11 de julho de 2009
“Mudanças na Bahia superam o carlismo” afirma o governador Jaques Wagner na revista Nordeste
Eu não leio a revista Nordeste, editada há três anos pelo jornalista Walter Santos. Isso por pura antipatia pela presença do articulista Ipojuca Pontes, com sua ofensiva linguagem anti-lulista, antipetista, direitista e característica dos militares anticomunistas do Brasil. É quase um Diogo Mainardi, só que com menos erudição e talento. Na verdade, a revista é uma imitação da revista Veja. Não tem “páginas amarelas”, tem “páginas azuis” para as entrevistas. Nem a presença constante da economista Tânia Bacelar equilibra a linha editorial disfarçada de artigos de opinião. Agora o editor resolver convidar Delfim Neto e José Dirceu, não sei ainda se para sempre.
Apesar da antipatia, a edição de maio/junho me chamou atenção pela entrevista do governador Wagner, intitulada “Mudanças na Bahia superam o carlismo”, concedida a Walter Santos e Juan Torres. Wagner fez 31 citações ao presidente Lula. Ele faz questão de mencionar sempre intimidade com Lula. Wagner reconheceu a importância do governo FHC e do Plano Real para a estabilização da economia, criticou a guerra fiscal entre os estados do Nordeste e ressaltou a responsabilidade de substituir o carlismo na Bahia, depois de 16 anos de domínio da família Magalhães.
Jaques Wagner cita a perda de R$ 300 milhões na arrecadação estadual em conseqüência da crise financeira, minimizada pela antecipação de R$ 375 milhões do FUNDEB; ressalta o acerto dos programas sociais como alavancadores da economia, aplaude o Bolsa Família que injeta R$ 3 bilhões na Bahia que tem um orçamento de R$ 20 bilhões, manifesta esperança no retorno da Sudene como instrumento de desenvolvimento regional. Mesmo tendo a Bahia uma economia duas vezes maior que Pernambuco, a segunda maior economia nordestina, Wagner combate a tentação da hegemonia.
Wagner define-se como totalmente engajado no projeto de sucessão comandado pelo presidente Lula, representado pela pré-candidatura da ministra Dilma Roussef. E faz duras críticas aos governos antecessores carlistas que deixaram na Bahia a pior educação do país, a pior saúde pública do país, 2 milhões e 150 mil analfabetos acima de 15 anos. Era um sistema político arcaico, carimbado,que funcionava pela vontade de uma ou duas pessoas, que se orgulhavam de governar com um chicote na mão e dinheiro na outra para comprar consciências. Não é fácil mudar uma cultura de 40 anos. E aquela “marcha dos prefeitos” que ocorreu na Bahia? Foi uma estranha marcha. Diziam que viriam 250 prefeitos insatisfeitos, não apareceram 80. O governo preparou um auditório para receber os “250 prefeitos”. Não apareceu ninguém.
Apesar de minha antipatia pessoal pelos articulistas que pregam uma ideologia de direita, a revista Nordeste publica boas reportagens sobre a realidade da economia nordestina.
Apesar da antipatia, a edição de maio/junho me chamou atenção pela entrevista do governador Wagner, intitulada “Mudanças na Bahia superam o carlismo”, concedida a Walter Santos e Juan Torres. Wagner fez 31 citações ao presidente Lula. Ele faz questão de mencionar sempre intimidade com Lula. Wagner reconheceu a importância do governo FHC e do Plano Real para a estabilização da economia, criticou a guerra fiscal entre os estados do Nordeste e ressaltou a responsabilidade de substituir o carlismo na Bahia, depois de 16 anos de domínio da família Magalhães.
Jaques Wagner cita a perda de R$ 300 milhões na arrecadação estadual em conseqüência da crise financeira, minimizada pela antecipação de R$ 375 milhões do FUNDEB; ressalta o acerto dos programas sociais como alavancadores da economia, aplaude o Bolsa Família que injeta R$ 3 bilhões na Bahia que tem um orçamento de R$ 20 bilhões, manifesta esperança no retorno da Sudene como instrumento de desenvolvimento regional. Mesmo tendo a Bahia uma economia duas vezes maior que Pernambuco, a segunda maior economia nordestina, Wagner combate a tentação da hegemonia.
Wagner define-se como totalmente engajado no projeto de sucessão comandado pelo presidente Lula, representado pela pré-candidatura da ministra Dilma Roussef. E faz duras críticas aos governos antecessores carlistas que deixaram na Bahia a pior educação do país, a pior saúde pública do país, 2 milhões e 150 mil analfabetos acima de 15 anos. Era um sistema político arcaico, carimbado,que funcionava pela vontade de uma ou duas pessoas, que se orgulhavam de governar com um chicote na mão e dinheiro na outra para comprar consciências. Não é fácil mudar uma cultura de 40 anos. E aquela “marcha dos prefeitos” que ocorreu na Bahia? Foi uma estranha marcha. Diziam que viriam 250 prefeitos insatisfeitos, não apareceram 80. O governo preparou um auditório para receber os “250 prefeitos”. Não apareceu ninguém.
Apesar de minha antipatia pessoal pelos articulistas que pregam uma ideologia de direita, a revista Nordeste publica boas reportagens sobre a realidade da economia nordestina.
Museu Rodin será inaugurado em outubro graças à competência de Márcio Meirelles
Li na Folha de São Paulo (08/07/09) uma reportagem sobre o Museu Rodin na Bahia que mostra o ridículo que era o mecenato estatal da era carlista. A idéia de abrir um museu Rodin em Salvador surgiu em 2001. O artista plástico Emanoel Araújo revelou que foi falar com ACM e “ele adorou a idéia”.
No ano seguinte foi assinado um acordo de cooperação entre França e Bahia para a construção do museu. Um casarão neoclássico francês de 1912 foi restaurado. Mas o plano virou motivo de chacota. O governo baiano, que bancou o projeto, prometeu trazer 62 esculturas para a inauguração do museu em 2006. As peças nunca chegaram e o museu passou a abrigar apenas quatro peças em bronze do escultor francês.
Como afirma o jornalista Mário César Carvalho, da Folha Ilustrada, “a piada pode perder a validade”. Finalmente, em outubro o Museu Rodin será inaugurado pelo secretário da Cultura Márcio Meirelles, o mesmo que certas viúvas do carlismo destratam por interesses inconfessáveis. Entre as peças virão para Salvador as edições em gesso de “O Pensador”, de “O Beijo” e estudos feitos para a “Porta do Inferno”, um dos trabalhos mais famosos de Rodin (1840-1917).
O Governo Wagner vai gastar R$ 700 mil no transporte e no seguro das obras. As peças foram emprestadas por três anos pelo governo francês. O artista plástico Emanoel Araújo acha que o Museu Rodin demorou a ser inaugurado por um certo “chavinismo” dos baianos, que achavam muito estranho ter um Museu Rodin na Bahia.
Por iniciativa do secretário de Cultura Márcio Meirelles o foco agora é outro. O museu tem três objetivos: formar público, fazer com que Rodin faça sentido para quem vive na Bahia e, terceiro, reconectar a arte baiana ao resto do mundo. “A Bahia vive isolada, como se fosse uma ilha autossuficiente e isso não faz sentido”, afirmou Márcio Meirelles.
A museóloga Heloisa Helena Costa, diretora técnica do museu matou a charada: É um equívoco pensar que uma cidade que tem laços com a África não possa se interessar por um artista francês do século 19 como Rodin. O fato de Rodin trabalhar com o corpo apaga as diferenças”.
“Dá para ver nas ruas de Salvador vários Rodin de carne e osso”.
Márcio Meirelles está tirando o atraso da arte na Bahia.
No ano seguinte foi assinado um acordo de cooperação entre França e Bahia para a construção do museu. Um casarão neoclássico francês de 1912 foi restaurado. Mas o plano virou motivo de chacota. O governo baiano, que bancou o projeto, prometeu trazer 62 esculturas para a inauguração do museu em 2006. As peças nunca chegaram e o museu passou a abrigar apenas quatro peças em bronze do escultor francês.
Como afirma o jornalista Mário César Carvalho, da Folha Ilustrada, “a piada pode perder a validade”. Finalmente, em outubro o Museu Rodin será inaugurado pelo secretário da Cultura Márcio Meirelles, o mesmo que certas viúvas do carlismo destratam por interesses inconfessáveis. Entre as peças virão para Salvador as edições em gesso de “O Pensador”, de “O Beijo” e estudos feitos para a “Porta do Inferno”, um dos trabalhos mais famosos de Rodin (1840-1917).
O Governo Wagner vai gastar R$ 700 mil no transporte e no seguro das obras. As peças foram emprestadas por três anos pelo governo francês. O artista plástico Emanoel Araújo acha que o Museu Rodin demorou a ser inaugurado por um certo “chavinismo” dos baianos, que achavam muito estranho ter um Museu Rodin na Bahia.
Por iniciativa do secretário de Cultura Márcio Meirelles o foco agora é outro. O museu tem três objetivos: formar público, fazer com que Rodin faça sentido para quem vive na Bahia e, terceiro, reconectar a arte baiana ao resto do mundo. “A Bahia vive isolada, como se fosse uma ilha autossuficiente e isso não faz sentido”, afirmou Márcio Meirelles.
A museóloga Heloisa Helena Costa, diretora técnica do museu matou a charada: É um equívoco pensar que uma cidade que tem laços com a África não possa se interessar por um artista francês do século 19 como Rodin. O fato de Rodin trabalhar com o corpo apaga as diferenças”.
“Dá para ver nas ruas de Salvador vários Rodin de carne e osso”.
Márcio Meirelles está tirando o atraso da arte na Bahia.
Por ignorância, mais pobres rejeitam remédios genéricos
A Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró-Genéricos) fez uma pesquisa nacional sobre o consumo de medicamentos genéricos, após dez anos do lançamento do programa. Há verdadeiros contrassensos. O consumo maior ocorre nas regiões mais ricas do país.
Na Região Nordeste o consumo é abaixo da média. Apenas o Estado da Bahia ultrapassa a média de 12% alcançando 12,91% contra 6,59% de Pernambuco, depois vem Ceará com 4,94%, Paraíba com 2,66%, Maranhão com 2,61%, Sergipe com 2,12% e Piauí com 1,85%. Quanto mais pobre, mais preconceituoso.
Para efeito comparativo, enquanto o Nordeste consome 12%, a região Sudeste consome 63,62%. Em São Paulo a média chega a 26,03%. Tudo isso é bem absurdo, já que os genéricos costumam ser 60% mais baratos que os remédios de marca. Os mais pobres que deveriam consumir mais genéricos são os que consomem menos.
A pesquisa revela que desconfiança e desconhecimento são as razões da pequena procura de genéricos. Desconfiança e desconhecimento são filhas da ignorância. Os remédios genéricos são tão eficazes quanto os produtos de marca. Mas, há outra razão para a baixa procura: 40% da população sequer tem acesso a medicamentos de farmácias no Nordeste.
A mídia tem uma grande responsabilidade no baixo consumo dos remédios genéricos. Os meios de comunicação deveriam usar a liberdade de imprensa para esclarecer a população pobre. Os médicos também têm uma grande responsabilidade e é um dever ético prescrever estes medicamentos, mesmo que sejam regularmente “visitados” por representantes de remédios de marca.
A pesquisa não esclareceu porque a Bahia, com tanto analfabeto, é o estado que mais consome os remédios genéricos no Nordeste.
Na Região Nordeste o consumo é abaixo da média. Apenas o Estado da Bahia ultrapassa a média de 12% alcançando 12,91% contra 6,59% de Pernambuco, depois vem Ceará com 4,94%, Paraíba com 2,66%, Maranhão com 2,61%, Sergipe com 2,12% e Piauí com 1,85%. Quanto mais pobre, mais preconceituoso.
Para efeito comparativo, enquanto o Nordeste consome 12%, a região Sudeste consome 63,62%. Em São Paulo a média chega a 26,03%. Tudo isso é bem absurdo, já que os genéricos costumam ser 60% mais baratos que os remédios de marca. Os mais pobres que deveriam consumir mais genéricos são os que consomem menos.
A pesquisa revela que desconfiança e desconhecimento são as razões da pequena procura de genéricos. Desconfiança e desconhecimento são filhas da ignorância. Os remédios genéricos são tão eficazes quanto os produtos de marca. Mas, há outra razão para a baixa procura: 40% da população sequer tem acesso a medicamentos de farmácias no Nordeste.
A mídia tem uma grande responsabilidade no baixo consumo dos remédios genéricos. Os meios de comunicação deveriam usar a liberdade de imprensa para esclarecer a população pobre. Os médicos também têm uma grande responsabilidade e é um dever ético prescrever estes medicamentos, mesmo que sejam regularmente “visitados” por representantes de remédios de marca.
A pesquisa não esclareceu porque a Bahia, com tanto analfabeto, é o estado que mais consome os remédios genéricos no Nordeste.
10 de julho de 2009
Concursados protestam contra prefeito do DEM em Paulo Afonso
A cidade de Paulo Afonso, viveu hoje 10 de julho ( sexta-feira) , um dia de protesto. Às 7h da manhã os aprovados no concursos da prefeitura realizaram o fechamento da única ponte que dá acesso ao centro da cidade por mais de 10 minutos. A paralisação causou um congestionamento de mais quinze quilometro, nas duas vias.
Os concursados reivindicam do prefeito Anilton Bastos (DEM) a nomeação imediata, já que a justiça deu ganho de causa aos aprovados e o prefeito vem descumprindo a decisão judicial.
A coordenação do movimento estuda junto a assessoria jurídica a possibilidade de caso o prefeito Anilton (DEM) continue descumprindo a decisão da justiça, entrar com pedido de intervenção no município de Paulo Afonso e prometem ainda contornarem com os protestos ate que sejam nomeados todos os aprovados em concurso publico. (Dimas Roque)
Os concursados reivindicam do prefeito Anilton Bastos (DEM) a nomeação imediata, já que a justiça deu ganho de causa aos aprovados e o prefeito vem descumprindo a decisão judicial.
A coordenação do movimento estuda junto a assessoria jurídica a possibilidade de caso o prefeito Anilton (DEM) continue descumprindo a decisão da justiça, entrar com pedido de intervenção no município de Paulo Afonso e prometem ainda contornarem com os protestos ate que sejam nomeados todos os aprovados em concurso publico. (Dimas Roque)
Dono do PMDB da Bahia se cala, mas deputada peemedebista manifesta apoio à luta dos jornalistas pelo diploma
O dono do PMDB da Bahia, ministro Geddel Vieira Lima, muito convenientemente se calou em relação à luta dos jornalistas do Brasil pela obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão, derrubada no Supremo Tribunal Federal pela batuta do ministro Gilmar Mendes.
Mas, à revelia do cacique, a deputada estadual Marizete Pereira (PMDB) se incorporou à luta da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba), Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
A deputada Marizete Pereira (PMDB)protocolou na Assembléia Legislativa da Bahia um documento em que afirma: “A decisão do STF deixou surpresos também os jornalistas brasileiros, sabedores que são da grande carga de responsabilidade que a profissão impõe e da inquestionável necessidade de preparação técnica, intelectual e ética para o desempenhos das funções”. Segundo ela, “se não precisa mais de diploma para o exercício da profissão abre-se uma porta para a mediocridade e um perigoso precedente para que sejam considerados desnecessários diplomas de muitas outras categorias”.
Dois outros deputados estaduais da Bahia também se manifestaram. O deputado Edson Pimenta (PCdoB), que encaminhou Moção de Solidariedade aos jornalistas e às entidades de classe, e o deputado Álvaro Gomes (PCdoB) que encaminhou Indicação à Presidência da República defendendo nova regulamentação da profissão de jornalista.
A informação foi publicada hoje (10/07/09) no Diário Oficial do Legislativo.
Mas, à revelia do cacique, a deputada estadual Marizete Pereira (PMDB) se incorporou à luta da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba), Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
A deputada Marizete Pereira (PMDB)protocolou na Assembléia Legislativa da Bahia um documento em que afirma: “A decisão do STF deixou surpresos também os jornalistas brasileiros, sabedores que são da grande carga de responsabilidade que a profissão impõe e da inquestionável necessidade de preparação técnica, intelectual e ética para o desempenhos das funções”. Segundo ela, “se não precisa mais de diploma para o exercício da profissão abre-se uma porta para a mediocridade e um perigoso precedente para que sejam considerados desnecessários diplomas de muitas outras categorias”.
Dois outros deputados estaduais da Bahia também se manifestaram. O deputado Edson Pimenta (PCdoB), que encaminhou Moção de Solidariedade aos jornalistas e às entidades de classe, e o deputado Álvaro Gomes (PCdoB) que encaminhou Indicação à Presidência da República defendendo nova regulamentação da profissão de jornalista.
A informação foi publicada hoje (10/07/09) no Diário Oficial do Legislativo.
9 de julho de 2009
Site da revista carta Capital publica artigo do deputado federal Emiliano José (PT-BA) sobre “Lei de Imprensa e Liberdade”
O site da revista Carta Capital postou novo artigo do escritor, jornalista e professor doutor aposentado de comunicação da UFBA, Emiliano José. Mesmo como deputado federal Emiliano José (PT-BA) continua escrevendo regularmente artigos para a revista Carta Capital e jornal A Tarde, de Salvador. O último publicado no jornal A Tarde foi em defesa do diploma de jornalista, garfado pelos oito ministros do STF, sob comando do tucano Gilmar Mendes. De vez em quando o site da revista Caros Amigos também publica artigos de Emiliano.
Como estava dizendo, o último artigo do agora deputado federal Emiliano José (PT-BA) postado no site da Carta Capital é intitulado “Lei de imprensa e liberdade”. O parlamentar baiano defende uma Nova Lei de Imprensa. Afinal, dos 191 países da ONU, o Brasil é o único que não tem Lei de Imprensa. A cidadania está entregue aos desmandos dos barões da mídia, com este vácuo legal. Por solicitação de Emiliano José, o líder do PT na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza apresentou requerimento à presidência da Casa para criação de uma subcomissão para formular proposta de uma nova lei de imprensa.
Emiliano José rejeita o temor reverencial hegemônico na Câmara e Senado diante da mídia oligopolizada, partidarizada e descompromissada com a construção da democracia.
LEIA NA ÍNTEGRA
O site da Fundação Perseu Abramo reproduziu o artigo de Emiliano José
LEIA AQUI
Como estava dizendo, o último artigo do agora deputado federal Emiliano José (PT-BA) postado no site da Carta Capital é intitulado “Lei de imprensa e liberdade”. O parlamentar baiano defende uma Nova Lei de Imprensa. Afinal, dos 191 países da ONU, o Brasil é o único que não tem Lei de Imprensa. A cidadania está entregue aos desmandos dos barões da mídia, com este vácuo legal. Por solicitação de Emiliano José, o líder do PT na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza apresentou requerimento à presidência da Casa para criação de uma subcomissão para formular proposta de uma nova lei de imprensa.
Emiliano José rejeita o temor reverencial hegemônico na Câmara e Senado diante da mídia oligopolizada, partidarizada e descompromissada com a construção da democracia.
LEIA NA ÍNTEGRA
O site da Fundação Perseu Abramo reproduziu o artigo de Emiliano José
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Parlamentares apresentam a Michel Temer a PEC do Diploma dos Jornalistas
Parlamentares favoráveis ao diploma para o exercício da profissão de jornalista discutiram quarta-feira (8), com o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), uma proposta de emenda Constitucional (PEC) para regulamentar o tema. Além do deputado Paulo Pimenta (PT-RS) que protocolou a PEC, estavam presentes os deputados Emiliano José (PT-BA), o líder do PT Cândido Vaccarezza (PT-SP) e Fernando Nascimento (PT-PE). Também estavam presentes o presidente da FENAJ, Sérgio Murillo de Andrade e a deputada Rebeca Garcia (PP-AM) que propõe a criação de uma Frente Parlamentar em Defesa do Diploma de Jornalista.
A proposta de Emenda Constitucional que ficou conhecida como “PEC dos Jornalistas” restabelece a necessidade do curso superior em jornalismo para o exercício da profissão. A PEC dos jornalistas recebeu número 386/2009 e foi entregue com 191 assinaturas.
Michel Temer disse ser favorável ao diploma de jornalista e se comprometeu a agilizar a apreciação da matéria na Casa. O deputado Emiliano José (PT-BA) observou que tem havido em todo o país manifestações de jornalistas, professores e estudantes de jornalismo com o objetivo de reverter a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que no mês passado derrubou a exigência do diploma.
O deputado Emiliano José (PT-BA) ressaltou que Temer considera uma boa solução para o problema a apresentação da PEC. “Mas, além do diploma, é preciso também criar uma Comissão Especial para tratar da revogação da Lei de Imprensa, outra decisão polêmica tomada recentemente pelo STF”. O líder do PT, Cândido Vaccarezza (SP), já assinou um requerimento propondo a criação da Comissão Especial, por solicitação de Emiliano José.
“Uma lei de imprensa, junto com a regulamentação da profissão de jornalismo, vem ao encontro dos interesses da sociedade. Receio que possamos criar o caos na área de jornalismo se as duas questões não forem equacionadas”, disse Emiliano, que acrescentou: “A Lei de Imprensa era do regime autoritário, mas assegurava o direito de resposta; hoje, há um vácuo”, completou.
Na opinião de Fernando Nascimento (PT-PE), o Congresso poderá pôr um fim à polêmica, com a votação da PEC proposta por Pimenta. “A sociedade em geral tem reagido contra o fim do diploma. A decisão do STF é frontalmente contrária aos avanços que temos obtido no Brasil, com a valorização da educação e do ensino superior. Precisamos priorizar a PEC do Diploma”, afirmou.
Com informações do Informes PT Câmara
A proposta de Emenda Constitucional que ficou conhecida como “PEC dos Jornalistas” restabelece a necessidade do curso superior em jornalismo para o exercício da profissão. A PEC dos jornalistas recebeu número 386/2009 e foi entregue com 191 assinaturas.
Michel Temer disse ser favorável ao diploma de jornalista e se comprometeu a agilizar a apreciação da matéria na Casa. O deputado Emiliano José (PT-BA) observou que tem havido em todo o país manifestações de jornalistas, professores e estudantes de jornalismo com o objetivo de reverter a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que no mês passado derrubou a exigência do diploma.
O deputado Emiliano José (PT-BA) ressaltou que Temer considera uma boa solução para o problema a apresentação da PEC. “Mas, além do diploma, é preciso também criar uma Comissão Especial para tratar da revogação da Lei de Imprensa, outra decisão polêmica tomada recentemente pelo STF”. O líder do PT, Cândido Vaccarezza (SP), já assinou um requerimento propondo a criação da Comissão Especial, por solicitação de Emiliano José.
“Uma lei de imprensa, junto com a regulamentação da profissão de jornalismo, vem ao encontro dos interesses da sociedade. Receio que possamos criar o caos na área de jornalismo se as duas questões não forem equacionadas”, disse Emiliano, que acrescentou: “A Lei de Imprensa era do regime autoritário, mas assegurava o direito de resposta; hoje, há um vácuo”, completou.
Na opinião de Fernando Nascimento (PT-PE), o Congresso poderá pôr um fim à polêmica, com a votação da PEC proposta por Pimenta. “A sociedade em geral tem reagido contra o fim do diploma. A decisão do STF é frontalmente contrária aos avanços que temos obtido no Brasil, com a valorização da educação e do ensino superior. Precisamos priorizar a PEC do Diploma”, afirmou.
Com informações do Informes PT Câmara
Márcio Meirelles é duas vezes aplaudido de pé pelos verdadeiros gestores de cultura da Bahia
Deu no jornal A Tarde (09/07/2007) com a manchete: “Secult afinada com gestores”. Com texto assinado pela jornalista Daniela Castro, o jornal A Tarde afirma que “poucos momentos dignos de registros, além das palestras (...) no Seminário do Sistema Nacional de Cultura (...) realizado no Tropical Hotel da Bahia. Todos foram protagonizados pelo secretário de Cultura do Estado da Bahia, Márcio Meirelles, QUE FOI APLAUDIDO DE PÉ DUAS VEZES. A primeira, após a leitura de uma Moção de Apoio do Fórum de Dirigentes Municipais de Cultura. A segunda, após um caloroso discurso do ex-coordenador geral do Seminário, João Roberto Peixe (ex-secretário de Cultura de Pernambuco) ao afirmar que Meirelles promoveu UMA VERDADEIRA REVOLUÇÃO NA CULTURA DA BAHIA.
Foi uma resposta a alguns poucos e panfletários “artistas” que divulgaram um manifesto chamado “Cultura da Bahia na UTI” e causaram constrangimento ao governo no desfile do 2 de Julho. Pura politicagem.
Márcio Meirelles partiu para o ofensiva. “Estou sendo acusado de fazer política partidária com a Secretaria da Cultura. Aqui está a prova de que a orientação não é esta. Essa acusação não me cabe e nem a este governo”, se referindo às viúvas do passado que escreveram o texto “Cultura na UTI”.
“O problema – disse Márcio Meirelles – é que durante muito tempo o Estado estabeleceu um tipo de relacionamento com os artistas que não era política pública”. Logo em seguida deixou o Seminário para se encontrar com representantes da classe artística no Palácio da Aclamação.
Meirelles estava fazendo referência à nova política do governo da Bahia de liberar recursos para a cultura através de editais. Um exemplo: dia 8 de julho no “I Encontro da Rede de Pontos de Cultura da Bahia” oito novos editais foram lançados com um investimento total de R$ 24 milhões do programa federal “Mais Cultura”. No total, os investimentos do Mais Cultura na Bahia somam R$ 54 milhões.
Os editais de 2009 são para apoio a microprojetos culturais, modernização de bibliotecas comunitárias, pontinhos de cultura (Espaço Brincar) e cineclubes. Para 2010 estão previstos editais para pontos de leitura e agentes de leitura. A Bahia foi o primeiro estado a descentralizar a ação do programa por meio de edital realizado em 2008. Agora, o primeiro edital se refere a incentivos a pequenos grupos e produtores culturais e o semiárido baiano será contemplado com 265 projetos.
A cultura da Bahia não está na UTI. O que está na UTI é o mecenato estatal carlista que era praticado aqui. E quem recebia a grana toda era o pessoal que está reclamando nas ruas, fantasiados de médicos com máscaras na face.
Foi uma resposta a alguns poucos e panfletários “artistas” que divulgaram um manifesto chamado “Cultura da Bahia na UTI” e causaram constrangimento ao governo no desfile do 2 de Julho. Pura politicagem.
Márcio Meirelles partiu para o ofensiva. “Estou sendo acusado de fazer política partidária com a Secretaria da Cultura. Aqui está a prova de que a orientação não é esta. Essa acusação não me cabe e nem a este governo”, se referindo às viúvas do passado que escreveram o texto “Cultura na UTI”.
“O problema – disse Márcio Meirelles – é que durante muito tempo o Estado estabeleceu um tipo de relacionamento com os artistas que não era política pública”. Logo em seguida deixou o Seminário para se encontrar com representantes da classe artística no Palácio da Aclamação.
Meirelles estava fazendo referência à nova política do governo da Bahia de liberar recursos para a cultura através de editais. Um exemplo: dia 8 de julho no “I Encontro da Rede de Pontos de Cultura da Bahia” oito novos editais foram lançados com um investimento total de R$ 24 milhões do programa federal “Mais Cultura”. No total, os investimentos do Mais Cultura na Bahia somam R$ 54 milhões.
Os editais de 2009 são para apoio a microprojetos culturais, modernização de bibliotecas comunitárias, pontinhos de cultura (Espaço Brincar) e cineclubes. Para 2010 estão previstos editais para pontos de leitura e agentes de leitura. A Bahia foi o primeiro estado a descentralizar a ação do programa por meio de edital realizado em 2008. Agora, o primeiro edital se refere a incentivos a pequenos grupos e produtores culturais e o semiárido baiano será contemplado com 265 projetos.
A cultura da Bahia não está na UTI. O que está na UTI é o mecenato estatal carlista que era praticado aqui. E quem recebia a grana toda era o pessoal que está reclamando nas ruas, fantasiados de médicos com máscaras na face.
8 de julho de 2009
Sobre o diploma dos jornalistas o STF errou, cabe consertar
Os oito ministros que votaram contra a exigência do diploma para o exercício da profissão, sob alegação de cerceamento da liberdade, erraram. Eles seguiram a opinião de um relator subserviente à grande mídia, certo de que ela retribuiria o favor – o que já está acontecendo. Os ministros mostraram desconhecer totalmente o assunto. Essa é a opinião do sociólogo e jornalista Laurindo Lalo Leal Filho, professor de Jornalismo da ECA-USP, exposta em artigo publicado no site Carta Maior
“Nunca houve, nos mais de 40 anos de vigência da lei, qualquer violação da liberdade que tivesse sido decorrente de sua aplicação. Houve sim censura prévia durante a ditadura e censura empresarial depois dela, mas que são fatos sem nenhuma relação com a exigência do diploma. Os ministros parecem não ler jornais, ouvir rádio ou ver televisão. Neles, todos os dias opinam profissionais de todas as áreas sem nenhum obstáculo. Portanto, a exigência do diploma não fere a Constituição e esta deveria ser a singela resposta do Supremo aos autores da ação, não por acaso entidades patronais do setor.
Há até um argumento ridículo usado pelos juízes do Supremo – o de que o diploma era um entulho autoritário produzido pela ditadura militar. Bastava uma breve consulta aos anais de todos os encontros e congressos de jornalistas para perceber que tal afirmação é insustentável. Em 1918, quarenta e seis anos antes de se instalar a ditadura de 64, os jornalistas reunidos em Congresso no Rio de Janeiro já defendiam a formação específica em jornalismo para o exercício da profissão. E seguiram lutando por essa bandeira e pela regulamentação profissional”.
LEIA A ÍNTEGRA EM CARTA MAIOR
“Nunca houve, nos mais de 40 anos de vigência da lei, qualquer violação da liberdade que tivesse sido decorrente de sua aplicação. Houve sim censura prévia durante a ditadura e censura empresarial depois dela, mas que são fatos sem nenhuma relação com a exigência do diploma. Os ministros parecem não ler jornais, ouvir rádio ou ver televisão. Neles, todos os dias opinam profissionais de todas as áreas sem nenhum obstáculo. Portanto, a exigência do diploma não fere a Constituição e esta deveria ser a singela resposta do Supremo aos autores da ação, não por acaso entidades patronais do setor.
Há até um argumento ridículo usado pelos juízes do Supremo – o de que o diploma era um entulho autoritário produzido pela ditadura militar. Bastava uma breve consulta aos anais de todos os encontros e congressos de jornalistas para perceber que tal afirmação é insustentável. Em 1918, quarenta e seis anos antes de se instalar a ditadura de 64, os jornalistas reunidos em Congresso no Rio de Janeiro já defendiam a formação específica em jornalismo para o exercício da profissão. E seguiram lutando por essa bandeira e pela regulamentação profissional”.
LEIA A ÍNTEGRA EM CARTA MAIOR
Márcio Meirelles diz a verdade para artistas baianos sobre cultura da Bahia
O número de projetos culturais enviados para o Fundo de Cultura da Bahia saltou de 147 para 1.717 por ano. Somente em 2008 foram contemplados 593 projetos. Antes, cerca de 50 projetos eram beneficiados pelo Fundo de Cultura.
Ora, os números revelam que apenas uns poucos privilegiados recebiam as verbas estaduais da cultura. O secretário da Cultura, Márcio Meirelles, estourou essa máfia, adotando critérios públicos para seleção de projetos. A política de fomento adotada pelo Governo Wagner é acessível a qualquer proponente, de qualquer município. As viúvas do passado, que tinham recursos sempre garantidos sem fazer força, são parte dos que protestam nas ruas.
Apesar de duramente criticado, o secretário de Cultura, Márcio Meirelles, se reuniu com artistas de vários segmentos e com o Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos (SATED), presidido por Fernando Marinho, que amaciou o tom. Segundo ele, o tal manifesto divulgado no desfile do 2 de Julho não teve intenção de criticar a gestão estadual, sendo mais generalizado e visando também a política cultural da Prefeitura de Salvador. Ah! bom..
Márcio Meirelles informou que a Secretaria Estadual da Cultura celebrou protocolos de intenção com praticamente metade das 417 prefeituras da Bahia visando adesões ao Sistema Estadual de Cultura. Em relação aos museus e teatros citados nos panfletos, Meirelles explicou que reformas e ampliações estão em curso.
O Cine-teatro Solar Boa Vista, por exemplo, está em reforma desde 24 de junho e deverá ser reaberto ao público em setembro. O mesmo com o Espaço Xisto e o Complexo Cultural Biblioteca Central dos Barris que conta com um investimento de R$ 3 milhões do Ministério da Cultura.
Pelo visto, a turma que foi às ruas manipulada pela dramaturga Aninha Franco mentiu conscientemente.
Ora, os números revelam que apenas uns poucos privilegiados recebiam as verbas estaduais da cultura. O secretário da Cultura, Márcio Meirelles, estourou essa máfia, adotando critérios públicos para seleção de projetos. A política de fomento adotada pelo Governo Wagner é acessível a qualquer proponente, de qualquer município. As viúvas do passado, que tinham recursos sempre garantidos sem fazer força, são parte dos que protestam nas ruas.
Apesar de duramente criticado, o secretário de Cultura, Márcio Meirelles, se reuniu com artistas de vários segmentos e com o Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos (SATED), presidido por Fernando Marinho, que amaciou o tom. Segundo ele, o tal manifesto divulgado no desfile do 2 de Julho não teve intenção de criticar a gestão estadual, sendo mais generalizado e visando também a política cultural da Prefeitura de Salvador. Ah! bom..
Márcio Meirelles informou que a Secretaria Estadual da Cultura celebrou protocolos de intenção com praticamente metade das 417 prefeituras da Bahia visando adesões ao Sistema Estadual de Cultura. Em relação aos museus e teatros citados nos panfletos, Meirelles explicou que reformas e ampliações estão em curso.
O Cine-teatro Solar Boa Vista, por exemplo, está em reforma desde 24 de junho e deverá ser reaberto ao público em setembro. O mesmo com o Espaço Xisto e o Complexo Cultural Biblioteca Central dos Barris que conta com um investimento de R$ 3 milhões do Ministério da Cultura.
Pelo visto, a turma que foi às ruas manipulada pela dramaturga Aninha Franco mentiu conscientemente.
Deputado Emiliano José (PT-BA) critica mau uso do SAMU 192 pelo desgoverno de Paulo Souto (DEM)
Deu no site Política Livre:“
Em discurso na Câmara Federal, o deputado federal Emiliano José (PT) defendeu o SAMU 192 e criticou a má utilização do benefício pelos antigos governantes da Bahia, que, segundo ele, deixaram dívida de mais de R$ 15,3 milhões para com os municípios que implantaram o programa. A dívida fez parte de um conjunto de mais de R$ 205 milhões em débitos, apenas na área da saúde, e foi paga pelo governo Wagner, disse o petista.
O deputado lembrou que, até o final de 2006, o governo Paulo Souto não participava do financiamento do SAMU 192, apesar do acordo firmado com as secretarias municipais. “A implantação do SAMU era feita apenas através de parceria entre o Ministério da Saúde e as prefeituras municipais. Apenas 14 municípios baianos estavam com o programa em funcionamento e o Estado não cumpriu sua parte do financiamento”, declarou.
LEIA DISCURSO NA ÍNTEGRA
Em discurso na Câmara Federal, o deputado federal Emiliano José (PT) defendeu o SAMU 192 e criticou a má utilização do benefício pelos antigos governantes da Bahia, que, segundo ele, deixaram dívida de mais de R$ 15,3 milhões para com os municípios que implantaram o programa. A dívida fez parte de um conjunto de mais de R$ 205 milhões em débitos, apenas na área da saúde, e foi paga pelo governo Wagner, disse o petista.
O deputado lembrou que, até o final de 2006, o governo Paulo Souto não participava do financiamento do SAMU 192, apesar do acordo firmado com as secretarias municipais. “A implantação do SAMU era feita apenas através de parceria entre o Ministério da Saúde e as prefeituras municipais. Apenas 14 municípios baianos estavam com o programa em funcionamento e o Estado não cumpriu sua parte do financiamento”, declarou.
LEIA DISCURSO NA ÍNTEGRA
Deputado petista protocola proposta que restabelece diploma de jornalismo para exercício legal da profissão
O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) protocolou hoje, quarta-feira (8/7) proposta de emenda à Constituição que restabelece a necessidade do curso superior em jornalismo para o exercício da profissão. A PEC dos jornalistas, como ficou conhecida, recebeu número 386/2009 e foi entregue com 191 assinaturas.
Paulo Pimenta destacou a mobilização que vem ocorrendo em todo o país no sentido de reverter a decisão do STF, que no mês passado, derrubou a exigência do diploma por 8 votos a 1. “Foi extremamente importante a rápida reação da sociedade, desaprovando o absurdo cometido pela Corte Suprema brasileira, e que abriu precedente para a desregulamentação de outras profissões. No caso do jornalismo, essa atividade é mais do que a simples prestação de informação ou a emissão de uma opinião pessoal. Ela influencia na decisão dos receptores da informação, por isso não pode ser exercida por pessoas sem aptidão técnica e ética”.
Fonte: Site Informes PT na Câmara
Paulo Pimenta destacou a mobilização que vem ocorrendo em todo o país no sentido de reverter a decisão do STF, que no mês passado, derrubou a exigência do diploma por 8 votos a 1. “Foi extremamente importante a rápida reação da sociedade, desaprovando o absurdo cometido pela Corte Suprema brasileira, e que abriu precedente para a desregulamentação de outras profissões. No caso do jornalismo, essa atividade é mais do que a simples prestação de informação ou a emissão de uma opinião pessoal. Ela influencia na decisão dos receptores da informação, por isso não pode ser exercida por pessoas sem aptidão técnica e ética”.
Fonte: Site Informes PT na Câmara
7 de julho de 2009
Deputado Emiliano defende exigência do diploma para exercício da profissão de jornalista
Aconteceu no auditório do Sindicato dos Bancários da Bahia. Às 19h do dia 6 de julho de 2009, o sisudo deputado federal Emiliano José (PT-BA) colocou um “nariz de palhaço vermelho” enquanto a presidente do Sindicato dos Jornalistas da Bahia, Kardé Mourão, segurava uma enorme colher de pau, em alusão direta à agressiva declaração do ministro Gilmar Mendes, segundo a qual a profissão de jornalista precisava de diploma de curso superior tanto quanto a de cozinheiro.
Segundo Emiliano José, que foi professor da Faculdade de Comunicação da UFBA durante 25 anos muitos parlamentares estão felicíssimos com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) da não exigência do diploma de jornalista. “O ministro Gilmar Mendes tem sido atacado muito pela mídia. Talvez por isso ele e outros ministros tenham tomado essa decisão. Precisamos nos mobilizar e fortalecer o movimento em defesa do diploma, pois eles não esperavam essa reação. Temos que entrar nas redações, faculdades e outras entidades apitando e dizendo palavras de ordem. É importante levarmos essa discussão também para a próxima Conferência Nacional de Comunicação”.
Foi a segunda manifestação de protesto dos jornalistas baianos. Nesse mesmo 6 de julho eles se reuniram diante do prédio do Tribunal de Justiça da Bahia. Com “narizes de palhaço”, colher de pau na mão e fita preta na camisa.
LEIA NO SITE DE EMILIANO
Segundo Emiliano José, que foi professor da Faculdade de Comunicação da UFBA durante 25 anos muitos parlamentares estão felicíssimos com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) da não exigência do diploma de jornalista. “O ministro Gilmar Mendes tem sido atacado muito pela mídia. Talvez por isso ele e outros ministros tenham tomado essa decisão. Precisamos nos mobilizar e fortalecer o movimento em defesa do diploma, pois eles não esperavam essa reação. Temos que entrar nas redações, faculdades e outras entidades apitando e dizendo palavras de ordem. É importante levarmos essa discussão também para a próxima Conferência Nacional de Comunicação”.
Foi a segunda manifestação de protesto dos jornalistas baianos. Nesse mesmo 6 de julho eles se reuniram diante do prédio do Tribunal de Justiça da Bahia. Com “narizes de palhaço”, colher de pau na mão e fita preta na camisa.
LEIA NO SITE DE EMILIANO
A questão da cultura na Bahia e as viúvas do carlismo
O sempre lúcido jornalista Levi Vasconcelos, editor da coluna Tempo Presente do jornal A Tarde (07/07/09), acertou na mosca. As políticas culturais tão criticadas pelas viúvas do carlismo não são do secretário Márcio Meirelles, mas sim do Governo Wagner: “se alguém quer brigar, portanto, o alerta é atirar no secretário é subdimensionar o alvo”.
Leia a nota na íntegra:
A questão da cultura
"Jaques Wagner admite que tem problemas na área da cultura. Atribui a raiz da questão a três grupos, os que discordam das políticas implementadas, os que têm problemas objetivos com o governo (como dinheiro a receber) e os que tinham relações com os governos anteriores, as viúvas do carlismo, que tanto rebuliço causaram.
Na visão do governo, Márcio Meirelles, o secretário, desmontou estruturas viciadas, inscrustadas na máquina pública há décadas, e redirecionou os recursos para os menos aquinhoados, em pequenos projetos pulverizados nos quatro cantos da Bahia.
Em suma, a gritaria que tanto barulho causa seria fruto dos que perderam o status quo após a derrota do carlismo, figuras notáveis com acesso à mídia, daí a “satanização” do secretário, expressa na imagem da autoridade que desconstruiu o que estava feito e não construiu nada no lugar.
No contraponto, estariam os ex-excluídos agora incluídos. Seja como for, o fato objetivo é que de uma forma ou de outra, Márcio está “satanizado”.
O próprio Wagner admite: há problemas e temos de resolvê-los.
Mas, se alguém lê “resolver” como “deletar” Márcio Meirelles melhor tirar o cavalo da chuva. Não há qualquer sinal de que Wagner intencione substituí-lo (ainda mais sob pressão). E as políticas culturais tão combatidas não são de Márcio e sim do governo.
Se alguém quer brigar, portanto, o alerta: atirar no secretário é subdimensionar o alvo".
Leia a nota na íntegra:
A questão da cultura
"Jaques Wagner admite que tem problemas na área da cultura. Atribui a raiz da questão a três grupos, os que discordam das políticas implementadas, os que têm problemas objetivos com o governo (como dinheiro a receber) e os que tinham relações com os governos anteriores, as viúvas do carlismo, que tanto rebuliço causaram.
Na visão do governo, Márcio Meirelles, o secretário, desmontou estruturas viciadas, inscrustadas na máquina pública há décadas, e redirecionou os recursos para os menos aquinhoados, em pequenos projetos pulverizados nos quatro cantos da Bahia.
Em suma, a gritaria que tanto barulho causa seria fruto dos que perderam o status quo após a derrota do carlismo, figuras notáveis com acesso à mídia, daí a “satanização” do secretário, expressa na imagem da autoridade que desconstruiu o que estava feito e não construiu nada no lugar.
No contraponto, estariam os ex-excluídos agora incluídos. Seja como for, o fato objetivo é que de uma forma ou de outra, Márcio está “satanizado”.
O próprio Wagner admite: há problemas e temos de resolvê-los.
Mas, se alguém lê “resolver” como “deletar” Márcio Meirelles melhor tirar o cavalo da chuva. Não há qualquer sinal de que Wagner intencione substituí-lo (ainda mais sob pressão). E as políticas culturais tão combatidas não são de Márcio e sim do governo.
Se alguém quer brigar, portanto, o alerta: atirar no secretário é subdimensionar o alvo".
Fórum de Dirigentes Municipais de Cultura da Bahia apóiam secretário Márcio Meirelles contra ataque das viúvas do passado
Participantes do Fórum de Dirigentes Municipais de Cultura, elaboraram uma moção de apoio ao secretário da Cultura da Bahia, Márcio Meirelles, face a todas as acusações que vem recebendo de suposta má administração da cultura e do patrimônio da Bahia e de ser responsável pelo retrocesso e degradação que vem ocorrendo em diversas áreas, notadamente em Salvador, com relação aos museus, teatros e até mesmo o Pelourinho.
Conforme o texto enviado: " O Fórum de Dirigentes Municipais de Cultura, respaldado por municípios dos 26 territórios de identidade da Bahia, reunido durante o Seminário do Sistema Nacional de Cultura nos dias 6 e 7 de julho de 2009, no Hotel Tropical da Bahia, em Salvador, vem expressar seu total e irrestrito apoio ao secretário de Cultura do Estado da Bahia, Márcio Meirelles, e também à política cultural implementada no estado ao longo de dois anos e meio de gestão.
Destacamos o amplo diálogo da Secult-BA através de Fóruns, Encontros, Seminários e Conferências, a preocupação com o fomento à cultura nos municípios do interior, bem como a institucionalização das relações entre os entes federativos com a criação do Sistema Estadual de Cultura.
Norteia-se que é possível a construção horizontal de uma política cultural para toda a Bahia, respeitando a diversidade, limitações e potencialidades.
Através do trabalho da Secult-BA toda a Bahia passa a conhecer o que é gestão cultural, que se constrói na identificação e valorização dos protagonistas, demonstrando que a participação de todos, interior e capital, fortalecem a implantação do Sistema Nacional de Cultura".
Assina: Normelita Oliveira da Silva - Presidente do Fórum de Dirigentes Municipais de Cultura da Bahia
Fonte: Blog Notícia Capital
Conforme o texto enviado: " O Fórum de Dirigentes Municipais de Cultura, respaldado por municípios dos 26 territórios de identidade da Bahia, reunido durante o Seminário do Sistema Nacional de Cultura nos dias 6 e 7 de julho de 2009, no Hotel Tropical da Bahia, em Salvador, vem expressar seu total e irrestrito apoio ao secretário de Cultura do Estado da Bahia, Márcio Meirelles, e também à política cultural implementada no estado ao longo de dois anos e meio de gestão.
Destacamos o amplo diálogo da Secult-BA através de Fóruns, Encontros, Seminários e Conferências, a preocupação com o fomento à cultura nos municípios do interior, bem como a institucionalização das relações entre os entes federativos com a criação do Sistema Estadual de Cultura.
Norteia-se que é possível a construção horizontal de uma política cultural para toda a Bahia, respeitando a diversidade, limitações e potencialidades.
Através do trabalho da Secult-BA toda a Bahia passa a conhecer o que é gestão cultural, que se constrói na identificação e valorização dos protagonistas, demonstrando que a participação de todos, interior e capital, fortalecem a implantação do Sistema Nacional de Cultura".
Assina: Normelita Oliveira da Silva - Presidente do Fórum de Dirigentes Municipais de Cultura da Bahia
Fonte: Blog Notícia Capital
2) Com fitinhas de luto, jornalistas baianos se reúnem em protesto contra o fim do diploma comandado por Gilmar Mendes
A jornalista baiana Joana D’Arck afirmou que vai ser dureza reparar o grande mal provocado pela decisão dos oito ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) “que decidiram jogar o diploma de jornalista na panela do cozinheiro”. Segunda-feira, 6 de junho, no entanto, o segundo ato público do dia realizado no auditório do Sindicato dos Bancários da Bahia, reacendeu a esperança dela. “Podemos reverter a situação em benefício em favor da sociedade e da democracia, lutando pela obrigatoriedade do diploma para assegurar um jornalismo de qualidade, assim como uma legislação em favor da liberdade de imprensa e dos direitos do cidadão”.
“No início da noite desta segunda-feira (06/07), jornalistas veteranos e iniciantes, estudantes e professores fizeram um ato no auditório do Sindicato dos Bancários (Av. Sete de Setembro, Salvador) em defesa do diploma. Colher de pau, nariz de palhaço, fitinha preta na gola da camisa (símbolo de luto) e praguinhas compuseram o cenário de reação. Sim, não foi um mero ato de protesto, mas uma reação, com manifesto, propostas de mobilização e sensibilização da categoria e da sociedade para fortalecer a luta”.
A jornalista citou depoimentos fortes das jornalistas Isabel Santos e Kardé Mourão, e também do deputado federal, jornalista e ex-professor da Faculdade de Comunicação da UFBA, que destacou a aberração gerada pela decisão do STF.
“Ficamos sem legislação para a mídia, porque derrubaram a lei de imprensa em 30 de abril, sem aprovação de outra normatização para o setor, e derrubaram a exigência do diploma para o exercício da profissão, que é muito diferente de liberdade de expressão, como querem fazer crer. A busca da informação diária, a investigação da realidade dos fatos e a produção da notícia de qualidade, isto nada tem a ver com a expressão de conhecimento de médicos, juristas, religiosos, economistas e outros sobre este ou aquele assunto, o que é assegurado nos artigos das páginas dos jornais e no comentário nas emissoras de rádio e TV”, ressaltou Emiliano José.
Dia 16 de julho a FENAJ se reúne para organizar a luta dos jornalistas.
LEIA NA ÍNTEGRA
“No início da noite desta segunda-feira (06/07), jornalistas veteranos e iniciantes, estudantes e professores fizeram um ato no auditório do Sindicato dos Bancários (Av. Sete de Setembro, Salvador) em defesa do diploma. Colher de pau, nariz de palhaço, fitinha preta na gola da camisa (símbolo de luto) e praguinhas compuseram o cenário de reação. Sim, não foi um mero ato de protesto, mas uma reação, com manifesto, propostas de mobilização e sensibilização da categoria e da sociedade para fortalecer a luta”.
A jornalista citou depoimentos fortes das jornalistas Isabel Santos e Kardé Mourão, e também do deputado federal, jornalista e ex-professor da Faculdade de Comunicação da UFBA, que destacou a aberração gerada pela decisão do STF.
“Ficamos sem legislação para a mídia, porque derrubaram a lei de imprensa em 30 de abril, sem aprovação de outra normatização para o setor, e derrubaram a exigência do diploma para o exercício da profissão, que é muito diferente de liberdade de expressão, como querem fazer crer. A busca da informação diária, a investigação da realidade dos fatos e a produção da notícia de qualidade, isto nada tem a ver com a expressão de conhecimento de médicos, juristas, religiosos, economistas e outros sobre este ou aquele assunto, o que é assegurado nos artigos das páginas dos jornais e no comentário nas emissoras de rádio e TV”, ressaltou Emiliano José.
Dia 16 de julho a FENAJ se reúne para organizar a luta dos jornalistas.
LEIA NA ÍNTEGRA
1) Jornalistas baianos reagem contra decisão do STF de extinguir a obrigatoridade do diploma para exercício da profissão
Segunda-feira, 6, pela manhã, enquanto o presidente do STF, Gilmar Mendes, discursava no Tribunal de Justiça da Bahia, do lado de fora 22 profissionais faziam um protesto contra o fim da obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista. Os jornalistas se fantasiaram com nariz de palhaço e se armaram de apitos e colheres de pau. Apesar do pouco número, foi bastante representativa a manifestação e houve repercussão nos meios de comunicação – rádio e TV. No dia seguinte os jornais impressos se calaram.
A jornalista Sueli Temporal escreveu no blog Mídia Baiana que ficou um pouco decepcionada. “Trabalhadores todos somos. Temos chefes, tarefas, famílias, filhos, maridos, esposas, pais, mães. Eu mesmo tenho tudo isso e mais. Tenho uma empresa de assessoria de comunicação que emprega jornalistas, tenho clientes a atender, tenho um pai internado em estado grave no hospital. Mas nada disso me impediu que ir à manifestação desta manhã”.
A jornalista Sueli Temporal acrescentou: “Fui porque tenho um pai que agoniza no hospital e que trabalhou muito para que eu fosse uma jornalista formada. Fui porque tenho colegas mais jovens que trabalham comigo na minha equipe e muitas vezes precisam ver em mim inspiração. Eles precisam saber que na nossa profissão não basta apenas ganhar o pão de cada dia e olhar apenas para o próprio umbigo. Fui porque tenho duas filhas e uma delas estuda jornalismo e precisa ver em mim o exemplo. Sempre!”.
Para ela, é preciso que todos entendam que defender a obrigatoriedade do diploma de jornalismo é também defender a sociedade, a democracia e a liberdade de expressão. “A não exigência do diploma escancara a porta para a corrupção e para a manipulação da informação”.
LEIA NA ÍNTEGRA
A jornalista Sueli Temporal escreveu no blog Mídia Baiana que ficou um pouco decepcionada. “Trabalhadores todos somos. Temos chefes, tarefas, famílias, filhos, maridos, esposas, pais, mães. Eu mesmo tenho tudo isso e mais. Tenho uma empresa de assessoria de comunicação que emprega jornalistas, tenho clientes a atender, tenho um pai internado em estado grave no hospital. Mas nada disso me impediu que ir à manifestação desta manhã”.
A jornalista Sueli Temporal acrescentou: “Fui porque tenho um pai que agoniza no hospital e que trabalhou muito para que eu fosse uma jornalista formada. Fui porque tenho colegas mais jovens que trabalham comigo na minha equipe e muitas vezes precisam ver em mim inspiração. Eles precisam saber que na nossa profissão não basta apenas ganhar o pão de cada dia e olhar apenas para o próprio umbigo. Fui porque tenho duas filhas e uma delas estuda jornalismo e precisa ver em mim o exemplo. Sempre!”.
Para ela, é preciso que todos entendam que defender a obrigatoriedade do diploma de jornalismo é também defender a sociedade, a democracia e a liberdade de expressão. “A não exigência do diploma escancara a porta para a corrupção e para a manipulação da informação”.
LEIA NA ÍNTEGRA
6 de julho de 2009
Aos artistas baianos, à oposição e às viúvas do passado
A Assessoria de Imprensa do gabinete do governador da Bahia, Jaques Wagner, distribuiu a seguinte nota à imprensa:
AOS ARTISTAS BAIANOS,
Tão certa quanto a necessidade de os jornalistas editarem suas entrevistas, é a possibilidade de má interpretação das poucas palavras transcritas em minutos de uma conversa que não cabem numa reportagem.
O Governador Jaques Wagner lamenta a má interpretação dada a trechos das declarações prestadas logo após o desfile cívico do 2 de Julho e publicadas nesta sexta-feira. Não houve intenção de ofender quem quer que seja, muito menos a classe artística.
Em sua entrevista, o Governador fez considerações genéricas sobre críticas ao governo tornadas públicas por qualquer segmento, como fizeram artistas no 2 de Julho. O conceito expresso na entrevista se aplica ao setor cultural e aos demais.
Entende o governador Jaques Wagner que as críticas são naturais da democracia e, portanto, devem ser absorvidas com naturalidade. Ao suceder um mesmo grupo político e suas práticas, depois de dezesseis anos consecutivos de poder, seria estranho se as mudanças não provocassem reações. Até porque a principal mudança consolidada desde a eleição de 2006 é o respeito à divergência como princípio, e não como concessão.
A política cultural expressa a convicção deste governo em torno da necessidade de dar mais transparência na aplicação dos recursos destinados à área, de desconcentrar os investimentos e estabelecer critérios de acesso a esses recursos, compatíveis com a diversidade cultural da Bahia.
O número de projetos contemplados pelo Fundo de Cultura saltou de 40 para mais de 400. Menos de 5% dos recursos do Fundo eram direcionados para o interior, e hoje mais de 40% vai para municípios de todas as regiões da Bahia. Metade desse dinheiro ficava com o próprio governo, e desde o início da gestão, como parte das mudanças implementadas, 100% é direcionado ao apoio a projetos encaminhados pela sociedade.
Na entrevista, genericamente, e numa reflexão sobre todos os acontecimentos da caminhada entre a Lapinha e o Terreiro de Jesus, o Governador classificou os críticos em três grupos: os que discordam das nossas políticas por terem outras convicções, os que têm problemas objetivos com o governo como pagamentos pendentes, por exemplo e os que tinham relações políticas com os governos anteriores. "Estes merecem e terão sempre o tratamento respeitoso que se deve a qualquer adversário", assegura Jaques Wagner.
O uso da expressão "viúvas" não se aplica à classe artística e não deve ser entendido dessa forma. Nada mais é do que um jargão da política para referir-se a quem é derrotado e deixa o poder. "Os que reclamam dos pagamentos em atraso têm razões justas para fazê-lo até a solução de qualquer pendência. E aqueles que têm divergência de mérito sobre a gestão terão sempre, muito mais que o devido respeito, a oportunidade de, em diálogo franco e respeitoso, expor suas divergências", assegura o Governador. E enfatiza: "isso vale para qualquer setor".
Ao expressar mais uma vez o seu profundo respeito pela classe artística e pelo conjunto de trabalhadores do segmento de comunicação e cultura, o Governador Jaques Wagner reitera sua permanente abertura para o diálogo com estes profissionais sobre a política cultural em curso.
Assessoria Geral de Comunicação
Ernesto Marques
Gabinete do Governador
assessor de imprensa
AOS ARTISTAS BAIANOS,
Tão certa quanto a necessidade de os jornalistas editarem suas entrevistas, é a possibilidade de má interpretação das poucas palavras transcritas em minutos de uma conversa que não cabem numa reportagem.
O Governador Jaques Wagner lamenta a má interpretação dada a trechos das declarações prestadas logo após o desfile cívico do 2 de Julho e publicadas nesta sexta-feira. Não houve intenção de ofender quem quer que seja, muito menos a classe artística.
Em sua entrevista, o Governador fez considerações genéricas sobre críticas ao governo tornadas públicas por qualquer segmento, como fizeram artistas no 2 de Julho. O conceito expresso na entrevista se aplica ao setor cultural e aos demais.
Entende o governador Jaques Wagner que as críticas são naturais da democracia e, portanto, devem ser absorvidas com naturalidade. Ao suceder um mesmo grupo político e suas práticas, depois de dezesseis anos consecutivos de poder, seria estranho se as mudanças não provocassem reações. Até porque a principal mudança consolidada desde a eleição de 2006 é o respeito à divergência como princípio, e não como concessão.
A política cultural expressa a convicção deste governo em torno da necessidade de dar mais transparência na aplicação dos recursos destinados à área, de desconcentrar os investimentos e estabelecer critérios de acesso a esses recursos, compatíveis com a diversidade cultural da Bahia.
O número de projetos contemplados pelo Fundo de Cultura saltou de 40 para mais de 400. Menos de 5% dos recursos do Fundo eram direcionados para o interior, e hoje mais de 40% vai para municípios de todas as regiões da Bahia. Metade desse dinheiro ficava com o próprio governo, e desde o início da gestão, como parte das mudanças implementadas, 100% é direcionado ao apoio a projetos encaminhados pela sociedade.
Na entrevista, genericamente, e numa reflexão sobre todos os acontecimentos da caminhada entre a Lapinha e o Terreiro de Jesus, o Governador classificou os críticos em três grupos: os que discordam das nossas políticas por terem outras convicções, os que têm problemas objetivos com o governo como pagamentos pendentes, por exemplo e os que tinham relações políticas com os governos anteriores. "Estes merecem e terão sempre o tratamento respeitoso que se deve a qualquer adversário", assegura Jaques Wagner.
O uso da expressão "viúvas" não se aplica à classe artística e não deve ser entendido dessa forma. Nada mais é do que um jargão da política para referir-se a quem é derrotado e deixa o poder. "Os que reclamam dos pagamentos em atraso têm razões justas para fazê-lo até a solução de qualquer pendência. E aqueles que têm divergência de mérito sobre a gestão terão sempre, muito mais que o devido respeito, a oportunidade de, em diálogo franco e respeitoso, expor suas divergências", assegura o Governador. E enfatiza: "isso vale para qualquer setor".
Ao expressar mais uma vez o seu profundo respeito pela classe artística e pelo conjunto de trabalhadores do segmento de comunicação e cultura, o Governador Jaques Wagner reitera sua permanente abertura para o diálogo com estes profissionais sobre a política cultural em curso.
Assessoria Geral de Comunicação
Ernesto Marques
Gabinete do Governador
assessor de imprensa
Aninha Franco faz oposição ao governo e manipula até sindicato dos artistas
A diretora teatral baiana e dramaturga Aninha Franco tem muita influência. Depois de seu protesto durante o desfile do 2 de Julho, o governador Jaques Wagner e a primeira-dama Fátima Mendonça receberam representantes da “classe artística” no Palácio de Ondina. O secretário de Cultura Márcio Meirelles não participou do papo. Seria a mais pura perda de tempo.
Os representantes dos artistas, agora por meio do SATED (o sumido sindicato dos artistas) desfiaram um rosário de lamentações contra o secretário da Cultura e “repudiaram” a declaração do governador Jaques Wagner, segundo a qual os manifestantes que pediam a demissão do competente secretário eram “viúvas do passado”.
A nota emitida pelo Sindicato dos Artistas e Técnicos da Bahia (Sated) classificou como “tosca” a posição do governador, fruto de “uma visão confusa da cultura”. Wagner também é acusado de desconhecer o papel da categoria. “O governador, ao declarar este pensamento, revela uma visão confusa de cultura – porque não entende o papel da arte e de seus profissionais – e minimiza a insatisfação dos artistas com a atual gestão da Secretaria de Cultura”, descreve a nota. “A lógica empregada pelo governador é tosca”, completa.
Alguns profissionais de teatro, dança e música, fantasiados de médicos, com máscaras brancas sobre a boca, vaiaram a comitiva do governo no desfile do 2 de Julho e distribuíram panfletos contrários à política cultural do Estado.
Wagner declarou que parte das reclamações era justa, por conta de atrasos em pagamentos a artistas. Mas acrescentou: “Parte deve ser das viúvas do passado. Aí, sinto muito, vão continuar chorando”. Na ocasião, o secretário Meirelles atribuiu a organização dos protestos à desavença pessoal com a escritora Aninha Franco. Ela nega ter orquestrado o movimento, assim como os artistas.
Os manipulados representantes dos artistas não entendem nada de política. Pediam a demissão do secretário de Cultura Márcio Meirelles. Isso chega a ser burrice. Qualquer desinformado sabe que o governador Wagner nunca demitiria ninguém por notinha plantada em jornal, quanto mais pelos gritos histéricos no desfile do 2 de Julho.
Obviamente, eles não querem demissão de ninguém. O que eles fazem mesmo é oposição ao governo. Ainda não sei se pelo DEM, pelo PSDB ou pelo PPS. Mas vou ainda descobrir. É provável que seja pelo PMPP – Partido do Meu Pirão Primeiro.
Os representantes dos artistas, agora por meio do SATED (o sumido sindicato dos artistas) desfiaram um rosário de lamentações contra o secretário da Cultura e “repudiaram” a declaração do governador Jaques Wagner, segundo a qual os manifestantes que pediam a demissão do competente secretário eram “viúvas do passado”.
A nota emitida pelo Sindicato dos Artistas e Técnicos da Bahia (Sated) classificou como “tosca” a posição do governador, fruto de “uma visão confusa da cultura”. Wagner também é acusado de desconhecer o papel da categoria. “O governador, ao declarar este pensamento, revela uma visão confusa de cultura – porque não entende o papel da arte e de seus profissionais – e minimiza a insatisfação dos artistas com a atual gestão da Secretaria de Cultura”, descreve a nota. “A lógica empregada pelo governador é tosca”, completa.
Alguns profissionais de teatro, dança e música, fantasiados de médicos, com máscaras brancas sobre a boca, vaiaram a comitiva do governo no desfile do 2 de Julho e distribuíram panfletos contrários à política cultural do Estado.
Wagner declarou que parte das reclamações era justa, por conta de atrasos em pagamentos a artistas. Mas acrescentou: “Parte deve ser das viúvas do passado. Aí, sinto muito, vão continuar chorando”. Na ocasião, o secretário Meirelles atribuiu a organização dos protestos à desavença pessoal com a escritora Aninha Franco. Ela nega ter orquestrado o movimento, assim como os artistas.
Os manipulados representantes dos artistas não entendem nada de política. Pediam a demissão do secretário de Cultura Márcio Meirelles. Isso chega a ser burrice. Qualquer desinformado sabe que o governador Wagner nunca demitiria ninguém por notinha plantada em jornal, quanto mais pelos gritos histéricos no desfile do 2 de Julho.
Obviamente, eles não querem demissão de ninguém. O que eles fazem mesmo é oposição ao governo. Ainda não sei se pelo DEM, pelo PSDB ou pelo PPS. Mas vou ainda descobrir. É provável que seja pelo PMPP – Partido do Meu Pirão Primeiro.
Três anos depois, assassinos do economista baiano Vitor Athayde não foram julgados
O jornalista Vitor Hugo Soares, em seu blog BAHIA EM PAUTA, lembra que dia 11 de julho de 2009 completam três anos do seqüestro seguido de assassinato, em Salvador, do economista Vitor Athayde Couto Filho. Seqüestrado no dia 11 de julho de 2006, a polícia localizou seu corpo uma semana depois, na Estrada Velha do Aeroporto. Vitor Athayde era professor da UFBA e consultor da FAO para assuntos de alimentação.
Ele foi seqüestrado em sua residência, no Condomínio Vilas do Atlântico, Lauro de Freitas, quando se preparava para viajar, como representante da FAO, para a cidade de Juazeiro, no Vale do São Francisco, onde seria conferencista de um encontro sobre agricultura familiar e alimentação. Foi assassinado a pedradas pelo cantor de arrocha José Raimundo Cerqueira da Paixão, 25 anos, conhecido como José Abelha.
Para consumar o crime, Abelha contou com a ajuda de seu sobrinho Juracy Oliveira dos Santos, 23, e o amigo Carlos Alberto dos Santos, 24. José Raimundo chegou a efetuar um saque de R$ 2,4 mil com o cartão bancário de Vitor. Para confundir mais a polícia, o carro do economista foi incendiado em um terreno baldio próximo ao conjunto habitacional do CAJI, no município de Lauro de Freitas.
Todos confessaram o crime. Mas, três anos depois ninguém foi julgado.
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Ele foi seqüestrado em sua residência, no Condomínio Vilas do Atlântico, Lauro de Freitas, quando se preparava para viajar, como representante da FAO, para a cidade de Juazeiro, no Vale do São Francisco, onde seria conferencista de um encontro sobre agricultura familiar e alimentação. Foi assassinado a pedradas pelo cantor de arrocha José Raimundo Cerqueira da Paixão, 25 anos, conhecido como José Abelha.
Para consumar o crime, Abelha contou com a ajuda de seu sobrinho Juracy Oliveira dos Santos, 23, e o amigo Carlos Alberto dos Santos, 24. José Raimundo chegou a efetuar um saque de R$ 2,4 mil com o cartão bancário de Vitor. Para confundir mais a polícia, o carro do economista foi incendiado em um terreno baldio próximo ao conjunto habitacional do CAJI, no município de Lauro de Freitas.
Todos confessaram o crime. Mas, três anos depois ninguém foi julgado.
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Em defesa do diploma de jornalista, deputado afirma que STF afronta interesses da sociedade brasileira
O jornal A Tarde (6/7/2009), na página intitulada Opinião, publicou o artigo “Em defesa do diploma”, da autoria do deputado federal Emiliano José (PT-BA). Segundo o parlamentar, jornalista e professor aposentado da Faculdade de Comunicação da UFBA, “o STF tenta humilhar gerações de jornalistas, opta pelo retrocesso ao desregulamentar a atividade de imprensa, ameaçando os interesses maiores da sociedade brasileira”.
O deputado Emiliano José finalizou assim seu artigo: “Por tudo isso, por ter sido durante mais de duas décadas professor da Faculdade de Comunicação da UFBa e pelo meu compromisso com o Estado de Direito, com a democracia, é manifesto a minha adesão à campanha “oito contra oitenta mil, oito contra 180 milhões de brasileiros”.
A campanha citada pelo parlamentar baiano é comandada pela Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e mobiliza os 31 sindicatos de jornalistas de todo o Brasil. Citando o manifesto da FENAJ o deputado ainda afirma: a extinção do diploma “mais do que um retrocesso institucional, profissional e político é um vergonhoso atrelamento do STF aos interesses da elite brasileira, ao baronato que controla os meios de comunicação do país”.
O deputado Emiliano José finalizou assim seu artigo: “Por tudo isso, por ter sido durante mais de duas décadas professor da Faculdade de Comunicação da UFBa e pelo meu compromisso com o Estado de Direito, com a democracia, é manifesto a minha adesão à campanha “oito contra oitenta mil, oito contra 180 milhões de brasileiros”.
A campanha citada pelo parlamentar baiano é comandada pela Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e mobiliza os 31 sindicatos de jornalistas de todo o Brasil. Citando o manifesto da FENAJ o deputado ainda afirma: a extinção do diploma “mais do que um retrocesso institucional, profissional e político é um vergonhoso atrelamento do STF aos interesses da elite brasileira, ao baronato que controla os meios de comunicação do país”.
A famiglia ACM só pode calar a boca na crise do Senado
Segunda-feira, 6, pela manhã, ouvi nos primeiros noticiários da TV, que o Senado será alvo de uma auditoria externa para que sejam apuradas denúncias de irregularidades na movimentação de três contas bancárias da instituição. Eram contas secretas, criadas quando o falecido senador ACM era presidente do Senado.
E aí fiquei pensando no que vão dizer os membros da famiglia ACM que povoam o Congresso Nacional. O senador sem voto ACM Filho dirá: é preciso apurar as irregularidades patrocinadas por papai? O deputado federal ACM Neto dirá: é preciso apurar as trambicagens armadas pelo vovô?
A notícia sobre a possível fraude foi veiculada pelo jornal Folha de S.Paulo. O jornal noticiou que durante a gestão do então presidente, Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA), em 1997, a Mesa Diretora teria criado as contas fora da contabilidade oficial da Casa e do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi). Leia-se: contas secretas.
Conforme a publicação, atualmente, as contas teriam R$ 160 milhões depositados que seriam administrados pelo ex-diretor-geral Agaciel Maia. O atual diretor-geral, Haroldo Feitosa Taíra, afirma que as contas não são secretas e estão vinculadas ao Sistema Integrado de Saúde (SIS). "As movimentações dessas contas não se dão de forma livre, mas conforme determina dispositivo legal. Hummm!
Elas somente são movimentadas mediante ofício dirigido aos bancos com as assinaturas do diretor da Secretaria Executiva do SIS e do dirigente do órgão operacionalizador, que no caso é o Senado Federal, conforme definido pela Resolução do Senado Federal n° 05, de 1992", disse em nota o diretor. Segundo ele, a movimentação não se dá via Siafi, pois o dinheiro aplicado é de origem privada, derivado das contribuições mensais dos servidores do Senado e dependentes. Ah! Bom.
O que acho incrível é que os representantes da famiglia baiana do DEM ainda peçam a cabeça do senador José Sarney, que eles mesmo apoiaram.
E aí fiquei pensando no que vão dizer os membros da famiglia ACM que povoam o Congresso Nacional. O senador sem voto ACM Filho dirá: é preciso apurar as irregularidades patrocinadas por papai? O deputado federal ACM Neto dirá: é preciso apurar as trambicagens armadas pelo vovô?
A notícia sobre a possível fraude foi veiculada pelo jornal Folha de S.Paulo. O jornal noticiou que durante a gestão do então presidente, Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA), em 1997, a Mesa Diretora teria criado as contas fora da contabilidade oficial da Casa e do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi). Leia-se: contas secretas.
Conforme a publicação, atualmente, as contas teriam R$ 160 milhões depositados que seriam administrados pelo ex-diretor-geral Agaciel Maia. O atual diretor-geral, Haroldo Feitosa Taíra, afirma que as contas não são secretas e estão vinculadas ao Sistema Integrado de Saúde (SIS). "As movimentações dessas contas não se dão de forma livre, mas conforme determina dispositivo legal. Hummm!
Elas somente são movimentadas mediante ofício dirigido aos bancos com as assinaturas do diretor da Secretaria Executiva do SIS e do dirigente do órgão operacionalizador, que no caso é o Senado Federal, conforme definido pela Resolução do Senado Federal n° 05, de 1992", disse em nota o diretor. Segundo ele, a movimentação não se dá via Siafi, pois o dinheiro aplicado é de origem privada, derivado das contribuições mensais dos servidores do Senado e dependentes. Ah! Bom.
O que acho incrível é que os representantes da famiglia baiana do DEM ainda peçam a cabeça do senador José Sarney, que eles mesmo apoiaram.
5 de julho de 2009
Blog da Petrobras dá uma saia justa na grande imprensa
A Petrobras continua a aplicar a maior saia justa na imprensa. Os jornalistas recolhem informações e depoimentos das fontes da estatal e muitos assuntos são omitidos na reportagem.
A última saia justa foi aplicada ao jornal O Globo na matéria intitulada “A república sindicalista instalada na Petrobras”. Através do blog Fatos e Dados a Petrobras repudia uma tendenciosa e equivocada matéria.
Segundo o blog “o jornal (O Globo) busca estabelecer a preconceituosa tese de que, por serem ex-sindicalistas, atuais executivos e gerentes da Petrobras atuariam buscando favorecer aliados ou projetos políticos. O texto, porém, não apresenta provas ou qualquer fato que justifique o uso do termo “esquema”.
Há, unicamente, ilações.
O jornal omite – porque contradizem sua tese – dados que foram entregues ao repórter sobre resultados da gestão da Comunicação Institucional e da Petros.
Dados como o fato de que na gestão de Wilson Santarosa, iniciada em 2003, houve o estabelecimento de processos de seleção pública para patrocínios a projetos sociais, ambientais e culturais, com participação de comissões externas integradas por nomes de reconhecida atuação nas respectivas áreas (o que contraria a tese de “favorecimentos”); o reforço no valor da marca da Petrobras, que passou de US$ 554 milhões, em 2004, para US$ 1,183 bilhão, em 2008, e os mais de 130 prêmios e reconhecimentos recebidos pela Companhia, desde 2003, nas áreas de Responsabilidade Social e Ambiental; Reputação, Imagem e Marca; Governança, Ética e Transparência;
Comunicação e Marketing.
Na Petros, conforme informado ao repórter, houve excelentes resultados, como a redução da despesa administrativa, dos 11,5% do patrimônio em 2003 para 6,4% atualmente.
A Petrobras esclarece que Wilson Santarosa foi à França convidado por ser o responsável pelas atividades de comunicação e de marketing, para negociar e trazer para a América Latina o único torneio challenger de tênis que conta pontos para a Associação de Tenistas Profissionais (ATP) e que hoje é a porta de entrada para novos atletas. O fato já foi noticiado em coluna esportiva do O Globo no dia 30/6.
Sobre a informação de que sua filha foi trabalhar numa Fundação ligada à prefeitura de Campinas em 2005, salientamos que a instituição não tinha mais o patrocínio da Petrobras desde o ano anterior.
A Petrobras informa que Rosemberg Pinto NÃO foi transferido da gerência na Bahia “por ser alvo de denúncia por uso político de verbas sociais”, o que é uma inverdade, mas para assumir nova função na Companhia.
O Globo considera que ser ex-sindicalista é impeditivo para um profissional ascender a postos de comando em empresas e demonstrar eficiência com gestões técnicas. Esta visão extremamente preconceituosa fica evidente no trecho: “No poder, o grupo trocou o megafone pelos ternos e os jornais do sindicato pelas grandes campanhas publicitárias”.
Tenta-se desqualificar os profissionais por seu passado sindical sem qualquer dado objetivo que embase tal tese. Um dos pilares do jornalismo – a objetividade – é deixado de lado. A opinião – que deveria estar restrita aos artigos e editoriais – permeia todo o texto.
A Petrobras possui 4.910 gerentes, mas a matéria pinça somente 22 pessoas (menos de 0,5%) que possuem histórico sindical. Cinco gerentes estão na Comunicação Institucional. Todos eles são funcionários de carreira e concursados com mais de 20 anos na empresa, ressalte-se. Para chegar aos 22, o jornal comete o erro de somar profissionais que nem gerentes são. O Globo resgata inclusive o termo “república sindical”, usado por setores contrários à democracia em 1964, na tentativa de reforçar sua tese.
A Petrobras lamenta que O Globo tenha revelado tamanho preconceito. O cronista Lourenço Diaféria escreveu em 1980 “Bilhete pra um Operário”, que já falava nos pecados de um operário em imaginar que, com seu esforço, poderia chegar ao posto máximo da República do Brasil. Passados 29 anos, a crônica está mais atual do que nunca.(Lucio Mena Pimentel - Gerente de Imprensa da Petrobras).
A última saia justa foi aplicada ao jornal O Globo na matéria intitulada “A república sindicalista instalada na Petrobras”. Através do blog Fatos e Dados a Petrobras repudia uma tendenciosa e equivocada matéria.
Segundo o blog “o jornal (O Globo) busca estabelecer a preconceituosa tese de que, por serem ex-sindicalistas, atuais executivos e gerentes da Petrobras atuariam buscando favorecer aliados ou projetos políticos. O texto, porém, não apresenta provas ou qualquer fato que justifique o uso do termo “esquema”.
Há, unicamente, ilações.
O jornal omite – porque contradizem sua tese – dados que foram entregues ao repórter sobre resultados da gestão da Comunicação Institucional e da Petros.
Dados como o fato de que na gestão de Wilson Santarosa, iniciada em 2003, houve o estabelecimento de processos de seleção pública para patrocínios a projetos sociais, ambientais e culturais, com participação de comissões externas integradas por nomes de reconhecida atuação nas respectivas áreas (o que contraria a tese de “favorecimentos”); o reforço no valor da marca da Petrobras, que passou de US$ 554 milhões, em 2004, para US$ 1,183 bilhão, em 2008, e os mais de 130 prêmios e reconhecimentos recebidos pela Companhia, desde 2003, nas áreas de Responsabilidade Social e Ambiental; Reputação, Imagem e Marca; Governança, Ética e Transparência;
Comunicação e Marketing.
Na Petros, conforme informado ao repórter, houve excelentes resultados, como a redução da despesa administrativa, dos 11,5% do patrimônio em 2003 para 6,4% atualmente.
A Petrobras esclarece que Wilson Santarosa foi à França convidado por ser o responsável pelas atividades de comunicação e de marketing, para negociar e trazer para a América Latina o único torneio challenger de tênis que conta pontos para a Associação de Tenistas Profissionais (ATP) e que hoje é a porta de entrada para novos atletas. O fato já foi noticiado em coluna esportiva do O Globo no dia 30/6.
Sobre a informação de que sua filha foi trabalhar numa Fundação ligada à prefeitura de Campinas em 2005, salientamos que a instituição não tinha mais o patrocínio da Petrobras desde o ano anterior.
A Petrobras informa que Rosemberg Pinto NÃO foi transferido da gerência na Bahia “por ser alvo de denúncia por uso político de verbas sociais”, o que é uma inverdade, mas para assumir nova função na Companhia.
O Globo considera que ser ex-sindicalista é impeditivo para um profissional ascender a postos de comando em empresas e demonstrar eficiência com gestões técnicas. Esta visão extremamente preconceituosa fica evidente no trecho: “No poder, o grupo trocou o megafone pelos ternos e os jornais do sindicato pelas grandes campanhas publicitárias”.
Tenta-se desqualificar os profissionais por seu passado sindical sem qualquer dado objetivo que embase tal tese. Um dos pilares do jornalismo – a objetividade – é deixado de lado. A opinião – que deveria estar restrita aos artigos e editoriais – permeia todo o texto.
A Petrobras possui 4.910 gerentes, mas a matéria pinça somente 22 pessoas (menos de 0,5%) que possuem histórico sindical. Cinco gerentes estão na Comunicação Institucional. Todos eles são funcionários de carreira e concursados com mais de 20 anos na empresa, ressalte-se. Para chegar aos 22, o jornal comete o erro de somar profissionais que nem gerentes são. O Globo resgata inclusive o termo “república sindical”, usado por setores contrários à democracia em 1964, na tentativa de reforçar sua tese.
A Petrobras lamenta que O Globo tenha revelado tamanho preconceito. O cronista Lourenço Diaféria escreveu em 1980 “Bilhete pra um Operário”, que já falava nos pecados de um operário em imaginar que, com seu esforço, poderia chegar ao posto máximo da República do Brasil. Passados 29 anos, a crônica está mais atual do que nunca.(Lucio Mena Pimentel - Gerente de Imprensa da Petrobras).