20 de setembro de 2006
Dia 28, quinta-feira, João Falcão lança livro sobre Jornal da Bahia
Será no Salão Atlântico do Hotel da Bahia, dia 28, às 18h, o lançamento do livro “Não deixe essa chama se apagar – História do Jornal da Bahia” (Editora Revan), da autoria de seu fundador, jornalista e empresário João Falcão. É uma leitura imperdível. O jornalista, professor de comunicação da UFBA, e candidato a deputado federal, Emiliano José (PT) assina a apresentação da obra que conta a saga do jornal que enfrentou a ditadura militar e ACM, seu maior serviçal na Bahia.
Emiliano afirma: “Ainda que tenha havido tantos outros filhotes da ditadura, Antonio Carlos Magalhães é, talvez, aquele que melhor se adequou ao figurino ditatorial. Ele serviu aos militares com gosto, imenso deleite. De um lado, bajulava-os. De outro, nadava de braçada naquele ambiente. Podia fazer tudo que lhe aprouvesse com seus adversários e até tratar mal seus aliados – nem sei se é possível chamá-los aliados. Melhor denominá-los subordinados. Para além da análise política, não custa dizer que, sob a ditadura, ele podia extravasar seus instintos perversos, seu impressionante espírito autoritário e, ainda, usar e abusar dos recursos públicos sem que nada lhe acontecesse. Mais ainda, apoiado sempre pela ditadura”.
O livro é profundo e recupera parte da história do jornalismo baiano, com envolvimento de parcela significativa da intelectualidade, “um tempo em que o jornalismo era expressão de espíritos livres”. O jornalismo pode ser a expressão de espíritos livres, como no caso do Jornal da Bahia, que não se submeteu às contingências do momento, por mais violentas que elas tenham sido.
Emiliano afirma: “Ainda que tenha havido tantos outros filhotes da ditadura, Antonio Carlos Magalhães é, talvez, aquele que melhor se adequou ao figurino ditatorial. Ele serviu aos militares com gosto, imenso deleite. De um lado, bajulava-os. De outro, nadava de braçada naquele ambiente. Podia fazer tudo que lhe aprouvesse com seus adversários e até tratar mal seus aliados – nem sei se é possível chamá-los aliados. Melhor denominá-los subordinados. Para além da análise política, não custa dizer que, sob a ditadura, ele podia extravasar seus instintos perversos, seu impressionante espírito autoritário e, ainda, usar e abusar dos recursos públicos sem que nada lhe acontecesse. Mais ainda, apoiado sempre pela ditadura”.
O livro é profundo e recupera parte da história do jornalismo baiano, com envolvimento de parcela significativa da intelectualidade, “um tempo em que o jornalismo era expressão de espíritos livres”. O jornalismo pode ser a expressão de espíritos livres, como no caso do Jornal da Bahia, que não se submeteu às contingências do momento, por mais violentas que elas tenham sido.