25 de outubro de 2008
24 de outubro de 2008
Você votaria num candidato mentiroso, covarde, despreparado, ingrato, traidor, confuso e sem rumo?
Pois é! Eu nunca votaria num candidato com este perfil. Pois foi assim que o governador Jaques Wagner se referiu ao João Henrique (PMDB). O PMDB tem feito ataques sórdidos ao governo Wagner, como fez ataques sórdidos ao governo Lula. Agora quer beber da popularidade de Lula. Agora é fácil apoiar Lula, que tem seus 80% de popularidade, agora é fácil encher a boca e fingir que não se lembram do que diziam no passado. Como é mesmo que Geddel chamava Lula? De ladrão, la-drão. Agora está criando dificuldades, apoiando João Henrique, administrando a cidade de Salvador por trás do prefeito incompetente, mandando o candidato João xingar Wagner. Uma vergonha.
Tudo isso não fui eu quem disse. Foi o governador Jaques Wagner. E eu acredito no governador Jaques Wagner. Até agora deu provas que é um homem sério.
Tudo isso não fui eu quem disse. Foi o governador Jaques Wagner. E eu acredito no governador Jaques Wagner. Até agora deu provas que é um homem sério.
Você votaria num prefeito ingrato com seus aliados?
Neste sábado (25) eu vou à carreata de Walter Pinheiro (PT). Farei tudo ao meu alcance para eleger Pinheiro. Seria uma irresponsabilidade minha com Salvador que tanto amo. A administração de João Henrique (antes PDT, depois PMDB misturado com DEM, sei lá) devastou o verde de Salvador. Entregou a cidade às empresas imobiliárias, sem qualquer dor na consciência. Como é que vou deixar na prefeitura uma pessoa tão instável que vive às custas de medicamento contra depressão?
Como é que vou deixar na prefeitura uma pessoa que descarta, joga fora, quem não lhe interessa mais? Ele fez isso com 120 assessores que ocupavam cargos de confiança, 57 secretários e sub-secretários. Ele fez isso até com o vice-prefeito Marcelo Duarte, um dos maiores juristas da Bahia, que emprestou sua credibilidade para apoiar João. É muito ingrato com seus apoiadores. Ingrato com o governador Jaques Wagner que sempre lhe socorreu e até arranjou recursos para a prefeitura pagar o 13º salário. Agora fica criticando Wagner. Ingratidão mata paixão, João.
Salvador não merece este caos! Vamos mudar, vamos eleger Pinheiro.
Como é que vou deixar na prefeitura uma pessoa que descarta, joga fora, quem não lhe interessa mais? Ele fez isso com 120 assessores que ocupavam cargos de confiança, 57 secretários e sub-secretários. Ele fez isso até com o vice-prefeito Marcelo Duarte, um dos maiores juristas da Bahia, que emprestou sua credibilidade para apoiar João. É muito ingrato com seus apoiadores. Ingrato com o governador Jaques Wagner que sempre lhe socorreu e até arranjou recursos para a prefeitura pagar o 13º salário. Agora fica criticando Wagner. Ingratidão mata paixão, João.
Salvador não merece este caos! Vamos mudar, vamos eleger Pinheiro.
Você votaria num candidato mentiroso, covarde e oportunista?
João Henrique (PMDB) é covarde e mentiroso. O prefeito João Henrique mentiu ao afirmar que abriu mão de uma candidatura para apoiar Wagner em 2006. Isso é a mais deslavada mentira. João não teve coragem de sair candidato. Foi até convidado por Wagner, mas, não teve coragem de enfrentar o desafio. Wagner teve coragem, se candidatou e acabou eleito governador, CONTRA as pesquisas de opinião do IBOPE, VOX POPULI e DATAFOLHA. “A covardia é própria de quem não tem liderança”, afirmou Jaques Wagner. E a mentira é própria de quem não tem caráter.
Eu estou com o governador Wagner. Como é que o PMDB e João Henrique participam de um governo que estão criticando? Eu não ficaria num governo que promete e não cumpre. Quem fica é oportunista, logo, João é um oportunista.
Você votaria num candidato mentiroso, covarde e oportunista?
Vai deixar sua cidade nas mãos de um prefeito com este perfil?
Se acha que não, é melhor ganhar a rua, pedir voto no prédio, no bairro, nas próximas 48 horas. Não se impressione com as tais pesquisas. Elas mentem.
Eu estou com o governador Wagner. Como é que o PMDB e João Henrique participam de um governo que estão criticando? Eu não ficaria num governo que promete e não cumpre. Quem fica é oportunista, logo, João é um oportunista.
Você votaria num candidato mentiroso, covarde e oportunista?
Vai deixar sua cidade nas mãos de um prefeito com este perfil?
Se acha que não, é melhor ganhar a rua, pedir voto no prédio, no bairro, nas próximas 48 horas. Não se impressione com as tais pesquisas. Elas mentem.
A burguesia nacional se rende ao presidente Lula
O empresário Ricardo Bellino, dono da filial brasileira da agência de modelo Elite, decidiu homenagear empreendedores que conseguiram sucesso a partir da prática da vida, não da academia. Bellino, que já foi sócio do magnata Donald Trump, elaborou um projeto que inclui o livro “Escola da Vida”, um curso de capacitação com foco no conceito de “coaching” e uma cerimônia com entrega de diplomas para uma lista de 40 personalidades. Estão relacionados Nizan Guanaes, Washington Olivetto, Sílvio Santos, Ricardo Semler, Antônio Ermírio de Morais, Romeu Chap Chap, José Alencar e o presidente Luis Inácio Lula da Silva que, para ele, “é o maior exemplo da Escola da Vida”.
O livro “Escola da Vida” analisa também as biografias de grandes empreendedores do Brasil e do mundo, como Samuel Klein, da rede Casas Bahia, Comandante Rolim, da TAM, Bill Gates, da Microsoft, Soichiro Honda, entre outros. Para celebrar o lançamento do livro e do curso o empresário está organizando uma grande festa na Academia Paulista de Letras, no próximo dia 30 de outubro. O livro foi escrito em parceria com José Carlos Semenzato, proprietário da escola de informática Microlins.
Definitivamente, a burguesia brasileira se rendeu ao presidente-operário. Aliás, há tempos a mídia golpista deixou de meter o pau em Lula. A mídia golpista esqueceu o presidente depois que as pesquisas passaram dos 70% de aprovações tanto ao governo quanto à pessoa do presidente Lula.
O livro “Escola da Vida” analisa também as biografias de grandes empreendedores do Brasil e do mundo, como Samuel Klein, da rede Casas Bahia, Comandante Rolim, da TAM, Bill Gates, da Microsoft, Soichiro Honda, entre outros. Para celebrar o lançamento do livro e do curso o empresário está organizando uma grande festa na Academia Paulista de Letras, no próximo dia 30 de outubro. O livro foi escrito em parceria com José Carlos Semenzato, proprietário da escola de informática Microlins.
Definitivamente, a burguesia brasileira se rendeu ao presidente-operário. Aliás, há tempos a mídia golpista deixou de meter o pau em Lula. A mídia golpista esqueceu o presidente depois que as pesquisas passaram dos 70% de aprovações tanto ao governo quanto à pessoa do presidente Lula.
22 de outubro de 2008
Quatro cidades da Bahia têm piores índices educacionais do Brasil
Com base no relatório do Ministério da Educação, a Folha de S. Paulo listou os 19 municípios com o mais baixo índice de desenvolvimento da educação básica (IDEB) do Brasil. Todos os 19 estão no Norte/Nordeste e quatro deles são da Bahia: Barra do Choça com média 1,6 encabeça a relação. Depois vem Piraí do Norte com média 1,8 seguido de Ipecaetá com 1,9 e finalmente Araci com média 2. Para efeito de comparação a média brasileira é 4,2 e a dos países ricos é 6.
A formação de professores é a área mais crítica dos municípios com os piores índices de educação básica. Araci é um exemplo. A própria secretária municipal de educação, Dulcilene Mota, aponta a falta de formação dos professores como causa principal, embora falte água e o transporte seja precário. Em Araci, o concurso público é uma tapeação porque sequer exige nível superior. Por falta de espaço há aulas em casas alugadas. Uma delas tem o apelido de “casa das cobras”, porque há de fato cobras no forro do imóvel.
Os quatro municípios baianos não têm Internet, quadras esportivas, laboratórios nem bibliotecas. Alguns não têm merenda escolar e material didático. Em Barra do Choça, nenhum professor tem nível superior e 60% das crianças repetem de ano ou saem da escola. A reportagem da Folha de S. Paulo fotografou a fachada da Escola Municipal Cecília Sarmento Leal, que tem o mais baixo IDEB de todo o Brasil.
É a herança maldita do carlismo na Bahia. Prefeitos ladrões que desviam recursos ou aplicam mal o que têm. Há uma verdadeira “cultura do desinteresse”.
Wagner vai penar para mudar essa realidade. A herança é profundamente maldita.
A formação de professores é a área mais crítica dos municípios com os piores índices de educação básica. Araci é um exemplo. A própria secretária municipal de educação, Dulcilene Mota, aponta a falta de formação dos professores como causa principal, embora falte água e o transporte seja precário. Em Araci, o concurso público é uma tapeação porque sequer exige nível superior. Por falta de espaço há aulas em casas alugadas. Uma delas tem o apelido de “casa das cobras”, porque há de fato cobras no forro do imóvel.
Os quatro municípios baianos não têm Internet, quadras esportivas, laboratórios nem bibliotecas. Alguns não têm merenda escolar e material didático. Em Barra do Choça, nenhum professor tem nível superior e 60% das crianças repetem de ano ou saem da escola. A reportagem da Folha de S. Paulo fotografou a fachada da Escola Municipal Cecília Sarmento Leal, que tem o mais baixo IDEB de todo o Brasil.
É a herança maldita do carlismo na Bahia. Prefeitos ladrões que desviam recursos ou aplicam mal o que têm. Há uma verdadeira “cultura do desinteresse”.
Wagner vai penar para mudar essa realidade. A herança é profundamente maldita.
Artistas e produtores culturais apóiam Pinheiro (PT)
Artistas e produtores culturais de Salvador saíram de cima do muro e divulgaram um “Manifesto de Apoio do Campo Cultural a Pinheiro e Lídice”. O documento, redigido pelo jornalista Iuri Rubim, funciona como um abaixo-assinado e já ultrapassa as 300 assinaturas, entre elas, a do ministro da Cultura Juca Ferreira e a do secretário Estadual da Cultura, Márcio Meirelles.
O Manifesto do Campo Cultural tem 13 propostas, inclusive a necessidade de criação de uma secretaria municipal da cultura, o aumento de recursos para a área e a criação de um Conselho Municipal de Cultura. De posse das propostas, o jornal A Tarde fez perguntas aos prefeituráveis e apenas Walter Pinheiro (PT) respondeu. Pinheiro se comprometeu a criar a secretaria municipal da cultura e a aumentar a dotação orçamentária para o setor. Simples assim.
A dramaturga e escritora Aninha Franco, diretora do Theatro XVIII, entretanto, continuou em cima do muro. Não definiu de que lado está, declarando que entrou na discussão não para defender lado, mas para acompanhar a criação de uma política. “A cultura é o viés da cidade de Salvador”, disse ela.
Não gostei disso não. Uma produtora de cultura, da importância de Aninha Franco, ficar em cima do muro é muito ruim. Parece oportunismo. Dá impressão de que quer ficar do lado que ganhar. Meu pirão primeiro.
O Manifesto do Campo Cultural tem 13 propostas, inclusive a necessidade de criação de uma secretaria municipal da cultura, o aumento de recursos para a área e a criação de um Conselho Municipal de Cultura. De posse das propostas, o jornal A Tarde fez perguntas aos prefeituráveis e apenas Walter Pinheiro (PT) respondeu. Pinheiro se comprometeu a criar a secretaria municipal da cultura e a aumentar a dotação orçamentária para o setor. Simples assim.
A dramaturga e escritora Aninha Franco, diretora do Theatro XVIII, entretanto, continuou em cima do muro. Não definiu de que lado está, declarando que entrou na discussão não para defender lado, mas para acompanhar a criação de uma política. “A cultura é o viés da cidade de Salvador”, disse ela.
Não gostei disso não. Uma produtora de cultura, da importância de Aninha Franco, ficar em cima do muro é muito ruim. Parece oportunismo. Dá impressão de que quer ficar do lado que ganhar. Meu pirão primeiro.
Salvador, uma cidade maltratada
Apoiei João Henrique Carneiro em 2004. Foi um equívoco do qual me penitencio. Para me redimir, empenho-me na campanha de Walter Pinheiro (PT). João Henrique teve sua oportunidade e falhou. Não é larápio, mas é muito confuso e péssimo administrador. O jornalista e escritor Emiliano José sintetiza bem o estado de Salvador, uma cidade maltratada. O artigo foi publicado na página de Opinião do jornal A Tarde (20/10/08) e confesso que não lhe dei muita atenção. Quando o secretário de Comunicação da prefeitura, meu amigo André Curvelo, se deu ao trabalho de responder ao artigo, então fui conferir e... bingo. Concordei com Emiliano José:
SEGUE O TEXTO:
Cidade Maltratada
O estrangulamento viário, a falência do sistema de transportes, a redução galopante das páreas verdes, a crise de saneamento, o abate indiscriminado de árvores, a ausência de coleta seletiva, de tratamento e reciclagem de lixo, a falta de proteção efetiva e sistemática aos mananciais, a crise da moradia popular, a iníqua distribuição de terras pela falta de efetivo e regular controle da ocupação e do uso do solo são os sinais evidentes da ameaça de um colapso urbano em Salvador, sinais que desnudam a política desenvolvida pela atual administração de Salvador.
Essa crítica está na Carta-Manifesto do Movimento Vozes de Salvador, assinado por dezenas de entidades da sociedade civil, entre as quais a Associação Brasileira de Antropologia, Associação bahiana de Imprensa, Confederação Nacional de Moradores, Federação das Associações de Bairros de Salvador, Fundação Onda Azul, Grupo Ambientalista da Bahia, Instituto de Arquitetos da Bahia, Sindicato dos Engenheiros da Bahia, Sindicato dos Arquitetos da Bahia, União Nacional por Moradia Popular, Fraternidade de Igrejas Evangélicas do Brasil e Sociedade São Jorge do Engenho Velho, para citar algumas.
Há um repúdio veemente à “aberração em que se converteu o PDDU – Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Salvador, mutilado e distorcido a ponto de tornar-se um mero instrumento de manipulação da cidade, franqueada assim ao jogo de interesses obscuros”. Cobra-se respeito com o patrimônio Histórico de Salvador “relevante para o Brasil e para a humanidade” e há a promessa de que o movimento lutará “para que a cidade bela não seja estupidamente desfigurada”, como está ocorrendo.
“Já não é mais possível ocultar a violência do processo acelerado de degradação ambiental e de descaracterização de Salvador, carente de um efetivo planejamento urbano, de políticas sérias capazes de proteger-lhe o rico patrimônio histórico-cultural de garantir a preservação de sua beleza e de suas reservas naturais, assim como o bem-estar e a qualidade de vida dos seis cidadãos”. Denuncia-se a inoperância de órgãos públicos responsáveis pela proteção da cidade, a constante subordinação aos caprichos dos interesses privados e a irresponsabilidade na gestão ambiental.
Denuncia-se, ainda, a falta de transparência e de critérios “tanto na definição como na execução de obras públicas, freqüentemente realizadas com dispêndios excessivos e com desmazelo técnico, material precário e acabamento incompleto, sobretudo em período eleitoral”.
Como também a leviandade com que o espaço urbano vem sendo manipulado e a injustiça social que esse descaso implica – a segregação crescente das camadas mais pobres, privadas de infra-estrutura digna e de serviços públicos adequados. Além disso o movimento aponta artifícios que distorcem, embaraçam e inviabilizam a participação popular no planejamento e gestão da cidade, sobretudo dos mais pobres e da maioria negra de sua população.
Um libelo mais do que próprio.
SEGUE O TEXTO:
Cidade Maltratada
O estrangulamento viário, a falência do sistema de transportes, a redução galopante das páreas verdes, a crise de saneamento, o abate indiscriminado de árvores, a ausência de coleta seletiva, de tratamento e reciclagem de lixo, a falta de proteção efetiva e sistemática aos mananciais, a crise da moradia popular, a iníqua distribuição de terras pela falta de efetivo e regular controle da ocupação e do uso do solo são os sinais evidentes da ameaça de um colapso urbano em Salvador, sinais que desnudam a política desenvolvida pela atual administração de Salvador.
Essa crítica está na Carta-Manifesto do Movimento Vozes de Salvador, assinado por dezenas de entidades da sociedade civil, entre as quais a Associação Brasileira de Antropologia, Associação bahiana de Imprensa, Confederação Nacional de Moradores, Federação das Associações de Bairros de Salvador, Fundação Onda Azul, Grupo Ambientalista da Bahia, Instituto de Arquitetos da Bahia, Sindicato dos Engenheiros da Bahia, Sindicato dos Arquitetos da Bahia, União Nacional por Moradia Popular, Fraternidade de Igrejas Evangélicas do Brasil e Sociedade São Jorge do Engenho Velho, para citar algumas.
Há um repúdio veemente à “aberração em que se converteu o PDDU – Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Salvador, mutilado e distorcido a ponto de tornar-se um mero instrumento de manipulação da cidade, franqueada assim ao jogo de interesses obscuros”. Cobra-se respeito com o patrimônio Histórico de Salvador “relevante para o Brasil e para a humanidade” e há a promessa de que o movimento lutará “para que a cidade bela não seja estupidamente desfigurada”, como está ocorrendo.
“Já não é mais possível ocultar a violência do processo acelerado de degradação ambiental e de descaracterização de Salvador, carente de um efetivo planejamento urbano, de políticas sérias capazes de proteger-lhe o rico patrimônio histórico-cultural de garantir a preservação de sua beleza e de suas reservas naturais, assim como o bem-estar e a qualidade de vida dos seis cidadãos”. Denuncia-se a inoperância de órgãos públicos responsáveis pela proteção da cidade, a constante subordinação aos caprichos dos interesses privados e a irresponsabilidade na gestão ambiental.
Denuncia-se, ainda, a falta de transparência e de critérios “tanto na definição como na execução de obras públicas, freqüentemente realizadas com dispêndios excessivos e com desmazelo técnico, material precário e acabamento incompleto, sobretudo em período eleitoral”.
Como também a leviandade com que o espaço urbano vem sendo manipulado e a injustiça social que esse descaso implica – a segregação crescente das camadas mais pobres, privadas de infra-estrutura digna e de serviços públicos adequados. Além disso o movimento aponta artifícios que distorcem, embaraçam e inviabilizam a participação popular no planejamento e gestão da cidade, sobretudo dos mais pobres e da maioria negra de sua população.
Um libelo mais do que próprio.
21 de outubro de 2008
Vice-prefeito Marcelo Duarte e ex-secretários estão com Pinheiro
Até o vice-prefeito de Salvador passou a apoiar Walter Pinheiro (PT). João Henrique (PMDB) está cada vez mais solitário. Em almoço no restaurante Barbacoa de Salvador (20), o vice-prefeito Marcelo Duarte e muitos ex-secretários de João Henrique manifestaram apoio a Pinheiro. João bateu todos os recordes de instabilidade política em sua gestão.
Mais de 120 cargos de confiança foram trocados, 57 secretários, além de sub-secretários e dirigentes de fundações. Olívia Santana, brava vereadora do PCdoB bateu forte: “Quem tem que comandar uma prefeitura é o prefeito. Lugar de ministro é no ministério e lugar de presidente de partido é nas instâncias partidárias, não comandando a cidade”. Ela se referiu ao prefeito de Salvador como um “ventrílogo” e o recado foi para os irmãos Vieira Lima – Geddel e Lúcio.
Uma faixa vermelha no recinto trazia a frase atribuída a Abraham Lincoln: "Basta! Pode-se enganar todo o mundo durante algum tempo… mas não se pode enganar todo o mundo todo o tempo". E essa foi a linha de discursos.
Pinheiro agradeceu o apoio do colegiado, escolhendo o vice-prefeito para saudar a todos os presentes. "Chamo todos agora para a reta final desta caminhada. Nós conseguimos definir um projeto de sociedade com esses partidos que estão presentes comigo desde o primeiro turno e atraímos para este mesmo projeto os novos aliados. Vamos à vitória!".
Mais de 120 cargos de confiança foram trocados, 57 secretários, além de sub-secretários e dirigentes de fundações. Olívia Santana, brava vereadora do PCdoB bateu forte: “Quem tem que comandar uma prefeitura é o prefeito. Lugar de ministro é no ministério e lugar de presidente de partido é nas instâncias partidárias, não comandando a cidade”. Ela se referiu ao prefeito de Salvador como um “ventrílogo” e o recado foi para os irmãos Vieira Lima – Geddel e Lúcio.
Uma faixa vermelha no recinto trazia a frase atribuída a Abraham Lincoln: "Basta! Pode-se enganar todo o mundo durante algum tempo… mas não se pode enganar todo o mundo todo o tempo". E essa foi a linha de discursos.
Pinheiro agradeceu o apoio do colegiado, escolhendo o vice-prefeito para saudar a todos os presentes. "Chamo todos agora para a reta final desta caminhada. Nós conseguimos definir um projeto de sociedade com esses partidos que estão presentes comigo desde o primeiro turno e atraímos para este mesmo projeto os novos aliados. Vamos à vitória!".
Walter Pinheiro (PT) ganha adesão do PCB
O Partido Comunista Brasileiro (PCB), que no primeiro turno integrou a Frente de Esquerda Socialista, com a candidatura de Hilton Coelho, oficializou hoje (21) o apoio aos candidatos Walter Pinheiro (prefeito) e Lídice da Mata (vice), da coligação "Salvador -Bahia - Brasil" (PT, PSB, PCdoB, PV). "Estamos juntando a bandeira vermelha da história de luta pelo socialismo, à onda vermelha que marcha com essas candidaturas", declarou o presidente da legenda, Dirceu Régis, durante ato político na sede do PSB.
Lídice da Mata agradeceu o apoio e disparou críticas contra a chapa adversária. Disse que o prefeito "foi muito rápido para homenagear Geddel, fazendo uma obra na Avenida Centenário, onde mora a família do ministro". Comparou que nesse segundo turno existem dois lados: um é o dos que lutaram pela democracia e entendem que o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) "entregou a cidade à grande especulação imobiliária"; e o outro é o que "juntou todo mundo que aprovou esse PDDU", que reparte a cidade, permitindo a construção de condomínios de luxo, com shopping center, escola, lojas e toda uma estrutura própria para ilhar a classe alta, separando-a dos que vivem nos bairros populares.
O PCB apresentou um documento oficializando a adesão, no qual afirma que Pinheiro e Lídice "têm a tarefa , no momento, de evitar que oligarquias conservadoras, já derrotadas pelo nosso povo voltem a ter espaço no governo de Salvador". Explica que nesse segundo turno está optando pelo que está mais próximo do seu programa partidário, "que passa por um governo que respeite as liberdades democráticas, que seja capaz de ouvir os movimentos sociais organizados e que trabalhe a aplicação dos recursos públicos através dos conselhos populares, abrindo caminho para o poder popular". O presidente do PCB afirmou que ainda hoje os militantes estarão participando dos eventos da campanha de Pinheiro.
Lídice da Mata agradeceu o apoio e disparou críticas contra a chapa adversária. Disse que o prefeito "foi muito rápido para homenagear Geddel, fazendo uma obra na Avenida Centenário, onde mora a família do ministro". Comparou que nesse segundo turno existem dois lados: um é o dos que lutaram pela democracia e entendem que o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) "entregou a cidade à grande especulação imobiliária"; e o outro é o que "juntou todo mundo que aprovou esse PDDU", que reparte a cidade, permitindo a construção de condomínios de luxo, com shopping center, escola, lojas e toda uma estrutura própria para ilhar a classe alta, separando-a dos que vivem nos bairros populares.
O PCB apresentou um documento oficializando a adesão, no qual afirma que Pinheiro e Lídice "têm a tarefa , no momento, de evitar que oligarquias conservadoras, já derrotadas pelo nosso povo voltem a ter espaço no governo de Salvador". Explica que nesse segundo turno está optando pelo que está mais próximo do seu programa partidário, "que passa por um governo que respeite as liberdades democráticas, que seja capaz de ouvir os movimentos sociais organizados e que trabalhe a aplicação dos recursos públicos através dos conselhos populares, abrindo caminho para o poder popular". O presidente do PCB afirmou que ainda hoje os militantes estarão participando dos eventos da campanha de Pinheiro.
Centrais sindicais entram na campanha de Walter Pinheiro (PT)
Difícil imaginar a classe média riquinha de Salvador indo às ruas pedir voto para João Henrique (PMDB). No quesito militância, ganha o candidato do PT, Walter Pinheiro, que já conta com o reforço vindo de Camaçari, Lauro de Freitas, São Francisco do Conde e Vera Cruz. São mais de mil militantes.
Agora, um novo trunfo de Walter Pinheiro (PT) surge nas ruas. As centrais sindicais entraram na disputa. De um lado, cabos eleitorais pagos, fazendo campanha para João Henrique (PMDB). Do outro, militantes partidários e sindicalistas fazendo campanha para Pinheiro.
"Estamos na rua para mostrar a importância de se eleger um trabalhador", disse, ao jornal Estado de S. Paulo, o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) na Bahia, Martiniano José Santos Costa. Os militantes vão atuar, principalmente, no maior reduto eleitoral de João Henrique (PMDB) no primeiro turno, o Subúrbio Ferroviário - onde teve 48% dos votos -, e nos pontos onde Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM), terceiro colocado no primeiro turno, teve mais votação - os bairros nobres dos arredores da Graça e da Barra.
Agora, um novo trunfo de Walter Pinheiro (PT) surge nas ruas. As centrais sindicais entraram na disputa. De um lado, cabos eleitorais pagos, fazendo campanha para João Henrique (PMDB). Do outro, militantes partidários e sindicalistas fazendo campanha para Pinheiro.
"Estamos na rua para mostrar a importância de se eleger um trabalhador", disse, ao jornal Estado de S. Paulo, o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) na Bahia, Martiniano José Santos Costa. Os militantes vão atuar, principalmente, no maior reduto eleitoral de João Henrique (PMDB) no primeiro turno, o Subúrbio Ferroviário - onde teve 48% dos votos -, e nos pontos onde Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM), terceiro colocado no primeiro turno, teve mais votação - os bairros nobres dos arredores da Graça e da Barra.
Rádio Sisal tira do ar programa “que falava de Wagner e Lula”
“Falando com o trabalhador” é um programa de rádio conhecido na cidade de Valente, em pleno semi-árido baiano. Há 11 anos informa a população, sempre aos domingos, sobre direitos sociais e previdenciários, tipo agenda de atendimento no INSS, festas comunitárias, mensagens de familiares. Um clássico programa de interesse público. Ia ao ar sob a responsabilidade do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Agricultores Familiares de Valente (Straf).
A direção da Rádio Sisal comunicou dia 16 de outubro a suspensão do contrato aos diretores do Straf, Maria Madalena e Claudionor Aquino. O argumento é perturbador. Os proprietários Edvaldo de Carvalho e Carlão Barros disseram que o programa estava veiculando matérias sobre os governos Lula e Wagner e, para cúmulo do absurdo, informando e comentando os resultados das eleições municipais em Santa Bárbara, serrinha e Quixabeira – cidades em que o PT ganhou – além de Conceição do Coité e Valente.
O programa, que sempre ia ao ar às 6h30 da manhã de domingo, alcançava cerca de 60 municípios que compõem as regiões do Sisal, Vale do Jacuípe, Piemonte e Nordeste do semi-árido baiano. “Falando com o trabalhador” difundia o “Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), Programa Fome Zero/Bolsa Família e Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
Milhares de trabalhadores do campo deixaram de ouvir a conhecida vinheta “A terra dá, a terra come, a terra é que produz e o povo passando fome. No Brasil, quando houver reforma agrária, nunca mais a pobreza passa fome”.
O programa agora está à procura de uma nova emissora que não faça censura política.
Procure Robinson Almeida, Leninha, que ele resolve.
A direção da Rádio Sisal comunicou dia 16 de outubro a suspensão do contrato aos diretores do Straf, Maria Madalena e Claudionor Aquino. O argumento é perturbador. Os proprietários Edvaldo de Carvalho e Carlão Barros disseram que o programa estava veiculando matérias sobre os governos Lula e Wagner e, para cúmulo do absurdo, informando e comentando os resultados das eleições municipais em Santa Bárbara, serrinha e Quixabeira – cidades em que o PT ganhou – além de Conceição do Coité e Valente.
O programa, que sempre ia ao ar às 6h30 da manhã de domingo, alcançava cerca de 60 municípios que compõem as regiões do Sisal, Vale do Jacuípe, Piemonte e Nordeste do semi-árido baiano. “Falando com o trabalhador” difundia o “Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), Programa Fome Zero/Bolsa Família e Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
Milhares de trabalhadores do campo deixaram de ouvir a conhecida vinheta “A terra dá, a terra come, a terra é que produz e o povo passando fome. No Brasil, quando houver reforma agrária, nunca mais a pobreza passa fome”.
O programa agora está à procura de uma nova emissora que não faça censura política.
Procure Robinson Almeida, Leninha, que ele resolve.
Geddel Vieira Lima dá um tiro no próprio pé
Geddel Vieira Lima fez carreira política na Bahia como anticarlista. Irritou tanto o falecido ACM que este o chamou de “agatunado”, por sua atuação digamos “heterodoxa” na política baiana.
Geddel Vieira Lima também fez dura oposição ao presidente Lula. Ele se referia ao presidente da República como “ladrão”. É bem verdade que já andou pedindo desculpas pela incontinência verbal, depois que foi convidado para o Ministério da Integração Nacional.
Apesar do crescimento do PMDB, com 113 prefeitos eleitos na Bahia, Geddel Vieira Lima pode morrer na praia. Como explicar sua adesão ao neocarlismo? Como aceitar sua adesão à velha panelinha Paulo Souto/César Borges/ACM Neto?
O emagrecimento do DEM no Estado e a derrota de ACM Neto (DEM) em Salvador mostraram mais uma vez que a Bahia não quer a volta do carlismo. Geddel, ao articular a coligação PMDB/DEM está dando um tiro no pé.
A Bahia não quer um novo ACM, nem do DEM, nem do PMDB.
Geddel Vieira Lima também fez dura oposição ao presidente Lula. Ele se referia ao presidente da República como “ladrão”. É bem verdade que já andou pedindo desculpas pela incontinência verbal, depois que foi convidado para o Ministério da Integração Nacional.
Apesar do crescimento do PMDB, com 113 prefeitos eleitos na Bahia, Geddel Vieira Lima pode morrer na praia. Como explicar sua adesão ao neocarlismo? Como aceitar sua adesão à velha panelinha Paulo Souto/César Borges/ACM Neto?
O emagrecimento do DEM no Estado e a derrota de ACM Neto (DEM) em Salvador mostraram mais uma vez que a Bahia não quer a volta do carlismo. Geddel, ao articular a coligação PMDB/DEM está dando um tiro no pé.
A Bahia não quer um novo ACM, nem do DEM, nem do PMDB.
Pinheiro (PT) quer direito de resposta para explicar calúnia no programa do João (PMDB)
A coligação "Salvador-Bahia-Brasil" (PT, PSB, PCdo B, PV) conseguiu segunda-feira (20) liminar da Justiça Eleitoral que proíbe a coligação "A Força do Brasil em Salvador", liderada pelo PMDB, de veicular notícia sabidamente inverídica de que o candidato a prefeito Walter Pinheiro (PT) estaria respondendo processo na Justiça Federal e teria "ficha suja".
A assessoria jurídica do petista aguarda para as próximas horas o julgamento do mérito da questão para concessão de direito de resposta no programa do adversário.
Com a decisão do TRE da Bahia e o reconhecimento do presidente do TSE, Carlos Ayres de Britto, de que até o uso da expressão “ficha-suja” foi um equívoco, o direito de resposta de Pinheiro é praticamente garantido.
A representação 37/2008, que tramita na 1ª zona da Justiça Eleitoral, se baseia no artigo 58 da lei 9.504/97, sobre a divulgação de fatos caluniosos, injuriosos ou sabidamente inverídicos. "Rechaçamos por completo a falsa notícia utilizada no programa do candidato do PMDB, anexando certidão negativa da Justiça Federal de que nada consta, porque Pinheiro não responde a nenhum processo", disse a advogada Sara Mercês.
A notícia fraudulenta foi plantada no site Congresso em Foco, de Brasília, e no jornal Tribuna da Bahia. Logo em seguida, virou peça de campanha no programa de TV de João Henrique (PMDB).
A assessoria jurídica do petista aguarda para as próximas horas o julgamento do mérito da questão para concessão de direito de resposta no programa do adversário.
Com a decisão do TRE da Bahia e o reconhecimento do presidente do TSE, Carlos Ayres de Britto, de que até o uso da expressão “ficha-suja” foi um equívoco, o direito de resposta de Pinheiro é praticamente garantido.
A representação 37/2008, que tramita na 1ª zona da Justiça Eleitoral, se baseia no artigo 58 da lei 9.504/97, sobre a divulgação de fatos caluniosos, injuriosos ou sabidamente inverídicos. "Rechaçamos por completo a falsa notícia utilizada no programa do candidato do PMDB, anexando certidão negativa da Justiça Federal de que nada consta, porque Pinheiro não responde a nenhum processo", disse a advogada Sara Mercês.
A notícia fraudulenta foi plantada no site Congresso em Foco, de Brasília, e no jornal Tribuna da Bahia. Logo em seguida, virou peça de campanha no programa de TV de João Henrique (PMDB).
Presidente do TSE admite que foi um erro a expressão “ficha-suja” para qualificar candidato com processo na Justiça
A entrevista com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Carlos Ayres Britto, está no site Congresso em Foco. O emprego do termo prejudicou a “pureza” do movimento por eleições limpas, ao misturar, em uma mesma lista, candidatos com simples pendências judiciais isoladas com políticos com “vida suja”.
O senhor aponta algum equívoco na condução do processo eleitoral pelo TSE? Perguntou o site Congresso em Foco.
E o ministro respondeu: Sim, a expressão “ficha-suja” prejudicou a pureza do movimento. Porque confundiu um singelo passivo eleitoral com a vida pregressa desabonadora eticamente. E a nossa intenção foi não impedir o questionamento de registro de candidatura por parte de quem responde a uns dois ou três processos isoladamente. Não foi isso. Nosso propósito foi analisar a biografia social, a vida toda do candidato. Porque, quando você diz “ficha-suja”, quem tem um processo ou dois, embora seja uma pessoa decente, já se colocou contra. Isso foi ruim. Quem usou uma expressão correta foi a jornalista Dora Kramer quando ela disse “vida suja”. Aí sim. Nós queríamos ir atrás das pessoas, não a que tem ficha suja eventual, mas sim [aqueles com] vidas sujas.
Mesmo assim, não vi ainda um pedido de desculpas do site Congresso em Foco ao candidato à prefeitura de Salvador, Walter Pinheiro (PT), por se prestar a correia de transmissão de notícia fraudulenta se referindo a supostos processos contra o petista. O TRE da Bahia já mandou João Henrique (PMDB) retirar do ar a propaganda com essa afirmação caluniosa. Nem essa notícia localizei ainda no site Congresso em Foco. O que está havendo com essa gente?
LEIA ENTREVISTA NO CONGRESSO EM FOCO
O senhor aponta algum equívoco na condução do processo eleitoral pelo TSE? Perguntou o site Congresso em Foco.
E o ministro respondeu: Sim, a expressão “ficha-suja” prejudicou a pureza do movimento. Porque confundiu um singelo passivo eleitoral com a vida pregressa desabonadora eticamente. E a nossa intenção foi não impedir o questionamento de registro de candidatura por parte de quem responde a uns dois ou três processos isoladamente. Não foi isso. Nosso propósito foi analisar a biografia social, a vida toda do candidato. Porque, quando você diz “ficha-suja”, quem tem um processo ou dois, embora seja uma pessoa decente, já se colocou contra. Isso foi ruim. Quem usou uma expressão correta foi a jornalista Dora Kramer quando ela disse “vida suja”. Aí sim. Nós queríamos ir atrás das pessoas, não a que tem ficha suja eventual, mas sim [aqueles com] vidas sujas.
Mesmo assim, não vi ainda um pedido de desculpas do site Congresso em Foco ao candidato à prefeitura de Salvador, Walter Pinheiro (PT), por se prestar a correia de transmissão de notícia fraudulenta se referindo a supostos processos contra o petista. O TRE da Bahia já mandou João Henrique (PMDB) retirar do ar a propaganda com essa afirmação caluniosa. Nem essa notícia localizei ainda no site Congresso em Foco. O que está havendo com essa gente?
LEIA ENTREVISTA NO CONGRESSO EM FOCO
TCM reúne prefeitos eleitos em nome da gestão correta
O Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), a União dos Municípios da Bahia (UPB), a ONG Transparência Municipal e a Associação Brasileira de Municípios (ABM), em parceria, vão realizar quinta (22) e sexta (23), no Fiesta Convention Center, em Salvador, o “Encontro do TCM com os Prefeitos Eleitos e Reeleitos”.
O objetivo do evento é o de orientar os gestores eleitos para que desempenhem suas funções corretamente. Para isso, técnicos desses órgãos irão fornecer orientações sobre os índices constitucionais de aplicação obrigatória em saúde e educação, conceitos e procedimentos da Lei de Responsabilidade Fiscal, controle da gestão de pessoas, nova sistemática de controle externo, ética na administração, entre outros temas.
Os tempos mudaram. Houve época em que integrantes do TCM criavam dificuldades para vender facilidades. Quem já foi prefeito sabe do que falo.
A esperança é a última que morre!
O objetivo do evento é o de orientar os gestores eleitos para que desempenhem suas funções corretamente. Para isso, técnicos desses órgãos irão fornecer orientações sobre os índices constitucionais de aplicação obrigatória em saúde e educação, conceitos e procedimentos da Lei de Responsabilidade Fiscal, controle da gestão de pessoas, nova sistemática de controle externo, ética na administração, entre outros temas.
Os tempos mudaram. Houve época em que integrantes do TCM criavam dificuldades para vender facilidades. Quem já foi prefeito sabe do que falo.
A esperança é a última que morre!
TRE suspende propaganda de João, aquela que mentia sobre suposta ficha-suja de Pinheiro
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) decidiu suspender (20), a pedido da assessoria jurídica do candidato Walter Pinheiro (PT), a veiculação da propaganda do candidato do PMDB, João Henrique, que dizia que o petista tinha “ficha suja” na justiça.
A “informação” havia sido veiculada pelo site Congresso em Foco, de Brasília, especializado em cobrir a Câmara dos Deputados e depois foi reproduzido pelo jornal baiano Tribuna da Bahia, que está visivelmente engajado na campanha do PMDB. O site Congresso em Foco retirou a fraude, mas a Tribuna da Bahia nunca se desculpou. Assumiu a sujeira.
LEIA O QUE DISSE ESTE BLOG SOBRE O ASSUNTO:
Baixaria, mentira e falta de ética no programa de João Henrique (PMDB)
18 de outubro.
Nunca pensei que viveria para ver isso. João Henrique (PMDB), o evangélico, prefeito de Salvador em busca da reeleição, autorizou o seu marqueteiro a incluir no programa eleitoral um verdadeiro estelionato político.
Primeiro, os bandoleiros do PMDB, não sei por quanto, fizeram publicar no site Congresso em Foco uma notícia em que o candidato do PT, Walter Pinheiro, estaria numa lista-suja na Justiça, com processos pendentes.
Depois, a imprensa tratou de replicar a “notícia” do site Congresso em Foco. É verdade que o jornal A Tarde recusou participar da molecagem, mas, a Tribuna da Bahia topou o embuste.
“Lastreado” em inserções no site Congresso em Foco e na Tribuna da Bahia, o marqueteiro de João Henrique (PMDB) rasgou a ética e passou a repetir a tal notícia (eu ouvi no rádio). Quase não acreditei.
As matérias plantadas na imprensa faziam referência a dois supostos processos contra Walter Pinheiro, entretanto, o programa de João Henrique (PMDB) fazia referência a nada menos que quatro supostos processos. O Congresso em Foco desmentiu a falcatrua.
A Tribuna da Bahia exerceu o papel sujo, sem retificação alguma. O programa radiofônico de João (PMDB) segue repetindo o estelionato político. Um verdadeiro 171 na campanha eleitoral.
Se eu estivesse pensando em votar em João Henrique (PMDB) teria revisto minha intenção de voto com a desonestidade. Quem mente na campanha, mente na gestão, mente em casa, mente na vida.
LEIA O QUE SAIU EM A TARDE:
A coluna Tempo Presente, assinada pelo jornalista Levi Vasconcelos, registrou: “Pinheiro e a mentira em rede”.
“Os processos divulgados pelo site Congresso em Foco envolvendo o deputado Walter Pinheiro para induzir os leitores a pensarem tratar-se de um “ficha-suja” chegam a ser hilários.
Um, iniciado em 21 de agosto de 1998, a partir de um auto de infração de r$ 480,00 aplicado pela prefeitura por ter colocado propaganda eleitoral (uma atribuição da Justiça Eleitoral, quando é o caso) numa lixeira da Av. Sete de Setembro (ainda pendente de parecer da Procuradoria da Prefeitura de Salvador).
Outro, de 2001, é uma ação popular contra a prefeitura de Madre de Deus por ter dado o nome de Waldeck Ornelas, pessoa viva, a logradouro público, assinado conjuntamente pelos deputados federais Walter Pinheiro, Nelson Pelegrino e Jaques Wagner (hoje governador).
Ou seja, de acusado passou a réu.
O caso suscita um bom debate sobre os blogs de conteúdo jornalístico. Um publica, outro copia quase sempre sem apurar (vezes citando a fonte, vezes não).
Lesivo para a vítima da má informação, um risco para os jornalistas blogueiros. No dia em que um lesado sair buscando compensações indenizatórias em rede, talvez haja melhor reflexão sobre os cuidados do ofício”.
LEIA MATÉRIA QUE SAIU EM A TARDE
Pinheiro e a mentira em rede
17 de outubro.
O tratamento diferente dado por dois jornais baianos à notícia falaciosa e não apurada do site Congresso em Foco sobre supostos processos envolvendo o nome do candidato Walter Pinheiro (PT) mostra quem é sério e quem não é.
O jornal A Tarde questionou a notícia, a Tribuna da Bahia comprou o lixo.
A coluna Tempo Presente, assinada pelo jornalista Levi Vasconcelos, registrou: “Pinheiro e a mentira em rede”.
“Os processos divulgados pelo site Congresso em Foco envolvendo o deputado Walter Pinheiro para induzir os leitores a pensarem tratar-se de um “ficha-suja” chegam a ser hilários.
Um, iniciado em 21 de agosto de 1998, a partir de um auto de infração de r$ 480,00 aplicado pela prefeitura por ter colocado propaganda eleitoral (uma atribuição da Justiça Eleitoral, quando é o caso) numa lixeira da Av. Sete de Setembro (ainda pendente de parecer da Procuradoria da Prefeitura de Salvador).
Outro, de 2001, é uma ação popular contra a prefeitura de Madre de Deus por ter dado o nome de Waldeck Ornelas, pessoa viva, a logradouro público, assinado conjuntamente pelos deputados federais Walter Pinheiro, Nelson Pelegrino e Jaques Wagner (hoje governador).
Ou seja, de acusado passou a réu.
O caso suscita um bom debate sobre os blogs de conteúdo jornalístico. Um publica, outro copia quase sempre sem apurar (vezes citando a fonte, vezes não).
Lesivo para a vítima da má informação, um risco para os jornalistas blogueiros. No dia em que um lesado sair buscando compensações indenizatórias em rede, talvez haja melhor reflexão sobre os cuidados do ofício”.
E na Tribuna da Bahia?
A Tribuna da Bahia, de glorioso passado, deu o material na página 3, como se fosse a coisa mais séria do mundo. O título é “Prefeiturável nega que tenha “ficha suja” junto à Justiça”. A Tribuna da Bahia começa assim sua anti-matéria: “Embora o nome do candidato petista Walter Pinheiro esteja entre os poucos prefeituráveis que possuem “ficha suja”, conforme pode ser visto no site Congresso em Foco...
Creio que não é necessário registrar o resto do lixo. O próprio site Congresso em Foco já tirou o seu da reta.
A “informação” havia sido veiculada pelo site Congresso em Foco, de Brasília, especializado em cobrir a Câmara dos Deputados e depois foi reproduzido pelo jornal baiano Tribuna da Bahia, que está visivelmente engajado na campanha do PMDB. O site Congresso em Foco retirou a fraude, mas a Tribuna da Bahia nunca se desculpou. Assumiu a sujeira.
LEIA O QUE DISSE ESTE BLOG SOBRE O ASSUNTO:
Baixaria, mentira e falta de ética no programa de João Henrique (PMDB)
18 de outubro.
Nunca pensei que viveria para ver isso. João Henrique (PMDB), o evangélico, prefeito de Salvador em busca da reeleição, autorizou o seu marqueteiro a incluir no programa eleitoral um verdadeiro estelionato político.
Primeiro, os bandoleiros do PMDB, não sei por quanto, fizeram publicar no site Congresso em Foco uma notícia em que o candidato do PT, Walter Pinheiro, estaria numa lista-suja na Justiça, com processos pendentes.
Depois, a imprensa tratou de replicar a “notícia” do site Congresso em Foco. É verdade que o jornal A Tarde recusou participar da molecagem, mas, a Tribuna da Bahia topou o embuste.
“Lastreado” em inserções no site Congresso em Foco e na Tribuna da Bahia, o marqueteiro de João Henrique (PMDB) rasgou a ética e passou a repetir a tal notícia (eu ouvi no rádio). Quase não acreditei.
As matérias plantadas na imprensa faziam referência a dois supostos processos contra Walter Pinheiro, entretanto, o programa de João Henrique (PMDB) fazia referência a nada menos que quatro supostos processos. O Congresso em Foco desmentiu a falcatrua.
A Tribuna da Bahia exerceu o papel sujo, sem retificação alguma. O programa radiofônico de João (PMDB) segue repetindo o estelionato político. Um verdadeiro 171 na campanha eleitoral.
Se eu estivesse pensando em votar em João Henrique (PMDB) teria revisto minha intenção de voto com a desonestidade. Quem mente na campanha, mente na gestão, mente em casa, mente na vida.
LEIA O QUE SAIU EM A TARDE:
A coluna Tempo Presente, assinada pelo jornalista Levi Vasconcelos, registrou: “Pinheiro e a mentira em rede”.
“Os processos divulgados pelo site Congresso em Foco envolvendo o deputado Walter Pinheiro para induzir os leitores a pensarem tratar-se de um “ficha-suja” chegam a ser hilários.
Um, iniciado em 21 de agosto de 1998, a partir de um auto de infração de r$ 480,00 aplicado pela prefeitura por ter colocado propaganda eleitoral (uma atribuição da Justiça Eleitoral, quando é o caso) numa lixeira da Av. Sete de Setembro (ainda pendente de parecer da Procuradoria da Prefeitura de Salvador).
Outro, de 2001, é uma ação popular contra a prefeitura de Madre de Deus por ter dado o nome de Waldeck Ornelas, pessoa viva, a logradouro público, assinado conjuntamente pelos deputados federais Walter Pinheiro, Nelson Pelegrino e Jaques Wagner (hoje governador).
Ou seja, de acusado passou a réu.
O caso suscita um bom debate sobre os blogs de conteúdo jornalístico. Um publica, outro copia quase sempre sem apurar (vezes citando a fonte, vezes não).
Lesivo para a vítima da má informação, um risco para os jornalistas blogueiros. No dia em que um lesado sair buscando compensações indenizatórias em rede, talvez haja melhor reflexão sobre os cuidados do ofício”.
LEIA MATÉRIA QUE SAIU EM A TARDE
Pinheiro e a mentira em rede
17 de outubro.
O tratamento diferente dado por dois jornais baianos à notícia falaciosa e não apurada do site Congresso em Foco sobre supostos processos envolvendo o nome do candidato Walter Pinheiro (PT) mostra quem é sério e quem não é.
O jornal A Tarde questionou a notícia, a Tribuna da Bahia comprou o lixo.
A coluna Tempo Presente, assinada pelo jornalista Levi Vasconcelos, registrou: “Pinheiro e a mentira em rede”.
“Os processos divulgados pelo site Congresso em Foco envolvendo o deputado Walter Pinheiro para induzir os leitores a pensarem tratar-se de um “ficha-suja” chegam a ser hilários.
Um, iniciado em 21 de agosto de 1998, a partir de um auto de infração de r$ 480,00 aplicado pela prefeitura por ter colocado propaganda eleitoral (uma atribuição da Justiça Eleitoral, quando é o caso) numa lixeira da Av. Sete de Setembro (ainda pendente de parecer da Procuradoria da Prefeitura de Salvador).
Outro, de 2001, é uma ação popular contra a prefeitura de Madre de Deus por ter dado o nome de Waldeck Ornelas, pessoa viva, a logradouro público, assinado conjuntamente pelos deputados federais Walter Pinheiro, Nelson Pelegrino e Jaques Wagner (hoje governador).
Ou seja, de acusado passou a réu.
O caso suscita um bom debate sobre os blogs de conteúdo jornalístico. Um publica, outro copia quase sempre sem apurar (vezes citando a fonte, vezes não).
Lesivo para a vítima da má informação, um risco para os jornalistas blogueiros. No dia em que um lesado sair buscando compensações indenizatórias em rede, talvez haja melhor reflexão sobre os cuidados do ofício”.
E na Tribuna da Bahia?
A Tribuna da Bahia, de glorioso passado, deu o material na página 3, como se fosse a coisa mais séria do mundo. O título é “Prefeiturável nega que tenha “ficha suja” junto à Justiça”. A Tribuna da Bahia começa assim sua anti-matéria: “Embora o nome do candidato petista Walter Pinheiro esteja entre os poucos prefeituráveis que possuem “ficha suja”, conforme pode ser visto no site Congresso em Foco...
Creio que não é necessário registrar o resto do lixo. O próprio site Congresso em Foco já tirou o seu da reta.
20 de outubro de 2008
Chico Buarque pede voto para o PT em Porto Alegre
O cantor carioca Chico Buarque declarou, hoje, segunda-feira (20), que apóia a candidata, à prefeitura de Porto Alegre, Maria do Rosário (PT). "Queria ser porto-alegrense essa semana para votar em Maria do Rosário", disse o artista durante o programa eleitoral gratuito da candidata petista.
Chico Buarque afirmou ainda que não é possível se manter alheio ou neutro quando se discute eleições em Porto Alegre. "Não me envolvo em discussões políticas, mas Porto Alegre para nós é outra coisa. Tenho a impressão de que quando há eleição lá, não se discute somente eleições, se discute o futuro do país", disse.
O programa de Maria Rosário também mostrou depoimentos de lideranças políticas do governo federal e do PT, como o ex-ministro da Reforma Agrária, Miguel Rosseto, os deputados estaduais do PT Henrique Fontana e Adão Villaverde, além dos ministros Altemir Gregolim (Pesca) e Dilma Roussef (Casa Civil).
Chico Buarque afirmou ainda que não é possível se manter alheio ou neutro quando se discute eleições em Porto Alegre. "Não me envolvo em discussões políticas, mas Porto Alegre para nós é outra coisa. Tenho a impressão de que quando há eleição lá, não se discute somente eleições, se discute o futuro do país", disse.
O programa de Maria Rosário também mostrou depoimentos de lideranças políticas do governo federal e do PT, como o ex-ministro da Reforma Agrária, Miguel Rosseto, os deputados estaduais do PT Henrique Fontana e Adão Villaverde, além dos ministros Altemir Gregolim (Pesca) e Dilma Roussef (Casa Civil).
Microcrédito chegará a 1 milhão de pessoas, menos em Salvador administrada por João Henrique (PMDB)
A notícia foi publicada no jornal “O Estado de S. Paulo” (18). O Governo Lula identificou mais de 1 milhão de beneficiários do programa Bolsa-Família, que poderiam receber empréstimos do programa de micro-crédito. São trabalhadores autônomos, negócios de pequeno porte, como carroceiros, quituteiras, vendedoras e costureiras.
Mas, eu digo que menos em Salvador. Para viabilizar o microcrédito para os de baixo é preciso o envolvimento da prefeitura. Neste assunto o relatório da gestão de João Henrique (PMDB) em Salvador é ZERO.
A meta é beneficiar 1,5 milhão de pessoas em dois anos. Está em curso um projeto-piloto do Ministério do Desenvolvimento Social que deverá realizar 20 mil pequenos empréstimos até o final de 2008. O valor máximo de cada empréstimo é de R$ 600,00.
No caso de Salvador, a saída será abrir licitação para que organizações do setor de microcrédito possam atuar.
Ou então esperar que Walter Pinheiro (PT) ganhe a eleição e assuma em janeiro.
Está duvidando? O Programa Estadual de Microcrédito da Bahia está presente em 152 municípios. Agora, pergunte se Salvador está na relação. Ne-ga-ti-vo.
Mas, eu digo que menos em Salvador. Para viabilizar o microcrédito para os de baixo é preciso o envolvimento da prefeitura. Neste assunto o relatório da gestão de João Henrique (PMDB) em Salvador é ZERO.
A meta é beneficiar 1,5 milhão de pessoas em dois anos. Está em curso um projeto-piloto do Ministério do Desenvolvimento Social que deverá realizar 20 mil pequenos empréstimos até o final de 2008. O valor máximo de cada empréstimo é de R$ 600,00.
No caso de Salvador, a saída será abrir licitação para que organizações do setor de microcrédito possam atuar.
Ou então esperar que Walter Pinheiro (PT) ganhe a eleição e assuma em janeiro.
Está duvidando? O Programa Estadual de Microcrédito da Bahia está presente em 152 municípios. Agora, pergunte se Salvador está na relação. Ne-ga-ti-vo.
Luta política e esperança na pauta do dia
No site da revista CartaCapital, o escritor e jornalista Emiliano José, escreve sobre “Luta política e esperança”. É uma reflexão que está na pauta do dia. No livro “Sobre a esperança”, Mário Sérgio Cortella define esperança como sendo um desejo acompanhado de expectativa. Não se trata de uma espera, apenas. Esperança é uma força intrínseca voltada à realização de um objetivo. É preciso lutar para realizar o desejo. Emiliano José comenta que estamos vivendo tempos de esperança com a democracia se impondo no continente latino-americano. Eu não vou longe, não. Alimento a esperança de dias melhores para os pobres de Salvador, com a eleição de Walter Pinheiro (PT) para a prefeitura. Eu não desisto. Se João Henrique falhou, nada de desesperança. Eu vou à luta.
LEIA NA ÍNTEGRA EM CARTACAPITAL
LEIA NA ÍNTEGRA EM CARTACAPITAL
Morre o poeta negro do samba, Luiz Carlos da Vila
Peguei esse post no blog Balaio do Kotscho. É um texto do repórter da TV Globo, Chico Pinheiro, que lamenta a morte do compositor Luiz Carlos da Vila, o grande poeta negro do samba:
Queridos e queridas,
O Brasil perdeu hoje (20) um grande poeta negro, um grande sambista, uma grande ave mansa.
Aos 59 anos, vai Luiz Carlos da Vila viver para sempre o seu Dia de Graça, na eterna manhã feliz, “do jeito que o Mestre sonhava …”
Quem não ouviu suas músicas não sabe das belezas que estão escondidas ali.
“Por um dia de Graça”, um dos hinos das “Diretas Já”, é uma profunda manifestação de Esperança, oração que poderíamos proferir todos os dias neste Brasil.
“Kizomba”, samba-enredo que ele compôs para a Unidos de Vila Isabel (e venceu !) é a profissão de fé em Zumbi dos Palmares e na força transformadora da luta pela Libertação.
“Nas veias do Brasil” (gravada também por Beth Carvalho) é canto de amor-doação do preto velho que cura de graça, da mãe negra que amamenta amorosa os filhos do senhor da casa grande, na esperança de que o alimento dê a cada pequeno um coração para sempre sensível.
Vai Luiz Carlos da Vila, vai brilhar com a luz de Candeia, vai para refletir sobre todos nós a beleza do sonho do Mestre, que agora podes contemplar, face a face.
Pede a todos o santos e orixás que nos ensinem a descobrir a riqueza da Graça derramada sempre sobre todos e cada um de nós a cada dia. Axé !!!
Com fraternura, Chico Pinheiro, repórter
Queridos e queridas,
O Brasil perdeu hoje (20) um grande poeta negro, um grande sambista, uma grande ave mansa.
Aos 59 anos, vai Luiz Carlos da Vila viver para sempre o seu Dia de Graça, na eterna manhã feliz, “do jeito que o Mestre sonhava …”
Quem não ouviu suas músicas não sabe das belezas que estão escondidas ali.
“Por um dia de Graça”, um dos hinos das “Diretas Já”, é uma profunda manifestação de Esperança, oração que poderíamos proferir todos os dias neste Brasil.
“Kizomba”, samba-enredo que ele compôs para a Unidos de Vila Isabel (e venceu !) é a profissão de fé em Zumbi dos Palmares e na força transformadora da luta pela Libertação.
“Nas veias do Brasil” (gravada também por Beth Carvalho) é canto de amor-doação do preto velho que cura de graça, da mãe negra que amamenta amorosa os filhos do senhor da casa grande, na esperança de que o alimento dê a cada pequeno um coração para sempre sensível.
Vai Luiz Carlos da Vila, vai brilhar com a luz de Candeia, vai para refletir sobre todos nós a beleza do sonho do Mestre, que agora podes contemplar, face a face.
Pede a todos o santos e orixás que nos ensinem a descobrir a riqueza da Graça derramada sempre sobre todos e cada um de nós a cada dia. Axé !!!
Com fraternura, Chico Pinheiro, repórter
Ex-secretário da Saúde de Salvador denuncia incapacidade do prefeito João Henrique (PMDB)
Hoje, segunda-feira (20) no restaurante Barbacoa, líderes partidários e ex-titulares da administração desastrada de João Henrique (PMDB, fizeram um balanço do tamanho da confusão.
O ex-secretário municipal da Saúde, Dr Luis Eugênio Portela Fernandes de Souza, portava em mãos uma carta datada de 11 de setembro de 2006 com protocolo de entrega assinado.
Na carta, ele enumerava as conquistas da Saúde em Salvador, entre elas a implantação do SAMU 192, ampliação da assistência odontológica, reorganização da saúde mental, expansão do Programa de Saúde na Família (PSF). A lista é grande.
Mas a carta alertava que a Secretaria da Saúde em janeiro de 2006 já passava por enorme dificuldade com uma dívida de R$ 30 milhões. Os fornecedores se recusavam a continuar fornecendo produtos para os centros de saúde. Prestadores de serviço não conseguiam honrar seus compromissos, empreiteiros eram obrigados a paralisar as obras de reforma e construção. O ex-secretário listou 15 obras paralisadas em bairros populares.
“Chegamos a um impasse. A menos de quatro meses do fim do ano (2006) não posso continuar a assistir, sem protestar e alertar veementemente, a deterioração da situação financeira da SMS. Seria uma irresponsabilidade técnica e um desastre político”, afirma na carta.
“Por isso, senhor prefeito, cabe-me alertá-lo formalmente. Todos sabemos que Salvador é uma cidade de economia pobre e que a prefeitura, apesar de todo o seu empenho, arrecada muito menos do que precisa para investir e manter sua estrutura. Todavia, é justamente nessas situações que se sobressaem os líderes e sucumbem os embusteiros”.
(...) Não posso aceitar passivamente, apesar de compreender as dificuldades, a não-aplicação das verbas da Saúde, no seu mínimo fixado constitucionalmente. E aplicação, devo ressaltar, se trata de efetivo pagamento da despesa”.
João Henrique (PMDB) preferiu o caminho dos embusteiros!
O ex-secretário municipal da Saúde, Dr Luis Eugênio Portela Fernandes de Souza, portava em mãos uma carta datada de 11 de setembro de 2006 com protocolo de entrega assinado.
Na carta, ele enumerava as conquistas da Saúde em Salvador, entre elas a implantação do SAMU 192, ampliação da assistência odontológica, reorganização da saúde mental, expansão do Programa de Saúde na Família (PSF). A lista é grande.
Mas a carta alertava que a Secretaria da Saúde em janeiro de 2006 já passava por enorme dificuldade com uma dívida de R$ 30 milhões. Os fornecedores se recusavam a continuar fornecendo produtos para os centros de saúde. Prestadores de serviço não conseguiam honrar seus compromissos, empreiteiros eram obrigados a paralisar as obras de reforma e construção. O ex-secretário listou 15 obras paralisadas em bairros populares.
“Chegamos a um impasse. A menos de quatro meses do fim do ano (2006) não posso continuar a assistir, sem protestar e alertar veementemente, a deterioração da situação financeira da SMS. Seria uma irresponsabilidade técnica e um desastre político”, afirma na carta.
“Por isso, senhor prefeito, cabe-me alertá-lo formalmente. Todos sabemos que Salvador é uma cidade de economia pobre e que a prefeitura, apesar de todo o seu empenho, arrecada muito menos do que precisa para investir e manter sua estrutura. Todavia, é justamente nessas situações que se sobressaem os líderes e sucumbem os embusteiros”.
(...) Não posso aceitar passivamente, apesar de compreender as dificuldades, a não-aplicação das verbas da Saúde, no seu mínimo fixado constitucionalmente. E aplicação, devo ressaltar, se trata de efetivo pagamento da despesa”.
João Henrique (PMDB) preferiu o caminho dos embusteiros!
As pesquisas mentem e perdem credibilidade
Como afirma o jornalista Levi Vasconcelos (coluna Tempo Presente) em A Tarde (20), “se o Ibope dá empate de 44 a 44 entre João e Pinheiro, e o Datafolha dá João com 48 e Pinheiro 41, ambos na modalidade estimulada, é evidente que um dos dois está errado, e muito. Quem? Só as urnas dirão, ao que parece”.
Levi Vasconcelos lembra que “no primeiro turno os dois erraram feio”. E conclui: “Até quando os institutos vão ficar nutrindo as desconfianças dos baianos? É a credibilidade em xeque”.
O fato é que ninguém fica mais ansioso pela publicação das pesquisas, ninguém fica mais deprimido pelos resultados anunciados. A manipulação é tão evidente...
Levi Vasconcelos lembra que “no primeiro turno os dois erraram feio”. E conclui: “Até quando os institutos vão ficar nutrindo as desconfianças dos baianos? É a credibilidade em xeque”.
O fato é que ninguém fica mais ansioso pela publicação das pesquisas, ninguém fica mais deprimido pelos resultados anunciados. A manipulação é tão evidente...
Quem elegeu a vereadora Leo Kret?
A jornalista e professora Malu Fontes, doutora em comunicação, em artigo publicado na “Revista da TV” do jornal A Tarde (19) analisa o fenômeno eleitoral da travesti Leo Kret, em Salvador. Ela acha que quem elegeu a vereadora transexual foi a televisão popular. Ela critica tanto os conservadores quanto os piadistas que “patetizam” a transexual eleita com quase 13 mil votos. No meio da análise, faz críticas severas aos vereadores de Salvador que “usurpam direta ou indiretamente muito dinheiro em seus mandatos. Seja metendo a mão em verbas públicas (...) seja tendo a mão molhada generosamente por empresários (...).
Segundo Malu Fontes, “para quem se pergunta quem elegeu Leo Kret, a resposta é óbvia: a televisão popular. A despolitização de Leo Kret era tão ostensiva, não remetendo a nenhuma promessa séria nem tampouco a bandeiras dessa ou daquela minoria ou comunidade, que, aos olhos do eleitorado, já que é para não levar a sério, melhor radicalizar. (...) A TV criou o fenômeno eleitoral Leo Kret.(...) é a conclusão de Malu Fontes.
Permita-me discordar, cara Malu Fontes. Para que alguém se candidate tem que ter inscrição em partido político. Você não fala nisso. A responsabilidade da eleição de Leo Kret é de ACM Neto, do DEM, que por oportunismo e cinismo eleitorais a recebeu em seu palanque. E também do hipócrita do senador César Borges, chefe do PR, (caladinho está), que a recebeu em seu partido. Certamente essa gente não esperava que a transexual ganhasse a eleição. Mas você não cita os nomes dos responsáveis. É muito fácil culpar a TV e o jornalismo popular. Difícil é nomear os verdadeiros responsáveis.
Segundo Malu Fontes, “para quem se pergunta quem elegeu Leo Kret, a resposta é óbvia: a televisão popular. A despolitização de Leo Kret era tão ostensiva, não remetendo a nenhuma promessa séria nem tampouco a bandeiras dessa ou daquela minoria ou comunidade, que, aos olhos do eleitorado, já que é para não levar a sério, melhor radicalizar. (...) A TV criou o fenômeno eleitoral Leo Kret.(...) é a conclusão de Malu Fontes.
Permita-me discordar, cara Malu Fontes. Para que alguém se candidate tem que ter inscrição em partido político. Você não fala nisso. A responsabilidade da eleição de Leo Kret é de ACM Neto, do DEM, que por oportunismo e cinismo eleitorais a recebeu em seu palanque. E também do hipócrita do senador César Borges, chefe do PR, (caladinho está), que a recebeu em seu partido. Certamente essa gente não esperava que a transexual ganhasse a eleição. Mas você não cita os nomes dos responsáveis. É muito fácil culpar a TV e o jornalismo popular. Difícil é nomear os verdadeiros responsáveis.
Geddel joga a toalha em Salvador
A notícia é de fonte segura. Na intimidade, o ministro Geddel Vieira Lima, cacique do PMDB baiano, admite que seu candidato, o atual prefeito João Henrique, vai perder a eleição. As pesquisas internas - não aquelas encomendadas para consumo de jornal e programa de TV - indicam que Salvador está resistindo à volta do carlismo, com base na aliança DEM-PMDB. Geddel se arrisca a morrer na praia. Sua carreira pode não sobreviver à reencarnação do autoritarismo e ao renascimento da corrupção na máquina estatal. Ele está certo em jogar a toalha. Economiza energia.
O endurecimento do jogo na propaganda eleitoral corresponde ao reconhecimento da derrota eminente. Perdido por um, perdido por mil. A fala de João Henrique (PMDB) na TV sai carregada de acusações, cobranças e provocações. Quem fala não é João, é Geddel, e às vezes o grosseirão Lúcio, irmão de Geddel. Quem viu o debate na TV Itapoan sabe do que falo. As críticas ultrapassaram a questão municipal e atingiram o governador Jaques Wagner. João Henrique quer convencer o eleitorado de que o PT prejudicou sua administração, com improvável sabotagem. Só falta encomendar matéria à revista Veja.
ALMOÇO INDIGESTO – Um almoço indigesto foi realizado no Barbacoa Restaurante de Salvador nesta segunda (20). Líderes de diversos partidos políticos se reuniram e deram um balanço na administração de João Henrique (PMDB). Com Lexotan ou não, o prefeito mudou titulares de cerca de 120 cargos de confiança. Do total, 54 nomes passaram pelas secretarias municipais em menos de três anos. Um recorde de instabilidade política.
MILITÂNCIA – A Folha de S. Paulo registra hoje (20) que “em Salvador, campanha do PT convoca “forasteiros”. Os tais forasteiros são militantes do PT residentes em cidades da Região Metropolitana de Salvador. Segundo o autor da matéria, jornalista Luiz Francisco, cerca de 2.000 militantes de quatro cidades em que o PT venceu (Camaçari, São Francisco do Conde, Lauro de Freitas e Vera Cruz) “invadiram” em campanha os bairros da periferia.
Segundo a matéria “o trabalho dos militantes se dá, sobretudo, às sextas, sábados e domingos, dias em que os candidatos concentram ações externas. Além de eleger quatro prefeitos, o PT participou de coligações vitoriosas em Candeias, Mata de São João e São Sebastião do Passé”. Se o deslocamento dos militantes é verdadeiro, Walter Pinheiro (PT) vai vencer a eleição. Não há dinheiro que substitua isso. Cabo eleitoral pago não é militante político.
O endurecimento do jogo na propaganda eleitoral corresponde ao reconhecimento da derrota eminente. Perdido por um, perdido por mil. A fala de João Henrique (PMDB) na TV sai carregada de acusações, cobranças e provocações. Quem fala não é João, é Geddel, e às vezes o grosseirão Lúcio, irmão de Geddel. Quem viu o debate na TV Itapoan sabe do que falo. As críticas ultrapassaram a questão municipal e atingiram o governador Jaques Wagner. João Henrique quer convencer o eleitorado de que o PT prejudicou sua administração, com improvável sabotagem. Só falta encomendar matéria à revista Veja.
ALMOÇO INDIGESTO – Um almoço indigesto foi realizado no Barbacoa Restaurante de Salvador nesta segunda (20). Líderes de diversos partidos políticos se reuniram e deram um balanço na administração de João Henrique (PMDB). Com Lexotan ou não, o prefeito mudou titulares de cerca de 120 cargos de confiança. Do total, 54 nomes passaram pelas secretarias municipais em menos de três anos. Um recorde de instabilidade política.
MILITÂNCIA – A Folha de S. Paulo registra hoje (20) que “em Salvador, campanha do PT convoca “forasteiros”. Os tais forasteiros são militantes do PT residentes em cidades da Região Metropolitana de Salvador. Segundo o autor da matéria, jornalista Luiz Francisco, cerca de 2.000 militantes de quatro cidades em que o PT venceu (Camaçari, São Francisco do Conde, Lauro de Freitas e Vera Cruz) “invadiram” em campanha os bairros da periferia.
Segundo a matéria “o trabalho dos militantes se dá, sobretudo, às sextas, sábados e domingos, dias em que os candidatos concentram ações externas. Além de eleger quatro prefeitos, o PT participou de coligações vitoriosas em Candeias, Mata de São João e São Sebastião do Passé”. Se o deslocamento dos militantes é verdadeiro, Walter Pinheiro (PT) vai vencer a eleição. Não há dinheiro que substitua isso. Cabo eleitoral pago não é militante político.
19 de outubro de 2008
Governador Wagner entra de cabeça na campanha de Pinheiro (PT)
O Farol da Barra foi o palco do terceiro comício do candidato da coligação “Salvador, Bahia, Brasil”, Walter Pinheiro (PT), na disputa pela prefeitura da capital baiana. Segundo o site Vermelho 20 mil pessoas foram manifestar apoio a Pinheiro, que estava acompanhado do governador da Bahia Jaques Wagner (PT), da candidata a vice-prefeita Lídice da Mata (PSB), da governadora do Pará, Ana Júlia Carepa (PT), da prefeita de Fortaleza, Luiziane Lins (PT), além de uma constelação de autoridades e lideranças políticas baianas.
O Palanque estava cheio. Lá estavam o ex-ministro Waldir Pires; os secretários estaduais Domingos Leonelli (Turismo), Jorge Solla (Saúde), Nilton Vasconcellos (Trabalho), Rui Costa (Governo) e Walmir Assunção (Desenvolvimento Social); os deputados federais Alice Portugal, Daniel Almeida, Nelson Pellegino, Luiz Alberto, Bassuma, Zezéu Ribeiro e o Bispo Márcio Marinho, ex-candidato a vice de ACM Neto (DEM) no primeiro turno; os deputados estaduais Álvaro Gomes e Marcelo Nillo; a prefeita reeleita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho; o prefeito reeleito de Camaçari, Luiz Caetano; o presidente estadual do PCdoB, Péricles de Souza; o presidente do PSDB, Nestor Duarte; os vereadores de Salvador, Aladilce Souza, Reginaldo Oliveira e Olívia Santana. Também vi o ex-deputado e escritor Emiliano José (PT).
Quem mais eu pude identificar? O diretor geral da Agência Nacional do Petróleo, Haroldo Lima, e o presidente da Infraero, Sérgio Gaudenzi também estavam lá. Estavam presentes representantes do PT, PCdoB, PSB e PV, e também do PSDB, PPS, PRB e parte do PR, que passaram apoiar o petista na disputa do segundo turno. Domingos Leonelli falou em nome do PSB. Nelson Pelegrino falou pelo PT. O deputado federal Daniel Almeida falou pelo PCdoB. O presidente da Assembléia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo, falou pelo PSDB. O vereador Virgílio Pacheco representou o PPS e Jair Rodrigues o PV.
Lembro-me que Wagner fez referência ao comício do presidente Lula, ali no Farol da Barra, em 2002. Ali também ocorreu o comício da campanha vitoriosa de Wagner em 2006. Wagner abriu o jogo: “Venho até aqui pedir voto para Pinheiro, porque ele representa o mesmo projeto que está mudando a Bahia e o Brasil. Pinheiro é a expressão da força dos partidos que sempre estiveram na defesa de uma sociedade mais justa como o PSB, PV e PCdoB. Foram estes partidos que abriram mão de candidaturas viáveis em favor de um projeto melhor para Salvador. Por isso, tenho certeza que logo estaremos aqui comemorando a nossa vitória”.
Wagner não acredita em pesquisas. Ele lembrou que se o IBOPE anuncia empate de 44% a 44% é porque Pinheiro tem mais. Wagner tem razão de desconfiar de pesquisas. Em 2006, as pesquisas diziam que ele estava atrás 20 pontos de Paulo Souto (PFL) e ele venceu no primeiro turno. Fico imaginando o que ele diria no dia seguinte, ao saber que o Datafolha publicou um estranho resultado, dando uma frente desproporcional para João Henrique (PMDB). No primeiro turno o escândalo estava centrado no Ibope, agora migrou para o instituto do jornal Folha de S. Paulo.
O Palanque estava cheio. Lá estavam o ex-ministro Waldir Pires; os secretários estaduais Domingos Leonelli (Turismo), Jorge Solla (Saúde), Nilton Vasconcellos (Trabalho), Rui Costa (Governo) e Walmir Assunção (Desenvolvimento Social); os deputados federais Alice Portugal, Daniel Almeida, Nelson Pellegino, Luiz Alberto, Bassuma, Zezéu Ribeiro e o Bispo Márcio Marinho, ex-candidato a vice de ACM Neto (DEM) no primeiro turno; os deputados estaduais Álvaro Gomes e Marcelo Nillo; a prefeita reeleita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho; o prefeito reeleito de Camaçari, Luiz Caetano; o presidente estadual do PCdoB, Péricles de Souza; o presidente do PSDB, Nestor Duarte; os vereadores de Salvador, Aladilce Souza, Reginaldo Oliveira e Olívia Santana. Também vi o ex-deputado e escritor Emiliano José (PT).
Quem mais eu pude identificar? O diretor geral da Agência Nacional do Petróleo, Haroldo Lima, e o presidente da Infraero, Sérgio Gaudenzi também estavam lá. Estavam presentes representantes do PT, PCdoB, PSB e PV, e também do PSDB, PPS, PRB e parte do PR, que passaram apoiar o petista na disputa do segundo turno. Domingos Leonelli falou em nome do PSB. Nelson Pelegrino falou pelo PT. O deputado federal Daniel Almeida falou pelo PCdoB. O presidente da Assembléia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo, falou pelo PSDB. O vereador Virgílio Pacheco representou o PPS e Jair Rodrigues o PV.
Lembro-me que Wagner fez referência ao comício do presidente Lula, ali no Farol da Barra, em 2002. Ali também ocorreu o comício da campanha vitoriosa de Wagner em 2006. Wagner abriu o jogo: “Venho até aqui pedir voto para Pinheiro, porque ele representa o mesmo projeto que está mudando a Bahia e o Brasil. Pinheiro é a expressão da força dos partidos que sempre estiveram na defesa de uma sociedade mais justa como o PSB, PV e PCdoB. Foram estes partidos que abriram mão de candidaturas viáveis em favor de um projeto melhor para Salvador. Por isso, tenho certeza que logo estaremos aqui comemorando a nossa vitória”.
Wagner não acredita em pesquisas. Ele lembrou que se o IBOPE anuncia empate de 44% a 44% é porque Pinheiro tem mais. Wagner tem razão de desconfiar de pesquisas. Em 2006, as pesquisas diziam que ele estava atrás 20 pontos de Paulo Souto (PFL) e ele venceu no primeiro turno. Fico imaginando o que ele diria no dia seguinte, ao saber que o Datafolha publicou um estranho resultado, dando uma frente desproporcional para João Henrique (PMDB). No primeiro turno o escândalo estava centrado no Ibope, agora migrou para o instituto do jornal Folha de S. Paulo.
Militância de esquerda desperta e esquenta campanha em Salvador
Eles vieram de todas as direções e de todos os partidos de esquerda. Professores, estudantes e representações da sociedade organizada. Foram ocupando o espaço do Farol da Barra. No primeiro turno já tinha acontecido, mas não com a mesma força e animação do último comício de Walter Pinheiro, sexta, 17. Waldir Pires e Jaques Wagner foram estrelas da noite. Mas o público não poupou aplausos para a governadora do Pará, Ana Júlia Carepa (PT) e para a prefeita eleita de Fortaleza, Luiziane Lins.
Logo no dia seguinte o programa eleitoral já estava mostrando as cenas. Então também apareceram os pronunciamentos da candidata a vice-prefeita Lídice da Mata e do prefeito reeleito de Camaçari, Luiz Caetano. Foi a primeira performance pública do governador Jaques Wagner em apoio à candidatura de Walter Pinheiro (PT) à prefeitura de Salvador. “Aqui, do lado petista, não tem chefe, nem subalterno, aqui tem parceiro, parceiro de caminhada”, afirmou o governador da Bahia.
Não sei realmente quantas pessoas estavam lá no comício de Walter Pinheiro. Não sei se eram 15 mil ou 20 mil, ou se eram 10 mil ou apenas 5 mil. Mas era gente pra dedéu. Não deu para fazer cálculos e avaliações porque a equipe do Bahia de Fato estacionou perto de um carrinho de cerveja. Mesmo com a cara cheia de cerveja deu para flagrar militantes, que portavam bandeiras no comício, pedindo autógrafos ao ex-ministro Waldir Pires. O prefeito reeleito de Camaçari, Luiz Caetano, não poupou o PMDB, o candidato do PMDB, e até suas cores de campanha. “Nunca vi coração amarelo, o que sei é que os corações de Lula e Wagner são vermelhos, o coração de Salvador é vermelho”.
O Farol da Barra se tornou uma marca do PT. Ali, o presidente Lula brilhou. O governador Jaques Wagner brilhou. Walter Pinheiro no primeiro turno brilhou. E agora novamente estavam, os vermelhos, ocupando os amplos espaços do Farol da Barra. É um lugar mágico. A gente não sabe se fica olhando o mar, a praia iluminada ou o comício do PT. Soube que Walter Pinheiro saiu do palanque com a alma leve. Dia seguinte, lá estava ele retomando as caminhadas. Prometo que no próximo evento não vou deixar a equipe do Bahia de Fato estacionar perto de carrinho de cerveja. Vou anotar tudo, tudinho. Me aguardem.
Logo no dia seguinte o programa eleitoral já estava mostrando as cenas. Então também apareceram os pronunciamentos da candidata a vice-prefeita Lídice da Mata e do prefeito reeleito de Camaçari, Luiz Caetano. Foi a primeira performance pública do governador Jaques Wagner em apoio à candidatura de Walter Pinheiro (PT) à prefeitura de Salvador. “Aqui, do lado petista, não tem chefe, nem subalterno, aqui tem parceiro, parceiro de caminhada”, afirmou o governador da Bahia.
Não sei realmente quantas pessoas estavam lá no comício de Walter Pinheiro. Não sei se eram 15 mil ou 20 mil, ou se eram 10 mil ou apenas 5 mil. Mas era gente pra dedéu. Não deu para fazer cálculos e avaliações porque a equipe do Bahia de Fato estacionou perto de um carrinho de cerveja. Mesmo com a cara cheia de cerveja deu para flagrar militantes, que portavam bandeiras no comício, pedindo autógrafos ao ex-ministro Waldir Pires. O prefeito reeleito de Camaçari, Luiz Caetano, não poupou o PMDB, o candidato do PMDB, e até suas cores de campanha. “Nunca vi coração amarelo, o que sei é que os corações de Lula e Wagner são vermelhos, o coração de Salvador é vermelho”.
O Farol da Barra se tornou uma marca do PT. Ali, o presidente Lula brilhou. O governador Jaques Wagner brilhou. Walter Pinheiro no primeiro turno brilhou. E agora novamente estavam, os vermelhos, ocupando os amplos espaços do Farol da Barra. É um lugar mágico. A gente não sabe se fica olhando o mar, a praia iluminada ou o comício do PT. Soube que Walter Pinheiro saiu do palanque com a alma leve. Dia seguinte, lá estava ele retomando as caminhadas. Prometo que no próximo evento não vou deixar a equipe do Bahia de Fato estacionar perto de carrinho de cerveja. Vou anotar tudo, tudinho. Me aguardem.