3 de março de 2007
Mais uma denúncia vazia, inepta e mal intencionada contra o PT
A mídia fascista volta a atacar o PT. Tanto o velho Estadão como o Globo noticiam mais uma ação de improbidade administrativa com objetivos claramente políticos. O Ministério Público de São Paulo se volta contra o PT, Gilberto Carvalho e mais seis cidadãos. A manchete absurda é “Ministério Público pede bloqueios dos bens do PT”. Segundo os ministros Gilmar Mendes e Cezar Peluso do STF esse tipo de coisa está se tornando uma praxe.
O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, em seu blog, teme que a nova iniciativa do MP paulista seja uma represália à decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo que inocentou quatro dos seis cidadãos agora novamente denunciados em processo sobre suposta corrupção na prefeitura de Santo André.
Essa denúncia de repasse de recursos ilícitos e ilegais oriundos da Prefeitura de Santo André para o PT Nacional foi feita pelo irmão de Celso Daniel que JÁ SE RETRATOU EM JUÍZO. Portanto, ela inexiste. Trata-se mesmo de um abuso de autoridade e uso político descarado pelo MP.
Os promotores paulista estão desmoralizando o Ministério Público. Eles é que precisam ser denunciados. Atingem a honra e a imagem de cidadãos já inocentados pela Justiça com denúncias vazias e ineptas.
Isso é uma vergonha.
Tanto o Estadão e o jornal O Globo têm praticamente a mesma manchete. Elas estão a serviço de interesses políticos. Trata-se de um exemplo muito grave de uso político das atribuições e funções do Ministério Público.
A verdade é que não existe mais nenhuma acusação do irmão de Celso Daniel, João Francisco Daniel. Ele se retratou em juízo e há uma decisão judicial. O jornal O Globo faz referência a essa questão na matéria. Por ignorância ou por má fé do jornalista.
Como o inquérito sobre a morte de Celso Daniel já foi concluído, o pedido do MP, citado na matéria, se refere a qual investigação? Isso sem falar que o Tribunal de Justiça de São Paulo absolveu quatro acusados da prática de crimes no caso das denúncias de corrupção na prefeitura de Santo André.
Diante disso, fica a dúvida. O que pretendem os promotores de São Paulo com esse pedido? E o que pretende o jornal O Globo? Que tipo de atuação é essa do Ministério Público?
Não é mesmo uma vergonha?
O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, em seu blog, teme que a nova iniciativa do MP paulista seja uma represália à decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo que inocentou quatro dos seis cidadãos agora novamente denunciados em processo sobre suposta corrupção na prefeitura de Santo André.
Essa denúncia de repasse de recursos ilícitos e ilegais oriundos da Prefeitura de Santo André para o PT Nacional foi feita pelo irmão de Celso Daniel que JÁ SE RETRATOU EM JUÍZO. Portanto, ela inexiste. Trata-se mesmo de um abuso de autoridade e uso político descarado pelo MP.
Os promotores paulista estão desmoralizando o Ministério Público. Eles é que precisam ser denunciados. Atingem a honra e a imagem de cidadãos já inocentados pela Justiça com denúncias vazias e ineptas.
Isso é uma vergonha.
Tanto o Estadão e o jornal O Globo têm praticamente a mesma manchete. Elas estão a serviço de interesses políticos. Trata-se de um exemplo muito grave de uso político das atribuições e funções do Ministério Público.
A verdade é que não existe mais nenhuma acusação do irmão de Celso Daniel, João Francisco Daniel. Ele se retratou em juízo e há uma decisão judicial. O jornal O Globo faz referência a essa questão na matéria. Por ignorância ou por má fé do jornalista.
Como o inquérito sobre a morte de Celso Daniel já foi concluído, o pedido do MP, citado na matéria, se refere a qual investigação? Isso sem falar que o Tribunal de Justiça de São Paulo absolveu quatro acusados da prática de crimes no caso das denúncias de corrupção na prefeitura de Santo André.
Diante disso, fica a dúvida. O que pretendem os promotores de São Paulo com esse pedido? E o que pretende o jornal O Globo? Que tipo de atuação é essa do Ministério Público?
Não é mesmo uma vergonha?
2 de março de 2007
Fazendo reparo a uma nota do Jornal A Tarde. A vida é bela.
Aprendi, com meus 34 anos de jornalismo, que é o maior risco fazer reparo em texto de jornalista. Mas, a nota da coluna Tempo Presente (sexta-feira, 2) intitulada “A vida é bela” referindo-se ao ex-deputado Emiliano José (PT) merece reparo.
A nota começa assim: “depois de ver frustrada a sua ida para a Secretaria de Comunicação do Estado, que hoje tem como titular Robinson Almeida...”.
A coluna é assinada pela jornalista Rita Conrado que não entrevistou Emiliano José, senão ela saberia que Emiliano José foi convidado pelo governador Jaques Wagner para a Secretaria de Comunicação, honroso convite recusado porque ele preferiu arriscar a assumir (ou não) o mandato de deputado federal. Dessa forma, Emiliano não viu “frustada” sua ida para lugar algum, ele calculadamente recusou o convite.
Posso falar de cátedra no assunto porque juntos, Emiliano José e eu, colaboramos na assessoria de comunicação do governador eleito na fase de transição, lá naquele prédio do Banco do Brasil, na Piedade. Acompanhei de perto, portanto, os acontecimentos. Não houve “ida frustrada”, o que houve foi uma escolha política consciente. Emiliano José pensou e concluiu que não se sentiria bem no papel de secretário de imprensa. Teria que abrir mão de seus pronunciamentos políticos. Deputado é deputado, assessor é assessor. Este assunto foi amplamente divulgado pelo próprio A Tarde, sem equívocos.
O resto da nota é verdadeiro. O jornalista e professor-doutor Emiliano José que não é de ficar parado, como pede o talento e manda a ética, voltou a dar aulas da disciplina “Oficina de Assessoria de Imprensa”, na Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia. A vida é bela mesmo. Na verdade, a verdadeira autora da nota é a excelente repórter Patrícia França que, de fato, conversou sobre o assunto com Emiliano José.
Aliás, a pauta da jornalista Patrícia França com Emiliano José foi outra completamente diferente. Ela queria que Emiliano José comentasse acontecidos com o governador Jaques Wagner durante o Carnaval. Naturalmente, Emiliano se recusou. Ele não passou o Carnaval em Salvador. E depois, não iria requentar um assunto carnavalesco tão extemporâneo e sem importância política como a fofoca da passagem de Wagner nos camarotes do Campo grande.
A nota começa assim: “depois de ver frustrada a sua ida para a Secretaria de Comunicação do Estado, que hoje tem como titular Robinson Almeida...”.
A coluna é assinada pela jornalista Rita Conrado que não entrevistou Emiliano José, senão ela saberia que Emiliano José foi convidado pelo governador Jaques Wagner para a Secretaria de Comunicação, honroso convite recusado porque ele preferiu arriscar a assumir (ou não) o mandato de deputado federal. Dessa forma, Emiliano não viu “frustada” sua ida para lugar algum, ele calculadamente recusou o convite.
Posso falar de cátedra no assunto porque juntos, Emiliano José e eu, colaboramos na assessoria de comunicação do governador eleito na fase de transição, lá naquele prédio do Banco do Brasil, na Piedade. Acompanhei de perto, portanto, os acontecimentos. Não houve “ida frustrada”, o que houve foi uma escolha política consciente. Emiliano José pensou e concluiu que não se sentiria bem no papel de secretário de imprensa. Teria que abrir mão de seus pronunciamentos políticos. Deputado é deputado, assessor é assessor. Este assunto foi amplamente divulgado pelo próprio A Tarde, sem equívocos.
O resto da nota é verdadeiro. O jornalista e professor-doutor Emiliano José que não é de ficar parado, como pede o talento e manda a ética, voltou a dar aulas da disciplina “Oficina de Assessoria de Imprensa”, na Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia. A vida é bela mesmo. Na verdade, a verdadeira autora da nota é a excelente repórter Patrícia França que, de fato, conversou sobre o assunto com Emiliano José.
Aliás, a pauta da jornalista Patrícia França com Emiliano José foi outra completamente diferente. Ela queria que Emiliano José comentasse acontecidos com o governador Jaques Wagner durante o Carnaval. Naturalmente, Emiliano se recusou. Ele não passou o Carnaval em Salvador. E depois, não iria requentar um assunto carnavalesco tão extemporâneo e sem importância política como a fofoca da passagem de Wagner nos camarotes do Campo grande.
Descontrolado, ACM ofende estudantes no Congresso
Estudantes protestam contra redução de idade penal Entidades do movimento estudantil e diversos grupos ligados à infância e à juventude marcaram presença, no Congresso Nacional para se manifestar contra a redução da maioridade penal. O protesto aconteceu durante a reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, que havia anunciado a votação de medidas relacionadas ao tema.
Segundo o presidente da UBES, Thiago Franco, os manifestantes conseguiram transmitir a sua mensagem apesar de atitudes lamentáveis da segurança do Senado, que recolheu as faixas das entidades, e do presidente da CCJ, o do senador Antônio Carlos Magalhães (PFL–BA), que chegou a chamar os jovens e os movimentos sociais de "palhaços".
"Viemos dizer que o problema da violência não se resolve com mais penas para os jovens e cobrar o cumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente. Primeiro precisamos resolver o problema dos centros de detenção, garantir a aplicação de medidas sócio-educativas para os jovens infratores e principalmente, ter maior investimento público na educação e na Cultura", afirmou o presidente da UBES.
A manifestação dos estudantes e demais entidades no Congresso Nacional também foi, lamentavelmente, marcada pelo autoritarismo do senador Antônio Carlos Magalhães e da Polícia do Senado.
Assim que chegaram, os manifestantes exibiram, pacificamente, suas faixas e cartazes com dizeres contrários à diminuição da idade mínima de reclusão. Apesar do caráter respeitoso e democrático da manifestação, o senador Antônio Carlos Magalhães mandou que os materiais fossem recolhidos e a Polícia do Senado chegou a exigir a saída dos jovens do Congresso. "Isso é muito o triste, do ponto de vista da democracia", ressaltou Thiago Franco.
Leia mais aqui:
http://www.vermelho.org.br/
"É, o 'Malvadeza' tá irado mesmo. O homem está com sangue nos olhos. Acho que a derrota imposta por Lula e Jacques Wagner lá na Bahia teve um efeito devastador para o 'coronel do Nordeste'.
É o desespero de quem sempre foi acostumado a achar que pode mandar e desmandar no povo e agora tem que engolir e aceitar a decadência política."
Segundo o presidente da UBES, Thiago Franco, os manifestantes conseguiram transmitir a sua mensagem apesar de atitudes lamentáveis da segurança do Senado, que recolheu as faixas das entidades, e do presidente da CCJ, o do senador Antônio Carlos Magalhães (PFL–BA), que chegou a chamar os jovens e os movimentos sociais de "palhaços".
"Viemos dizer que o problema da violência não se resolve com mais penas para os jovens e cobrar o cumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente. Primeiro precisamos resolver o problema dos centros de detenção, garantir a aplicação de medidas sócio-educativas para os jovens infratores e principalmente, ter maior investimento público na educação e na Cultura", afirmou o presidente da UBES.
A manifestação dos estudantes e demais entidades no Congresso Nacional também foi, lamentavelmente, marcada pelo autoritarismo do senador Antônio Carlos Magalhães e da Polícia do Senado.
Assim que chegaram, os manifestantes exibiram, pacificamente, suas faixas e cartazes com dizeres contrários à diminuição da idade mínima de reclusão. Apesar do caráter respeitoso e democrático da manifestação, o senador Antônio Carlos Magalhães mandou que os materiais fossem recolhidos e a Polícia do Senado chegou a exigir a saída dos jovens do Congresso. "Isso é muito o triste, do ponto de vista da democracia", ressaltou Thiago Franco.
Leia mais aqui:
http://www.vermelho.org.br/
"É, o 'Malvadeza' tá irado mesmo. O homem está com sangue nos olhos. Acho que a derrota imposta por Lula e Jacques Wagner lá na Bahia teve um efeito devastador para o 'coronel do Nordeste'.
É o desespero de quem sempre foi acostumado a achar que pode mandar e desmandar no povo e agora tem que engolir e aceitar a decadência política."
ACM, Rede Globo e mídia fascista pregam redução da maioridade penal
Bem ao seu estilo, o senador ACM (PFL) tentou reprimir a manifestação de entidades estudantis no Senado. Queriam se manifestar contra a redução da maioridade penal, defendida de modo oportunista e irresponsável pelos políticos de direita, Rede Globo e mídia fascista. “Não façam palhaçada, aqui não é lugar de palhaço” gritou ACM que foi longamente vaiado pelos estudantes, aos gritos de “fascista, fascista”.
LEIA A MATÉRIA:
O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), está unido com a Rede Globo. Ambos pregam a redução da maioridade. O debate sobre a redução da maioridade penal no Senado (28/02/07) foi marcado pela discussão entre o coronel ACM e estudantes, e pelo adiamento da decisão sobre o tema - foi criado um grupo de trabalho para apresentar, em 45 dias, um pacote de segurança pública.
A proposta de reduzir de 18 para 16 anos a maioridade penal é polêmica. "Não estamos tendo coragem de tomar uma decisão", disse Antonio Carlos Magalhães.
O plenário da CCJ, que votaria ontem (28) a proposta, foi tomado por estudantes que representavam a UNE (União Nacional dos Estudantes), Ubes (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas) e UJS (União da Juventude Socialista), além de adolescentes da Associação de Meninos e Meninas de Rua. Todos protestavam contra a redução da maioridade penal no país.
Ao tentar reprimir as manifestações, ACM foi chamado de "fascista" pelos estudantes. "Não façam palhaçada que aqui não é lugar de palhaço", disse, irritado, o presidente da CCJ quando os jovens começaram a gritar palavras de ordem dentro do plenário.Antes da abertura da sessão, a polícia do Senado apreendeu faixas levadas pelos estudantes e ameaçou prendê-los se fizessem alguma manifestação durante a discussão da matéria.
O acordo para postergar a decisão foi feito em reunião de líderes partidários anteontem e a proposta foi formalizada pelo presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE). "Receio que ao votarmos isso hoje [28] percamos a oportunidade histórica para votarmos uma série de outras questões", afirmou Jereissati
Fonte: http://www.osamigosdopresidentelula.blogspot.com/
LEIA A MATÉRIA:
O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), está unido com a Rede Globo. Ambos pregam a redução da maioridade. O debate sobre a redução da maioridade penal no Senado (28/02/07) foi marcado pela discussão entre o coronel ACM e estudantes, e pelo adiamento da decisão sobre o tema - foi criado um grupo de trabalho para apresentar, em 45 dias, um pacote de segurança pública.
A proposta de reduzir de 18 para 16 anos a maioridade penal é polêmica. "Não estamos tendo coragem de tomar uma decisão", disse Antonio Carlos Magalhães.
O plenário da CCJ, que votaria ontem (28) a proposta, foi tomado por estudantes que representavam a UNE (União Nacional dos Estudantes), Ubes (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas) e UJS (União da Juventude Socialista), além de adolescentes da Associação de Meninos e Meninas de Rua. Todos protestavam contra a redução da maioridade penal no país.
Ao tentar reprimir as manifestações, ACM foi chamado de "fascista" pelos estudantes. "Não façam palhaçada que aqui não é lugar de palhaço", disse, irritado, o presidente da CCJ quando os jovens começaram a gritar palavras de ordem dentro do plenário.Antes da abertura da sessão, a polícia do Senado apreendeu faixas levadas pelos estudantes e ameaçou prendê-los se fizessem alguma manifestação durante a discussão da matéria.
O acordo para postergar a decisão foi feito em reunião de líderes partidários anteontem e a proposta foi formalizada pelo presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE). "Receio que ao votarmos isso hoje [28] percamos a oportunidade histórica para votarmos uma série de outras questões", afirmou Jereissati
Fonte: http://www.osamigosdopresidentelula.blogspot.com/
Sugestões para você se informar melhor
O sociólogo Emir Sader dá sugestões para você se informar melhor:
A mídia latino-americana é cada vez mais igual, de um país a outro: age como um bloco político e ideológico de direita, cada vez mais homogêneo. Faz oposição cerrada, em bloco, em países como o Brasil, a Argentina, a Bolívia, a Venezuela, o Equador. Isto é, se opõe frontalmente ao processo de transformações em curso no continente.
No segundo turno das eleições presidenciais brasileiras, Marco Aurélio Garcia pegou no nervo, quando disse duas coisas em uma entrevista coletiva, absolutamente verídicas e inquestionáveis: que em um país como a Espanha, quem quiser ler um jornal de esquerda compra o El País, quem quiser ler um jornal de direita compra o ABC. Enquanto que, no Brasil, todos os jornais são da mesma filiação ideológica, de direita.
O outro comentário feito por Garcia foi dizer a esses empregados dos órgãos da imprensa oligárquica que o PT se ocupa da sua democracia interna, e que eles se ocupassem da democracia – absolutamente inexistente – nas redações onde trabalham.
Mas cada vez mais podemos contornar esses órgãos – que cada vez mais parecem ser redigidos por uma única pessoa, assemelhando-se todos entre si – e buscar fontes alternativas de informação e discussão.
A necessidade de informação local pode nos levar a assinar um jornal, mas podemos informar-nos pela internet. Assim, contribuímos para a irresistível decadência de tiragem dos jornais, que este ano descerão da casa dos 200 mil exemplares diários, e deixamos de "financiar" suas campanhas direitistas.
Claro que temos os órgãos impressos alternativos, como Carta Capital, Brasil de Fato, Caros Amigos, Forum, entre outros. Mas é bastante útil acessar e ler diariamente o melhor jornal do continente – o La Jornada, do México (www.jornada.unam.mx), de acesso gratuito, especialmente na sua cobertura internacional e da América Latina em particular, assim como os artigos de debate e a cobertura da situação mexicana.
Da mesma forma, é bastante útil a leitura do Página 12, da Argentina (www.pagina12.com.ar), também de acesso gratuito. Esses jornais são a melhor fonte para seguir cotidianamente a situação na Bolívia, no Equador, na Venezuela, em Cuba – em suma, nos países que perturbam a hegemonia da direita no continente, tanto do império quanto do oligopólio midiático de cada país e que, por isso, são vítimas especiais das deformações e das campanhas desqualificadoras.
Na internet se pode encontrar muitas páginas alternativas, além de Carta Maior (www.cartamaior.com.br), inclusive as de jornalistas que trabalham na mídia tradicional – como Paulo Henrique Amorim (www.ig.com.br) , Luis Nassif , além do blog do próprio Mino Carta, na página da Carta Capital (www.cartacapital.com.br), entre outros que ajudam a diversificar a informação.
Entre as publicações internacionais, é indispensável a leitura do Le Monde Diplomatique, que pode ser encontrado na página do UOL. Da mesma forma, a revista estadunidense The Nation (www.thenation.com) tem textos muito bons. Como revistas teóricas, há várias boas no Brasil, dentre elas Margem Esquerda (www.boitempoeditorial.com.br), Crítica Marxista (www.revan.com.br). Dentre as revistas teóricas internacionais, considero a melhor a New Left Review, que tem edição em inglês e em castelhano, acessíveis na página www.newleftreview.org).
Aqueles que tenham outras sugestões de fontes alternativas, de qualquer tipo, que favoreçam uma informação crítica e plural, além de promover debates frutíferos com visões progressistas, podem escrever, para que enriqueçamos a informação coletiva nesta luta contra o monopólio da palavra e pela criação de consensos democráticos no Brasil.
(Fonte: Blog do Emir Sader).
A mídia latino-americana é cada vez mais igual, de um país a outro: age como um bloco político e ideológico de direita, cada vez mais homogêneo. Faz oposição cerrada, em bloco, em países como o Brasil, a Argentina, a Bolívia, a Venezuela, o Equador. Isto é, se opõe frontalmente ao processo de transformações em curso no continente.
No segundo turno das eleições presidenciais brasileiras, Marco Aurélio Garcia pegou no nervo, quando disse duas coisas em uma entrevista coletiva, absolutamente verídicas e inquestionáveis: que em um país como a Espanha, quem quiser ler um jornal de esquerda compra o El País, quem quiser ler um jornal de direita compra o ABC. Enquanto que, no Brasil, todos os jornais são da mesma filiação ideológica, de direita.
O outro comentário feito por Garcia foi dizer a esses empregados dos órgãos da imprensa oligárquica que o PT se ocupa da sua democracia interna, e que eles se ocupassem da democracia – absolutamente inexistente – nas redações onde trabalham.
Mas cada vez mais podemos contornar esses órgãos – que cada vez mais parecem ser redigidos por uma única pessoa, assemelhando-se todos entre si – e buscar fontes alternativas de informação e discussão.
A necessidade de informação local pode nos levar a assinar um jornal, mas podemos informar-nos pela internet. Assim, contribuímos para a irresistível decadência de tiragem dos jornais, que este ano descerão da casa dos 200 mil exemplares diários, e deixamos de "financiar" suas campanhas direitistas.
Claro que temos os órgãos impressos alternativos, como Carta Capital, Brasil de Fato, Caros Amigos, Forum, entre outros. Mas é bastante útil acessar e ler diariamente o melhor jornal do continente – o La Jornada, do México (www.jornada.unam.mx), de acesso gratuito, especialmente na sua cobertura internacional e da América Latina em particular, assim como os artigos de debate e a cobertura da situação mexicana.
Da mesma forma, é bastante útil a leitura do Página 12, da Argentina (www.pagina12.com.ar), também de acesso gratuito. Esses jornais são a melhor fonte para seguir cotidianamente a situação na Bolívia, no Equador, na Venezuela, em Cuba – em suma, nos países que perturbam a hegemonia da direita no continente, tanto do império quanto do oligopólio midiático de cada país e que, por isso, são vítimas especiais das deformações e das campanhas desqualificadoras.
Na internet se pode encontrar muitas páginas alternativas, além de Carta Maior (www.cartamaior.com.br), inclusive as de jornalistas que trabalham na mídia tradicional – como Paulo Henrique Amorim (www.ig.com.br) , Luis Nassif , além do blog do próprio Mino Carta, na página da Carta Capital (www.cartacapital.com.br), entre outros que ajudam a diversificar a informação.
Entre as publicações internacionais, é indispensável a leitura do Le Monde Diplomatique, que pode ser encontrado na página do UOL. Da mesma forma, a revista estadunidense The Nation (www.thenation.com) tem textos muito bons. Como revistas teóricas, há várias boas no Brasil, dentre elas Margem Esquerda (www.boitempoeditorial.com.br), Crítica Marxista (www.revan.com.br). Dentre as revistas teóricas internacionais, considero a melhor a New Left Review, que tem edição em inglês e em castelhano, acessíveis na página www.newleftreview.org).
Aqueles que tenham outras sugestões de fontes alternativas, de qualquer tipo, que favoreçam uma informação crítica e plural, além de promover debates frutíferos com visões progressistas, podem escrever, para que enriqueçamos a informação coletiva nesta luta contra o monopólio da palavra e pela criação de consensos democráticos no Brasil.
(Fonte: Blog do Emir Sader).
Neoliberais mudam discurso contra a Previdência
O governo Lula resolveu elucidar o artifício contábil que envolve o chamado déficit da Previdência. Já não era sem tempo. Demorou, mas tomou uma importante decisão: mostrou que muitas das despesas computadas na conta da Previdência são oriundas de gastos não previdenciários e que receitas destinadas à Previdência não são consideradas.
As aposentadorias e pensões pagas à agricultura familiar - o mais importante programa de distribuição de renda do país e um dos maiores do mundo - são computadas como déficit da Previdência. A parcela da CPMF destinada por lei à Previdência social não é computada como receita previdenciária e é carimbada pelo Tesouro como parcela destinada a cobrir parte do déficit da Previdência.
As renúncias previdenciárias, política de governo através da qual a arrecadação que a Previdência deixa de recolher do SIMPLES (pequenas e micro empresas), de Entidades Filantrópicas (universidades privadas, hospitais, etc.) e de Exportadores Rurais, deixam de ser computadas como despesas previdenciárias.
Sem a manipulação contábil, o propalado "rombo” da Previdência em 2006 cai de R$ 42 bilhões para R$ 3,7 bilhões.
Segundo “especialistas” da área, ouvidos pela mídia do pensamento único, as mudanças anunciadas pelo Governo Lula acabam por ter um efeito meramente contábil: “a conta negativa não é eliminada, apenas reorganizada dentro do governo”.
Na medida em que os argumentos contra o ”déficit previdenciário” são esvaziados, o discurso neoliberal volta-se contra o gasto social, indistintamente. Porém, nada comentam contra o que é gasto na especulação financeira, onde pouco mais de 20 mil famílias se apropriaram de cerca de R$ 180 bilhões de juros da dívida pública em 2006, valor 4,5 vezes maior do que o tão criticado déficit previdenciário.
Fonte: http://diariogauche.zip.net/
As aposentadorias e pensões pagas à agricultura familiar - o mais importante programa de distribuição de renda do país e um dos maiores do mundo - são computadas como déficit da Previdência. A parcela da CPMF destinada por lei à Previdência social não é computada como receita previdenciária e é carimbada pelo Tesouro como parcela destinada a cobrir parte do déficit da Previdência.
As renúncias previdenciárias, política de governo através da qual a arrecadação que a Previdência deixa de recolher do SIMPLES (pequenas e micro empresas), de Entidades Filantrópicas (universidades privadas, hospitais, etc.) e de Exportadores Rurais, deixam de ser computadas como despesas previdenciárias.
Sem a manipulação contábil, o propalado "rombo” da Previdência em 2006 cai de R$ 42 bilhões para R$ 3,7 bilhões.
Segundo “especialistas” da área, ouvidos pela mídia do pensamento único, as mudanças anunciadas pelo Governo Lula acabam por ter um efeito meramente contábil: “a conta negativa não é eliminada, apenas reorganizada dentro do governo”.
Na medida em que os argumentos contra o ”déficit previdenciário” são esvaziados, o discurso neoliberal volta-se contra o gasto social, indistintamente. Porém, nada comentam contra o que é gasto na especulação financeira, onde pouco mais de 20 mil famílias se apropriaram de cerca de R$ 180 bilhões de juros da dívida pública em 2006, valor 4,5 vezes maior do que o tão criticado déficit previdenciário.
Fonte: http://diariogauche.zip.net/
1 de março de 2007
Estranhas notícias da Rede Globo promovem PSDB
O Blog do Dirceu (27/02/07) localiza duas notícias muito suspeitas da Rede Globo.
Na primeira, estranha a notícia requentada sobre lavagem de dinheiro na Caixa Econômica Federal (CEF). A notícia é de 2004, as ocorrências vêm sendo investigadas e a Rede Globo apresentou as informações como sendo denúncias do senador Álvaro Dias, do PSDB. Pode?
A segunda notícia é mais feia ainda. A Rede Globo fez reportagem sobre a cidade Boa Esperança, fala das estradas ruins e uma declaração do chefe do DER que não pode reparar a estrada municipal. Mas a Globo esconde que a cidade é em Minas Gerais e não cita o nome de Aécio Neves. Estaria escondendo alguma coisa?
LEIA AS DUAS NOTAS ABAIXO:
27/02/2007
Estranha notícia requentada
É no mínimo estranha a notícia veiculada pelas Organizações Globo, na TV, rádio e jornais de sua propriedade, sobre fraudes e lavagem de dinheiro nos sorteios da Caixa Econômica Federal.
Primeiro, porque é uma matéria requentada. Pelo menos a Folha de São Paulo já havia publicado a mesma noticia em 2004.
Além disso, a própria Caixa Econômica Federal tem comunicado as ocorrências ao Coaf. E, por último, são fatos anteriores a 2000, o que o noticiário, pelo menos da TV, escondeu.
Isso tudo sem falar que a Globo apresentou as informações como sendo uma denúncia do senador Álvaro Dias, do PSDB. Como ele pode ser o autor de uma denúncia, se os fatos aparentemente denunciados já eram do conhecimento público e das autoridades?
Com a palavra a Rede Globo. Afinal, a matéria foi veiculada no Jornal Nacional como se fosse um senhor furo de reportagem.
27/02/2007
Coincidência, descuido ou mau jornalismo?
O Bom Dia Brasil da Rede Globo de hoje apresentou uma matéria sobre as escolas e as estradas em Minas Gerais. Em Boa Esperança as crianças vão para a escola de trator, porque as chuvas tornaram as estradas do município intransitáveis. Até aí tudo bem. Depois vem a informação de que o chefe do DER afirmou que não cuidará da estrada, já que ela é municipal, e que é proibido transportar crianças em tratores, sem falar que estado,que governador. Nenhum comentário sobre a afirmação do chefe do DER, nenhum nome, nenhuma menção ao estado calamitoso das estradas estaduais em MG, nenhuma menção ao Governo do Estado.
Isso será coincidência, descuido ou mau jornalismo?
Depois vem uma matéria sobre a qualidade do ensino no pais, a partir de dados do Governo Federal...
http://blogdodirceu.blig.ig.com.br/
Na primeira, estranha a notícia requentada sobre lavagem de dinheiro na Caixa Econômica Federal (CEF). A notícia é de 2004, as ocorrências vêm sendo investigadas e a Rede Globo apresentou as informações como sendo denúncias do senador Álvaro Dias, do PSDB. Pode?
A segunda notícia é mais feia ainda. A Rede Globo fez reportagem sobre a cidade Boa Esperança, fala das estradas ruins e uma declaração do chefe do DER que não pode reparar a estrada municipal. Mas a Globo esconde que a cidade é em Minas Gerais e não cita o nome de Aécio Neves. Estaria escondendo alguma coisa?
LEIA AS DUAS NOTAS ABAIXO:
27/02/2007
Estranha notícia requentada
É no mínimo estranha a notícia veiculada pelas Organizações Globo, na TV, rádio e jornais de sua propriedade, sobre fraudes e lavagem de dinheiro nos sorteios da Caixa Econômica Federal.
Primeiro, porque é uma matéria requentada. Pelo menos a Folha de São Paulo já havia publicado a mesma noticia em 2004.
Além disso, a própria Caixa Econômica Federal tem comunicado as ocorrências ao Coaf. E, por último, são fatos anteriores a 2000, o que o noticiário, pelo menos da TV, escondeu.
Isso tudo sem falar que a Globo apresentou as informações como sendo uma denúncia do senador Álvaro Dias, do PSDB. Como ele pode ser o autor de uma denúncia, se os fatos aparentemente denunciados já eram do conhecimento público e das autoridades?
Com a palavra a Rede Globo. Afinal, a matéria foi veiculada no Jornal Nacional como se fosse um senhor furo de reportagem.
27/02/2007
Coincidência, descuido ou mau jornalismo?
O Bom Dia Brasil da Rede Globo de hoje apresentou uma matéria sobre as escolas e as estradas em Minas Gerais. Em Boa Esperança as crianças vão para a escola de trator, porque as chuvas tornaram as estradas do município intransitáveis. Até aí tudo bem. Depois vem a informação de que o chefe do DER afirmou que não cuidará da estrada, já que ela é municipal, e que é proibido transportar crianças em tratores, sem falar que estado,que governador. Nenhum comentário sobre a afirmação do chefe do DER, nenhum nome, nenhuma menção ao estado calamitoso das estradas estaduais em MG, nenhuma menção ao Governo do Estado.
Isso será coincidência, descuido ou mau jornalismo?
Depois vem uma matéria sobre a qualidade do ensino no pais, a partir de dados do Governo Federal...
http://blogdodirceu.blig.ig.com.br/
Luis Nassif contesta matéria tendenciosa da Folha de S. Paulo
Nunca é tarde para registrar. Em nota para seu blog no iG, o jornalista Luis Nassif acusou o viés distorcido que a Folha de S. Paulo deu à sua principal matéria domingo (25/02). Reportagem de Fernando Canzian, intitulada ''Trabalhador rural 'foge' do registro em carteira no NE'', culpa indiretamente o governo federal por uma suposta passividade dos trabalhadores nordestinos. É o jornalismo-empulhação. Confira o comentário postado no Blog do Nassif.
BOLSA FAMÍLIA E CARTEIRA
Por Luis Nassif
É de cabo-de-esquadra a manchete principal da ''Folha'' de hoje (25/02) -''Benefícios Sociais afastam trabalhador do emprego formal''.
Segundo a reportagem de Fernando Canzian, ''por medo de perder benefícios sociais pagos pelo governo, ou na esperança de conquistá-los, trabalhadores rurais no Nordeste estão se recusando a aceitar empregos com a carteira de trabalho assinada''.
Pronto, conseguiu as provas para confirmar as suspeitas do economista José Márcio Camargo, para quem esses pobres calculistas preferem ficar fora do INSS porque sabem que aos 65 anos de idade receberão automaticamente a aposentadoria rural.
Qual o emprego que estão recusando? Segundo o jornal, ''são necessárias iniciativas como anúncios em rádio e em carros de som em feiras para arregimentar gente disposta a ter a ''carteira assinada por três meses ou mais e ganhar, como base, um salário mínimo por mês''.
Ou seja, está-se falando de emprego temporário, de carteira assinada por três meses por ano. A partir daí, acusar a Bolsa Família de impedir a formalização do emprego é um exagero inversamente proporcional aos ''privilégios'' recusados pelos trabalhadores.
BOLSA FAMÍLIA E CARTEIRA
Por Luis Nassif
É de cabo-de-esquadra a manchete principal da ''Folha'' de hoje (25/02) -''Benefícios Sociais afastam trabalhador do emprego formal''.
Segundo a reportagem de Fernando Canzian, ''por medo de perder benefícios sociais pagos pelo governo, ou na esperança de conquistá-los, trabalhadores rurais no Nordeste estão se recusando a aceitar empregos com a carteira de trabalho assinada''.
Pronto, conseguiu as provas para confirmar as suspeitas do economista José Márcio Camargo, para quem esses pobres calculistas preferem ficar fora do INSS porque sabem que aos 65 anos de idade receberão automaticamente a aposentadoria rural.
Qual o emprego que estão recusando? Segundo o jornal, ''são necessárias iniciativas como anúncios em rádio e em carros de som em feiras para arregimentar gente disposta a ter a ''carteira assinada por três meses ou mais e ganhar, como base, um salário mínimo por mês''.
Ou seja, está-se falando de emprego temporário, de carteira assinada por três meses por ano. A partir daí, acusar a Bolsa Família de impedir a formalização do emprego é um exagero inversamente proporcional aos ''privilégios'' recusados pelos trabalhadores.
28 de fevereiro de 2007
Salvador terá debate preparatório ao III Congresso do PT
Nos próximos dias 30 e 31 de março, Salvador vai sediar um debate preparatório ao III Congresso do Partido dos Trabalhadores. Nessa mesma data serão realizados debates em Fortaleza, Distrito Federal e Recife. O PT democraticamente debate suas teses políticas, evento que a mídia de direita chama de “racha”, “briga”, “disputa pelo poder” e outras sacanagens parecidas.
Os debates preparatórios serão feitos em todo o país a partir do próximo dia 16 de março. As atividades, promovidas pelo Diretório Nacional do PT, pela Fundação Perseu Abramo e pelas direções estaduais, ocorrerão em 12 cidades brasileiras nas regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul durante a segunda quinzena de março.
A estrutura geral destes debates será a mesma: nas sextas-feiras à noite (dias 16, 23 e 30), um debate geral sobre o Congresso, entre palestrantes indicados consensualmente pela comissão organizadora nacional; e nos sábados (dias 17, 24 e 31), duas mesas (uma de manhã e outra a tarde) entre as teses inscritas no dia 12 de março. Haverá sorteio para definir a ordem das teses.
Confira as datas e locais já definidos:
16 e 17 de março
Belo Horizonte, Belém, Porto Alegre e Rio de Janeiro
23 e 24 de março
Teresina, Rio Branco, Aracaju e São Paulo
30 e 31 de março
Salvador, Fortaleza, Distrito Federal e Recife
Os debates preparatórios serão feitos em todo o país a partir do próximo dia 16 de março. As atividades, promovidas pelo Diretório Nacional do PT, pela Fundação Perseu Abramo e pelas direções estaduais, ocorrerão em 12 cidades brasileiras nas regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul durante a segunda quinzena de março.
A estrutura geral destes debates será a mesma: nas sextas-feiras à noite (dias 16, 23 e 30), um debate geral sobre o Congresso, entre palestrantes indicados consensualmente pela comissão organizadora nacional; e nos sábados (dias 17, 24 e 31), duas mesas (uma de manhã e outra a tarde) entre as teses inscritas no dia 12 de março. Haverá sorteio para definir a ordem das teses.
Confira as datas e locais já definidos:
16 e 17 de março
Belo Horizonte, Belém, Porto Alegre e Rio de Janeiro
23 e 24 de março
Teresina, Rio Branco, Aracaju e São Paulo
30 e 31 de março
Salvador, Fortaleza, Distrito Federal e Recife
IstoÉ falsifica a história de Carlos Lamarca
"O guerrilheiro apaixonado", reportagem de capa de Hugo Studart para a revista IstoÉ (25/02/2007), revela cartas escritas pelo capitão Carlos Lamarca a Iara Iavelberg. De teor passional, as cartas são comparadas à troca de correspondência entre Rosa Luxemburgo a Leo Jogiches. O repórter ignora o livro Lamarca, O Capitão da Guerrilha, da autoria de Emiliano José e Oldack Miranda (já na 17ª edição), e assume a versão mentirosa dada por Cerqueira para a morte do revolucionário. Na verdade, conforme provou o laudo pericial do IML baiano, localizado 25 anos depois pelo jornalista Bernardino Furtado (jornal O Globo), Lamarca foi metralhado com cinco tiros pelas costas e depois executado covardemente com um tiro de misericórdia no coração pelo capitão Cerqueira, provavelmente a “fonte” do jornalista da Istoé. O assassino ainda saiu gritando descontrolado e histérico: “eu matei, eu matei, alagoano é foda”.
Confira a reportagem e, se quiser, confira a verdade em “Lamarca, O Capitão da Guerrilha”, Editora Global. Tirando a falsificação da história no episódio da morte de Lamarca, vale a leitura, embora o jornalista Hugo Studart queira dar um tom de "descoberta" ao diário de Lamarca, bastante citado na obra Iara, da jornalista Judith Patarra, que ele também ignora completamente, talvez para não enfraquecer sua versão de cartas "inéditas".
Confira a reportagem e, se quiser, confira a verdade em “Lamarca, O Capitão da Guerrilha”, Editora Global. Tirando a falsificação da história no episódio da morte de Lamarca, vale a leitura, embora o jornalista Hugo Studart queira dar um tom de "descoberta" ao diário de Lamarca, bastante citado na obra Iara, da jornalista Judith Patarra, que ele também ignora completamente, talvez para não enfraquecer sua versão de cartas "inéditas".
27 de fevereiro de 2007
ACM critica despesas sociais do Governo Lula. Pirou de vez.
Por Guina – Blog Tribuna Petista
Vejam só!
Esta é manchete que está na página do Senado Federal, onde o 'velho Malvadeza' critica as 'despesas sociais' do governo Lula, entre elas o Bolsa-Família.
O 'ex-poderoso coronel da Bahia', comenta na tribuna matéria da Folha de SP (só podia ser a Folha!), e faz afirmações distorcidas e ridículas sobre os programas sociais do presidente Lula.
O interessante nisso não são as bravatas do 'velho Malvadeza', pois é só o que lhe resta neste fim de carreira.
O mais interessante é observar que ele acha que investimentos sociais significam despesas sociais.
Pra ele, investir em políticas onde a população mais pobre é beneficiada se trata de despesa!
Este é o 'velho Malvadeza', um legítimo representante das elites baianas que, mesmo derrotado e fracassado, ainda luta como um guerreiro contra os interesse do povão.
Este é o 'velho Malvadeza'...
Fonte http://www.tribunapetista.blogspot.com/
Vejam só!
Esta é manchete que está na página do Senado Federal, onde o 'velho Malvadeza' critica as 'despesas sociais' do governo Lula, entre elas o Bolsa-Família.
O 'ex-poderoso coronel da Bahia', comenta na tribuna matéria da Folha de SP (só podia ser a Folha!), e faz afirmações distorcidas e ridículas sobre os programas sociais do presidente Lula.
O interessante nisso não são as bravatas do 'velho Malvadeza', pois é só o que lhe resta neste fim de carreira.
O mais interessante é observar que ele acha que investimentos sociais significam despesas sociais.
Pra ele, investir em políticas onde a população mais pobre é beneficiada se trata de despesa!
Este é o 'velho Malvadeza', um legítimo representante das elites baianas que, mesmo derrotado e fracassado, ainda luta como um guerreiro contra os interesse do povão.
Este é o 'velho Malvadeza'...
Fonte http://www.tribunapetista.blogspot.com/
Mineiro assume Secretaria Nacional de Comunicação do PT
Gléber Naime, que estava à frente do Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE) do PT, acaba de assumir a Secretaria Nacional de Comunicação do partido. Ele vai coordenar a política de comunicação definida pela Direção Nacional. Segundo Gléber, o PT precisa de instrumentos ágeis para dialogar com os movimentos sociais. Ele defende transformar os sites do PT numa poderosa Rede, um grande Portal competitivo e influente e quer uma evolução no “modo petista de se comunicar”.
LEIA A ENTREVISTA CONCEDIDA AO PT-MG.
PT-MG - Quais são os seus planos na Secretaria, você já pensa em alguma mudança?
GN - Nós vamos fazer um Planejamento da Executiva Nacional na próxima semana. Eu sempre achei que a Comunicação, em particular, deve ser do Partido e não de uma Secretaria de Comunicação. Meu papel vai ser coordenar uma política de Comunicação definida pela Direção Nacional. Em breve teremos o Projeto formatado.
PT-MG - Qual é, na sua opinião, a importância da Secretaria Nacional de Comunicação do
PT neste momento político.
GN - O PT precisa urgentemente de instrumentos ágeis para disputar sua opinião na sociedade e dialogar com os movimentos sociais, o governo e a sua militância. A Secretaria de Comunicação do PT deve ser o executor da política de todo o partido.
PT-MG - A vitória de Lula em 2006 significou também a vitória contra a manipulação da grande imprensa que tentou que Lula não fosse reeleito. O que essa vitória significa de fato? Que o eleitor não é mais tão manipulável assim? O que mudou? E para esse novo eleitor, esse novo público, como deverá ser o trabalho de comunicação?
GN - Tivemos uma vitória eleitoral, uma vitória política e, em certo ponto ideológica. Os donos das mídias empresariais foram derrotados junto com a direita, na medida em que as opiniões “publicadas” se expressaram na minoria. O debate do segundo turno clarificou os projetos em disputa e o povo, soberanamente, fez uma opção pela esquerda, pela continuidade e aprofundamento das mudanças que estão ocorrendo no país. O PT deve primeiro potencializar os atuais instrumentos de comunicação de que dispõe, nos níveis municipal, estadual e nacional, como por exemplo transformar nossos diversos sítios em uma grande e poderosa Rede, num portal muito competitivo. Assim como ampliar e replicar Redes de mailling do Partido, dos mandatos em todos os níveis, dos movimentos sociais, aliados e amigos do PT. Considero que o primeiro passo é o da Internet. Precisa de uma atenção especial os pequenos municípios, que demandam outros meios de comunicação, como o rádio, por exemplo, que nosso partido não dá muita atenção.
PT-MG - No atual modelo político do país, o Brasil passa por eleições a cada dois anos. O PT, assim como outros partidos, lança manuais eleitorais, e isso inclui a comunicação, com dicas e orientações aos diretórios e parlamentares do partido, também a cada dois anos. Você não acha que especificamente no caso da comunicação, deveria ser criada uma política permanente, uma espécie de "o modo petista de comunicar"?
GN - Penso que estamos muito atrasados neste campo da Comunicação, principalmente a comunicação interna, mas também na disputa política em geral. Temos de botar a criatividade para funcionar , pois não é fácil enfrentar o canhão da mídia conservadora, principalmente a TV. Precisamos de olhar mais longe, nos rumos tecnológicos e montar uma estratégia de longo prazo para o Partido.
PT-MG - O PT já vem anunciando que investirá muito na formação dos petistas. Em Minas, A Secretaria de Formação Política já realizou encontros e já está traçando metas de ação para 2007 com forte ênfase na sua formação de base. Na comunicação será feito algo semelhante? Na sua opinião o PT precisa de formação nessa área?
GN - Seria fundamental se na Escola que o Partido vai criar houvesse um espaço para discutir Comunicação.
LEIA A ENTREVISTA CONCEDIDA AO PT-MG.
PT-MG - Quais são os seus planos na Secretaria, você já pensa em alguma mudança?
GN - Nós vamos fazer um Planejamento da Executiva Nacional na próxima semana. Eu sempre achei que a Comunicação, em particular, deve ser do Partido e não de uma Secretaria de Comunicação. Meu papel vai ser coordenar uma política de Comunicação definida pela Direção Nacional. Em breve teremos o Projeto formatado.
PT-MG - Qual é, na sua opinião, a importância da Secretaria Nacional de Comunicação do
PT neste momento político.
GN - O PT precisa urgentemente de instrumentos ágeis para disputar sua opinião na sociedade e dialogar com os movimentos sociais, o governo e a sua militância. A Secretaria de Comunicação do PT deve ser o executor da política de todo o partido.
PT-MG - A vitória de Lula em 2006 significou também a vitória contra a manipulação da grande imprensa que tentou que Lula não fosse reeleito. O que essa vitória significa de fato? Que o eleitor não é mais tão manipulável assim? O que mudou? E para esse novo eleitor, esse novo público, como deverá ser o trabalho de comunicação?
GN - Tivemos uma vitória eleitoral, uma vitória política e, em certo ponto ideológica. Os donos das mídias empresariais foram derrotados junto com a direita, na medida em que as opiniões “publicadas” se expressaram na minoria. O debate do segundo turno clarificou os projetos em disputa e o povo, soberanamente, fez uma opção pela esquerda, pela continuidade e aprofundamento das mudanças que estão ocorrendo no país. O PT deve primeiro potencializar os atuais instrumentos de comunicação de que dispõe, nos níveis municipal, estadual e nacional, como por exemplo transformar nossos diversos sítios em uma grande e poderosa Rede, num portal muito competitivo. Assim como ampliar e replicar Redes de mailling do Partido, dos mandatos em todos os níveis, dos movimentos sociais, aliados e amigos do PT. Considero que o primeiro passo é o da Internet. Precisa de uma atenção especial os pequenos municípios, que demandam outros meios de comunicação, como o rádio, por exemplo, que nosso partido não dá muita atenção.
PT-MG - No atual modelo político do país, o Brasil passa por eleições a cada dois anos. O PT, assim como outros partidos, lança manuais eleitorais, e isso inclui a comunicação, com dicas e orientações aos diretórios e parlamentares do partido, também a cada dois anos. Você não acha que especificamente no caso da comunicação, deveria ser criada uma política permanente, uma espécie de "o modo petista de comunicar"?
GN - Penso que estamos muito atrasados neste campo da Comunicação, principalmente a comunicação interna, mas também na disputa política em geral. Temos de botar a criatividade para funcionar , pois não é fácil enfrentar o canhão da mídia conservadora, principalmente a TV. Precisamos de olhar mais longe, nos rumos tecnológicos e montar uma estratégia de longo prazo para o Partido.
PT-MG - O PT já vem anunciando que investirá muito na formação dos petistas. Em Minas, A Secretaria de Formação Política já realizou encontros e já está traçando metas de ação para 2007 com forte ênfase na sua formação de base. Na comunicação será feito algo semelhante? Na sua opinião o PT precisa de formação nessa área?
GN - Seria fundamental se na Escola que o Partido vai criar houvesse um espaço para discutir Comunicação.
Wagner trará fábrica de aviões para a Bahia. Mais empregos.
O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), bateu o martelo com o presidente Lula. Segundo a revista Carta Capital (28/02) não passará de março o anúncio oficial para construção de uma fábrica de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) na Bahia. Ainda não vazou de quanto será o investimento “mas, pelas condições dos caças brasileiros será preciso montar uma fábrica muito bem equipada para dar conta do recado”, afirma a nota assinada pela jornalista Paula Pacheco.
Significa mais atividade econômica, mais empregos. Os carlistas inimigos da Bahia devem odiar Wagner.
Significa mais atividade econômica, mais empregos. Os carlistas inimigos da Bahia devem odiar Wagner.
Caos na EBDA prejudica 625 mil famílias de agricultores baianos
Durante quatro anos (2002/2006) o ex-deputado Emiliano José (PT) denunciou na Assembléia Legislativa da Bahia o caos reinante na Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola(EBDA). Agora, com o governo democrático de Jaques Wagner a coisa vem à tona. O Grupo de Trabalho instalado identificou uma dívida de R$ 313 milhões. É de natureza trabalhista 75% da dívida. Mas a administração carlista/soutista deixou de pagar tributos, inclusive a Receita Federal e deu o calote na Prodeb (Processamento de Dados do Estado) e na EGBA (Empresa Gráfica da Bahia) e na Previdência. A situação da EBDA desmonta a mistificação de “bom administrador” do ex-governador Paulo Souto. O caos na EBDA prejudica 625 mil famílias de pequenos agricultores da Bahia.
PFL faz demagogia e Wagner socorre cidades alagadas pelo São Francisco
Enquanto ACM, César Borges e o resto da quadrilha fazem demagogia contra o projeto de transposição das águas do São Francisco, que vai beneficiar mais de 10 milhões de pessoas do Nordeste, o governador Jaques Wagner visitava três cidades ribeirinhas castigadas pelas enchentes: Barra, Xique-Xique e Bom Jesus da Lapa.
Wagner providenciou ajuda para as famílias desabrigadas, a reconstrução da ponte de Angicos e a recuperação de equipamentos danificados. Ao, todo, 19 cidades foram atingidas e em 9 foi decretado estado de emergência.
Não há clima para demagogia barata, mas o jornal da família ACM só fala nisso. Parece um boletim do mandato de senador. Imprensa é isso?
Wagner providenciou ajuda para as famílias desabrigadas, a reconstrução da ponte de Angicos e a recuperação de equipamentos danificados. Ao, todo, 19 cidades foram atingidas e em 9 foi decretado estado de emergência.
Não há clima para demagogia barata, mas o jornal da família ACM só fala nisso. Parece um boletim do mandato de senador. Imprensa é isso?
Pesquisa revela que eleitor rejeita o "rouba mas faz"
Pesquisa indica que eleitorado rejeita "rouba mas faz". Está explicado porque o carlismo perdeu.
A maioria do eleitorado brasileiro rejeita a tese do "rouba mas faz", segundo revelou pesquisa divulgada pela organização não-governamental Transparência Brasil.
A conclusão do estudo é que apenas uma parcela relativamente pequena do eleitorado considera que uma administração pode ser boa ainda que o administrador seja visto como ladrão.
Os dados indicam que os brasileiros estão confiantes de que os novos governadores que assumiram seus mandatos em janeiro farão boas gestões (75%) e que não irão roubar no cargo (62%). Os eleitores que consideram que os governadores roubarão durante o mandato somam 19% e que não farão um bom governo, 30%.
A pesquisa indicou ainda que as pessoas formam suas convicções a respeito de um governante principalmente a partir do que vêem no noticiário. Em segundo lugar, está o relato de pessoas conhecidas e, por último, a propaganda eleitoral.
A pesquisa foi realizada pelo Ibope, com 2002 pessoas depois das eleições de outubro de 2006. Além da Transparência Brasil, também participaram do levantamento a ONG Contas Abertas, o Projeto Adote um Município e a Unacom, que representa os servidores da CGU (Controladoria Geral da União) e da Secretaria do Tesouro Nacional.
A maioria do eleitorado brasileiro rejeita a tese do "rouba mas faz", segundo revelou pesquisa divulgada pela organização não-governamental Transparência Brasil.
A conclusão do estudo é que apenas uma parcela relativamente pequena do eleitorado considera que uma administração pode ser boa ainda que o administrador seja visto como ladrão.
Os dados indicam que os brasileiros estão confiantes de que os novos governadores que assumiram seus mandatos em janeiro farão boas gestões (75%) e que não irão roubar no cargo (62%). Os eleitores que consideram que os governadores roubarão durante o mandato somam 19% e que não farão um bom governo, 30%.
A pesquisa indicou ainda que as pessoas formam suas convicções a respeito de um governante principalmente a partir do que vêem no noticiário. Em segundo lugar, está o relato de pessoas conhecidas e, por último, a propaganda eleitoral.
A pesquisa foi realizada pelo Ibope, com 2002 pessoas depois das eleições de outubro de 2006. Além da Transparência Brasil, também participaram do levantamento a ONG Contas Abertas, o Projeto Adote um Município e a Unacom, que representa os servidores da CGU (Controladoria Geral da União) e da Secretaria do Tesouro Nacional.
Editora Abril conspira, financia PSDB e mantém ligações perigosas com golpistas da Venezuela. Caso de segurança nacional.
A Editora Abril tem relações estreitas com o PSDB e com o governador mineiro Aécio Neves. Emílio Carazzai, que hoje exerce a função de vice-presidente de Finanças do Grupo Abril, foi presidente da Caixa Econômica Federal na gestão de FHC, após Danilo de Castro. Outra tucana influente é a atual vice-presidente da Fundação Victor Civita, Claudia Costin.
A Editora Abril depositou R$ 303 mil na conta da DNA Propaganda, empresa de Marcos Valério que inaugurou um ilícito esquema de financiamento de campanha eleitoral para Eduardo Azeredo, ex-presidente do PSDB, que depois foi utilizado pelo ex-tesoureiro do PT.
Vamos abrir o jogo?
A Editora Abril financia políticos do PSDB. Nas eleições de 2002, a Editora Abril doou R$ 50,7 mil a dois candidatos tucanos, afora os apoios de bastidores tão comuns na política brasileira. Para quem não se lembra, o assunto foi objeto de pronunciamento na Câmara Federal da parte do deputado federal Dr Rosinha, do PT do Paraná.
O deputado federal Alberto Goldman, que se traveste de vestal da ética, recebeu R$ 34,9 mil da influente família; já o deputado Aloysio Nunes, ex-ministro de FHC e ligado a José Serra, foi agraciado com R$ 15,8 mil.
E o que tem de errado nisso?
É que Alberto Goldman, no governo FHC, foi relator da Lei Geral de Telecomunicações, que permitiu investimentos estrangeiros na mídia nacional. Quem em sã consciência pode achar que o parlamentar vendeu a mídia de seu país por apenas R$ 34,9 mil?
A Abril possuía uma dívida líquida, em 2002, de R$ 699 milhões. Em julho de 2004, fundos de investimento da Capital International Inc se associaram ao Grupo Abril, beneficiando-se da lei relatada por Goldman.A Capital International, o terceiro maior gestor de fundos de investimento do mundo, tem dois representantes no Conselho de Administração do Grupo Abril – Willian Parker e Guilherme Lins, que operavam no escritório da Capital Group em Gênova.
Em julho de 2004, esta agência de especulação financeira adquiriu 13,8% das ações da Abril, numa operação viabilizada pela emenda constitucional já citada, sancionada por FHC em 2002, que resultou na injeção de R$ 150 milhões na empresa. Com tamanho poder, a ingerência externa na linha editorial seria inevitável, como tem sido.
VÍNCULOS COM GOLPISTAS
Os leitores da revista Veja perguntam-se sempre o porquê da obsessão antichavista que perpassa todas as matérias. A Editora Abril e a revista Veja são uma questão de segurança nacional.
Ora. A Editora Abril tem vínculos com a Cisneros Group, holding controlada por Gustavo Cisneros, um dos principais mentores do frustrado golpe midiático contra o presidente Hugo Chávez, em abril de 2002.
O inimigo declarado do líder venezuelano é proprietário de um império que congrega 75 empresas no setor da mídia, espalhadas pela América do Sul, Estados Unidos, Canadá, Espanha e Portugal.
Segundo Gustavo Barreto, pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), as primeiras parcerias da Abril com a Cisneros datam de 1995 em torno das transmissões via satélites.
O grupo também é sócio da DirecTV, que já teve presença acionária da Abril. Desde 2000, os dois grupos se tornaram sócios na empresa resultante da fusão entre AOL e a Time Warner.
MUITAS LIGAÇÕES PERIGOSAS
Ainda segundo Gustavo Barreto, "a Editora Abril possui relações com instituições financeiras como o Banco Safra e a norte-americana JP Morgan", a mesma que calcula o chamado 'risco-país', índice que designa o risco que os investidores correm quando investem no Brasil.
Editora Abril, grupo Folha e Rede Globo estão juntas neste projeto que agora caminha para outros meios de comunicação, segundo Luís Frias, presidente do grupo UOL Internacional, uma unidade de negócios do UOL Inc., holding de internet cujos acionistas são IHK (sociedade do Grupo Folha e Abril Editora) com 87,5% e um grupo de investidores privados com 12,5% de participação.
Esse grupo é composto por Morgan Stanley Dean Witter Private Equity, Blackstone Capital Partners III, Providence Equity Partners Inc., Credit Suisse First Boston Garantia, Deutsche Bank Capital Partners Latin America, Hambrecht & Quist, Latinvest Asset Management e Reuters Group PLC.
A Editora Abril depositou R$ 303 mil na conta da DNA Propaganda, empresa de Marcos Valério que inaugurou um ilícito esquema de financiamento de campanha eleitoral para Eduardo Azeredo, ex-presidente do PSDB, que depois foi utilizado pelo ex-tesoureiro do PT.
Vamos abrir o jogo?
A Editora Abril financia políticos do PSDB. Nas eleições de 2002, a Editora Abril doou R$ 50,7 mil a dois candidatos tucanos, afora os apoios de bastidores tão comuns na política brasileira. Para quem não se lembra, o assunto foi objeto de pronunciamento na Câmara Federal da parte do deputado federal Dr Rosinha, do PT do Paraná.
O deputado federal Alberto Goldman, que se traveste de vestal da ética, recebeu R$ 34,9 mil da influente família; já o deputado Aloysio Nunes, ex-ministro de FHC e ligado a José Serra, foi agraciado com R$ 15,8 mil.
E o que tem de errado nisso?
É que Alberto Goldman, no governo FHC, foi relator da Lei Geral de Telecomunicações, que permitiu investimentos estrangeiros na mídia nacional. Quem em sã consciência pode achar que o parlamentar vendeu a mídia de seu país por apenas R$ 34,9 mil?
A Abril possuía uma dívida líquida, em 2002, de R$ 699 milhões. Em julho de 2004, fundos de investimento da Capital International Inc se associaram ao Grupo Abril, beneficiando-se da lei relatada por Goldman.A Capital International, o terceiro maior gestor de fundos de investimento do mundo, tem dois representantes no Conselho de Administração do Grupo Abril – Willian Parker e Guilherme Lins, que operavam no escritório da Capital Group em Gênova.
Em julho de 2004, esta agência de especulação financeira adquiriu 13,8% das ações da Abril, numa operação viabilizada pela emenda constitucional já citada, sancionada por FHC em 2002, que resultou na injeção de R$ 150 milhões na empresa. Com tamanho poder, a ingerência externa na linha editorial seria inevitável, como tem sido.
VÍNCULOS COM GOLPISTAS
Os leitores da revista Veja perguntam-se sempre o porquê da obsessão antichavista que perpassa todas as matérias. A Editora Abril e a revista Veja são uma questão de segurança nacional.
Ora. A Editora Abril tem vínculos com a Cisneros Group, holding controlada por Gustavo Cisneros, um dos principais mentores do frustrado golpe midiático contra o presidente Hugo Chávez, em abril de 2002.
O inimigo declarado do líder venezuelano é proprietário de um império que congrega 75 empresas no setor da mídia, espalhadas pela América do Sul, Estados Unidos, Canadá, Espanha e Portugal.
Segundo Gustavo Barreto, pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), as primeiras parcerias da Abril com a Cisneros datam de 1995 em torno das transmissões via satélites.
O grupo também é sócio da DirecTV, que já teve presença acionária da Abril. Desde 2000, os dois grupos se tornaram sócios na empresa resultante da fusão entre AOL e a Time Warner.
MUITAS LIGAÇÕES PERIGOSAS
Ainda segundo Gustavo Barreto, "a Editora Abril possui relações com instituições financeiras como o Banco Safra e a norte-americana JP Morgan", a mesma que calcula o chamado 'risco-país', índice que designa o risco que os investidores correm quando investem no Brasil.
Editora Abril, grupo Folha e Rede Globo estão juntas neste projeto que agora caminha para outros meios de comunicação, segundo Luís Frias, presidente do grupo UOL Internacional, uma unidade de negócios do UOL Inc., holding de internet cujos acionistas são IHK (sociedade do Grupo Folha e Abril Editora) com 87,5% e um grupo de investidores privados com 12,5% de participação.
Esse grupo é composto por Morgan Stanley Dean Witter Private Equity, Blackstone Capital Partners III, Providence Equity Partners Inc., Credit Suisse First Boston Garantia, Deutsche Bank Capital Partners Latin America, Hambrecht & Quist, Latinvest Asset Management e Reuters Group PLC.
26 de fevereiro de 2007
Senador César Borges é um zero à esquerda
César Borges, mais conhecido como o papagaio de ACM, afirma ao jornal da famiglia derrotada, que o governador Wagner ao se manifestar favorável à transposição das águas do rio São Francisco se posiciona contra os “interesses” da Bahia.
Interesses da Bahia de quem, cara-pálida?
O senador do PFL, derrotado nas urnas, se solidariza com o bispo de Barra, frei dom Luiz Cappio, que se mobiliza contra o projeto. É triste ver um religioso tão honesto ser usado contra o Governo Lula assim tão acintosamente.
Na verdade, quando o grupo de ACM fala em interesse da Bahia isso quer dizer interesse das empresas controladas pelo grupo ACM. Sempre foi assim. Eles esperneiam porque não podem mais manipular as licitações como sempre fizeram. Deste modo, as razões de César Borges são diferentes das razões do padre.
O borra-botas de ACM foi destacado para combater Jaques Wagner. Sua ideologia e seus interesses empresariais não permitem ver que a obra de transposição das águas do São Francisco interessam a mais de 10 milhões de pessoas, com profundas repercussões em todo o Nordeste, em conseqüência também na Bahia.
César Borges governou a Bahia. Não tomou conhecimento da luta pela revitalização do rio São Francisco. Agora, de maneira oportunista e meio safada repete a ladainha do bispo: revitalização sim, transposição não. Uma luta assim não pode ter credibilidade.
O mais engraçado é que César Borges é do PFL, partido que se juntou ao PSDB no Governo FHC durante oito anos. Nesse período nunca levantou a voz contra o projeto que já existia. César Borges tem perfil político de vereador de interior. Não tem estatura para senador da República. Acha que os interesses do povo do Nordeste excluem os interesses do povo da Bahia.
César Borges (PFL) não pode ser levado a sério.
Interesses da Bahia de quem, cara-pálida?
O senador do PFL, derrotado nas urnas, se solidariza com o bispo de Barra, frei dom Luiz Cappio, que se mobiliza contra o projeto. É triste ver um religioso tão honesto ser usado contra o Governo Lula assim tão acintosamente.
Na verdade, quando o grupo de ACM fala em interesse da Bahia isso quer dizer interesse das empresas controladas pelo grupo ACM. Sempre foi assim. Eles esperneiam porque não podem mais manipular as licitações como sempre fizeram. Deste modo, as razões de César Borges são diferentes das razões do padre.
O borra-botas de ACM foi destacado para combater Jaques Wagner. Sua ideologia e seus interesses empresariais não permitem ver que a obra de transposição das águas do São Francisco interessam a mais de 10 milhões de pessoas, com profundas repercussões em todo o Nordeste, em conseqüência também na Bahia.
César Borges governou a Bahia. Não tomou conhecimento da luta pela revitalização do rio São Francisco. Agora, de maneira oportunista e meio safada repete a ladainha do bispo: revitalização sim, transposição não. Uma luta assim não pode ter credibilidade.
O mais engraçado é que César Borges é do PFL, partido que se juntou ao PSDB no Governo FHC durante oito anos. Nesse período nunca levantou a voz contra o projeto que já existia. César Borges tem perfil político de vereador de interior. Não tem estatura para senador da República. Acha que os interesses do povo do Nordeste excluem os interesses do povo da Bahia.
César Borges (PFL) não pode ser levado a sério.
Revista Teoria e Debate desmistifica déficit da Previdência
Ainda durante o processo eleitoral de 2006 corria em paralelo uma outra campanha: pela reforma da Previdência. Em meio a discussões sobre gastos públicos, esteve sempre presente na pauta o déficit previdenciário. Na edição de fevereiro de Teoria e Debate, o ministro Nelson Machado não só afasta a necessidade de uma reforma do sistema no país, a curto prazo, como esclarece a realidade das contas previdenciárias, atribuindo a quem é devido a sua cota no déficit.
Há outros estudos interessantes na revista. Albino Rubim, professor da FACOM (UFBA) comparece com dois trabalhos. Primeiro, o ensaio “Mídia, política e eleições de 2006”, e ainda uma resenha sobre o livro “Simulacro e poder - Uma análise da mídia”, de Marilena Chauí.
Outro tema também recorrente, o debate sobre o crescimento do país, se acende no momento em que é lançado o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). O jornalista Wladimir Pomar chama a atenção para o fato de que é chegada a hora de discutir mais profundamente o tipo de crescimento econômico que as forças democráticas e populares querem para o Brasil, sob pena de um retorno à agenda neoliberal.
Já as perspectivas que se abrem com o PAC e com o novo Estatuto Nacional da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte são tratadas respectivamente pelos economistas Amir Khair e Paul Singer.
A retomada de uma proposta de desenvolvimento terá de enfrentar ainda o desafio de compatibilizar política energética e preservação do meio ambiente. Nessa questão polêmica, defendem seus pontos de vista o professor Luiz Pinguelli Rosa, ex-presidente da Eletrobrás, os ambientalistas Liszt Vieira e Renato Cader e o presidente da Agência Nacional de Águas, José Machado.
Partindo de sua experiência como coordenador financeiro da Campanha de Lula na eleição passada, o prefeito de Diadema (SP), José de Filippi, formula algumas propostas sobre financiamento eleitoral que devem ser debatidas em uma necessária reforma política. E o analista político Antônio Augusto de Queiroz traça o perfil do Congresso que emergiu das urnas nas eleições passadas sob a ótica de seus interesses, valores e setores de atividade.
A partir desta e nas próximas duas edições, Teoria e Debate circulará com o encarte Tribuna de Debate, uma publicação de textos de subsídio às discussões que precedem o 3º Congresso do PT, a se realizar em julho.
Há outros estudos interessantes na revista. Albino Rubim, professor da FACOM (UFBA) comparece com dois trabalhos. Primeiro, o ensaio “Mídia, política e eleições de 2006”, e ainda uma resenha sobre o livro “Simulacro e poder - Uma análise da mídia”, de Marilena Chauí.
Outro tema também recorrente, o debate sobre o crescimento do país, se acende no momento em que é lançado o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). O jornalista Wladimir Pomar chama a atenção para o fato de que é chegada a hora de discutir mais profundamente o tipo de crescimento econômico que as forças democráticas e populares querem para o Brasil, sob pena de um retorno à agenda neoliberal.
Já as perspectivas que se abrem com o PAC e com o novo Estatuto Nacional da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte são tratadas respectivamente pelos economistas Amir Khair e Paul Singer.
A retomada de uma proposta de desenvolvimento terá de enfrentar ainda o desafio de compatibilizar política energética e preservação do meio ambiente. Nessa questão polêmica, defendem seus pontos de vista o professor Luiz Pinguelli Rosa, ex-presidente da Eletrobrás, os ambientalistas Liszt Vieira e Renato Cader e o presidente da Agência Nacional de Águas, José Machado.
Partindo de sua experiência como coordenador financeiro da Campanha de Lula na eleição passada, o prefeito de Diadema (SP), José de Filippi, formula algumas propostas sobre financiamento eleitoral que devem ser debatidas em uma necessária reforma política. E o analista político Antônio Augusto de Queiroz traça o perfil do Congresso que emergiu das urnas nas eleições passadas sob a ótica de seus interesses, valores e setores de atividade.
A partir desta e nas próximas duas edições, Teoria e Debate circulará com o encarte Tribuna de Debate, uma publicação de textos de subsídio às discussões que precedem o 3º Congresso do PT, a se realizar em julho.
Franklin Martins acha que Walter Pinheiro ainda pode ser ministro
O jornalista Franklin Martins, conhecido por seus comentários independentes, analisa o estágio atual da montagem do ministério do segundo Governo Lula. O anúncio da nova equipe será anunciado oficialmente em meados de março, logo após a eleição da nova direção do PMDB.
Franklin Martins cita os ministérios que já estão equacionados. “Para o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o nome mais forte é o de Walter Pinheiro, da Bahia, deputado mais votado nacionalmente do PT”. Ou seja, Franklin Martins não está entre os que já descartaram o nome de Walter Pinheiro.
Leia o artigo na íntegra:
Reforma ministerial: problemas são menores do que parecem
por Franklin Martins
Colaboradores diretos de Lula acreditam que a reforma ministerial será anunciada na semana que vem, na quinta ou na sexta-feira. O presidente já teria boa parte das mudanças equacionadas e estaria consciente de que os problemas pendentes são daqueles que só tendem a se agravar se ficarem expostos à ação do tempo. Tem razão: reforma ministerial é feito peixe. Depois de alguns dias fora da geladeira, o cheiro é insuportável.
Comecemos pelos ministérios que já estão equacionados. Na cozinha do Palácio do Planalto e no núcleo da equipe econômica permanecem os atuais titulares: Casa Civil (Dilma Roussef), Secretaria-Geral da Presidência (Luiz Dulci), Fazenda (Guido Mantega), Planejamento (Paulo Bernardo) e Banco Central (Henrique Meirelles). Também continuam onde estão os ministros das Relações Exteriores (Celso Amorim), da Cultura (Gilberto Gil), do Meio Ambiente (Marina Silva), do Desenvolvimento Social (Patrus Ananias), do Trabalho (Luiz Marinho), do Turismo (Walfrido Mares Guia), das Comunicações (Hélio Costa), das Minas e Energia (Silas Rondeau), da Ciência e Tecnologia (Sérgio Resende) e do Esporte (Orlando Silva). Tudo indica que Tarso Genro será o próximo ministro da Justiça e que Alfredo Nascimento retornará aos Transportes.
Ao todo, portanto, são dezessete pastas em que o problema está resolvido.
Se deixarmos de lado as secretarias especiais (Igualdade Racial, Direitos da Mulher, Direitos Humanos e Pesca), que de ministério só têm o status, e algumas pastas internas, como Advocacia-Geral da União, Corregedoria e Segurança Institucional, restam na prática apenas dez áreas a descoberto: Articulação Institucional, Defesa, Agricultura, Desenvolvimento, Desenvolvimento Agrário, Educação, Integração Nacional, Cidades, Previdência e Saúde.
Quatro delas podem sair da zona de disputa sem maiores traumas. Se o ministro Luiz Fernando Furlan quiser, seguirá comandando o Ministério do Desenvolvimento. Furlan tem dados sinais desencontrados sobre suas intenções, mas muita gente no Palácio do Planalto aposta na sua permanência.
Para o Desenvolvimento Agrário, o nome mais forte é o de Walter Pinheiro, da Bahia, deputado mais votado nacionalmente do PT.
Para a Articulação Institucional fala-se na possibilidade de que o ministro do Turismo, Walfrido Mares Guia, venha a acumular a função, relativamente esvaziada com a criação do Conselho Político dos presidentes dos partidos da coalizão governista.
No caso da Defesa, que geralmente não desperta maior interesse dos partidos, Lula busca um nome de perfil mais institucional do que político.
Os problemas, portanto, tendem a se concentrar em seis pastas: Educação, Integração Nacional, Cidades, Saúde, Previdência e Agricultura. E esses problemas existem em função do quebra-cabeças político.
Resumidamente, os interesses do PTB, do PR (ex-PL), do PV e do PCdoB já estão adequadamente contemplados nas demais pastas. Se o PDT ficar com Previdência, como parece provável, também. Se o PP mantivesse Cidades, como pretende, seria um problema a menos.
A questão é que o PT insiste em colocar Martha Suplicy no ministério. Inicialmente, mirou na pasta da Educação, mas Lula deu sinais de que não vai tirar do cargo o também petista Fernando Haddad, com quem está muito satisfeito. As atenções do PT então se dirigiram para o Ministério das Cidades. Mas se Lula atender o pleito, provocaria um efeito-dominó em outras pastas. Onde alojaria o PP? Fala-se na Agricultura, mas muita gente aposta que Lula prefere convocar um nome de peso do agro-negócio para comandar a pasta – um Roberto Rodrigues II.
Além desse contencioso com o PT, Lula tem de resolver se dá ou não uma segunda pasta ao PSB, que, além de Ciência e Tecnologia, hoje comanda também a Integração Nacional. No plano de vôo inicial da reforma, Lula pretendia passar esse último ministério para Geddel Vieira Lima, do PMDB da Bahia, mas os socialistas voltaram à carga nos últimos dias. O mais provável é que recebam compensação em outra área, a menos que Ciro Gomes resolva voltar para o ministério.
Mas Ciro não quer deixar a Câmara, onde diz que está feliz. O argumento de Lula é de que a Integração Nacional cabia a Ciro como personalidade, como ex-candidato a presidente, e não ao partido. Vamos ver se a história cola.
No PMDB, existe ainda a questão da Saúde. Lula quer emplacar o médico sanitarista José Gomes Temporão, técnico respeitado e filiado ao PMDB. Mas a bancada do partido na Câmara admite, quando muito, que Temporão seja o secretário-executivo, o número um da máquina, nunca o ministro. Quer o cargo para um médico-deputado.
Como se vê, os problemas do presidente resumem-se a um ajuste com o PMDB e a uma conversa franca e difícil com Martha e Ciro – por sinal, os dois nomes mais falados para 2010.
São problemas difíceis de resolver? Sem dúvida, mas nenhum bicho de sete cabeças para um presidente que acabou de ser reeleito com votação expressiva e está no auge da popularidade.
Como se diz entre os políticos, para um presidente que está com caneta cheia de tinta.
Fonte: IG
Franklin Martins cita os ministérios que já estão equacionados. “Para o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o nome mais forte é o de Walter Pinheiro, da Bahia, deputado mais votado nacionalmente do PT”. Ou seja, Franklin Martins não está entre os que já descartaram o nome de Walter Pinheiro.
Leia o artigo na íntegra:
Reforma ministerial: problemas são menores do que parecem
por Franklin Martins
Colaboradores diretos de Lula acreditam que a reforma ministerial será anunciada na semana que vem, na quinta ou na sexta-feira. O presidente já teria boa parte das mudanças equacionadas e estaria consciente de que os problemas pendentes são daqueles que só tendem a se agravar se ficarem expostos à ação do tempo. Tem razão: reforma ministerial é feito peixe. Depois de alguns dias fora da geladeira, o cheiro é insuportável.
Comecemos pelos ministérios que já estão equacionados. Na cozinha do Palácio do Planalto e no núcleo da equipe econômica permanecem os atuais titulares: Casa Civil (Dilma Roussef), Secretaria-Geral da Presidência (Luiz Dulci), Fazenda (Guido Mantega), Planejamento (Paulo Bernardo) e Banco Central (Henrique Meirelles). Também continuam onde estão os ministros das Relações Exteriores (Celso Amorim), da Cultura (Gilberto Gil), do Meio Ambiente (Marina Silva), do Desenvolvimento Social (Patrus Ananias), do Trabalho (Luiz Marinho), do Turismo (Walfrido Mares Guia), das Comunicações (Hélio Costa), das Minas e Energia (Silas Rondeau), da Ciência e Tecnologia (Sérgio Resende) e do Esporte (Orlando Silva). Tudo indica que Tarso Genro será o próximo ministro da Justiça e que Alfredo Nascimento retornará aos Transportes.
Ao todo, portanto, são dezessete pastas em que o problema está resolvido.
Se deixarmos de lado as secretarias especiais (Igualdade Racial, Direitos da Mulher, Direitos Humanos e Pesca), que de ministério só têm o status, e algumas pastas internas, como Advocacia-Geral da União, Corregedoria e Segurança Institucional, restam na prática apenas dez áreas a descoberto: Articulação Institucional, Defesa, Agricultura, Desenvolvimento, Desenvolvimento Agrário, Educação, Integração Nacional, Cidades, Previdência e Saúde.
Quatro delas podem sair da zona de disputa sem maiores traumas. Se o ministro Luiz Fernando Furlan quiser, seguirá comandando o Ministério do Desenvolvimento. Furlan tem dados sinais desencontrados sobre suas intenções, mas muita gente no Palácio do Planalto aposta na sua permanência.
Para o Desenvolvimento Agrário, o nome mais forte é o de Walter Pinheiro, da Bahia, deputado mais votado nacionalmente do PT.
Para a Articulação Institucional fala-se na possibilidade de que o ministro do Turismo, Walfrido Mares Guia, venha a acumular a função, relativamente esvaziada com a criação do Conselho Político dos presidentes dos partidos da coalizão governista.
No caso da Defesa, que geralmente não desperta maior interesse dos partidos, Lula busca um nome de perfil mais institucional do que político.
Os problemas, portanto, tendem a se concentrar em seis pastas: Educação, Integração Nacional, Cidades, Saúde, Previdência e Agricultura. E esses problemas existem em função do quebra-cabeças político.
Resumidamente, os interesses do PTB, do PR (ex-PL), do PV e do PCdoB já estão adequadamente contemplados nas demais pastas. Se o PDT ficar com Previdência, como parece provável, também. Se o PP mantivesse Cidades, como pretende, seria um problema a menos.
A questão é que o PT insiste em colocar Martha Suplicy no ministério. Inicialmente, mirou na pasta da Educação, mas Lula deu sinais de que não vai tirar do cargo o também petista Fernando Haddad, com quem está muito satisfeito. As atenções do PT então se dirigiram para o Ministério das Cidades. Mas se Lula atender o pleito, provocaria um efeito-dominó em outras pastas. Onde alojaria o PP? Fala-se na Agricultura, mas muita gente aposta que Lula prefere convocar um nome de peso do agro-negócio para comandar a pasta – um Roberto Rodrigues II.
Além desse contencioso com o PT, Lula tem de resolver se dá ou não uma segunda pasta ao PSB, que, além de Ciência e Tecnologia, hoje comanda também a Integração Nacional. No plano de vôo inicial da reforma, Lula pretendia passar esse último ministério para Geddel Vieira Lima, do PMDB da Bahia, mas os socialistas voltaram à carga nos últimos dias. O mais provável é que recebam compensação em outra área, a menos que Ciro Gomes resolva voltar para o ministério.
Mas Ciro não quer deixar a Câmara, onde diz que está feliz. O argumento de Lula é de que a Integração Nacional cabia a Ciro como personalidade, como ex-candidato a presidente, e não ao partido. Vamos ver se a história cola.
No PMDB, existe ainda a questão da Saúde. Lula quer emplacar o médico sanitarista José Gomes Temporão, técnico respeitado e filiado ao PMDB. Mas a bancada do partido na Câmara admite, quando muito, que Temporão seja o secretário-executivo, o número um da máquina, nunca o ministro. Quer o cargo para um médico-deputado.
Como se vê, os problemas do presidente resumem-se a um ajuste com o PMDB e a uma conversa franca e difícil com Martha e Ciro – por sinal, os dois nomes mais falados para 2010.
São problemas difíceis de resolver? Sem dúvida, mas nenhum bicho de sete cabeças para um presidente que acabou de ser reeleito com votação expressiva e está no auge da popularidade.
Como se diz entre os políticos, para um presidente que está com caneta cheia de tinta.
Fonte: IG
A verdade sobre Aécio Neves
O governador mineiro está financiando suas pretensões políticas pessoais com o patrimônio público mineiro. Aécio representa hoje um perigo permanente para o patrimônio público de Minas, pois, não tendo oposição, segue apenas sua vaidade pessoal e a um grupo formado por "empresários".
No setor elétrico, está inclusive vendendo potencial energético da Cemig para a CSN no estado do Rio de Janeiro, em claro prejuízo para as empresas mineiras e ao erário público que deixa de arrecadar impostos que são arrecadados pelo estado vizinho. Tudo para agradar o governador eleito do Rio de Janeiro.
A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) já não mais investe em Minas, pelo menos o que aqui arrecada, sob a cumplicidade e silêncio do governador Aécio Neves, que destacou um de seus últimos dirigentes para fiscalizá-la na secretaria da Fazenda. Dentre os projetos anunciados pelo governador Aécio está a construção de um porto no estado do Rio de Janeiro, onde inclusive já comprou a Cia. de Energia Light.
LEIA MAIS NO BLOG FORA AÉCIO
http://foraaecio.blogspot.com/
No setor elétrico, está inclusive vendendo potencial energético da Cemig para a CSN no estado do Rio de Janeiro, em claro prejuízo para as empresas mineiras e ao erário público que deixa de arrecadar impostos que são arrecadados pelo estado vizinho. Tudo para agradar o governador eleito do Rio de Janeiro.
A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) já não mais investe em Minas, pelo menos o que aqui arrecada, sob a cumplicidade e silêncio do governador Aécio Neves, que destacou um de seus últimos dirigentes para fiscalizá-la na secretaria da Fazenda. Dentre os projetos anunciados pelo governador Aécio está a construção de um porto no estado do Rio de Janeiro, onde inclusive já comprou a Cia. de Energia Light.
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25 de fevereiro de 2007
Mais um protesto inútil contra a transposição do São Francisco
Neste sábado que passou cerca de 700 pessoas fizeram uma caminhada de protesto em Ibotirama, no oeste da Bahia, contra a transposição e pela revitalização do Rio São Francisco. Os manifestantes pertencem às dioceses de Barra, Barreiras, Bom Jesus da Lapa e Irecê. Rezo (já que estão usando a religião) para que Lula não ceda à chantagem.
Dom Cappio não tem voto, mas se diz representante da vontade do povo. Quer a paralisação de uma obra que vai beneficiar mais de 10 milhões de pessoas. Voltou a sofismar opondo transposição e revitalização. Ele prega um diálogo de surdos, não quer conversar nem vai mudar de idéia. Está obcecado por um preservacionismo fundamentalista.
Segundo A Tarde Online, antes da caminhada foi celebrada uma missa no Centro Murialdo, presidida pelo bispo de Barra, dom Luiz Flávio Cappio, para o lançamento do Diretório Nacional da Catequese, “que dá diretrizes para a catequese em todo o Brasil”, segundo o padre de Ibotirama, Josemar Silva.
Com destino ao cais do Rio São Francisco, os manifestantes entoaram canções religiosas e gritaram palavras de ordem como: “Por um projeto de revitalização, não à transposição”. As falas dos líderes regionais pediam a reflexão da comunidade sobre as conseqüências da transposição e a urgência nas obras de revitalização em toda bacia hidrográfica.
A expectativa de dom Luiz Cappio é que o governo abra a discussão sobre o projeto de transposição para a comunidade brasileira, “porque temos um pacto feito entre o governo e a sociedade civil. No dia 22 de fevereiro, protocolamos um pedido oficial de reabertura deste diálogo e desejamos que ele (o governo) seja fiel ao que foi combinado e abra amplo debate”.
Dificilmente o Governo Federal vai se prolongar eternamente nesta ladainha sem-fim do bispo de Barra. O Nordeste precisa de água, o Governo Lula vai levar água para o Nordeste. E a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) já se manifestou. A posição do bispo de Barra não é a posição da Igreja Católica. É uma posição puramente pessoal.
Dom Cappio não tem voto, mas se diz representante da vontade do povo. Quer a paralisação de uma obra que vai beneficiar mais de 10 milhões de pessoas. Voltou a sofismar opondo transposição e revitalização. Ele prega um diálogo de surdos, não quer conversar nem vai mudar de idéia. Está obcecado por um preservacionismo fundamentalista.
Segundo A Tarde Online, antes da caminhada foi celebrada uma missa no Centro Murialdo, presidida pelo bispo de Barra, dom Luiz Flávio Cappio, para o lançamento do Diretório Nacional da Catequese, “que dá diretrizes para a catequese em todo o Brasil”, segundo o padre de Ibotirama, Josemar Silva.
Com destino ao cais do Rio São Francisco, os manifestantes entoaram canções religiosas e gritaram palavras de ordem como: “Por um projeto de revitalização, não à transposição”. As falas dos líderes regionais pediam a reflexão da comunidade sobre as conseqüências da transposição e a urgência nas obras de revitalização em toda bacia hidrográfica.
A expectativa de dom Luiz Cappio é que o governo abra a discussão sobre o projeto de transposição para a comunidade brasileira, “porque temos um pacto feito entre o governo e a sociedade civil. No dia 22 de fevereiro, protocolamos um pedido oficial de reabertura deste diálogo e desejamos que ele (o governo) seja fiel ao que foi combinado e abra amplo debate”.
Dificilmente o Governo Federal vai se prolongar eternamente nesta ladainha sem-fim do bispo de Barra. O Nordeste precisa de água, o Governo Lula vai levar água para o Nordeste. E a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) já se manifestou. A posição do bispo de Barra não é a posição da Igreja Católica. É uma posição puramente pessoal.
PT quer saldar dívida de R$ 50 milhões. Veja como.
Já está nas páginas dos jornais. O Partido dos Trabalhadores tem uma dívida de R$ 50 milhões. Não dá para passar calote. A direção nacional do PT tem dois caminhos para saldar a dívida. Primeiro, os militantes que ocupam cargos públicos devem passar a contribuir. Segundo, o partido vai buscar ajuda de empresas, entidades sociais e pessoas físicas para dar continuidade ao seu projeto de país.
É justa a proposta. Todos os que acreditam no PT devem contribuir financeiramente. Só apoio de boca não vale. Nos quatro anos do primeiro governo Lula, militantes que ocuparam cargos deixaram de contribuir com milhões. É no que deu o esgarçamento da organização partidária. Quem não quiser contribuir pode entregar os cargos. Tem muito oportunista se aproveitando do PT.
A origem da dívida é conhecida. Começou na campanha de 2004. O PT contraiu empréstimos legais junto aos bancos BMG, Rural e Banco do Brasil. Tais empréstimos geram um saldo negativo de R$ 15 milhões. Na mesma campanha o PT adquiriu 2,5 milhões de camisetas da Coteminas, a indústria de José de Alencar. Essa dívida hoje está em torno de R$ 10 milhões.
A situação esteve pior. A dívida era de R$ 55 milhões e caiu para R$ 40 milhões, mas voltou a R$ 50 milhões depois que o PT assumiu a dívida de R$ 10 milhões da campanha à reeleição do presidente Lula.
Como a receita mensal do partido é de apenas R$ 2,6 milhões, para sair do buraco só resta ao PT fazer campanha extra de finanças. E antes que as próximas eleições venham. Se servir de consolo, também o PSDB tem problemas financeiros. A grotesca aventura de Geraldo Alckmin custou R$ R$ 20 milhões que não estão pagos. Para eles é fácil, não têm militantes, mas têm o apoio da burguesia paulista. Já o PT conta mesmo é com a militância. E não venham me dizer que não podem pagar pelas decisões da direção nacional. Todos, ou quase todos, pediam ajuda nas campanhas. E dinheiro não nasce em árvores.
É justa a proposta. Todos os que acreditam no PT devem contribuir financeiramente. Só apoio de boca não vale. Nos quatro anos do primeiro governo Lula, militantes que ocuparam cargos deixaram de contribuir com milhões. É no que deu o esgarçamento da organização partidária. Quem não quiser contribuir pode entregar os cargos. Tem muito oportunista se aproveitando do PT.
A origem da dívida é conhecida. Começou na campanha de 2004. O PT contraiu empréstimos legais junto aos bancos BMG, Rural e Banco do Brasil. Tais empréstimos geram um saldo negativo de R$ 15 milhões. Na mesma campanha o PT adquiriu 2,5 milhões de camisetas da Coteminas, a indústria de José de Alencar. Essa dívida hoje está em torno de R$ 10 milhões.
A situação esteve pior. A dívida era de R$ 55 milhões e caiu para R$ 40 milhões, mas voltou a R$ 50 milhões depois que o PT assumiu a dívida de R$ 10 milhões da campanha à reeleição do presidente Lula.
Como a receita mensal do partido é de apenas R$ 2,6 milhões, para sair do buraco só resta ao PT fazer campanha extra de finanças. E antes que as próximas eleições venham. Se servir de consolo, também o PSDB tem problemas financeiros. A grotesca aventura de Geraldo Alckmin custou R$ R$ 20 milhões que não estão pagos. Para eles é fácil, não têm militantes, mas têm o apoio da burguesia paulista. Já o PT conta mesmo é com a militância. E não venham me dizer que não podem pagar pelas decisões da direção nacional. Todos, ou quase todos, pediam ajuda nas campanhas. E dinheiro não nasce em árvores.