30 de abril de 2010
Terreiros de candomblé serão revitalizados em Salvador
Boa notícia no informativo Viva Cidade, da Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Sedur). Terreiros de candomblé serão revitalizados em Salvador. Tudo a ver com o mandato parlamentar do deputado Emiliano José (PT). Há anos Emiliano luta na defesa dos terreiros. Agora, o governo Wagner anuncia que 53 deles serão revitalizados, a um custo de R$ 2,4 milhões. A Associação Cultural de Preservação do Patrimônio Bantu (Acbantu), presidida por Raimundo Konmmananjy firmou convênio com o Estado e já vai receber R$ 279 mil para a primeira etapa do projeto que inclui a reforma de 12 terreiros.
A Acbantu e o ex-deputado Emiliano José (PT) estão em festa. Emiliano, tanto como vereador da capital quanto deputado estadual, se dedicou à luta contra a intolerância religiosa com tal compromisso que, em 2005, recebeu homenagem da Acbantu.
Em pronunciamento na Assembléia Legislativa da Bahia, em 2005, ele reafirmava uma convicção: No Brasil, a miséria tem cor. A exclusão tem cor. O desemprego tem cor. As vítimas da violência têm cor. A cor é negra. Por onde passa, defende sua posição a favor da Lei das Cotas para afrodescendentes nas universidades, assim como a favor de toda e qualquer ação de compensação. Não dá para esperar outros 500 anos.
Em maio de 2006, lideranças religiosas negras se reuniram no Terreiro Nzo Katulandê, de Nengua Kassuté, no bairro Cajazeiras, com um tema especialíssimo: As relações da política e das eleições com a liberdade de religião e a valorização do candomblé. Inspiradas pela saudosa Cecé, do Terreiro Nzo Kayongo, decidiram participar ativamente das eleições, como forma de luta pelo direito ao culto livre e fizeram homenagem ao deputado Emiliano pelo forte vínculo de sua ação parlamentar com a causa negra.
Estiveram presentes Mãe Bebe, do Terreiro Nzo Ndembua Kenã; Mãe Edite, do Terreiro Omin Nilê; o Tata Edival, do Terreiro Ofa Erãn, o presidente do Sindicato dos Eletricitários da Bahia (Sinergia) Raimundo Dantas, do Terreiro Nzo Ndembua Kenã. Cecé fez a proposta: o povo negro tem que fazer política ativa e apresentou Emiliano como candidato a deputado federal e um dos representantes parlamentares dos terreiros. Axé.
Ainda me lembro do título do documento que circulou nos terreiros: “Um deputado a serviço da causa negra”.
A Acbantu e o ex-deputado Emiliano José (PT) estão em festa. Emiliano, tanto como vereador da capital quanto deputado estadual, se dedicou à luta contra a intolerância religiosa com tal compromisso que, em 2005, recebeu homenagem da Acbantu.
Em pronunciamento na Assembléia Legislativa da Bahia, em 2005, ele reafirmava uma convicção: No Brasil, a miséria tem cor. A exclusão tem cor. O desemprego tem cor. As vítimas da violência têm cor. A cor é negra. Por onde passa, defende sua posição a favor da Lei das Cotas para afrodescendentes nas universidades, assim como a favor de toda e qualquer ação de compensação. Não dá para esperar outros 500 anos.
Em maio de 2006, lideranças religiosas negras se reuniram no Terreiro Nzo Katulandê, de Nengua Kassuté, no bairro Cajazeiras, com um tema especialíssimo: As relações da política e das eleições com a liberdade de religião e a valorização do candomblé. Inspiradas pela saudosa Cecé, do Terreiro Nzo Kayongo, decidiram participar ativamente das eleições, como forma de luta pelo direito ao culto livre e fizeram homenagem ao deputado Emiliano pelo forte vínculo de sua ação parlamentar com a causa negra.
Estiveram presentes Mãe Bebe, do Terreiro Nzo Ndembua Kenã; Mãe Edite, do Terreiro Omin Nilê; o Tata Edival, do Terreiro Ofa Erãn, o presidente do Sindicato dos Eletricitários da Bahia (Sinergia) Raimundo Dantas, do Terreiro Nzo Ndembua Kenã. Cecé fez a proposta: o povo negro tem que fazer política ativa e apresentou Emiliano como candidato a deputado federal e um dos representantes parlamentares dos terreiros. Axé.
Ainda me lembro do título do documento que circulou nos terreiros: “Um deputado a serviço da causa negra”.