19 de setembro de 2006
Livro de Fernando Rego será lançado terça, 26
“História Noturna da Filosofia”, da autoria do professor de filosofia, Fernando Rego, falecido em 2005, será lançado no Museu Carlos Costa Pinto, Corredor da Vitória, das 18h às 21h30min, na próxima terça-feira, 26 de Setembro. O prefácio é do professor João Carlos Salles, presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia (ANPOF) e a apresentação é do jornalista Bob Fernandes. O título é da Quarteto Editora e o projeto gráfico da capa de Maria Helena Pereira da Silva.
O leitor vai se deparar com um texto de peculiar singularidade, onde Fernando Rego aponta aponta sua visão crítica sobre a Filosofia e manifesta sua perplexidade frente à condição humana. Utilizando-se de ensaios curtos e densos, o autor revela instigante e irrequieta perquirição filosófica ao debruçar-se sobre textos de Rousseau, Kant, Kiekegaard, Espinosa, Wittgenstein e Spengler, entre outros.
Já na leitura do prefácio de João Carlos Salles observa-se:" ... Não é, parece-me, na superfície plana da técnica filosófica, nem no domínio por vezes quantitativo dos saberes , que podemos encontrar o que faz incômoda e fecunda a reflexão de Fernando Rego. Não que seus textos, porquanto literários, independam de laborioso trabalho conceitual ou o dispensem, mas antes porque preferem exigir investimento, anteposição do leitor. Seus textos incomodam e desafiam; neste sentido, nunca são apenas acadêmicos(..) Parece-me que pergunta, de preferência quando devassa um filósofo, não pela relevância de sua contribuição e sim contra quem escreve, não o precioso que revela e sim o que invariavelmente esconde."
Fernando Rego pertenceu ao Departamento de Filosofia da UFBa onde lecionou Lógica, Estética e História da Filosofia, dentre outras disciplinas. Escritor de ensaios filosóficos e literários, nos últimos tempos era colaborador da Revista Carta Capital. Baiano de Salvador, Fernando nasceu em 19 de dezembro de 1943 e faleceu em 16 de julho de 2005.
O leitor vai se deparar com um texto de peculiar singularidade, onde Fernando Rego aponta aponta sua visão crítica sobre a Filosofia e manifesta sua perplexidade frente à condição humana. Utilizando-se de ensaios curtos e densos, o autor revela instigante e irrequieta perquirição filosófica ao debruçar-se sobre textos de Rousseau, Kant, Kiekegaard, Espinosa, Wittgenstein e Spengler, entre outros.
Já na leitura do prefácio de João Carlos Salles observa-se:" ... Não é, parece-me, na superfície plana da técnica filosófica, nem no domínio por vezes quantitativo dos saberes , que podemos encontrar o que faz incômoda e fecunda a reflexão de Fernando Rego. Não que seus textos, porquanto literários, independam de laborioso trabalho conceitual ou o dispensem, mas antes porque preferem exigir investimento, anteposição do leitor. Seus textos incomodam e desafiam; neste sentido, nunca são apenas acadêmicos(..) Parece-me que pergunta, de preferência quando devassa um filósofo, não pela relevância de sua contribuição e sim contra quem escreve, não o precioso que revela e sim o que invariavelmente esconde."
Fernando Rego pertenceu ao Departamento de Filosofia da UFBa onde lecionou Lógica, Estética e História da Filosofia, dentre outras disciplinas. Escritor de ensaios filosóficos e literários, nos últimos tempos era colaborador da Revista Carta Capital. Baiano de Salvador, Fernando nasceu em 19 de dezembro de 1943 e faleceu em 16 de julho de 2005.