30 de abril de 2010
Ouçam os tambores. Terreiros de candomblé serão revitalizados em Salvador
O Governo Wagner firmou convênio com a Associação Cultural de Preservação do Patrimônio Bantu (Acbantu) com o objetivo de revitalizar 53 terreiros de candomblé. É um fato. A primeira parcela, no valor de R$ 279 mil, já foi repassada à Associação para imediata obra em 12 deles. No total, o governo estadual vai investir R$ 2,4 milhões na revitalização dos terreiros. É a vitória da luta contra a intolerância religiosa que recebe há anos apoio ativo do ex-deputado Emiliano José (PT), que em 2005 chegou a receber homenagem da Acbantu.
LEIA O DOCUMENTO “UM DEPUTADO A SERVIÇO DA CAUSA NEGRA”
“Em maio de 2006, lideranças religiosas se reuniram no Terreiro Nzo Katulandê, de Nengua Kassuté, no bairro Cajazeiras, com um tema especialíssimo: As relações da política e das eleições com a liberdade de religião e a valorização do candomblé.
Inspiradas por Cecé, do Terreiro Nzo Kayongo, decidiram participar ativamente das eleições, como forma de luta pelo direito ao culto livre e fizeram homenagem ao deputado Emiliano pelo forte vínculo de sua ação parlamentar com a causa negra.
Estiveram presentes Mãe Bebe, do Terreiro Nzo Ndembua Kenã; Mãe Edite, do Terreiro Omin Nilê; o Tata Edival, do Terreiro Ofa Erãn, o presidente do Sindicato dos Eletricitários da Bahia (Sinergia) Raimundo Dantas, do Terreiro Nzo Ndembua Kenã. Cecé fez a proposta: o povo negro tem que fazer política ativa e apresentou Emiliano como candidato e um dos representantes parlamentares dos terreiros. Axé.
UM VOTO LEGÍTIMO
Emiliano é candidato a deputado federal. Carrega uma história política que o legitima a pedir voto ao povo negro da Bahia. Como deputado estadual constituinte, em 1989, apresentou e aprovou o artigo 275 na Constituição Estadual da Bahia, fixando como dever legal do Estado a garantia da integridade, preservação e respeito aos valores da religião e da cultura afro-brasileira.
Como vereador de Salvador, a dedicação de seu mandato à causa negra foi um processo natural. Em sessões memoráveis, envolveu a Câmara Municipal na celebração do 25 de Maio - Dia Nacional da Unidade Africana. E voltou sua atenção à luta contra o racismo às vezes disfarçado, às vezes escancarado, da sociedade baiana.
Em 2003, já deputado estadual pelo Partido dos Trabalhadores, foi escolhido para a presidência da Comissão Especial para Assuntos da Comunidade Afrodescendente - CECAD. Dedicou seu mandato às questões vinculadas à saúde, educação, cultura, quilombos, arte e religião do povo afrodescendente.
ASSIM, APRESENTOU PROJETOS DE LEI PROPONDO:
1) Programa Estadual de Prevenção e Assistência às Doenças Falciformes e outras Hemoglobinopatias, com assessoramento da Associação Baiana dos Portadores de Doenças Falciformes (ABADFAL). Por razões de baixa política, a maioria do PFL na Assembléia engavetou o projeto.
2) Projeto instituindo a Medalha Zumbi dos Palmares a ser concedida anualmente a instituição ou personalidade que se destaquem na promoção e defesa dos direitos dos afrodescendentes da Bahia.
3) Projeto transformando a Comissão Especial para Assuntos da Comunidade Afro-brasileira - CECAD, em comissão permanente, institucionalizando a luta contra o racismo e a favor de políticas afirmativas.
4) Projeto autorizando o Poder Executivo a adotar política de ações afirmativas para afrodescendentes: identificar desigualdades no serviço público; introduzir no ensino a comemoração do Dia da Consciência Negra, entre outras ações.
5) Projeto tornando obrigatório o ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana na rede escolar da Bahia, incluindo educação infantil, ensino fundamental, ensino médio, cursos de educação para jovens e educação especial, educação indígena e educação quilombola, educação profissional de nível técnico e formação de professores.
6) Projeto concedendo o título de Cidadão Baiano ao presidente de Angola, engenheiro José Eduardo dos Santos.
7) Projeto instituindo o Programa de Resgate Histórico e Valorização das Comunidades Remanescentes de Quilombos no Estado da Bahia.
HOMENAGENS A EMILIANO
À frente da CECAD, Emiliano combateu a intolerância religiosa, solidarizou-se com o Terreiro Unzo Tubenci, atacado por fanáticos. Foi agraciado com uma guia de Kavungo pela Mameto de Inkise Lemba Mochi. Promoveu audiências públicas, entre as quais sobre os anos da União Africana - Desafios e Perspectivas, com a Fundação Palmares, e outra sobre O Negro na Educação, no bairro do Uruguai. Também celebrou os anos do Grupo Cultural Okánbi, no Engenho Velho de Brotas e debateu sobre a Discriminação Racial no Instituto Daniel Comboni, no Alto do Coqueirinho, com religiosos africanos católicos.
Na Assembléia Legislativa, repercutiu o documento Rastro da Violência, do Observatório da Violência, revelando alta incidência da população negra nos registros de mortes violentas, desmentindo o marketing governamental e desnudando o racismo na Cidade do Salvador.
Promoveu audiências públicas sobre a questão do racismo, com moradores do bairro Palestina e do bairro da Paz, percorreu toda a cidade, celebrou os 30 anos do Ilê, em audiência pública no Museu Eugênio Leal e testemunhou um acontecimento histórico: o encontro de 26 comunidades quilombolas com o candomblé de Salvador, no Terreiro Unzo Katende Ye Dandaluunga, de Mãe Benta Geringe, em Fazenda Coutos. Assinou, como testemunha, a Ata de Tombamento do Bate-Folha.
CONTRA INTOLERÂNCIA RELIGIOSA
A Associação Cultural de Preservação do Patrimônio Bantu (ACBANTU) o homenageou por sua luta contra a intolerância religiosa. Ao final de 2005, em pronunciamento na Assembléia Legislativa da Bahia, reafirmava uma convicção: No Brasil, a miséria tem cor. A exclusão tem cor. O desemprego tem cor. As vítimas da violência têm cor. A cor é negra. Por onde passa, defende sua posição a favor da Lei das Cotas para afrodescendentes nas universidades, assim como a favor de toda e qualquer ação de compensação. Não dá para esperar outros 500 anos.
Em maio de 2006, lideranças religiosas se reuniram no Terreiro Nzo Katulandê, de Nengua Kassuté, no bairro Cajazeiras, com um tema especialíssimo: As relações da política e das eleições com a liberdade de religião e a valorização do candomblé.
Inspiradas por Cecé, do Terreiro Nzo Kayongo, decidiram participar ativamente das eleições, como forma de luta pelo direito ao culto livre e fizeram homenagem ao deputado Emiliano pelo forte vínculo de sua ação parlamentar com a causa negra.
Estiveram presentes Mãe Bebe, do Terreiro Nzo Ndembua Kenã; Mãe Edite, do Terreiro Omin Nilê; o Tata Edival, do Terreiro Ofa Erãn, o presidente do Sindicato dos Eletricitários da Bahia (Sinergia) Raimundo Dantas, do Terreiro Nzo Ndembua Kenã. Cecé fez a proposta: o povo negro tem que fazer política ativa e apresentou Emiliano como candidato e um dos representantes parlamentares dos terreiros. Axé. (11/08/2006).
Da série: Arquivos Memoráveis do Blog Bahia de fato
LEIA O DOCUMENTO “UM DEPUTADO A SERVIÇO DA CAUSA NEGRA”
“Em maio de 2006, lideranças religiosas se reuniram no Terreiro Nzo Katulandê, de Nengua Kassuté, no bairro Cajazeiras, com um tema especialíssimo: As relações da política e das eleições com a liberdade de religião e a valorização do candomblé.
Inspiradas por Cecé, do Terreiro Nzo Kayongo, decidiram participar ativamente das eleições, como forma de luta pelo direito ao culto livre e fizeram homenagem ao deputado Emiliano pelo forte vínculo de sua ação parlamentar com a causa negra.
Estiveram presentes Mãe Bebe, do Terreiro Nzo Ndembua Kenã; Mãe Edite, do Terreiro Omin Nilê; o Tata Edival, do Terreiro Ofa Erãn, o presidente do Sindicato dos Eletricitários da Bahia (Sinergia) Raimundo Dantas, do Terreiro Nzo Ndembua Kenã. Cecé fez a proposta: o povo negro tem que fazer política ativa e apresentou Emiliano como candidato e um dos representantes parlamentares dos terreiros. Axé.
UM VOTO LEGÍTIMO
Emiliano é candidato a deputado federal. Carrega uma história política que o legitima a pedir voto ao povo negro da Bahia. Como deputado estadual constituinte, em 1989, apresentou e aprovou o artigo 275 na Constituição Estadual da Bahia, fixando como dever legal do Estado a garantia da integridade, preservação e respeito aos valores da religião e da cultura afro-brasileira.
Como vereador de Salvador, a dedicação de seu mandato à causa negra foi um processo natural. Em sessões memoráveis, envolveu a Câmara Municipal na celebração do 25 de Maio - Dia Nacional da Unidade Africana. E voltou sua atenção à luta contra o racismo às vezes disfarçado, às vezes escancarado, da sociedade baiana.
Em 2003, já deputado estadual pelo Partido dos Trabalhadores, foi escolhido para a presidência da Comissão Especial para Assuntos da Comunidade Afrodescendente - CECAD. Dedicou seu mandato às questões vinculadas à saúde, educação, cultura, quilombos, arte e religião do povo afrodescendente.
ASSIM, APRESENTOU PROJETOS DE LEI PROPONDO:
1) Programa Estadual de Prevenção e Assistência às Doenças Falciformes e outras Hemoglobinopatias, com assessoramento da Associação Baiana dos Portadores de Doenças Falciformes (ABADFAL). Por razões de baixa política, a maioria do PFL na Assembléia engavetou o projeto.
2) Projeto instituindo a Medalha Zumbi dos Palmares a ser concedida anualmente a instituição ou personalidade que se destaquem na promoção e defesa dos direitos dos afrodescendentes da Bahia.
3) Projeto transformando a Comissão Especial para Assuntos da Comunidade Afro-brasileira - CECAD, em comissão permanente, institucionalizando a luta contra o racismo e a favor de políticas afirmativas.
4) Projeto autorizando o Poder Executivo a adotar política de ações afirmativas para afrodescendentes: identificar desigualdades no serviço público; introduzir no ensino a comemoração do Dia da Consciência Negra, entre outras ações.
5) Projeto tornando obrigatório o ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana na rede escolar da Bahia, incluindo educação infantil, ensino fundamental, ensino médio, cursos de educação para jovens e educação especial, educação indígena e educação quilombola, educação profissional de nível técnico e formação de professores.
6) Projeto concedendo o título de Cidadão Baiano ao presidente de Angola, engenheiro José Eduardo dos Santos.
7) Projeto instituindo o Programa de Resgate Histórico e Valorização das Comunidades Remanescentes de Quilombos no Estado da Bahia.
HOMENAGENS A EMILIANO
À frente da CECAD, Emiliano combateu a intolerância religiosa, solidarizou-se com o Terreiro Unzo Tubenci, atacado por fanáticos. Foi agraciado com uma guia de Kavungo pela Mameto de Inkise Lemba Mochi. Promoveu audiências públicas, entre as quais sobre os anos da União Africana - Desafios e Perspectivas, com a Fundação Palmares, e outra sobre O Negro na Educação, no bairro do Uruguai. Também celebrou os anos do Grupo Cultural Okánbi, no Engenho Velho de Brotas e debateu sobre a Discriminação Racial no Instituto Daniel Comboni, no Alto do Coqueirinho, com religiosos africanos católicos.
Na Assembléia Legislativa, repercutiu o documento Rastro da Violência, do Observatório da Violência, revelando alta incidência da população negra nos registros de mortes violentas, desmentindo o marketing governamental e desnudando o racismo na Cidade do Salvador.
Promoveu audiências públicas sobre a questão do racismo, com moradores do bairro Palestina e do bairro da Paz, percorreu toda a cidade, celebrou os 30 anos do Ilê, em audiência pública no Museu Eugênio Leal e testemunhou um acontecimento histórico: o encontro de 26 comunidades quilombolas com o candomblé de Salvador, no Terreiro Unzo Katende Ye Dandaluunga, de Mãe Benta Geringe, em Fazenda Coutos. Assinou, como testemunha, a Ata de Tombamento do Bate-Folha.
CONTRA INTOLERÂNCIA RELIGIOSA
A Associação Cultural de Preservação do Patrimônio Bantu (ACBANTU) o homenageou por sua luta contra a intolerância religiosa. Ao final de 2005, em pronunciamento na Assembléia Legislativa da Bahia, reafirmava uma convicção: No Brasil, a miséria tem cor. A exclusão tem cor. O desemprego tem cor. As vítimas da violência têm cor. A cor é negra. Por onde passa, defende sua posição a favor da Lei das Cotas para afrodescendentes nas universidades, assim como a favor de toda e qualquer ação de compensação. Não dá para esperar outros 500 anos.
Em maio de 2006, lideranças religiosas se reuniram no Terreiro Nzo Katulandê, de Nengua Kassuté, no bairro Cajazeiras, com um tema especialíssimo: As relações da política e das eleições com a liberdade de religião e a valorização do candomblé.
Inspiradas por Cecé, do Terreiro Nzo Kayongo, decidiram participar ativamente das eleições, como forma de luta pelo direito ao culto livre e fizeram homenagem ao deputado Emiliano pelo forte vínculo de sua ação parlamentar com a causa negra.
Estiveram presentes Mãe Bebe, do Terreiro Nzo Ndembua Kenã; Mãe Edite, do Terreiro Omin Nilê; o Tata Edival, do Terreiro Ofa Erãn, o presidente do Sindicato dos Eletricitários da Bahia (Sinergia) Raimundo Dantas, do Terreiro Nzo Ndembua Kenã. Cecé fez a proposta: o povo negro tem que fazer política ativa e apresentou Emiliano como candidato e um dos representantes parlamentares dos terreiros. Axé. (11/08/2006).
Da série: Arquivos Memoráveis do Blog Bahia de fato
Terreiros de candomblé serão revitalizados em Salvador
Boa notícia no informativo Viva Cidade, da Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Sedur). Terreiros de candomblé serão revitalizados em Salvador. Tudo a ver com o mandato parlamentar do deputado Emiliano José (PT). Há anos Emiliano luta na defesa dos terreiros. Agora, o governo Wagner anuncia que 53 deles serão revitalizados, a um custo de R$ 2,4 milhões. A Associação Cultural de Preservação do Patrimônio Bantu (Acbantu), presidida por Raimundo Konmmananjy firmou convênio com o Estado e já vai receber R$ 279 mil para a primeira etapa do projeto que inclui a reforma de 12 terreiros.
A Acbantu e o ex-deputado Emiliano José (PT) estão em festa. Emiliano, tanto como vereador da capital quanto deputado estadual, se dedicou à luta contra a intolerância religiosa com tal compromisso que, em 2005, recebeu homenagem da Acbantu.
Em pronunciamento na Assembléia Legislativa da Bahia, em 2005, ele reafirmava uma convicção: No Brasil, a miséria tem cor. A exclusão tem cor. O desemprego tem cor. As vítimas da violência têm cor. A cor é negra. Por onde passa, defende sua posição a favor da Lei das Cotas para afrodescendentes nas universidades, assim como a favor de toda e qualquer ação de compensação. Não dá para esperar outros 500 anos.
Em maio de 2006, lideranças religiosas negras se reuniram no Terreiro Nzo Katulandê, de Nengua Kassuté, no bairro Cajazeiras, com um tema especialíssimo: As relações da política e das eleições com a liberdade de religião e a valorização do candomblé. Inspiradas pela saudosa Cecé, do Terreiro Nzo Kayongo, decidiram participar ativamente das eleições, como forma de luta pelo direito ao culto livre e fizeram homenagem ao deputado Emiliano pelo forte vínculo de sua ação parlamentar com a causa negra.
Estiveram presentes Mãe Bebe, do Terreiro Nzo Ndembua Kenã; Mãe Edite, do Terreiro Omin Nilê; o Tata Edival, do Terreiro Ofa Erãn, o presidente do Sindicato dos Eletricitários da Bahia (Sinergia) Raimundo Dantas, do Terreiro Nzo Ndembua Kenã. Cecé fez a proposta: o povo negro tem que fazer política ativa e apresentou Emiliano como candidato a deputado federal e um dos representantes parlamentares dos terreiros. Axé.
Ainda me lembro do título do documento que circulou nos terreiros: “Um deputado a serviço da causa negra”.
A Acbantu e o ex-deputado Emiliano José (PT) estão em festa. Emiliano, tanto como vereador da capital quanto deputado estadual, se dedicou à luta contra a intolerância religiosa com tal compromisso que, em 2005, recebeu homenagem da Acbantu.
Em pronunciamento na Assembléia Legislativa da Bahia, em 2005, ele reafirmava uma convicção: No Brasil, a miséria tem cor. A exclusão tem cor. O desemprego tem cor. As vítimas da violência têm cor. A cor é negra. Por onde passa, defende sua posição a favor da Lei das Cotas para afrodescendentes nas universidades, assim como a favor de toda e qualquer ação de compensação. Não dá para esperar outros 500 anos.
Em maio de 2006, lideranças religiosas negras se reuniram no Terreiro Nzo Katulandê, de Nengua Kassuté, no bairro Cajazeiras, com um tema especialíssimo: As relações da política e das eleições com a liberdade de religião e a valorização do candomblé. Inspiradas pela saudosa Cecé, do Terreiro Nzo Kayongo, decidiram participar ativamente das eleições, como forma de luta pelo direito ao culto livre e fizeram homenagem ao deputado Emiliano pelo forte vínculo de sua ação parlamentar com a causa negra.
Estiveram presentes Mãe Bebe, do Terreiro Nzo Ndembua Kenã; Mãe Edite, do Terreiro Omin Nilê; o Tata Edival, do Terreiro Ofa Erãn, o presidente do Sindicato dos Eletricitários da Bahia (Sinergia) Raimundo Dantas, do Terreiro Nzo Ndembua Kenã. Cecé fez a proposta: o povo negro tem que fazer política ativa e apresentou Emiliano como candidato a deputado federal e um dos representantes parlamentares dos terreiros. Axé.
Ainda me lembro do título do documento que circulou nos terreiros: “Um deputado a serviço da causa negra”.
Blog mineiro revê envolvimento de José Carlos Aleluia (DEM-BA) no esquema dos “anões do orçamento”
Vale a pena conferir o Blog do Gleber Naime. Tem artigo assinado pelas jornalistas Sônia Filgueiras a Antônia Márcia Vale intitulado “Desvio de verbas do Orçamento fez o Congresso cortar a própria carne, mas ainda há impunidade”. O artigo relata como o Orçamento era tratado pelos arautos da ética nos dias de hoje. O deputado federal José Carlos Aleluia está entre os parlamentares citados como integrante do esquema da corrupção do Orçamento. Ele foi inocentado na CPI, mas, o fato do relator Roberto Magalhães (PFL-PE) tê-lo inocentado gerou suspeitas na época. Falava-se em uma troca. Livraram Aleluia em troca de livrar Sérgio Guerra (ex-PSB). Vale a pena reler.
Desvio de verbas do Orçamento fez o Congresso cortar a própria carne, mas ainda há impunidade
Sônia Filgueiras e Antônia Márcia Vale
No final de 1993, quando se esperava que o Congresso pós-impeachment iniciasse uma onda de moralização, um verdadeiro furacão levantou outro caso de corrupção: as negociatas feitas em torno do Orçamento da União. A manipulação dos recursos era feita por um grupo de deputados que centralizava o trabalho e atingiu em cheio o Parlamento.
De empreiteiros, eles cobravam propina para incluir previsão de recursos para as obras. De prefeitos, exigiam pedágio para ajudar na liberação dos recursos. Por serem quase todos de baixa estatura, entraram para a história como os “anões do orçamento”. As irregularidades foram reveladas pelo ex-chefe da Assessoria de Orçamento do Senado, José Carlos Alves dos Santos. Ele desmontou o esquema, foi preso e acusado de assassinar a esposa, Ana Elizabeth Lofrano, que ameaçava denunciar os podres da máfia. Na casa dele foi achada uma mala com mais de US$ 600 mil.
Quase dez anos depois, José Carlos amarga uma vida no limbo. Não frequenta mais as festas da corte, aposentou-se, mas teve o benefício cortado pelo Senado. Hoje, vive em liberdade condicional. Mas, ao contrário do que ocorre com a CPI do PC, onde os personagens começam a revelar bastidores, muitos segredos dos anões continuam guardados.
José Carlos se nega a falar sobre o assunto. Conta apenas que ainda tem muitas informações sigilosas. “Durante todo o tempo em que estive preso, lembrei de muita coisa, mas não posso falar. É o meu seguro de vida.” Por que o ex-assessor tem medo? A resposta é direta: “Eles são muito poderosos.” José Carlos acredita que guardar os segredos preserva sua integridade. Mas garante que, se algo lhe acontecer, os envolvidos, principalmente os que saíram impunes, vão ficar em situação difícil com as informações registradas em dossiês espalhados entre seus amigos.
Os deputados Sérgio Guerra (PSDB-PE) e José Carlos Aleluia (PFL-BA) estão entre os parlamentares citados por José Carlos Alves como integrantes do esquema da corrupção do Orçamento e que foram inocentados pela CPI, aberta diante da gravidade das denúncias. Mas o fato de o relator, deputado Roberto Magalhães (PFL-PE), tê-los inocentado gerou suspeitas na época. Falava-se em uma troca.
Magalhães teria aceitado livrar o correligionário Aleluia se em troca seu partido aceitasse liberar o conterrâneo Sérgio Guerra, que à época era filiado ao PSB. Mas, apesar das denúncias, ambos negam a existência do acordo. “Eu fui inocentado porque não havia nada a investigar contra mim”, afirma o pernambucano. Raciocínio seguido pelo baiano.
Foram investigados 37 parlamentares. No final, Magalhães pediu a cassação de 18 companheiros. Mas apenas seis foram para a degola: Carlos Benevides (PMDB-CE), Fábio Raunhetti (PTB-RJ), Feres Nader (PTB-RJ), Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), Raquel Cândido (PTB-RO) e José Geraldo (PMDB-MG). Quatro renunciaram antes: o chefe do bando, João Alves (sem partido-BA), Manoel Moreira (PMDB-SP), Genebaldo Correia (PMDB-BA) e Cid Carvalho (PMDB-MA). Oito foram absolvidos: Ricardo Fiúza (PFL-PE), Ézio Ferreira (PFL-AM), Ronaldo Aragão (PMDB-RO), Daniel Silva (PPR-RS), Aníbal Teixeira (PTB-MG), Flávio Derzi (PP-MS), Paulo Portugal (PP-RJ) e João de Deus (PPR-RS).
Após a CPI, o Congresso implantou uma série de normas para controlar as emendas parlamentares. Propostas individuais, antes livres de qualquer amarra, foram limitadas em número e em valor. Somadas, não podem passar de R$ 2 milhões. Para democratizar as discussões, as emendas graúdas passaram a ser submetidas à votação de toda as bancadas.
No entanto, nada disso impediu a produção de novos casos de roubalheira, como o desvio de R$ 169 milhões no prédio do TRT de São Paulo. Por cinco anos, a despeito das denúncias de ilegalidades e superfaturamentos, os parlamentares paulistas reservaram milhões à obra. O Tribunal de Contas da União – responsável por fiscalizar a aplicação dos recursos – demorou sete anos para condenar a obra. “O processo de elaboração do Orçamento melhorou, mas não barrou esquemas de intermediação de emendas”, diz o deputado Sérgio Miranda (PCdoB-MG), um especialista em escarafunchar as mazelas orçamentárias.
Os esquemas de produção de propina a partir de verbas públicas são variados: fundações e empresas em nome de laranjas de deputados, senadores ou executivos dos governos locais recebem verbas públicas; prefeitos e parlamentares desviam recursos de emendas destinadas a suas cidades para campanhas políticas; empreiteiras pagam pedágio a autoridades do Executivo e Legislativo em troca da liberação de verbas. “É difícil impedir este tipo de coisa. São casos que envolvem uma relação direta entre o parlamentar e a empreiteira”, reconhece o deputado Giovanni Queiroz (PDT-PA), outro crítico do processo orçamentário.
PODE CONFERIR NO BLOG DO GLEBER
Desvio de verbas do Orçamento fez o Congresso cortar a própria carne, mas ainda há impunidade
Sônia Filgueiras e Antônia Márcia Vale
No final de 1993, quando se esperava que o Congresso pós-impeachment iniciasse uma onda de moralização, um verdadeiro furacão levantou outro caso de corrupção: as negociatas feitas em torno do Orçamento da União. A manipulação dos recursos era feita por um grupo de deputados que centralizava o trabalho e atingiu em cheio o Parlamento.
De empreiteiros, eles cobravam propina para incluir previsão de recursos para as obras. De prefeitos, exigiam pedágio para ajudar na liberação dos recursos. Por serem quase todos de baixa estatura, entraram para a história como os “anões do orçamento”. As irregularidades foram reveladas pelo ex-chefe da Assessoria de Orçamento do Senado, José Carlos Alves dos Santos. Ele desmontou o esquema, foi preso e acusado de assassinar a esposa, Ana Elizabeth Lofrano, que ameaçava denunciar os podres da máfia. Na casa dele foi achada uma mala com mais de US$ 600 mil.
Quase dez anos depois, José Carlos amarga uma vida no limbo. Não frequenta mais as festas da corte, aposentou-se, mas teve o benefício cortado pelo Senado. Hoje, vive em liberdade condicional. Mas, ao contrário do que ocorre com a CPI do PC, onde os personagens começam a revelar bastidores, muitos segredos dos anões continuam guardados.
José Carlos se nega a falar sobre o assunto. Conta apenas que ainda tem muitas informações sigilosas. “Durante todo o tempo em que estive preso, lembrei de muita coisa, mas não posso falar. É o meu seguro de vida.” Por que o ex-assessor tem medo? A resposta é direta: “Eles são muito poderosos.” José Carlos acredita que guardar os segredos preserva sua integridade. Mas garante que, se algo lhe acontecer, os envolvidos, principalmente os que saíram impunes, vão ficar em situação difícil com as informações registradas em dossiês espalhados entre seus amigos.
Os deputados Sérgio Guerra (PSDB-PE) e José Carlos Aleluia (PFL-BA) estão entre os parlamentares citados por José Carlos Alves como integrantes do esquema da corrupção do Orçamento e que foram inocentados pela CPI, aberta diante da gravidade das denúncias. Mas o fato de o relator, deputado Roberto Magalhães (PFL-PE), tê-los inocentado gerou suspeitas na época. Falava-se em uma troca.
Magalhães teria aceitado livrar o correligionário Aleluia se em troca seu partido aceitasse liberar o conterrâneo Sérgio Guerra, que à época era filiado ao PSB. Mas, apesar das denúncias, ambos negam a existência do acordo. “Eu fui inocentado porque não havia nada a investigar contra mim”, afirma o pernambucano. Raciocínio seguido pelo baiano.
Foram investigados 37 parlamentares. No final, Magalhães pediu a cassação de 18 companheiros. Mas apenas seis foram para a degola: Carlos Benevides (PMDB-CE), Fábio Raunhetti (PTB-RJ), Feres Nader (PTB-RJ), Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), Raquel Cândido (PTB-RO) e José Geraldo (PMDB-MG). Quatro renunciaram antes: o chefe do bando, João Alves (sem partido-BA), Manoel Moreira (PMDB-SP), Genebaldo Correia (PMDB-BA) e Cid Carvalho (PMDB-MA). Oito foram absolvidos: Ricardo Fiúza (PFL-PE), Ézio Ferreira (PFL-AM), Ronaldo Aragão (PMDB-RO), Daniel Silva (PPR-RS), Aníbal Teixeira (PTB-MG), Flávio Derzi (PP-MS), Paulo Portugal (PP-RJ) e João de Deus (PPR-RS).
Após a CPI, o Congresso implantou uma série de normas para controlar as emendas parlamentares. Propostas individuais, antes livres de qualquer amarra, foram limitadas em número e em valor. Somadas, não podem passar de R$ 2 milhões. Para democratizar as discussões, as emendas graúdas passaram a ser submetidas à votação de toda as bancadas.
No entanto, nada disso impediu a produção de novos casos de roubalheira, como o desvio de R$ 169 milhões no prédio do TRT de São Paulo. Por cinco anos, a despeito das denúncias de ilegalidades e superfaturamentos, os parlamentares paulistas reservaram milhões à obra. O Tribunal de Contas da União – responsável por fiscalizar a aplicação dos recursos – demorou sete anos para condenar a obra. “O processo de elaboração do Orçamento melhorou, mas não barrou esquemas de intermediação de emendas”, diz o deputado Sérgio Miranda (PCdoB-MG), um especialista em escarafunchar as mazelas orçamentárias.
Os esquemas de produção de propina a partir de verbas públicas são variados: fundações e empresas em nome de laranjas de deputados, senadores ou executivos dos governos locais recebem verbas públicas; prefeitos e parlamentares desviam recursos de emendas destinadas a suas cidades para campanhas políticas; empreiteiras pagam pedágio a autoridades do Executivo e Legislativo em troca da liberação de verbas. “É difícil impedir este tipo de coisa. São casos que envolvem uma relação direta entre o parlamentar e a empreiteira”, reconhece o deputado Giovanni Queiroz (PDT-PA), outro crítico do processo orçamentário.
PODE CONFERIR NO BLOG DO GLEBER
TV Anísio Teixeira deverá alavancar educação na Bahia, avalia Emiliano José (PT)
O jornalista, professor e escritor Emiliano José participou, quinta-feira (29), no Palacete das Artes Rodin Bahia, do lançamento da TV Anísio Teixeira, que conta com uma programação direcionada aos alunos e professores da rede pública estadual. O projeto é uma iniciativa da Secretaria de Educação do Estado, por meio do Instituto Anísio Teixeira (IAT) em parceria com a Secretaria de Cultura. Conta também com a parceria da TVE / Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (Irdeb).
Na opinião de Emiliano, a iniciativa integra o fortalecimento da rede pública de TV no Brasil. “Ao mesmo tempo em que se deva existir, e existe, uma rede privada de comunicação, é preciso o fortalecimento de uma rede pública que tenha a capacidade de ser verdadeira, de educar o nosso povo, de ser criativa, de ter densidade, de garantir a diversidade, a manifestação variada da cultura brasileira. A TV Anísio Teixeira cumpre essas finalidades, que dá mais acesso à democratização no País”. A TV vai produzir material voltado para educação.
A coordenadora da TV Anísio Teixeira, Ana Claudia Cavalcante, explicou que a ideia surgiu de uma experiência similar na Secretaria de Educação do Paraná, a TV Paulo Freire, e também da TV Escola, do MEC, que já produzem material nessa mesma lógica. “Hoje, temos até uma representante da TV Paulo Freire aqui. Nós construímos um projeto voltado para o interesse da comunidade baiana. A ideia é levar o mundo para dentro da escola e conseguir estabelecer um diálogo da escola com o mundo”.
LEIA TUDO SOBRE A TV ANÍSIO TEIXEIRA DA BAHIA
Na opinião de Emiliano, a iniciativa integra o fortalecimento da rede pública de TV no Brasil. “Ao mesmo tempo em que se deva existir, e existe, uma rede privada de comunicação, é preciso o fortalecimento de uma rede pública que tenha a capacidade de ser verdadeira, de educar o nosso povo, de ser criativa, de ter densidade, de garantir a diversidade, a manifestação variada da cultura brasileira. A TV Anísio Teixeira cumpre essas finalidades, que dá mais acesso à democratização no País”. A TV vai produzir material voltado para educação.
A coordenadora da TV Anísio Teixeira, Ana Claudia Cavalcante, explicou que a ideia surgiu de uma experiência similar na Secretaria de Educação do Paraná, a TV Paulo Freire, e também da TV Escola, do MEC, que já produzem material nessa mesma lógica. “Hoje, temos até uma representante da TV Paulo Freire aqui. Nós construímos um projeto voltado para o interesse da comunidade baiana. A ideia é levar o mundo para dentro da escola e conseguir estabelecer um diálogo da escola com o mundo”.
LEIA TUDO SOBRE A TV ANÍSIO TEIXEIRA DA BAHIA
Mídia golpista tenta impedir eleição de Dilma Roussef
Diante da popularidade do governo Lula, que vem sendo combatido impiedosamente há oito anos, a imprensa conservadora se organiza como nunca se viu no Brasil para tentar evitar nova indigestão eleitoral. Assim a Revista Brasil (edição de abril) apresenta a matéria intitulada “Tropa de Elite”. A revista lembra que durante 12 horas, no dia 1º de março, colunistas e comentaristas dos principais veículos da mídia se reuniram para debater supostas “ameaças” à liberdade de imprensa no Brasil.
Dois altos comandantes do Partido da Mídia Golpista (PIG) estavam presentes: Roberto Civita, do Grupo Abril e Octavio Frias Filho, da Folha de S. Paulo. Entretanto, as manifestações fascistas mais radicais partiram de proeminentes empregados de alto coturno. Demétrio Magnoli (revista Época e Folha); Arnaldo Jabor (Globo e CBN); Reinaldo Azevedo (revista Veja online); Denis Rosenfield (franco atirador) e outros de menor importância.
PROGRAMA PARTIDÁRIO
O Instituto Millenium, financiado pela Rede Globo, Abril e Gerdau, organizou a reunião da quadrilha. Alguns pontos foram destacados: são contra a democracia participativa, contra as políticas afirmativas, como as cotas, contra a presença do Estado na economia; contra qualquer tipo de constituição de mecanismo que controle qualquer coisa que se produza em termos de comunicação, sobretudo naquelas que funcionam sob concessão pública. Qualquer coisa em contrário é cerceamento da liberdade de expressão, segundo eles.
Alguns se excederam até para os padrões dos jornalões. Reinaldo Azevedo, por exemplo, prega que “a imprensa deve se decidir a defender os valores da democracia, da economia de mercado e do individualismo e não deve dar trela para quem a quer solapar”. Ou sejam nada de ouvir o “outro lado”. Demétrio Magnoli pregou que se “Serra ganhasse faríamos uma festa. Seria ruim para os fumantes mas mudaria muito em liberdade de expressão. Mas a perspectiva é a de que Dilma vença”, lamentou.
Os caras do PIG estão cada vez mais agressivos. Depois da reunião do instituto Millenium algumas pautas velhas passaram a ser desarquivadas, como o mensalão, o Irã e Cuba. Também decidiram destacar notícias econômicas negativas. Eles propõem o pensamento único em temas como privatização, flexibilização de direitos trabalhistas, liberdade total para o próprio mercado ditar os rumos da economia, críticas à política externa. Trata-se de um programa partidário. É o programa do Partido da Mídia Golpista (PIG).
Reinaldo Azevedo (Veja) disse: “A imprensa tem que acabar com o isentismo (sic) e o outroladismo (sic), essa história de dar espaços a todos”
Ethevaldo Siqueira (Estadão) disse: “Banda larga é eleitoral”, se referindo ao uso de redes públicas de fibra óptica para fornecer acesso à Internet à população.
Arnaldo Jabor disse: “A questão é como impedir politicamente o pensamento de uma velha esquerda que não deveria mais existir no mundo”.
COITADA DA DEMOCRACIA COM ESSA MIDIA GOLPISTA QUE TEMOS
Dois altos comandantes do Partido da Mídia Golpista (PIG) estavam presentes: Roberto Civita, do Grupo Abril e Octavio Frias Filho, da Folha de S. Paulo. Entretanto, as manifestações fascistas mais radicais partiram de proeminentes empregados de alto coturno. Demétrio Magnoli (revista Época e Folha); Arnaldo Jabor (Globo e CBN); Reinaldo Azevedo (revista Veja online); Denis Rosenfield (franco atirador) e outros de menor importância.
PROGRAMA PARTIDÁRIO
O Instituto Millenium, financiado pela Rede Globo, Abril e Gerdau, organizou a reunião da quadrilha. Alguns pontos foram destacados: são contra a democracia participativa, contra as políticas afirmativas, como as cotas, contra a presença do Estado na economia; contra qualquer tipo de constituição de mecanismo que controle qualquer coisa que se produza em termos de comunicação, sobretudo naquelas que funcionam sob concessão pública. Qualquer coisa em contrário é cerceamento da liberdade de expressão, segundo eles.
Alguns se excederam até para os padrões dos jornalões. Reinaldo Azevedo, por exemplo, prega que “a imprensa deve se decidir a defender os valores da democracia, da economia de mercado e do individualismo e não deve dar trela para quem a quer solapar”. Ou sejam nada de ouvir o “outro lado”. Demétrio Magnoli pregou que se “Serra ganhasse faríamos uma festa. Seria ruim para os fumantes mas mudaria muito em liberdade de expressão. Mas a perspectiva é a de que Dilma vença”, lamentou.
Os caras do PIG estão cada vez mais agressivos. Depois da reunião do instituto Millenium algumas pautas velhas passaram a ser desarquivadas, como o mensalão, o Irã e Cuba. Também decidiram destacar notícias econômicas negativas. Eles propõem o pensamento único em temas como privatização, flexibilização de direitos trabalhistas, liberdade total para o próprio mercado ditar os rumos da economia, críticas à política externa. Trata-se de um programa partidário. É o programa do Partido da Mídia Golpista (PIG).
Reinaldo Azevedo (Veja) disse: “A imprensa tem que acabar com o isentismo (sic) e o outroladismo (sic), essa história de dar espaços a todos”
Ethevaldo Siqueira (Estadão) disse: “Banda larga é eleitoral”, se referindo ao uso de redes públicas de fibra óptica para fornecer acesso à Internet à população.
Arnaldo Jabor disse: “A questão é como impedir politicamente o pensamento de uma velha esquerda que não deveria mais existir no mundo”.
COITADA DA DEMOCRACIA COM ESSA MIDIA GOLPISTA QUE TEMOS
29 de abril de 2010
Duda Mendonça acredita que Dilma ganha a eleição pra presidente
A Folha de S. Paulo preferiu (claro) dar uma manchete envenenada: “Para Duda, campanha desvirtua candidata”. Mas a manchete poderia ser outra se o jornalão fosse imparcial: “Duda afirma que Dilma ganha a eleição”. Como se vê, no jornalismo é tudo uma questão de escolha. O fato se deu na segunda-feira, na Casa do Saber, Rio de Janeiro.
Para um público formado de assessores de marketing, pré-candidatos e jornalistas, o publicitário Duda Mendonça afirmou: “Acabou-se o tempo em que a formação de opinião era de cima para baixo (...) A pirâmide virou de cabeça para baixo. Quem gera a opinião marcante que muda o voto é um igual, um colega de trabalho”.
Duda Mendonça também afirmou que “Dilma deve vencer, graças ao apoio do presidente Lula”. Para ele, “Dilma é de uma geração nova de político (...) tem chance numa eleição muito disputada. Acho que Dilma ganha a eleição. O palco mais importante vai ser Minas”.
O resto da reportagem da Folha é puro besteirol, por isso nem vou comentar.
O chato é que o mesmo texto da Folha é vendido pela FolhaPress e os jornalecos do país inteiro reproduzem a manchete que nem papagaio.
Tudo bem, a pirâmide está de cabeça para baixo. Jornais e formadores de opinião não fazem mais a cabeça do povo.
Para um público formado de assessores de marketing, pré-candidatos e jornalistas, o publicitário Duda Mendonça afirmou: “Acabou-se o tempo em que a formação de opinião era de cima para baixo (...) A pirâmide virou de cabeça para baixo. Quem gera a opinião marcante que muda o voto é um igual, um colega de trabalho”.
Duda Mendonça também afirmou que “Dilma deve vencer, graças ao apoio do presidente Lula”. Para ele, “Dilma é de uma geração nova de político (...) tem chance numa eleição muito disputada. Acho que Dilma ganha a eleição. O palco mais importante vai ser Minas”.
O resto da reportagem da Folha é puro besteirol, por isso nem vou comentar.
O chato é que o mesmo texto da Folha é vendido pela FolhaPress e os jornalecos do país inteiro reproduzem a manchete que nem papagaio.
Tudo bem, a pirâmide está de cabeça para baixo. Jornais e formadores de opinião não fazem mais a cabeça do povo.
Serra continua mentindo, compulsivamente, e com cumplicidade de certa mídia
José Serra, o candidato do PSDB, é um mentiroso compulsivo. Precisa se internar. Primeiro, continua afirmando que o programa dos remédios genéricos é da autoria dele. Não é. O programa dos genéricos foi criado pelo senador Jamil Haddad (PSB-RJ).
Segundo, continua afirmando que o seguro desemprego é da lavra dele. Não é. O projeto existia bem antes dele. Ele fez algumas alterações, se apossou da autoria, com a cumplicidade de certa imprensa marrom.
Terceiro, continua afirmando que o programa Bolsa Família nasceu no governo FHC. Não é verdade. O programa nasceu com a equipe de transição do Governo Lula, sob coordenação de Ana Fonseca, que depois de 2004 foi secretária-executiva do Ministério de Desenvolvimento Social.
A equipe de transição do Governo Lula fazia restrições à dispersão de programas do governo FHC, como Vale Gás, Bolsa Escola, Bolsa Alimentação e Bolsa Renda. O Vale Gás valia R$ 15 reais, O Bolsa Renda era de R$ 30 reais pagos mensalmente a não mais que 842 mil famílias atingidas pela seca. O Bolsa-Escola valia R$ 15 reais e o Bolsa Alimentação não passava de R$ 45 reais e só beneficiava gestantes, nutrizes e crianças de seis meses a 15 anos de idade. Nada a ver com o Bolsa Família que beneficia mais de 12 milhões de famílias.
Eram programas assistencialistas meramente. Daí que o Governo Lula durante a transição preparou o Bolsa Família E não depois como mente o candidato Serra, que nunca engoliu o Bolsa Família. Ele tentou anunciar que acabaria com o Bolsa Família. A repercussão foi tamanha que voltou atrás. Um vexame.
Segundo, continua afirmando que o seguro desemprego é da lavra dele. Não é. O projeto existia bem antes dele. Ele fez algumas alterações, se apossou da autoria, com a cumplicidade de certa imprensa marrom.
Terceiro, continua afirmando que o programa Bolsa Família nasceu no governo FHC. Não é verdade. O programa nasceu com a equipe de transição do Governo Lula, sob coordenação de Ana Fonseca, que depois de 2004 foi secretária-executiva do Ministério de Desenvolvimento Social.
A equipe de transição do Governo Lula fazia restrições à dispersão de programas do governo FHC, como Vale Gás, Bolsa Escola, Bolsa Alimentação e Bolsa Renda. O Vale Gás valia R$ 15 reais, O Bolsa Renda era de R$ 30 reais pagos mensalmente a não mais que 842 mil famílias atingidas pela seca. O Bolsa-Escola valia R$ 15 reais e o Bolsa Alimentação não passava de R$ 45 reais e só beneficiava gestantes, nutrizes e crianças de seis meses a 15 anos de idade. Nada a ver com o Bolsa Família que beneficia mais de 12 milhões de famílias.
Eram programas assistencialistas meramente. Daí que o Governo Lula durante a transição preparou o Bolsa Família E não depois como mente o candidato Serra, que nunca engoliu o Bolsa Família. Ele tentou anunciar que acabaria com o Bolsa Família. A repercussão foi tamanha que voltou atrás. Um vexame.
Lula encabeça lista de líderes mundiais da revista Times. E Lula vota em Dilma...
Pipocou na mídia mundial. Na edição da revista norte-americana Time, das cem pessoas que mais afetaram o mundo em 2010, o presidente Lula encabeça a lista de líderes. Barack Obama está num humilhante quarto lugar. O cineasta Michael Moore escreveu o perfil de Lula para a Times. Ele afirmou que Lula tem lições a dar aos Estados Unidos.
Moorde disse: “A grande ironia da presidência de Lula – ele foi eleito para o segundo mandato em 2006 e servirá até este ano – é que mesmo quando tenta impulsionar o Brasil para o Primeiro Mundo com programas sociais como o Fome Zero, destinado a acabar com a fome, e planos para melhorar a educação disponível à classe trabalhadora, os EUA se parecem a cada dia mais com o Terceiro Mundo”.
Moore disse ainda que a concentração de renda nos Estados Unidos está aumentando e ameaça deteriorar a condição econômica dos mais pobres. “Nós, nos EUA, em contraste onde a população 1% mais rica detém mais riqueza financeira do que o conjunto dos 95% mais pobres, estamos vivendo em uma sociedade que está rapidamente se tornando parecida com o Brasil”.
Dilma vai ser presidenta do Brasil. Você já pensou quando o povo inteiro souber que Lula vota em Dilma?
Moorde disse: “A grande ironia da presidência de Lula – ele foi eleito para o segundo mandato em 2006 e servirá até este ano – é que mesmo quando tenta impulsionar o Brasil para o Primeiro Mundo com programas sociais como o Fome Zero, destinado a acabar com a fome, e planos para melhorar a educação disponível à classe trabalhadora, os EUA se parecem a cada dia mais com o Terceiro Mundo”.
Moore disse ainda que a concentração de renda nos Estados Unidos está aumentando e ameaça deteriorar a condição econômica dos mais pobres. “Nós, nos EUA, em contraste onde a população 1% mais rica detém mais riqueza financeira do que o conjunto dos 95% mais pobres, estamos vivendo em uma sociedade que está rapidamente se tornando parecida com o Brasil”.
Dilma vai ser presidenta do Brasil. Você já pensou quando o povo inteiro souber que Lula vota em Dilma?
Serra patrocina insultos, baixarias, jogo sujo na Internet em lugar do debate político
A turma do candidato Serra, do PSDB, já escolheu. Não interessa a eles o debate político. Comparar os oito anos do governo FHC com os oito anos do governo Lula, nem pensar. Como o debate político não interessa, porque obviamente favorece a candidata Dilma, do PT, o caminho encontrado pelo PSDB é o da baixaria, dos insultos, da sujeira na Internet.
A revista Carta Capital publicou esclarecedora reportagem sobre a lama do PSDB. Na edição de 28 de abril, com chamada de primeira capa “Baixaria pontocom”, a reportagem se intitula “Jogo sujo na rede”. Lembra como o publicitário Marcelo Branco denunciou a propaganda disfarçada da Rede Globo em favor de Serra, obrigando a poderosa a retirar o comercial contaminado do ar. Informa também, com base na apuração do Blog Tijolaço (do Brizola Neto), quem são os responsáveis pelo trabalho sujo na Internet.
VELHAS FIGURAS TENEBROSAS
Quem cuida da baixaria é a empresa Loops, de Arnon de Mello (filho do Collor) diretor do jornal Gazeta de Alagoas e funcionário do banco Lehman Brothers - aquele que provocou a crise financeira mundial. O sócio é João Falcão, filho do ex-diretor da Fundação Roberto Marinho, Joaquim Falcão, autor do livro Dr Roberto, uma biografia do mais puro puxa-saquismo. Os dois outros sócios são técnicos em “segurança” em redes e criptografia.
A Loops segue orientação política do publicitário José Roberto Vieira da Costa, homem de confiança de José Serra. Participam ainda da tropa de elite virtual as empresas Knowtec e Talk Interactive, que têm serviços prestados ao antigo PFL e atual DEM, através de suas ligações com Jorge Bornhausen, aquele fascista que queria acabar com a “raça” petista. As duas empresas são administradas por Luiz Alberto Ferla, ex-presidente do PFL Jovem.
Luiz Ferla está à frente do Instituto de Estudos Avançados (IEA), de Florianópolis, dono de um contrato de R$ 4,6 milhões com a prefeitura de São Paulo, SEM LICITAÇÃO. Denúncia recente obrigou Gilberto Cassab a cancelar a falcatrua. A Knowtec assinou também contrato com o ex-governador José Roberto ARRUDA de R$ 8,7 milhões, apenas para cuidar do portal de notícia do governo. Os responsáveis pelo contrato eram a dupla de jornalistas Weligton Moraes e Omério Pontes, flagrada no festival de propinas filmado pelo delator Durval Barbosa. Ou seja, é a turma de ARRUDA. Na verdade, a Knowtec já embolsou R$ 12,6 milhões do esquema de Brasília.
A revista Carta Capital informa que se a Loops, Sinc, Knowtec e Talk Interactive formam a parte visível da campanha virtual tucana, há um fator invisível chamado Eduardo Graeff, atual tesoureiro do PSDB e intimamente ligado a FHC e a Eduardo Jorge. Eduardo Graeff é o encarregado de organizar tuiteiros e blogueiros para inserir mensagens nas redes sociais a favor da campanha de Serra. A tropa de Graeff virou uma quadrilha de brucutus que inserem palavrões, baixarias e frases feitas da pior qualidade moral em vez do debate político. É uma estratégia política. O objetivo é espalhar mentiras e insultos.
Um exemplo dessa linha torpe de fazer política é o site “Gente que mente”, criado por Cila Schulman, ex-secretária de comunicação do Paraná na gestão Jaime Lerner (DEM). Cila trabalhou na campanha de Gilberto Cassab e é prestadora de serviço do DEM. É filha de Maurício Schulman, ex-presidente do extinto BNH durante a ditadura militar, na gestão Geisel. Outro exemplo é o site “Porrapetralhas”, repleto de baixarias e que chama Dilma de “terrorista” e “inexperiente”, artifício, aliás, seguido pelos jornalões da grande mídia não por simples coincidência.
Para se ter uma idéia da gravidade da sabotagem, nos três primeiros dias após o lançamento do site www.dilmanaweb.com.br foram registrados 7 mil ataques de hackers. São eles. Os guerrilheiros virtuais da extrema direta.
A revista Carta Capital publicou esclarecedora reportagem sobre a lama do PSDB. Na edição de 28 de abril, com chamada de primeira capa “Baixaria pontocom”, a reportagem se intitula “Jogo sujo na rede”. Lembra como o publicitário Marcelo Branco denunciou a propaganda disfarçada da Rede Globo em favor de Serra, obrigando a poderosa a retirar o comercial contaminado do ar. Informa também, com base na apuração do Blog Tijolaço (do Brizola Neto), quem são os responsáveis pelo trabalho sujo na Internet.
VELHAS FIGURAS TENEBROSAS
Quem cuida da baixaria é a empresa Loops, de Arnon de Mello (filho do Collor) diretor do jornal Gazeta de Alagoas e funcionário do banco Lehman Brothers - aquele que provocou a crise financeira mundial. O sócio é João Falcão, filho do ex-diretor da Fundação Roberto Marinho, Joaquim Falcão, autor do livro Dr Roberto, uma biografia do mais puro puxa-saquismo. Os dois outros sócios são técnicos em “segurança” em redes e criptografia.
A Loops segue orientação política do publicitário José Roberto Vieira da Costa, homem de confiança de José Serra. Participam ainda da tropa de elite virtual as empresas Knowtec e Talk Interactive, que têm serviços prestados ao antigo PFL e atual DEM, através de suas ligações com Jorge Bornhausen, aquele fascista que queria acabar com a “raça” petista. As duas empresas são administradas por Luiz Alberto Ferla, ex-presidente do PFL Jovem.
Luiz Ferla está à frente do Instituto de Estudos Avançados (IEA), de Florianópolis, dono de um contrato de R$ 4,6 milhões com a prefeitura de São Paulo, SEM LICITAÇÃO. Denúncia recente obrigou Gilberto Cassab a cancelar a falcatrua. A Knowtec assinou também contrato com o ex-governador José Roberto ARRUDA de R$ 8,7 milhões, apenas para cuidar do portal de notícia do governo. Os responsáveis pelo contrato eram a dupla de jornalistas Weligton Moraes e Omério Pontes, flagrada no festival de propinas filmado pelo delator Durval Barbosa. Ou seja, é a turma de ARRUDA. Na verdade, a Knowtec já embolsou R$ 12,6 milhões do esquema de Brasília.
A revista Carta Capital informa que se a Loops, Sinc, Knowtec e Talk Interactive formam a parte visível da campanha virtual tucana, há um fator invisível chamado Eduardo Graeff, atual tesoureiro do PSDB e intimamente ligado a FHC e a Eduardo Jorge. Eduardo Graeff é o encarregado de organizar tuiteiros e blogueiros para inserir mensagens nas redes sociais a favor da campanha de Serra. A tropa de Graeff virou uma quadrilha de brucutus que inserem palavrões, baixarias e frases feitas da pior qualidade moral em vez do debate político. É uma estratégia política. O objetivo é espalhar mentiras e insultos.
Um exemplo dessa linha torpe de fazer política é o site “Gente que mente”, criado por Cila Schulman, ex-secretária de comunicação do Paraná na gestão Jaime Lerner (DEM). Cila trabalhou na campanha de Gilberto Cassab e é prestadora de serviço do DEM. É filha de Maurício Schulman, ex-presidente do extinto BNH durante a ditadura militar, na gestão Geisel. Outro exemplo é o site “Porrapetralhas”, repleto de baixarias e que chama Dilma de “terrorista” e “inexperiente”, artifício, aliás, seguido pelos jornalões da grande mídia não por simples coincidência.
Para se ter uma idéia da gravidade da sabotagem, nos três primeiros dias após o lançamento do site www.dilmanaweb.com.br foram registrados 7 mil ataques de hackers. São eles. Os guerrilheiros virtuais da extrema direta.
28 de abril de 2010
Serra mentiu três vezes ao visitar a Bahia
José Serra é um mentiroso compulsivo. Ao visitar a Bahia (27) num curto espaço de tempo conseguiu mentir três vezes.
Na primeira, fazendo ostensivamente campanha eleitoral declarou “não estou em campanha”.
Na segunda, entrou num boteco em Alagoinhas e elogiou o café com leite. Esqueceu-se de não fazer careta e o fotógrafo flagrou o gesto de desagrado.
Na terceira, a coluna Painel, da Folha, registrou bem. Quando percebeu que duas pessoas que iam ser fotografadas com ele eram mais altas, não pestanejou e ficou nas pontas dos pés. Serra mente até na foto.
Na primeira, fazendo ostensivamente campanha eleitoral declarou “não estou em campanha”.
Na segunda, entrou num boteco em Alagoinhas e elogiou o café com leite. Esqueceu-se de não fazer careta e o fotógrafo flagrou o gesto de desagrado.
Na terceira, a coluna Painel, da Folha, registrou bem. Quando percebeu que duas pessoas que iam ser fotografadas com ele eram mais altas, não pestanejou e ficou nas pontas dos pés. Serra mente até na foto.
Blog do Brizola Neto revela quem comanda a guerra suja de Serra na internet
O Blog Tijolaço, do deputado federal Brizola Neto (PDT-RJ), denuncia que o ex-secretário geral do governo FHC, Eduardo Graeff, tesoureiro do PSDB e homem forte da campanha de Serra, é o proprietário de domínios de páginas na Internet, criadas para promover a guerra suja durante a campanha eleitoral. A mídia silencia sobre o trabalho sujo do tucanato. O nome de Paulo Renato de Souza, ex-ministro da Educação, também aparece na trambicagem. Todos os registros de domínios na Internet da guerra suja estão expostos no Blog Tijolaço. As revelações do neto do saudoso Leonel Brizola mostram até que ponto Serra está disposto a descer no campo da ética. Eles saíram para o vale-tudo. Isso é uma vergonha.
LEIA NO BLOG DO TIJOLAÇO
LEIA NO BLOG DO TIJOLAÇO
Vice de J. Serra pode ser a grileira de terras e ficha-suja Kátia Abreu
Chega a ser cinismo. A candidata a vice de Serra (PSDB) pode ser a grileira e latifundiária Kátia Abreu (DEM). Ela é presidente da Confederação Nacional da Agricultura, que congrega a nata do conservadorismo do país. Conservadorismo é pouco para definir a extrema direita rural. Serra não pode falar em reforma agrária. Se falar é o mais puro cinismo. A senadora Kátia Abreu construiu suas propriedades rurais grilando terra através de expulsão violenta de posseiros no Tocantins. Serra desmoraliza a representação política ao dizer que apóia uma reforma agrária para valer.
Aliás, conforme lembra Miro Borges, em artigo na Agência Carta Maior, Xico Grazziano, coordenador da campanha de Serra, já declarou à imprensa: “reforma agrária é um atraso”. Como é que Serra pode afirmar que vai fazer reforma agrária para valer? Com Kátia Abreu? Com Xico Grazziano? Serra não é um homem sério.
Segundo reportagem da CartaCapital, ela faz parte de uma quadrilha que tomou 105 mil hectares de terras de 80 famílias de camponeses no município de Campos Lindos (TO). Ela e o irmão grilaram 2,4 mil hectares, desembolsando R$ 8 por hectare. As suas duas fazendas são improdutivas. Kátia Abreu também é alvo de ação civil do Ministério Público na Justiça de Tocantins por descumprir o Código Florestal e desrespeitar os povos indígenas. Ela é acusada de desviar R$ 650 mil dos cofres da CNA para financiar a sua campanha ao Senado – o que é ilegal.
Kátia Abreu. Do DEM, é ficha-suja
Aliás, conforme lembra Miro Borges, em artigo na Agência Carta Maior, Xico Grazziano, coordenador da campanha de Serra, já declarou à imprensa: “reforma agrária é um atraso”. Como é que Serra pode afirmar que vai fazer reforma agrária para valer? Com Kátia Abreu? Com Xico Grazziano? Serra não é um homem sério.
Segundo reportagem da CartaCapital, ela faz parte de uma quadrilha que tomou 105 mil hectares de terras de 80 famílias de camponeses no município de Campos Lindos (TO). Ela e o irmão grilaram 2,4 mil hectares, desembolsando R$ 8 por hectare. As suas duas fazendas são improdutivas. Kátia Abreu também é alvo de ação civil do Ministério Público na Justiça de Tocantins por descumprir o Código Florestal e desrespeitar os povos indígenas. Ela é acusada de desviar R$ 650 mil dos cofres da CNA para financiar a sua campanha ao Senado – o que é ilegal.
Kátia Abreu. Do DEM, é ficha-suja
Corporativismo militar atrapalha revisão da Anistia, afirma Nilmário Miranda
Está em Terra Magazine. O julgamento da Lei de Anistia deve ser realizado hoje, quarta-feira, 28, pelo Supremo Tribunal Federal. A corte vai decidir se a legislação deve deixar de abranger os agentes públicos que praticaram torturas, assassinatos e outros crimes a mando da ditadura militar (1964-1985).
Titular da da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República entre 2003 e 2005, Nilmário Miranda acredita que o tribunal irá de fato rever a lei.
"Minha expectativa é de que o pedido seja acolhido". Para ele, ainda há um "certo corporativismo" entre os militares quando se tratar de discutir o assunto. Há conservadorismo para se tratar essa questão”.
O pedido de revisão foi feito pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), e será relatado pelo ministro Eros Grau, no que será o primeiro grande julgamento com o ministro Cezar Peluso à frente da presidência do órgão.
"Um dos argumentos usados pelo procurador-geral (contrário à revisão) é que houve um acordo entre a sociedade civil em 1979 (para estabelecer a lei)", diz Nilmário Miranda.
"Ora, nessa época havia censura, ditadura, desaparecidos políticos. Que acordo foi esse?", questiona o ex-secretário. "Nenhum". Se o Supremo optar pela revisão da lei, servidores e autoridades estatais podem ser processados e presos caso tenham cometido algum crime a serviço do regime.
LEIA EM TERRA MAGAZINE
Titular da da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República entre 2003 e 2005, Nilmário Miranda acredita que o tribunal irá de fato rever a lei.
"Minha expectativa é de que o pedido seja acolhido". Para ele, ainda há um "certo corporativismo" entre os militares quando se tratar de discutir o assunto. Há conservadorismo para se tratar essa questão”.
O pedido de revisão foi feito pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), e será relatado pelo ministro Eros Grau, no que será o primeiro grande julgamento com o ministro Cezar Peluso à frente da presidência do órgão.
"Um dos argumentos usados pelo procurador-geral (contrário à revisão) é que houve um acordo entre a sociedade civil em 1979 (para estabelecer a lei)", diz Nilmário Miranda.
"Ora, nessa época havia censura, ditadura, desaparecidos políticos. Que acordo foi esse?", questiona o ex-secretário. "Nenhum". Se o Supremo optar pela revisão da lei, servidores e autoridades estatais podem ser processados e presos caso tenham cometido algum crime a serviço do regime.
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27 de abril de 2010
Indignada, apresentadora Marília Gabriela desmente deputado J. Carlos Aleluia, do DEM
Na revista digital Terra Magazine, a jornalista e apresentadora Marília Gabriela, do Canal GNT, indignada, desmentiu o deputado federal José Carlos Aleluia (DEM). Estupidamente, ele divulgou um texto falsamente atribuído a ela contra Dilma Roussef. Marília Gabriela vai à Justiça contra o mentiroso parlamentar baiano, que apóia J. Serra. Aleluia não tem a menor compostura.
O texto atribuído pelo carlista José Carlos Aleluia a Marília Gabriela é grotesco. “Vou confessar. Morro de medo de Dilma Roussef (...) e o cinismo descarado de Lula. Dilma personifica para mim aquele pai autoritário de quem os filhos morrem de medo...”.
Ao ser informada sobre o desmentido, a assessoria do deputado Aleluia se dispôs a retirar o texto do site. O "Blog do horaciocb" é indicado como a fonte. O advogado de Marília encaminhou uma notificação ao parlamentar.
José Carlos Aleluia merece ser processado. É óbvio que ele sabia que o texto era falso. Trata-se da campanha nefasta e baixa do candidato do PSDB, J. Serra, da qual ele faz parte.
O texto é muito ruim. Não combina com a classe de Marília Gabriela, brilhante apresentadora do Canal GNT. Na expressão de Marília Gabriela “é uma sacanagem”. Simples assim.
Ou seja, o deputado baiano não passa de um sacana.
Na verdade, o texto divulgado por Aleluia faz parte da campanha de J. Serra, que usa a linguagem da extrema direita militar. Não está dando certo. E se Marília Gabriela se danar e declarar apoio a Dilma Roussef?
Com um amigo deste tipo, Serra não precisa de inimigo.
LEIA TUDO EM TERRA MAGAZINE
O texto atribuído pelo carlista José Carlos Aleluia a Marília Gabriela é grotesco. “Vou confessar. Morro de medo de Dilma Roussef (...) e o cinismo descarado de Lula. Dilma personifica para mim aquele pai autoritário de quem os filhos morrem de medo...”.
Ao ser informada sobre o desmentido, a assessoria do deputado Aleluia se dispôs a retirar o texto do site. O "Blog do horaciocb" é indicado como a fonte. O advogado de Marília encaminhou uma notificação ao parlamentar.
José Carlos Aleluia merece ser processado. É óbvio que ele sabia que o texto era falso. Trata-se da campanha nefasta e baixa do candidato do PSDB, J. Serra, da qual ele faz parte.
O texto é muito ruim. Não combina com a classe de Marília Gabriela, brilhante apresentadora do Canal GNT. Na expressão de Marília Gabriela “é uma sacanagem”. Simples assim.
Ou seja, o deputado baiano não passa de um sacana.
Na verdade, o texto divulgado por Aleluia faz parte da campanha de J. Serra, que usa a linguagem da extrema direita militar. Não está dando certo. E se Marília Gabriela se danar e declarar apoio a Dilma Roussef?
Com um amigo deste tipo, Serra não precisa de inimigo.
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Atriz Norma Bengell apóia Dilma Roussef e esvazia baixaria da campanha do Serra
A baixaria na Internet patrocinada pela campanha do J. Serra não está dando certo. Nem mesmo a campanha descarada da Folha de S. Paulo e seus escribas de aluguel. A atriz Norma Bengell, cuja foto foi usada no site de Dilma Roussef, como ilustração dos tempos dos protestos contra a ditadura militar, afirmou: “Eu gosto da Dilma. Acho que ela é maravilhosa, uma mulher que sofreu muito. Tomara que ganhe”.
La Bengell disse mais, disse que Dilma não precisa pedir desculpas pelo uso de sua foto: “Acho normal. Não tem que pedir desculpas. Fiz parte das passeatas contra a ditadura. Aliás, eu gosto da Dilma (...) eu não tenho uma opinião formada, mas simpatizo com a Dilma”.
Depois disso, como vão ficar Eliane Cantanhede, Fernando Barros e Silva, Jânio de Freitas. Essa gente toda que pretendeu transformar o uso de uma simples foto nessa palhaçada nacional? Eu digo logo. Não vão se desculpar, porque eles fazem isso conscientemente. É um jornalismo de opinião sistematicamente contra Lula, contra Dilma e contra o PT.
Não carecia do pessoal do blog da Dilma dar explicações. Obviamente não houve intenção de confundir a imagem de Norma Bengell com Dilma Roussef, o que seria estapafúrdio, ainda mais se tratando de uma figura pública. Obviamente o que se buscava era ressaltar um momento da vida do país do qual Dilma participou ativamente. Para orgulho dos brasileiros.
Eu aceito plenamente a explicação do blog da Dilma. Apenas os néscios da Folha de S. Paulo continuam a explorar uma bobagem desta.
Vai ser pior para eles. Norma Bengell vai acabar entrando na campanha da Dilma, do alto de seus 74 anos.
La Bengell disse mais, disse que Dilma não precisa pedir desculpas pelo uso de sua foto: “Acho normal. Não tem que pedir desculpas. Fiz parte das passeatas contra a ditadura. Aliás, eu gosto da Dilma (...) eu não tenho uma opinião formada, mas simpatizo com a Dilma”.
Depois disso, como vão ficar Eliane Cantanhede, Fernando Barros e Silva, Jânio de Freitas. Essa gente toda que pretendeu transformar o uso de uma simples foto nessa palhaçada nacional? Eu digo logo. Não vão se desculpar, porque eles fazem isso conscientemente. É um jornalismo de opinião sistematicamente contra Lula, contra Dilma e contra o PT.
Não carecia do pessoal do blog da Dilma dar explicações. Obviamente não houve intenção de confundir a imagem de Norma Bengell com Dilma Roussef, o que seria estapafúrdio, ainda mais se tratando de uma figura pública. Obviamente o que se buscava era ressaltar um momento da vida do país do qual Dilma participou ativamente. Para orgulho dos brasileiros.
Eu aceito plenamente a explicação do blog da Dilma. Apenas os néscios da Folha de S. Paulo continuam a explorar uma bobagem desta.
Vai ser pior para eles. Norma Bengell vai acabar entrando na campanha da Dilma, do alto de seus 74 anos.
Quero Patrus para governar Minas Gerais, uai.
Nunca o PT de Minas começou uma campanha para o governo em condições tão animadoras.
Em 1992, Patrus venceu as prévias, iniciou a campanha com 3% de intenção de votos e ganhou a prefeitura de BH, vencendo o então candidato a prefeito Aécio Neves, e Maurício Campos.
Em 1998, Célio de Castro, in memorian, começou com 4% das intenções e venceu a eleição.
No final de 2003 e início de 2004, Fernando Pimentel tinha menos de 10% e ganhou a prefeitura. Agora, todas as pesquisas indicam: O PT, com dois nomes fortes, sai muito bem posicionado. Tem viabilidade eleitoral e disputa pra valer o governo de Minas, tanto com Fernando como com Patrus.
O candidato que for escolhido nas prévias crescerá rapidamente, simbolizando nosso projeto de forma unificada. Temos convicção de que Patrus é o melhor nome porque, dentre outros quesitos, representa em Minas, de forma mais cristalina, o projeto do governo Lula e do PT, que está mudando o Brasil.
Como Ministro do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus inovou na implantação de políticas sociais que incluíram milhões de brasileiros à cidadania. Capacidade administrativa e sensibilidade social, esse é Patrus: O melhor palanque para Dilma.
O Brasil precisa continuar mudando.
E Minas precisa começar a mudar!
Vote dia 2 de maio, mobilize, faça a sua parte!
www.queropatrus.com.br
Em 1992, Patrus venceu as prévias, iniciou a campanha com 3% de intenção de votos e ganhou a prefeitura de BH, vencendo o então candidato a prefeito Aécio Neves, e Maurício Campos.
Em 1998, Célio de Castro, in memorian, começou com 4% das intenções e venceu a eleição.
No final de 2003 e início de 2004, Fernando Pimentel tinha menos de 10% e ganhou a prefeitura. Agora, todas as pesquisas indicam: O PT, com dois nomes fortes, sai muito bem posicionado. Tem viabilidade eleitoral e disputa pra valer o governo de Minas, tanto com Fernando como com Patrus.
O candidato que for escolhido nas prévias crescerá rapidamente, simbolizando nosso projeto de forma unificada. Temos convicção de que Patrus é o melhor nome porque, dentre outros quesitos, representa em Minas, de forma mais cristalina, o projeto do governo Lula e do PT, que está mudando o Brasil.
Como Ministro do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus inovou na implantação de políticas sociais que incluíram milhões de brasileiros à cidadania. Capacidade administrativa e sensibilidade social, esse é Patrus: O melhor palanque para Dilma.
O Brasil precisa continuar mudando.
E Minas precisa começar a mudar!
Vote dia 2 de maio, mobilize, faça a sua parte!
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26 de abril de 2010
Vítimas do chumbo em Santo Amaro voltam às manchetes
A Secretaria da Saúde da Bahia, através de sua Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde (Suvisa) está promovendo reuniões em Santo Amaro da Purificação visando a capacitação de técnicos para atendimento à população que foi exposta durante décadas a metais pesados, principalmente chumbo. Li isso na Tribuna da Bahia de hoje (26/04/2010). É uma luta que atravessa décadas.
Quando era deputado federal, Emiliano José (PT-BA) fez um apelo na Câmara dos Deputados (01.12.2009), em defesa das vítimas da contaminação pelo chumbo em Santo Amaro da Purificação, cidade do Recôncavo Baiano. Emiliano apoiou a manifestação realizada pela Associação das Vítimas da Contaminação por Chumbo e Cádmio (Avicca), que tomou as ruas da cidade.
O deputado dizia que o presidente da Avicca, Adailson Pereira, empreendia uma luta incansável pelos direitos de pessoas que não receberam nenhuma indenização até hoje, e que os causadores da contaminação e das doenças propõem à justiça do trabalho, a título de acordo, apenas R$ 2.200 por cada ex-funcionário prejudicado e apenas R$ 500para cada viúva.
Emiliano José disse em seu discurso: “Essa é uma tragédia antiga. Em 1977, estive em Santo Amaro. O objetivo era uma reportagem sobre a fábrica de chumbo da cidade, a Cobrac, que, segundo o que sabíamos, envenenava o sangue dos trabalhadores e degradava o meio ambiente. A matéria foi publicada no jornal Invasão, na manchete principal da primeira página”.
Emiliano contou que, em setembro de 2005, voltou a Santo Amaro e constatou que nada havia mudado. “A situação era pior. O abandono dos operários era completo”, afirmou.
Santo Amaro da Purificação é a cidade mais contaminada por chumbo de todo o planeta. “Por 33 longos anos, a Companhia Brasileira de Chumbo, controlada pela francesa Peñarroya Oxyde S.A., despejou ali 490 mil toneladas de rejeitos, envenenando pessoas e degradando inteiramente o meio ambiente”.
O chumbo de Santo Amaro é verdadeiramente uma herança maldita.
Quando era deputado federal, Emiliano José (PT-BA) fez um apelo na Câmara dos Deputados (01.12.2009), em defesa das vítimas da contaminação pelo chumbo em Santo Amaro da Purificação, cidade do Recôncavo Baiano. Emiliano apoiou a manifestação realizada pela Associação das Vítimas da Contaminação por Chumbo e Cádmio (Avicca), que tomou as ruas da cidade.
O deputado dizia que o presidente da Avicca, Adailson Pereira, empreendia uma luta incansável pelos direitos de pessoas que não receberam nenhuma indenização até hoje, e que os causadores da contaminação e das doenças propõem à justiça do trabalho, a título de acordo, apenas R$ 2.200 por cada ex-funcionário prejudicado e apenas R$ 500para cada viúva.
Emiliano José disse em seu discurso: “Essa é uma tragédia antiga. Em 1977, estive em Santo Amaro. O objetivo era uma reportagem sobre a fábrica de chumbo da cidade, a Cobrac, que, segundo o que sabíamos, envenenava o sangue dos trabalhadores e degradava o meio ambiente. A matéria foi publicada no jornal Invasão, na manchete principal da primeira página”.
Emiliano contou que, em setembro de 2005, voltou a Santo Amaro e constatou que nada havia mudado. “A situação era pior. O abandono dos operários era completo”, afirmou.
Santo Amaro da Purificação é a cidade mais contaminada por chumbo de todo o planeta. “Por 33 longos anos, a Companhia Brasileira de Chumbo, controlada pela francesa Peñarroya Oxyde S.A., despejou ali 490 mil toneladas de rejeitos, envenenando pessoas e degradando inteiramente o meio ambiente”.
O chumbo de Santo Amaro é verdadeiramente uma herança maldita.
A grande mídia tenta evitar a eleição (inevitável) de Dilma Roussef
No jornal A Tarde (26/04/2010), o jornalista, escritor e ex-deputado federal Emiliano José (PT-BA) escreve sobre as críticas do Diretor de Redação da revista Carta Capital, Mino Carta, à grande mídia nacional. Em resumo, eles, “os barões da mídia, querem impor o pensamento único ao país (...) sofrem derrota atrás de derrota e nada aprenderam (...) agora tentam evitar a eleição de Dilma Roussef, mesmo que tenham que inventar coisas, construir dossiês falsos ou formular afirmações que não são dela, como se dela fossem”.
Emiliano lembra um episódio que não custa repetir:
Quando José Serra era celebrado como candidato do tucanato, a Folha de S. Paulo publicou uma longa entrevista em que Serra falava na necessidade de um Estado forte. A mídia ignorou essa afirmação feita de modo nostálgico. Embora a afirmação não tenha qualquer laço com a realidade tucana de hoje, que celebra todo dia o deus mercado e que abomina a intervenção do Estado. A mídia preferiu o silêncio, que falava mais que muitas palavras.
Mas, ao contrário, quando Dilma Roussef falou na importância do papel do Estado, que era imprescindível um Estado forte para defender os interesses do povo foi um deus-nos-acuda. A mídia promoveu um escândalo. Quase taxou a ex-ministra de bolchevique e acenou com o autoritarismo que o país teria pela frente caso vença Dilma Roussef.
São dois pesos e duas medidas. A mídia brasileira está em campanha eleitoral. O partido político da mídia está em ação. Nossa mídia continua a ser uma das mais partidarizadas do mundo.
Como Lula, Dilma vai ganhar derrotando a grande mídia.
LEIA A ÍNTEGRA
Emiliano lembra um episódio que não custa repetir:
Quando José Serra era celebrado como candidato do tucanato, a Folha de S. Paulo publicou uma longa entrevista em que Serra falava na necessidade de um Estado forte. A mídia ignorou essa afirmação feita de modo nostálgico. Embora a afirmação não tenha qualquer laço com a realidade tucana de hoje, que celebra todo dia o deus mercado e que abomina a intervenção do Estado. A mídia preferiu o silêncio, que falava mais que muitas palavras.
Mas, ao contrário, quando Dilma Roussef falou na importância do papel do Estado, que era imprescindível um Estado forte para defender os interesses do povo foi um deus-nos-acuda. A mídia promoveu um escândalo. Quase taxou a ex-ministra de bolchevique e acenou com o autoritarismo que o país teria pela frente caso vença Dilma Roussef.
São dois pesos e duas medidas. A mídia brasileira está em campanha eleitoral. O partido político da mídia está em ação. Nossa mídia continua a ser uma das mais partidarizadas do mundo.
Como Lula, Dilma vai ganhar derrotando a grande mídia.
LEIA A ÍNTEGRA
25 de abril de 2010
Em "Carta de Conquista", PT defende nome de Waldir Pires para o Senado
Por Fábio Sena
O Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores de Vitória da Conquista, reunido sábado (24/04), aprovou a "Carta de Conquista", na qual o conjunto da militância petista defende o nome do ex-governador Waldir Pires como candidato ao Senado Federal na vaga destinada ao PT na chapa majoritária encabeçada pelo governador Jaques Wagner.
O PT de Vitória da Conquista já havia defendido o nome do ex-governador Waldir Pires em reunião realizada no dia 7 de março, quando lideranças políticas, entre as quais o prefeito municipal Guilherme Menezes, apontaram para a importância desta candidatura como forma de restituir o mandato "roubado" em 1994, quando o mesmo foi vítima de uma fraude eleitoral.
LEIA A ÍNTEGRA DA "CARTA DE CONQUISTA"
Waldir Pires senador: A Bahia em defesa da ética e da justiça social
Desde o Processo de Eleições Diretas/PED de 2007, os militantes petistas manifestaram sua crítica à forma como era conduzida a aliança com o PMDB, uma aliança que fortalecia a imagem de Geddel Vieira Lima, herdeiro das práticas carlistas de fazer política. O PT de Vitória da Conquista participou ativamente daquele debate, demonstrando sua posição crítica, e vemos, então, o resultado: Wagner tem Geddel como seu opositor ao governo do estado.
Nessas eleições de 2010, para a composição da chapa majoritária - governador e senadores - mais uma tática eleitoral dirigida pelos governistas do PT vai à bancarrota: a tentativa de que as duas vagas ao Senado fossem ocupadas por Otto Alencar e César Borges, históricos apoiadores do PFL, atual DEM. E César Borges, após muito assédio governista para compor "nossa" chapa majoritária, recentemente, declara sua aliança com o PMDB.
Muito antes, em 07 de março, Vitória da Conquista se antecipava a esse fato.
Aproveitando o Ato em Homenagem a Waldir Pires, o Diretório Municipal reivindicava para o PT uma das vagas ao Senado, e apresentava o nome do ex-governador e senador eleito da Bahia como uma alternativa. Agora, o PT da Bahia volta a ter esperança de ocupar uma das vagas no Senado e garantir que parte significativa da população vote em alguém comprometido com o nosso projeto político, o projeto de distribuição de renda, conhecimento e oportunidades. Waldir Pires - que desde 1997 integra as fileiras do PT - foi eleito senador pela Bahia, em 1994, quando, numa fraude eleitoral já reconhecida pela história, teve seu mandato roubado.
Nossa defesa é de que a vaga que fica seja ocupada pelo PT e por Waldir Pires, ex-consultor-geral de João Goulart, deputado federal, ex-governador baiano, senador eleito, Ministro do Governo Lula, militante político dos "palácios" e das passeatas do povo nas ruas. Milhões de baianos tiveram (e têm) acesso ao nome Waldir Pires.
Pessoas de todas as gerações - dos idosos aos jovens, moradores da capital e do interior, dos municípios maiores aos menores. Sua defesa é suprapartidária, é dos velhos emedebistas aos militantes do MST, é de todos aqueles que ainda creditam à política um espaço de ética, de democracia popular, justiça social, da política para melhorar a vida de quem mais precisa.
Temos no PT outras lideranças políticas que poderiam candidatar-se ao Senado. No entanto, queremos Waldir Pires para mostrar que a população baiana tem memória e poder para refazer uma história que nos envergonha. Queremos Waldir para encher de emoção a campanha de Wagner, pondo fim às lembranças de uma Bahia que era empobrecida para permitir o desmando de uns poucos. Queremos Waldir agora, porque só agora o tempo nos dá a oportunidade, e não há como garantir depois.
O Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores de Vitória da Conquista, reunido sábado (24/04), aprovou a "Carta de Conquista", na qual o conjunto da militância petista defende o nome do ex-governador Waldir Pires como candidato ao Senado Federal na vaga destinada ao PT na chapa majoritária encabeçada pelo governador Jaques Wagner.
O PT de Vitória da Conquista já havia defendido o nome do ex-governador Waldir Pires em reunião realizada no dia 7 de março, quando lideranças políticas, entre as quais o prefeito municipal Guilherme Menezes, apontaram para a importância desta candidatura como forma de restituir o mandato "roubado" em 1994, quando o mesmo foi vítima de uma fraude eleitoral.
LEIA A ÍNTEGRA DA "CARTA DE CONQUISTA"
Waldir Pires senador: A Bahia em defesa da ética e da justiça social
Desde o Processo de Eleições Diretas/PED de 2007, os militantes petistas manifestaram sua crítica à forma como era conduzida a aliança com o PMDB, uma aliança que fortalecia a imagem de Geddel Vieira Lima, herdeiro das práticas carlistas de fazer política. O PT de Vitória da Conquista participou ativamente daquele debate, demonstrando sua posição crítica, e vemos, então, o resultado: Wagner tem Geddel como seu opositor ao governo do estado.
Nessas eleições de 2010, para a composição da chapa majoritária - governador e senadores - mais uma tática eleitoral dirigida pelos governistas do PT vai à bancarrota: a tentativa de que as duas vagas ao Senado fossem ocupadas por Otto Alencar e César Borges, históricos apoiadores do PFL, atual DEM. E César Borges, após muito assédio governista para compor "nossa" chapa majoritária, recentemente, declara sua aliança com o PMDB.
Muito antes, em 07 de março, Vitória da Conquista se antecipava a esse fato.
Aproveitando o Ato em Homenagem a Waldir Pires, o Diretório Municipal reivindicava para o PT uma das vagas ao Senado, e apresentava o nome do ex-governador e senador eleito da Bahia como uma alternativa. Agora, o PT da Bahia volta a ter esperança de ocupar uma das vagas no Senado e garantir que parte significativa da população vote em alguém comprometido com o nosso projeto político, o projeto de distribuição de renda, conhecimento e oportunidades. Waldir Pires - que desde 1997 integra as fileiras do PT - foi eleito senador pela Bahia, em 1994, quando, numa fraude eleitoral já reconhecida pela história, teve seu mandato roubado.
Nossa defesa é de que a vaga que fica seja ocupada pelo PT e por Waldir Pires, ex-consultor-geral de João Goulart, deputado federal, ex-governador baiano, senador eleito, Ministro do Governo Lula, militante político dos "palácios" e das passeatas do povo nas ruas. Milhões de baianos tiveram (e têm) acesso ao nome Waldir Pires.
Pessoas de todas as gerações - dos idosos aos jovens, moradores da capital e do interior, dos municípios maiores aos menores. Sua defesa é suprapartidária, é dos velhos emedebistas aos militantes do MST, é de todos aqueles que ainda creditam à política um espaço de ética, de democracia popular, justiça social, da política para melhorar a vida de quem mais precisa.
Temos no PT outras lideranças políticas que poderiam candidatar-se ao Senado. No entanto, queremos Waldir Pires para mostrar que a população baiana tem memória e poder para refazer uma história que nos envergonha. Queremos Waldir para encher de emoção a campanha de Wagner, pondo fim às lembranças de uma Bahia que era empobrecida para permitir o desmando de uns poucos. Queremos Waldir agora, porque só agora o tempo nos dá a oportunidade, e não há como garantir depois.
Emiliano escreve sobre Manoel de Barros no site Carta Capital
Cogumelos no armário. Este é o título do artigo do professor, escritor e jornalista Emiliano José, publicado no site da revista Carta Capital. Ele assistiu duas vezes o premiado documentário “Só dez por cento é mentira”, do cineasta Pedro Cézar, uma quase-biografia do poeta Manoel de Barros. O poeta faz poesia com os cogumelos no armário, torna útil o inútil, dá vida ao velho e conclui que de seus escritos “só dez por cento é mentira, noventa por cento é invenção”. É preciso viajar na idéia dos 90 por cento de invenção para compreender Manoel de Barros, assim como para compreender que uma senhora chamada Ana Belona, de um lugarejo chamado Desprezo “queria ser árvore para ter gorjeios”, já que ela “não queria mais moer solidão”.
LEIA NA ÍNTEGRA.
LEIA NA ÍNTEGRA.
Militância virtual do PT organiza estratégias de campanha
A militância do PT organizará reuniões para decidir estratégias de campanha na internet. Segundo o deputado federal André Vargas (PT-PR), também secretário de comunicação do partido, 12 Estados já têm data marcada para os encontros, que obviamente serão reservados.
Como é de praxe, a Folha de S. Paulo noticia o fato envenenando o texto, ao colocar ênfase na palavra "secreta", repetida várias vezes. Ora, de acordo com a organização das reuniões, os locais não serão divulgados em público para não expor as estratégias. Estão na lista da militância os Estados de GO, MS, PB, ES, BA, SP, AP, AM, PA, RN, SE e PR. Todos eles sediarão encontros reservados, mas, para a Folha, "secretos". Quanta idiotice.
A ideia faz parte de um projeto maior, de aumentar a presença do partido na internet - notadamente nas redes sociais, a vedete das eleições deste ano. Ações como o recadastramento de milhares de filiados ao partido em todo o Brasil e a classificação de militantes e simpatizantes, por exemplo, mostram que o partido quer investir pesado na rede.
Outra ação de grande investimento é a campanha 'Seja um petista 2.0', que tem o objetivo de conquistar o voto de quem tem ou completa 16 anos até as eleições de outubro. Nesse caso, a ideia é construir um exército de jovens militantes conectados.
A internet do partido durante as eleições é capitaneada por Marcelo Branco, ex-diretor da Campus Party e coordenador da campanha da pré-candidata petista Dilma Rousseff. É dele a estratégia de popularizar o partido em novas plataformas de mídia e tornar os líderes petistas atuantes na internet.
Como é de praxe, a Folha de S. Paulo noticia o fato envenenando o texto, ao colocar ênfase na palavra "secreta", repetida várias vezes. Ora, de acordo com a organização das reuniões, os locais não serão divulgados em público para não expor as estratégias. Estão na lista da militância os Estados de GO, MS, PB, ES, BA, SP, AP, AM, PA, RN, SE e PR. Todos eles sediarão encontros reservados, mas, para a Folha, "secretos". Quanta idiotice.
A ideia faz parte de um projeto maior, de aumentar a presença do partido na internet - notadamente nas redes sociais, a vedete das eleições deste ano. Ações como o recadastramento de milhares de filiados ao partido em todo o Brasil e a classificação de militantes e simpatizantes, por exemplo, mostram que o partido quer investir pesado na rede.
Outra ação de grande investimento é a campanha 'Seja um petista 2.0', que tem o objetivo de conquistar o voto de quem tem ou completa 16 anos até as eleições de outubro. Nesse caso, a ideia é construir um exército de jovens militantes conectados.
A internet do partido durante as eleições é capitaneada por Marcelo Branco, ex-diretor da Campus Party e coordenador da campanha da pré-candidata petista Dilma Rousseff. É dele a estratégia de popularizar o partido em novas plataformas de mídia e tornar os líderes petistas atuantes na internet.
Serra queria privatizar a Petrobras, o Banco do Brasil, o BNDES...
Nesta campanha eleitoral que se aproxima, os eleitores deverão se perguntar: quem defendeu a privatização da Petrobrás, do Banco do Brasil e do BNDES?
Eles vão descobrir que durante os oito anos de gestão FHC, o maior defensor deste crime contra o país foi José Serra. Isso é contado abertamente por Fernando Henrique Cardoso, como se fosse vantagem.
Sem a Petrobrás, o pré-sal iria para as grandes corporações multinacionais, sem o Banco do Brasil e BNDES o Brasil estaria liquidado durante a crise financeira mundial.
O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli (PT), ressaltou, em entrevista à Folha, que o futuro da estatal que dirige vai ser assunto chave nas eleições presidenciais deste ano. "Todos os candidatos vão ter de se posicionar sobre a Petrobras, a favor ou contra os projetos que estão sendo apresentados".
Na primeira vez que ele falou sobre as eleições presidenciais deste ano – e preferiu não ficar em cima do muro. Não escondeu sua preferência por Dilma Rousseff.
Confira o que Gabrielli acha de cada candidato:
José Serra (PSDB)
Conhece menos as oportunidades que a exploração de petróleo na camada pré-sal podem trazer para a sociedade brasileira. São Paulo está um pouco afastado da discussão da questão do petróleo. Começa a entrar nessa discussão agora [com a produção futura do pré-sal].
Dilma Rousseff (PT)
Como ex-presidente do Conselho da Petrobras, ex-ministra de Minas e Energia e da Casa Civil e por ser quem conduziu o PAC, conhece profundamente as grandes oportunidades que o pré-sal representa para a sociedade brasileira.
Marina Silva (PV)
Deve tratar do tema sob o ponto de vista dos potenciais impactos ambientais e da necessidade de usar um combustível fóssil para viabilizar uma diversificação da matriz energética brasileira.
Ciro Gomes (PSB)
Se for candidato, também vai ser um defensor da importância da presença do Estado na expansão da atividade petroleira.
Eles vão descobrir que durante os oito anos de gestão FHC, o maior defensor deste crime contra o país foi José Serra. Isso é contado abertamente por Fernando Henrique Cardoso, como se fosse vantagem.
Sem a Petrobrás, o pré-sal iria para as grandes corporações multinacionais, sem o Banco do Brasil e BNDES o Brasil estaria liquidado durante a crise financeira mundial.
O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli (PT), ressaltou, em entrevista à Folha, que o futuro da estatal que dirige vai ser assunto chave nas eleições presidenciais deste ano. "Todos os candidatos vão ter de se posicionar sobre a Petrobras, a favor ou contra os projetos que estão sendo apresentados".
Na primeira vez que ele falou sobre as eleições presidenciais deste ano – e preferiu não ficar em cima do muro. Não escondeu sua preferência por Dilma Rousseff.
Confira o que Gabrielli acha de cada candidato:
José Serra (PSDB)
Conhece menos as oportunidades que a exploração de petróleo na camada pré-sal podem trazer para a sociedade brasileira. São Paulo está um pouco afastado da discussão da questão do petróleo. Começa a entrar nessa discussão agora [com a produção futura do pré-sal].
Dilma Rousseff (PT)
Como ex-presidente do Conselho da Petrobras, ex-ministra de Minas e Energia e da Casa Civil e por ser quem conduziu o PAC, conhece profundamente as grandes oportunidades que o pré-sal representa para a sociedade brasileira.
Marina Silva (PV)
Deve tratar do tema sob o ponto de vista dos potenciais impactos ambientais e da necessidade de usar um combustível fóssil para viabilizar uma diversificação da matriz energética brasileira.
Ciro Gomes (PSB)
Se for candidato, também vai ser um defensor da importância da presença do Estado na expansão da atividade petroleira.