11 de julho de 2009
Museu Rodin será inaugurado em outubro graças à competência de Márcio Meirelles
Li na Folha de São Paulo (08/07/09) uma reportagem sobre o Museu Rodin na Bahia que mostra o ridículo que era o mecenato estatal da era carlista. A idéia de abrir um museu Rodin em Salvador surgiu em 2001. O artista plástico Emanoel Araújo revelou que foi falar com ACM e “ele adorou a idéia”.
No ano seguinte foi assinado um acordo de cooperação entre França e Bahia para a construção do museu. Um casarão neoclássico francês de 1912 foi restaurado. Mas o plano virou motivo de chacota. O governo baiano, que bancou o projeto, prometeu trazer 62 esculturas para a inauguração do museu em 2006. As peças nunca chegaram e o museu passou a abrigar apenas quatro peças em bronze do escultor francês.
Como afirma o jornalista Mário César Carvalho, da Folha Ilustrada, “a piada pode perder a validade”. Finalmente, em outubro o Museu Rodin será inaugurado pelo secretário da Cultura Márcio Meirelles, o mesmo que certas viúvas do carlismo destratam por interesses inconfessáveis. Entre as peças virão para Salvador as edições em gesso de “O Pensador”, de “O Beijo” e estudos feitos para a “Porta do Inferno”, um dos trabalhos mais famosos de Rodin (1840-1917).
O Governo Wagner vai gastar R$ 700 mil no transporte e no seguro das obras. As peças foram emprestadas por três anos pelo governo francês. O artista plástico Emanoel Araújo acha que o Museu Rodin demorou a ser inaugurado por um certo “chavinismo” dos baianos, que achavam muito estranho ter um Museu Rodin na Bahia.
Por iniciativa do secretário de Cultura Márcio Meirelles o foco agora é outro. O museu tem três objetivos: formar público, fazer com que Rodin faça sentido para quem vive na Bahia e, terceiro, reconectar a arte baiana ao resto do mundo. “A Bahia vive isolada, como se fosse uma ilha autossuficiente e isso não faz sentido”, afirmou Márcio Meirelles.
A museóloga Heloisa Helena Costa, diretora técnica do museu matou a charada: É um equívoco pensar que uma cidade que tem laços com a África não possa se interessar por um artista francês do século 19 como Rodin. O fato de Rodin trabalhar com o corpo apaga as diferenças”.
“Dá para ver nas ruas de Salvador vários Rodin de carne e osso”.
Márcio Meirelles está tirando o atraso da arte na Bahia.
No ano seguinte foi assinado um acordo de cooperação entre França e Bahia para a construção do museu. Um casarão neoclássico francês de 1912 foi restaurado. Mas o plano virou motivo de chacota. O governo baiano, que bancou o projeto, prometeu trazer 62 esculturas para a inauguração do museu em 2006. As peças nunca chegaram e o museu passou a abrigar apenas quatro peças em bronze do escultor francês.
Como afirma o jornalista Mário César Carvalho, da Folha Ilustrada, “a piada pode perder a validade”. Finalmente, em outubro o Museu Rodin será inaugurado pelo secretário da Cultura Márcio Meirelles, o mesmo que certas viúvas do carlismo destratam por interesses inconfessáveis. Entre as peças virão para Salvador as edições em gesso de “O Pensador”, de “O Beijo” e estudos feitos para a “Porta do Inferno”, um dos trabalhos mais famosos de Rodin (1840-1917).
O Governo Wagner vai gastar R$ 700 mil no transporte e no seguro das obras. As peças foram emprestadas por três anos pelo governo francês. O artista plástico Emanoel Araújo acha que o Museu Rodin demorou a ser inaugurado por um certo “chavinismo” dos baianos, que achavam muito estranho ter um Museu Rodin na Bahia.
Por iniciativa do secretário de Cultura Márcio Meirelles o foco agora é outro. O museu tem três objetivos: formar público, fazer com que Rodin faça sentido para quem vive na Bahia e, terceiro, reconectar a arte baiana ao resto do mundo. “A Bahia vive isolada, como se fosse uma ilha autossuficiente e isso não faz sentido”, afirmou Márcio Meirelles.
A museóloga Heloisa Helena Costa, diretora técnica do museu matou a charada: É um equívoco pensar que uma cidade que tem laços com a África não possa se interessar por um artista francês do século 19 como Rodin. O fato de Rodin trabalhar com o corpo apaga as diferenças”.
“Dá para ver nas ruas de Salvador vários Rodin de carne e osso”.
Márcio Meirelles está tirando o atraso da arte na Bahia.