitos autores da época embasavam essa tendência biológica do criminoso.
Embora alguns tenham estudado sujeitos criminosos, nenhum autor ficou tão célebre como Lombroso (1901), que juntamente com os seus discípulos Ferri e Garofalo, desenvolveu toda uma teoria que relacionava o crime com características corporais, acreditando que existia um tipo antropológico distinto que definia o «criminoso nato», sendo este um indivíduo propenso a praticar determinados crimes, e não um doente (que se podia curar) ou um culpado (que se podia castigar).
Ah! Não sei porque estou perdendo meu tempo. ACM não se importa com as sucessivas besteiras que diz e faz. ACM é um tipo muito, mas muito ignorante. E bastante irresponsável. Daí para propor o extermínio “deste raça” é um pulo.
Em nova ofensiva verborrágica contra o presidente Lula, da tribuna do Senado, ACM ressuscitou a tese de Lombroso ao fazer referência ao suposto intermediário da suposta compra de um dossiê contra José Serra. Disse ACM: “Ele (Freud Godoy) está sendo muito bem tratado pelo meu querido amigo Márcio Thomaz Bastos. Não entendo por que ele, que é um grande criminalista e, como criminalista, a cara do Freud mostra que ele é um ladrão”.
É bem verdade que ACM, em sua ignorância monstruosa, reduziu a tese lombrosiana à “cara” do criminoso. A teoria de Lombroso (1862-1876) foi cientificamente desacreditada pela antropologia criminal. No século XVIII a idéia do criminoso nato transformou-se numa hipótese cientificamente estudada pela Frenologia, fundada por Gall, que estudava o caráter e as funções intelectuais do ser humano a partir da conformação do crânio. Muitos autores da época embasavam essa tendência biológica do criminoso.
Embora alguns tenham estudado sujeitos criminosos, nenhum autor ficou tão célebre como Lombroso (1901), que juntamente com os seus discípulos Ferri e Garofalo, desenvolveu toda uma teoria que relacionava o crime com características corporais, acreditando que existia um tipo antropológico distinto que definia o «criminoso nato», sendo este um indivíduo propenso a praticar determinados crimes, e não um doente (que se podia curar) ou um culpado (que se podia castigar).
Ah! Não sei porque estou perdendo meu tempo. ACM não se importa com as sucessivas besteiras que diz e faz. ACM é um tipo muito, mas muito ignorante. E bastante irresponsável. Daí para propor o extermínio “deste raça” é um pulo.
19 de setembro de 2006
Livro de Fernando Rego será lançado terça, 26
“História Noturna da Filosofia”, da autoria do professor de filosofia, Fernando Rego, falecido em 2005, será lançado no Museu Carlos Costa Pinto, Corredor da Vitória, das 18h às 21h30min, na próxima terça-feira, 26 de Setembro. O prefácio é do professor João Carlos Salles, presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia (ANPOF) e a apresentação é do jornalista Bob Fernandes. O título é da Quarteto Editora e o projeto gráfico da capa de Maria Helena Pereira da Silva.
O leitor vai se deparar com um texto de peculiar singularidade, onde Fernando Rego aponta aponta sua visão crítica sobre a Filosofia e manifesta sua perplexidade frente à condição humana. Utilizando-se de ensaios curtos e densos, o autor revela instigante e irrequieta perquirição filosófica ao debruçar-se sobre textos de Rousseau, Kant, Kiekegaard, Espinosa, Wittgenstein e Spengler, entre outros.
Já na leitura do prefácio de João Carlos Salles observa-se:" ... Não é, parece-me, na superfície plana da técnica filosófica, nem no domínio por vezes quantitativo dos saberes , que podemos encontrar o que faz incômoda e fecunda a reflexão de Fernando Rego. Não que seus textos, porquanto literários, independam de laborioso trabalho conceitual ou o dispensem, mas antes porque preferem exigir investimento, anteposição do leitor. Seus textos incomodam e desafiam; neste sentido, nunca são apenas acadêmicos(..) Parece-me que pergunta, de preferência quando devassa um filósofo, não pela relevância de sua contribuição e sim contra quem escreve, não o precioso que revela e sim o que invariavelmente esconde."
Fernando Rego pertenceu ao Departamento de Filosofia da UFBa onde lecionou Lógica, Estética e História da Filosofia, dentre outras disciplinas. Escritor de ensaios filosóficos e literários, nos últimos tempos era colaborador da Revista Carta Capital. Baiano de Salvador, Fernando nasceu em 19 de dezembro de 1943 e faleceu em 16 de julho de 2005.
O leitor vai se deparar com um texto de peculiar singularidade, onde Fernando Rego aponta aponta sua visão crítica sobre a Filosofia e manifesta sua perplexidade frente à condição humana. Utilizando-se de ensaios curtos e densos, o autor revela instigante e irrequieta perquirição filosófica ao debruçar-se sobre textos de Rousseau, Kant, Kiekegaard, Espinosa, Wittgenstein e Spengler, entre outros.
Já na leitura do prefácio de João Carlos Salles observa-se:" ... Não é, parece-me, na superfície plana da técnica filosófica, nem no domínio por vezes quantitativo dos saberes , que podemos encontrar o que faz incômoda e fecunda a reflexão de Fernando Rego. Não que seus textos, porquanto literários, independam de laborioso trabalho conceitual ou o dispensem, mas antes porque preferem exigir investimento, anteposição do leitor. Seus textos incomodam e desafiam; neste sentido, nunca são apenas acadêmicos(..) Parece-me que pergunta, de preferência quando devassa um filósofo, não pela relevância de sua contribuição e sim contra quem escreve, não o precioso que revela e sim o que invariavelmente esconde."
Fernando Rego pertenceu ao Departamento de Filosofia da UFBa onde lecionou Lógica, Estética e História da Filosofia, dentre outras disciplinas. Escritor de ensaios filosóficos e literários, nos últimos tempos era colaborador da Revista Carta Capital. Baiano de Salvador, Fernando nasceu em 19 de dezembro de 1943 e faleceu em 16 de julho de 2005.
Caetano não vota em Lula, mas, veja quem vota
Pois é. Caetano não vota em Lula porque “não é burro nem maluco”, como ele diz. Mas há quem vote sem ser burro e maluco. Por exemplo, o escritor Ariano Suassuna, o jornalista e escritor Fernando Moraes, o escrito Moacyr Scliar, as filósofas Marilena Chauí e Olga Benário, o economista João Sayad, o historiador Luiz Felipe de Alencastro, o sociólogo Jether Ramalho, o teólogo Frei Betto, a psicanalista Maria Rita Kehl. E chamar todos estes intelectuais de burro e maluco só sendo muito burro ou maluco.
Caetano não vota em Lula, mas, há quem vote sem ser burro... ou maluco.
Caetano não vota em Lula, mas, há quem vote sem ser burro... ou maluco.
Caetano não vota em Lula, mas, Chico Buarque vota
O cantor e compositor carioca Chico Buarque declarou ao jornal argentino La Nación que apóia a reeleição do presidente Lula: “eu estou apoiando Lula inclusive porque não tenho alternativa, porque não gostaria de ver os social-democratas voltarem ao poder”. Para Chico, a classe média brasileira é conservadora, e foi ela mesma quem elegeu Fernando Henrique Cardoso e “aceitou” Lula há quatros anos atrás. Ele também considerou que o governo Lula tem uma tendência a atender demandas sociais e combater a desigualdade.
18 de setembro de 2006
A imprensa está livrando a cara de José Serra
A mídia brasileira é inacreditavelmente golpista. É tão desmoralizada que o povo não acredita nela. Se acreditasse, Lula não estaria em primeiro lugar, tal o volume de denúncias e agressões ao presidente. Desde que o ministro Jorge Hage, da CGU, avisou que os escândalos de corrupção investigados começaram em governos anteriores, o que envolveria o ex-ministro da Saúde José Serra com a máfia das sanguessugas, a mídia mudou radicalmente o peso das manchetes. Daquele momento em diante, o escândalo não era mais as ambulâncias superfaturadas, mas a tentativa-de-compra-de-um-dossiê-com-tais-informações-por-parte-de-uma-pessoa-que-seria-filiada-ao-PT. UAU.
A imprensa deve uma explicação ao Brasil. O que é mais grave? O escândalo está no envolvimento do ex-ministro José Serra, com provas documentais, na venda de ambulâncias superfaturadas ou o escândalo está na compra ou na tentativa de compra de um dossiê contendo tais denúncias?
A mídia está vivendo num mar de lama! Ainda bem que o povo não acredita no que lê!
A imprensa deve uma explicação ao Brasil. O que é mais grave? O escândalo está no envolvimento do ex-ministro José Serra, com provas documentais, na venda de ambulâncias superfaturadas ou o escândalo está na compra ou na tentativa de compra de um dossiê contendo tais denúncias?
A mídia está vivendo num mar de lama! Ainda bem que o povo não acredita no que lê!
Caça às bruxas acaba e PT retoma o caminho
Com o título “Depois da tempestade”, a revista Carta Capital (20/09), em matéria de capa assinada por Maurício Dias, afirma que, ao contrário do que diziam os bandos anunciadores da direita infiltrada na mídia, não aconteceu o “fim do PT”. Apesar dos rancores do presidente do PFL, Jorge "este raça" Bornhausen, estudos e projeções indicam que a bancada do PT na Câmara pode até AUMENTAR.
Institutos e empresas de marketing que faziam projeções catastróficas em relação ao PT já mudaram a conversa. O PT deve se sair bem nas urnas. Talvez até mesmo com uma bancada maior que a de 2002 na Câmara dos Deputados. Em 2002 o PT fez 91 deputados federais. Agora, segundo os cientistas políticos Fabiano Guilherme e Alcir Almeida, o PT pode fazer de 96 a 103 deputados federais. Fabiano Guilherme é o coordenador do Núcleo de Estudos sobre o Congresso, do IUPERJ.
A revista Carta Capital cita também outros estudos. Ninguém mais aposta na decadência do PT e muito menos acena com o atestado de óbito para o petismo. Projeção pessimista é feita por Murilo Aragão, da Arko Advice, empresa de consultoria de Brasília. Ele diz que o PT não vai chegar aos 90 parlamentares federais. Pessimista?
A projeção mais conservadora prevê a eleição pelo PT de 85 deputados federais, mas, a maior parte dos estudiosos prevê que, no mínimo, o partido faça bancada igual a de 2002, que foi de 91 federais.
Assim, as previsões de Carlos Montenegro, do IBOPE, não se realizaram. Ele chegou a dizer que, durantes muitos anos, o PT não iria se recuperar, que o partido tinha se acabado. Talvez seja nessa projeção falida do IBOPE que alguns “formadores de opinião” tenham confiado para repetir como um mantra que o “PT tinha acabado”. O cara é tão babaca que continua dizendo que o “PT da ética acabou”. Vai errar de novo.
Os 800 mil militantes (500 mil votantes nas eleições diretas internas) recusam-se a entregar a rapadura. Reduzir o maior partido de massas do mundo a seis dirigentes e alguns poucos parlamentares é apenas uma visão ideológica de direita. Eles “querem” acreditar nisso, mas sem base na realidade e, agora, sem respaldo das avaliações dos cientistas políticos.
Marcos Coimbra, do Instituto Vox Populi assegura: “certamente, não será o desastre anunciado. O PT é uma sigla muito forte e ainda tem bons candidatos na disputa”. Marcos Coimbra lembra uma antiga marca do PT. É um partido de CHEGADA. Sempre cresce vertiginosamente na reta final da disputa.
NB – As novas projeções jogam lenha na fogueira de Wagner e abrem espaço para novas candidaturas a deputado federal, como a de Emiliano José.
Institutos e empresas de marketing que faziam projeções catastróficas em relação ao PT já mudaram a conversa. O PT deve se sair bem nas urnas. Talvez até mesmo com uma bancada maior que a de 2002 na Câmara dos Deputados. Em 2002 o PT fez 91 deputados federais. Agora, segundo os cientistas políticos Fabiano Guilherme e Alcir Almeida, o PT pode fazer de 96 a 103 deputados federais. Fabiano Guilherme é o coordenador do Núcleo de Estudos sobre o Congresso, do IUPERJ.
A revista Carta Capital cita também outros estudos. Ninguém mais aposta na decadência do PT e muito menos acena com o atestado de óbito para o petismo. Projeção pessimista é feita por Murilo Aragão, da Arko Advice, empresa de consultoria de Brasília. Ele diz que o PT não vai chegar aos 90 parlamentares federais. Pessimista?
A projeção mais conservadora prevê a eleição pelo PT de 85 deputados federais, mas, a maior parte dos estudiosos prevê que, no mínimo, o partido faça bancada igual a de 2002, que foi de 91 federais.
Assim, as previsões de Carlos Montenegro, do IBOPE, não se realizaram. Ele chegou a dizer que, durantes muitos anos, o PT não iria se recuperar, que o partido tinha se acabado. Talvez seja nessa projeção falida do IBOPE que alguns “formadores de opinião” tenham confiado para repetir como um mantra que o “PT tinha acabado”. O cara é tão babaca que continua dizendo que o “PT da ética acabou”. Vai errar de novo.
Os 800 mil militantes (500 mil votantes nas eleições diretas internas) recusam-se a entregar a rapadura. Reduzir o maior partido de massas do mundo a seis dirigentes e alguns poucos parlamentares é apenas uma visão ideológica de direita. Eles “querem” acreditar nisso, mas sem base na realidade e, agora, sem respaldo das avaliações dos cientistas políticos.
Marcos Coimbra, do Instituto Vox Populi assegura: “certamente, não será o desastre anunciado. O PT é uma sigla muito forte e ainda tem bons candidatos na disputa”. Marcos Coimbra lembra uma antiga marca do PT. É um partido de CHEGADA. Sempre cresce vertiginosamente na reta final da disputa.
NB – As novas projeções jogam lenha na fogueira de Wagner e abrem espaço para novas candidaturas a deputado federal, como a de Emiliano José.
Caetano não vota em Lula, mas, o rapper MV Bill vota
Caetano diz que não vota em Lula porque não é “burro nem maluco”. Mais de quatro mil pessoas lotaram a praça da Escola de Samba Mocidade de Jacarepaguá, no bairro carioca de Cidade de Deus, para receber o presidente Lula. Organizado pelo rapper MV Bill e pela Central Única das Favelas (Cufa), o evento atraiu principalmente jovens ligados a movimentos de periferia. Além de MV Bill, artistas como Tony Garrido, Lecy Brandão e Nega Gizza ocuparam o microfone para manifestar o seu apoio à reeleição de Lula.
Caetano não vota em Lula, mas, MV Bill, Tony Garrido, Lecy Brandão e Nega Gizza votam. E eles não são burros nem malucos.
Caetano não vota em Lula, mas, MV Bill, Tony Garrido, Lecy Brandão e Nega Gizza votam. E eles não são burros nem malucos.
17 de setembro de 2006
O dossiê Vendoin e a lógica do bandido
A delação premiada dos Vendoin desnuda o que todos já sabiam: a próxima relação do ex-ministro José Serra aos mafiosos da sanguessuga. Claro que a imprensa paulista (leia-se Estadão e Folha) continua querendo que o seu leitor (o bobão) se preocupe mais com quem vasou do que com o conteúdo das denúncias. Para eles o crime é do filiado do PT que pretendia comprar o dossiê contra Serra. Atacam o partido, as intenções em prejudicar o candidato do PSDB ao governo de SP. Mas, e daí? No vídeo que está na internet, o conteúdo das imagens não importa? É montagem? Não é o Serra participando da solenidade de entrega das ambulâncias superfaturadas? O fato é que a sujeira chegou até os pés do PSDB que contra-ataca com a lógica do bandido: em vez de se preocupar em defender-se das acusações, mandar eliminar os acusadores e as testemunhas.
A mídia tucana já derrotada no plano nacional ver-se agora sob o risco de perder o último feudo. O "anjo" com os pés de barro foi descoberto e agora é preciso desacreditar por onde se pode os que revelaram os truques do anjo. Será que a mesma imprensa usa igual tratamento, quando dossiês e gravações suspeitos são usadas contra o PT? Não é bem assim. Quando o bicheiro Carlinhos Cachoeira tornou pública imagens de negociatas feitas com Waldomiro Diniz, então assessor de José Dirceu, os interesses do bicheiro não se sobrepuseram ao conteúdo das gravações. Provocou o início da CPI dos Bingos. Agora vêm oo dossiê e o vídeo que comprometem José Serra, e a nossa gloriosa imprensa ataca o PT! Chantagistas, gritam eles! Mas o que nós vemos é o Serra passando recibo em uma armação grotesca contra os cofres públicos.
Sim, o Serra está mais enganchado com a Máfia das Sanguessugas do que bagre que engoliu anzol. Atacar o PT, acusá-lo de chantagista é só uma tentativa de fugir a explicar o que está fazendo alí com a boca na botija.
A mídia tucana já derrotada no plano nacional ver-se agora sob o risco de perder o último feudo. O "anjo" com os pés de barro foi descoberto e agora é preciso desacreditar por onde se pode os que revelaram os truques do anjo. Será que a mesma imprensa usa igual tratamento, quando dossiês e gravações suspeitos são usadas contra o PT? Não é bem assim. Quando o bicheiro Carlinhos Cachoeira tornou pública imagens de negociatas feitas com Waldomiro Diniz, então assessor de José Dirceu, os interesses do bicheiro não se sobrepuseram ao conteúdo das gravações. Provocou o início da CPI dos Bingos. Agora vêm oo dossiê e o vídeo que comprometem José Serra, e a nossa gloriosa imprensa ataca o PT! Chantagistas, gritam eles! Mas o que nós vemos é o Serra passando recibo em uma armação grotesca contra os cofres públicos.
Sim, o Serra está mais enganchado com a Máfia das Sanguessugas do que bagre que engoliu anzol. Atacar o PT, acusá-lo de chantagista é só uma tentativa de fugir a explicar o que está fazendo alí com a boca na botija.
Lula: um mito verdadeiro
De Everaldo de Jesus (Blog Bahia de Fato)
Estive bem próximo do palanque onde se realizou o comício com Lula e Wagner, ontem à noite (16/09), no Farol da Barra, Salvador. Já passavam das nove horas quando o presidente chegou. Desde as sete, uma multidão de militantes agitava bandeiras, e eu observava do alto do setor da imprensa, cheio de jornalistas nacionais e estrangeiros. Quis chegar próximo das pessoas que aguardavam o início das falações. Um corredor apertado havia sido montado para controlar o acesso ao palanque. Ouvi um senhor reclamar: "pra que isso?" Respondi-lhe que iríamos receber não apenas um candidato, mas o presidente da República, por isso as medidas de segurança.
Alí, na primeira linha de gente espremida no gradil que separava o povo do palanque, assim que me aproximo, um senhor vê minha credencial de jornalista e me chama: tinha uma carta que pretendia entregar ao presidente. Abre e me mostra. Leio. Dirigia-se a Lula com respeito e admiração e pedia-lhe que fizesse uma lei que impedisse empresas de limitar a idade para ingresso no mercado de trabalho. Tinha mais de 45 anos e não conseguia mais emprego, dizia o Sr. Jocélio, idade que segundo ele as empresas consideram acima do aceitável para contratar. Olhei pra ele e disse que não acreditava ser possível a entrega, uma vez que Lula não passaria por alí, chegaria ao palco pelos fundos. Mas ele é firme: vou entregar ao presidente.
O tempo corria e um "animador" continuava a anunciar 10 minutos para Lula chegar, quase uma hora depois. Em tempo de comício sem shows, temos que aguardar o candidato por puro interesse político, por gostar dele, não da estrela musical bem remunerada. Uma senhora me chama: diz que veio de Carinhanha para ver Lula. "Viajei mais de 8 horas", me diz. Dona Antônia, rosto de mulher sofrida, mas sua face brilhava na expectativa de ver o presidente. Por um instante, achei aquilo um sacrifício exagerado. Chegar próximo não era o caso, pois o gradil mantinha um espaço muito grande do palanque, que além do mais é bem alto. Perguntei se ela estava só. Não. Cutuca um senhor mais à frente, pelo menos 60 anos de idade, seu marido, senhor Francisco. Viajaram oito horas, pensei, para ver Lula de perto. Nossa! Fico a imaginar u que provoca tanto as pessoas simples nesse desejo de ver um homem, um operário metalúrgico que virou presidente, mas ainda assim um homem, visto quase todo dia na televisão e em campanha pela reeleição, em uma época em que a política tem sido tão espezinhada pela imprensa, que a trata como a mais suja das atividades humanas...
Finalmente o animador informa da chegada de Lula, o povo vai ao delírio. Minutos após ele está no palco, de mãos dadas com Wagner, acompanhado do prefeito de Salvador, João Henrique, e do candidato ao senado, João Durval. Continuo próximo do casal que veio de Carinhanha e do senhor que quer entregar a carta ao presidente, Lula caminha pelo palanque, responde aos cumprimentos das pessoas, acena, simula um abraço em todos, manda beijos. O mais próximo que chegou do casal foi ali, no canto direito do palanque, lá do alto, um aceno. Penso: valeu a pena para eles, oito horas de viagem? Não ouso perguntar, continuo de olho nas reações de Lula diante do carinho demonstrado pela platéia.
Enquanto o prefeito fala, seguido por João Durval e logo depois por Wagner, o presidente observa a multidão. De repente, faz sinais para um membro da organização do comício, que está no corredor em frente ao palanque: quer que ele pegue algum papel que alguém quer lhe entregar. É o senhor Jocélio. O assessor pega a carta dele e entrega a Lula, que abre e lê. Depois, acena para o Sr. Jocélio e a coloca no bolso. Outras pessoas têm também papéis, cartas, folhas para pegar autógrafo. O presidente continua a pedir que os assesores recolham. Parece estar em sinergia absoluta com a multidão. Retribui aos gestos de carinho, agradece, devolve beijos, abraços. Wagner estar falando, diz que vai virar essa disputa contra Paulo Souto, fala da ação do PFL contra o uso de imagens do presidente em seu programa eleitoral. Diz que Paulo Souto tem vergonha de mostrar o candidato dele. "Eu tenho orgulho de mostrar que o meu candidato é o presidente Lula!" A multidão vai ao delírio. Wagner recebe um abraço do presidente, e continua seu discurso.
Lá de baixo, alguém acena desesperado para Lula. Ele percebe e faz gestos para a pessoa. Parece que ela não está feliz com a distância imposta pela segurança e pela estrutura do palanque. Quer vê-lo de perto, quer abraçá-lo. O presidente acena, pede calma. A pessoa insiste. Calma, diz o presidente. Em gestos, comunica que ao fim do comício irá lá embaixo para abraçá-la. "Eu vou até aí", diz claramente. Fala a mesma coisa mais de uma vez.
Wagner conclui sua fala, agora é Lula. Delírio total, o hino da campanha "é Lula de novo com a força do povo" ecoa das caixas de som ensurdecedoras, junto com o coro da platéia. Finalmente ele começa a falar. A voz está rouca. Mas ainda assim firme, forte, envolvente. O conteúdo de seu discurso está nos textos anteriores, muito bem escritos por Oldack. Continuo particularmente interessado nessa empatia com o público, nessa comunicação toda feita por gestos, respondidos pelo presidente, mesmo durante o seu discurso. Continua chegando papéis, camisas, bandeiras, para serem entregues ao presidente. Ele fala com entusiasmo do carinho que sempre recebe nos baianos quando vem ao estado. Diz que imagina que em outra encarnação deve ter sido baiano, tamanho é o entusiasmo que sente quando está aqui. Mais delírio da platéia. E mais acenos, mais cartas recebidas.
Não sei até que ponto as pessoas que se apinham contra o gradil estão ouvindo o que ele fala. Sei que quando ele começou a falar que sua mãe lhe ensinou que jamais deveria deixar de respeitar as pessoas, para que ele também fosse respeitado, nesse instante houve um silêncio para que ele fosse ouvido com mais atenção, pois iria manifestar por que aguenta calado a enxurrada de acusações e xingamentos que recebe desde maio de ano passado. "Todo tempo, ouvi tudo sem revidar", diz o presidente. E fala do senador Antônio Carlos Magalhães, que tem usado de linguagem chula para referir-se a ele. Diante da platéia, o presidente dirige-se ao senador baiano: "Repeite-me, para ser respeitado! O senhor não aprendeu nada com seu filho, Luis Eduardo, que era um homem civilizado! Falava comigo com respeito quando eu não era nada. Agora, o senhor, Antônio Carlos, não merece meu respeito. E não vou recebê-lo no meu gabinete. Acabou o tempo em que o senhor batia na mesa! O senhor foi chamado por Fernando Henrique de "Leão do Norte", mas para mim, o senhor não passa de um hamster!" O povo vai à loucura. Seu Francisco, vindo de Carinhanha, oito horas de viagem, olha para mim e comenta: ele falou forte, jogou duro! Parece que todo cansaço e desgaste da viagem valeu o sacrifício. Sua face me diz que está feliz por estar vivendo esse momento.
Lula está próximo de encerrar o seu discurso, passa a elogiar Wagner e a diz da importância de tê-lo como governador do estado que tanto demonstra amá-lo. E desafia os baianos a enterrar o último coronel do nordeste, a fazer mais uma libertação do Brasil, a exemplo do 2 de Julho. O diálogo paralelo com a multidão, porém, persiste. Até que ele interrompe a fala e se dirige a alguém da platéia: "Tenha calma, que eu vou até aí lhe dar um cheiro!". Foi a senha para pôr todos em clima de expectativa absoluta, o presidente iria para o corpo-a-corpo com sua multidão de fãs. Senti que os repórteres e fotógrafos também se encheram de entusiasmo. A passagem do presidente colado ao povo iria render boas imagens, para as televisões, para os jornais, para as revistas. Eu armei meu equipamento fotográfico, liguei flash e também me preparei para aquela quebra de protocolo, que deixou os seguranças do presidentes em polvorosa. Uma tropa deles vem reforçar as grades de isolamento, pelo menos dois a segurar cada grade, para impedir que o povo avançasse e provocasse uma tragédia. O comício termina, agora é Lula! Vem abraça o povo. O casal de carinhanha e o senhor que entregou a carta desaparecem no meio do povaréu que veio para cima do gradil logo depois de Lula anunciar que passaria por alí. Lá vem ele!
O percurso não era mais que vinte metros, mas foi feito em quase meia hora. Milhares de mãos estendidas queriam tocar o presidente, que não se avexa, não teme, permite o abraço, beija, deixa ser beijado. Seguranças tentam conter os mais exaltados. Lula sorri o tempo todo. Não se cansa. Uma senhora consegue subir no gradil e se inclina completamente e consegue chegar com um rosto até o outro lado. Dá um senhor beijo no presidente. É muito delírio!
Acompanhei o candidato Lula em 2002, quando veio lançar seu programa pela reparação racial, no Teatro Iemanjá, em Salvador. Vi de perto o entusiasmo com que as pessoas o abraçavam, o cumprimentavam. Quatro anos depois, o fascínio que ele provoca foi à estratosfera. Um jornalista olha tudo aquilo e comenta: "o homem é um popstar". É, compara-se. Vejo-o mais que isso. Um mito vivo, mas um homem. Real. O carinho e o amor que essas pessoas demonstram por ele não é o mesmo que as multidões demonstram pelas estrelas do show business. É um reconhecimento pela retribuição jamais demonstrada por um presidente à esperança que as pessoas simples de todo Brasil lhe confiaram. Se as pesquisas demonstram em números que quase 80% das classes baixas votam com ele, alí eu vi, toquei nas estatísticas. É Lula de novo, com a força do seu povo!
Estive bem próximo do palanque onde se realizou o comício com Lula e Wagner, ontem à noite (16/09), no Farol da Barra, Salvador. Já passavam das nove horas quando o presidente chegou. Desde as sete, uma multidão de militantes agitava bandeiras, e eu observava do alto do setor da imprensa, cheio de jornalistas nacionais e estrangeiros. Quis chegar próximo das pessoas que aguardavam o início das falações. Um corredor apertado havia sido montado para controlar o acesso ao palanque. Ouvi um senhor reclamar: "pra que isso?" Respondi-lhe que iríamos receber não apenas um candidato, mas o presidente da República, por isso as medidas de segurança.
Alí, na primeira linha de gente espremida no gradil que separava o povo do palanque, assim que me aproximo, um senhor vê minha credencial de jornalista e me chama: tinha uma carta que pretendia entregar ao presidente. Abre e me mostra. Leio. Dirigia-se a Lula com respeito e admiração e pedia-lhe que fizesse uma lei que impedisse empresas de limitar a idade para ingresso no mercado de trabalho. Tinha mais de 45 anos e não conseguia mais emprego, dizia o Sr. Jocélio, idade que segundo ele as empresas consideram acima do aceitável para contratar. Olhei pra ele e disse que não acreditava ser possível a entrega, uma vez que Lula não passaria por alí, chegaria ao palco pelos fundos. Mas ele é firme: vou entregar ao presidente.
O tempo corria e um "animador" continuava a anunciar 10 minutos para Lula chegar, quase uma hora depois. Em tempo de comício sem shows, temos que aguardar o candidato por puro interesse político, por gostar dele, não da estrela musical bem remunerada. Uma senhora me chama: diz que veio de Carinhanha para ver Lula. "Viajei mais de 8 horas", me diz. Dona Antônia, rosto de mulher sofrida, mas sua face brilhava na expectativa de ver o presidente. Por um instante, achei aquilo um sacrifício exagerado. Chegar próximo não era o caso, pois o gradil mantinha um espaço muito grande do palanque, que além do mais é bem alto. Perguntei se ela estava só. Não. Cutuca um senhor mais à frente, pelo menos 60 anos de idade, seu marido, senhor Francisco. Viajaram oito horas, pensei, para ver Lula de perto. Nossa! Fico a imaginar u que provoca tanto as pessoas simples nesse desejo de ver um homem, um operário metalúrgico que virou presidente, mas ainda assim um homem, visto quase todo dia na televisão e em campanha pela reeleição, em uma época em que a política tem sido tão espezinhada pela imprensa, que a trata como a mais suja das atividades humanas...
Finalmente o animador informa da chegada de Lula, o povo vai ao delírio. Minutos após ele está no palco, de mãos dadas com Wagner, acompanhado do prefeito de Salvador, João Henrique, e do candidato ao senado, João Durval. Continuo próximo do casal que veio de Carinhanha e do senhor que quer entregar a carta ao presidente, Lula caminha pelo palanque, responde aos cumprimentos das pessoas, acena, simula um abraço em todos, manda beijos. O mais próximo que chegou do casal foi ali, no canto direito do palanque, lá do alto, um aceno. Penso: valeu a pena para eles, oito horas de viagem? Não ouso perguntar, continuo de olho nas reações de Lula diante do carinho demonstrado pela platéia.
Enquanto o prefeito fala, seguido por João Durval e logo depois por Wagner, o presidente observa a multidão. De repente, faz sinais para um membro da organização do comício, que está no corredor em frente ao palanque: quer que ele pegue algum papel que alguém quer lhe entregar. É o senhor Jocélio. O assessor pega a carta dele e entrega a Lula, que abre e lê. Depois, acena para o Sr. Jocélio e a coloca no bolso. Outras pessoas têm também papéis, cartas, folhas para pegar autógrafo. O presidente continua a pedir que os assesores recolham. Parece estar em sinergia absoluta com a multidão. Retribui aos gestos de carinho, agradece, devolve beijos, abraços. Wagner estar falando, diz que vai virar essa disputa contra Paulo Souto, fala da ação do PFL contra o uso de imagens do presidente em seu programa eleitoral. Diz que Paulo Souto tem vergonha de mostrar o candidato dele. "Eu tenho orgulho de mostrar que o meu candidato é o presidente Lula!" A multidão vai ao delírio. Wagner recebe um abraço do presidente, e continua seu discurso.
Lá de baixo, alguém acena desesperado para Lula. Ele percebe e faz gestos para a pessoa. Parece que ela não está feliz com a distância imposta pela segurança e pela estrutura do palanque. Quer vê-lo de perto, quer abraçá-lo. O presidente acena, pede calma. A pessoa insiste. Calma, diz o presidente. Em gestos, comunica que ao fim do comício irá lá embaixo para abraçá-la. "Eu vou até aí", diz claramente. Fala a mesma coisa mais de uma vez.
Wagner conclui sua fala, agora é Lula. Delírio total, o hino da campanha "é Lula de novo com a força do povo" ecoa das caixas de som ensurdecedoras, junto com o coro da platéia. Finalmente ele começa a falar. A voz está rouca. Mas ainda assim firme, forte, envolvente. O conteúdo de seu discurso está nos textos anteriores, muito bem escritos por Oldack. Continuo particularmente interessado nessa empatia com o público, nessa comunicação toda feita por gestos, respondidos pelo presidente, mesmo durante o seu discurso. Continua chegando papéis, camisas, bandeiras, para serem entregues ao presidente. Ele fala com entusiasmo do carinho que sempre recebe nos baianos quando vem ao estado. Diz que imagina que em outra encarnação deve ter sido baiano, tamanho é o entusiasmo que sente quando está aqui. Mais delírio da platéia. E mais acenos, mais cartas recebidas.
Não sei até que ponto as pessoas que se apinham contra o gradil estão ouvindo o que ele fala. Sei que quando ele começou a falar que sua mãe lhe ensinou que jamais deveria deixar de respeitar as pessoas, para que ele também fosse respeitado, nesse instante houve um silêncio para que ele fosse ouvido com mais atenção, pois iria manifestar por que aguenta calado a enxurrada de acusações e xingamentos que recebe desde maio de ano passado. "Todo tempo, ouvi tudo sem revidar", diz o presidente. E fala do senador Antônio Carlos Magalhães, que tem usado de linguagem chula para referir-se a ele. Diante da platéia, o presidente dirige-se ao senador baiano: "Repeite-me, para ser respeitado! O senhor não aprendeu nada com seu filho, Luis Eduardo, que era um homem civilizado! Falava comigo com respeito quando eu não era nada. Agora, o senhor, Antônio Carlos, não merece meu respeito. E não vou recebê-lo no meu gabinete. Acabou o tempo em que o senhor batia na mesa! O senhor foi chamado por Fernando Henrique de "Leão do Norte", mas para mim, o senhor não passa de um hamster!" O povo vai à loucura. Seu Francisco, vindo de Carinhanha, oito horas de viagem, olha para mim e comenta: ele falou forte, jogou duro! Parece que todo cansaço e desgaste da viagem valeu o sacrifício. Sua face me diz que está feliz por estar vivendo esse momento.
Lula está próximo de encerrar o seu discurso, passa a elogiar Wagner e a diz da importância de tê-lo como governador do estado que tanto demonstra amá-lo. E desafia os baianos a enterrar o último coronel do nordeste, a fazer mais uma libertação do Brasil, a exemplo do 2 de Julho. O diálogo paralelo com a multidão, porém, persiste. Até que ele interrompe a fala e se dirige a alguém da platéia: "Tenha calma, que eu vou até aí lhe dar um cheiro!". Foi a senha para pôr todos em clima de expectativa absoluta, o presidente iria para o corpo-a-corpo com sua multidão de fãs. Senti que os repórteres e fotógrafos também se encheram de entusiasmo. A passagem do presidente colado ao povo iria render boas imagens, para as televisões, para os jornais, para as revistas. Eu armei meu equipamento fotográfico, liguei flash e também me preparei para aquela quebra de protocolo, que deixou os seguranças do presidentes em polvorosa. Uma tropa deles vem reforçar as grades de isolamento, pelo menos dois a segurar cada grade, para impedir que o povo avançasse e provocasse uma tragédia. O comício termina, agora é Lula! Vem abraça o povo. O casal de carinhanha e o senhor que entregou a carta desaparecem no meio do povaréu que veio para cima do gradil logo depois de Lula anunciar que passaria por alí. Lá vem ele!
O percurso não era mais que vinte metros, mas foi feito em quase meia hora. Milhares de mãos estendidas queriam tocar o presidente, que não se avexa, não teme, permite o abraço, beija, deixa ser beijado. Seguranças tentam conter os mais exaltados. Lula sorri o tempo todo. Não se cansa. Uma senhora consegue subir no gradil e se inclina completamente e consegue chegar com um rosto até o outro lado. Dá um senhor beijo no presidente. É muito delírio!
Acompanhei o candidato Lula em 2002, quando veio lançar seu programa pela reparação racial, no Teatro Iemanjá, em Salvador. Vi de perto o entusiasmo com que as pessoas o abraçavam, o cumprimentavam. Quatro anos depois, o fascínio que ele provoca foi à estratosfera. Um jornalista olha tudo aquilo e comenta: "o homem é um popstar". É, compara-se. Vejo-o mais que isso. Um mito vivo, mas um homem. Real. O carinho e o amor que essas pessoas demonstram por ele não é o mesmo que as multidões demonstram pelas estrelas do show business. É um reconhecimento pela retribuição jamais demonstrada por um presidente à esperança que as pessoas simples de todo Brasil lhe confiaram. Se as pesquisas demonstram em números que quase 80% das classes baixas votam com ele, alí eu vi, toquei nas estatísticas. É Lula de novo, com a força do seu povo!
Lula pede votos para Wagner na Bahia
Lula chegou às 21 horas no Farol da Barra, em Salvador, e foi recebido com foguetório por uma multidão. Depois seguiria para um caruru em comemoração ao candidato ao governo do Estado, Jaques Wagner, que fazia aniversário. O discurso do presidente foi recheado de elogios a Wagner e a João Durval. “O povo da Bahia não pode votar em mim e no PSDB ou PFL para o governo e senado”, convocou Lula, que afirmou ainda que “Wagner vai mudar a história da política no Nordeste”.
Lula falou pouco da sua candidatura e se dedicou a reforçar a campanha local pedindo apoio a seus eleitores.“Eu não acredito que o povo que eu amo e que me ama tanto não vá votar em Wagner e Durval”, disse o candidato. Durante o comício, houve ainda espaço para críticas duras ao PFL: “Não adianta o candidato ser bonzinho. Se fosse bonzinho, não estaria no PFL”. Por tabela, Antonio Carlos Magalhães também foi alvo de ataques: “Se para FHC, ele era um leão do norte, mas para mim ele não passa de um hamster”, diz o candidato, que ainda o acusou de ser “o tipo de político que não aprendeu com o filho a ter respeito”.
ACM Neto também esteve na mira das falas de Lula: “Um naniquinho desse tamanho disse que ia me bater e não agüenta nem sopro”. Lula disse ainda que tem vergonha na cara, “coisa que eles não têm”.
Lula encerrou o discurso pedindo aos presentes para “ajudar o povo brasileiro a libertar a Bahia”.
Lula falou pouco da sua candidatura e se dedicou a reforçar a campanha local pedindo apoio a seus eleitores.“Eu não acredito que o povo que eu amo e que me ama tanto não vá votar em Wagner e Durval”, disse o candidato. Durante o comício, houve ainda espaço para críticas duras ao PFL: “Não adianta o candidato ser bonzinho. Se fosse bonzinho, não estaria no PFL”. Por tabela, Antonio Carlos Magalhães também foi alvo de ataques: “Se para FHC, ele era um leão do norte, mas para mim ele não passa de um hamster”, diz o candidato, que ainda o acusou de ser “o tipo de político que não aprendeu com o filho a ter respeito”.
ACM Neto também esteve na mira das falas de Lula: “Um naniquinho desse tamanho disse que ia me bater e não agüenta nem sopro”. Lula disse ainda que tem vergonha na cara, “coisa que eles não têm”.
Lula encerrou o discurso pedindo aos presentes para “ajudar o povo brasileiro a libertar a Bahia”.
Lula afirma que ACM só faz bravata
A Folha de São Paulo, em sua versão online, registrou a materia: Lula ataca e chama ACM de hamster. Segue o texto: Para tentar alavancar a candidatura do ex-ministro Jaques Wagner ao governo da Bahia --o candidato petista aparece nas pesquisas atrás do governador Paulo Souto, que disputa a reeleição pelo PFL--, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva atacou duramente o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL), patrono da candidatura Souto.
As críticas foram feitas hoje (16) durante a passagem de Lula por Feira de Santana (108 km de Salvador)."Tem gente velha na política da Bahia que dava tapa na mesa para ser recebido por presidentes e foi chamado de 'leão do Nordeste'. Para mim, ele é um hamster, que faz muita bravata. Só que não tenho medo de cara feia e, para falar comigo, ele tem que virar civilizado, como era o seu filho [Luís Eduardo Magalhães, morto em abril de 98]", disse Lula.
Sem citar em nenhum momento o nome de ACM, o presidente também criticou outro integrante da família do senador, o deputado federal Antonio Carlos Magalhães Neto. "Aqui tem um deputadozinho, um baixinho, que gosta de tirar proveito de obras federais."Ainda em Feira de Santana, Lula disse que os seus opositores criticam os programas sociais do governo porque o dinheiro "não passa pelas mãos deles, vem direto para o povo". Depois, disse que já conhece "o caminho das pedras" e que vai fazer um governo "ainda melhor" do que o seu primeiro.
As críticas foram feitas hoje (16) durante a passagem de Lula por Feira de Santana (108 km de Salvador)."Tem gente velha na política da Bahia que dava tapa na mesa para ser recebido por presidentes e foi chamado de 'leão do Nordeste'. Para mim, ele é um hamster, que faz muita bravata. Só que não tenho medo de cara feia e, para falar comigo, ele tem que virar civilizado, como era o seu filho [Luís Eduardo Magalhães, morto em abril de 98]", disse Lula.
Sem citar em nenhum momento o nome de ACM, o presidente também criticou outro integrante da família do senador, o deputado federal Antonio Carlos Magalhães Neto. "Aqui tem um deputadozinho, um baixinho, que gosta de tirar proveito de obras federais."Ainda em Feira de Santana, Lula disse que os seus opositores criticam os programas sociais do governo porque o dinheiro "não passa pelas mãos deles, vem direto para o povo". Depois, disse que já conhece "o caminho das pedras" e que vai fazer um governo "ainda melhor" do que o seu primeiro.
Lula chama ACM Neto de deputado nanico
Em Feira de Santana (BA), por onde passou antes de seguir para Salvador para o comício no Farol da Barra, o presidente Lula disse a família de ACM não gosta dele porque no tempo de FHC eles iam lá e batiam na mesa. Comigo não. No comício de Salvador ele completou o recado: comigo terão que aprender a respeitar quando entrarem na sala. Os dois comícios foram feitos ao lado de Jaques Wagner, candidato a governador e João Durval, candidato ao senado.
Eu não o convidei (ACM) para entrar em minha sala, afirmou Lula. O presidente citou como exemplo de respeito e educação o falecido filho de ACM e ex-presidente da Câmara Luís Eduardo Magalhães. "O filho dele era um rapaz educado, fino e civilizado. Ele (ACM) deveria ter aprendido com o filho dele. Quando eu não era nada, Luís Eduardo Magalhães chegava em Brasília e me cumprimentava, me dizia: "como vai?", falava com todos da mesma forma.
Quanto ao neto, ACM Neto, deputado federal da Bahia, o presiddente Lula fez a seguinte referência no comício da tarde de sábado, em Feira de Santana: "Aquele baixinho, aquele bem baixinho, bem baixinho... sabe aquele baixinho que é deputado aqui? Depois que a resposta à pergunta do presidente foi dada pela multidão que acompanha o comício em Feira de Santana, ele arrematou: Isso, aquele bem pequenininho.
ACM e ACM Neto não precisavam ouvir isso, mas eles xingam e abaixam o nível há tempos.
Eu não o convidei (ACM) para entrar em minha sala, afirmou Lula. O presidente citou como exemplo de respeito e educação o falecido filho de ACM e ex-presidente da Câmara Luís Eduardo Magalhães. "O filho dele era um rapaz educado, fino e civilizado. Ele (ACM) deveria ter aprendido com o filho dele. Quando eu não era nada, Luís Eduardo Magalhães chegava em Brasília e me cumprimentava, me dizia: "como vai?", falava com todos da mesma forma.
Quanto ao neto, ACM Neto, deputado federal da Bahia, o presiddente Lula fez a seguinte referência no comício da tarde de sábado, em Feira de Santana: "Aquele baixinho, aquele bem baixinho, bem baixinho... sabe aquele baixinho que é deputado aqui? Depois que a resposta à pergunta do presidente foi dada pela multidão que acompanha o comício em Feira de Santana, ele arrematou: Isso, aquele bem pequenininho.
ACM e ACM Neto não precisavam ouvir isso, mas eles xingam e abaixam o nível há tempos.
Lula: senador ACM não passa de um hamster
Se, para Fernando Henrique Cardoso, o senador ACM era o “leão do norte”, para o presidente Lula, ACM não passa de um hamster, aquele ratinho criado dentro de uma gaiola, que fica correndo, correndo e não vai para lugar algum. A 15 dias das eleições, o presidente Lula soltou o verbo durante 40 minutos no comício de Salvador (sábado,17). A revista eletrônica Terra Magazine saiu na frente da imprensa escrita e divulgou em primeira mão, com cobertura da repórter Hewelin Fernandes e do editor-chefe Bob Fernandes. Lula disse que não aceita a idéia de um Nordeste pobre e atrasado e promete construir ferrovias e universidades, daí precisar de outro governo. “ Se não construirmos universidades, teremos que construir presídios”, disse.
No comício, Lula estava ao lado do candidato ao governo do Estado da Bahia, Jaques Wagner, da coligação Bahia de Todos Nós (PT, PMDB, PCdoB, PSB, PPS, PP, PTB, PRB e PMN). Enquanto Lula lidera a campanha eleitoral, Wagner segue na campanha em segundo lugar, como mostrou a última pesquisa Ibope, divulgada na segunda-feira. Wagner tem 26% de votos contra 50% Paulo Souto, atual governador da Bahia, e candidato à reeleição pelo PFL. No palanque, o ministro Waldir Pires, que chegou acompanhado do candidato a deputado federal, Emiliano José.
O TRE-BA proibiu que Vagner associe a sua imagem a do presidente Lula na campanha em função de representações encaminhadas pelo PFL ao TRE-BA.
"Se o senhor tem vergonha ao seu candidato a presidência (Geraldo Alckmin) não me impeça de mostrar o meu", disse Wagner.
No comício, Lula estava ao lado do candidato ao governo do Estado da Bahia, Jaques Wagner, da coligação Bahia de Todos Nós (PT, PMDB, PCdoB, PSB, PPS, PP, PTB, PRB e PMN). Enquanto Lula lidera a campanha eleitoral, Wagner segue na campanha em segundo lugar, como mostrou a última pesquisa Ibope, divulgada na segunda-feira. Wagner tem 26% de votos contra 50% Paulo Souto, atual governador da Bahia, e candidato à reeleição pelo PFL. No palanque, o ministro Waldir Pires, que chegou acompanhado do candidato a deputado federal, Emiliano José.
O TRE-BA proibiu que Vagner associe a sua imagem a do presidente Lula na campanha em função de representações encaminhadas pelo PFL ao TRE-BA.
"Se o senhor tem vergonha ao seu candidato a presidência (Geraldo Alckmin) não me impeça de mostrar o meu", disse Wagner.