30 de abril de 2010
Mídia golpista tenta impedir eleição de Dilma Roussef
Diante da popularidade do governo Lula, que vem sendo combatido impiedosamente há oito anos, a imprensa conservadora se organiza como nunca se viu no Brasil para tentar evitar nova indigestão eleitoral. Assim a Revista Brasil (edição de abril) apresenta a matéria intitulada “Tropa de Elite”. A revista lembra que durante 12 horas, no dia 1º de março, colunistas e comentaristas dos principais veículos da mídia se reuniram para debater supostas “ameaças” à liberdade de imprensa no Brasil.
Dois altos comandantes do Partido da Mídia Golpista (PIG) estavam presentes: Roberto Civita, do Grupo Abril e Octavio Frias Filho, da Folha de S. Paulo. Entretanto, as manifestações fascistas mais radicais partiram de proeminentes empregados de alto coturno. Demétrio Magnoli (revista Época e Folha); Arnaldo Jabor (Globo e CBN); Reinaldo Azevedo (revista Veja online); Denis Rosenfield (franco atirador) e outros de menor importância.
PROGRAMA PARTIDÁRIO
O Instituto Millenium, financiado pela Rede Globo, Abril e Gerdau, organizou a reunião da quadrilha. Alguns pontos foram destacados: são contra a democracia participativa, contra as políticas afirmativas, como as cotas, contra a presença do Estado na economia; contra qualquer tipo de constituição de mecanismo que controle qualquer coisa que se produza em termos de comunicação, sobretudo naquelas que funcionam sob concessão pública. Qualquer coisa em contrário é cerceamento da liberdade de expressão, segundo eles.
Alguns se excederam até para os padrões dos jornalões. Reinaldo Azevedo, por exemplo, prega que “a imprensa deve se decidir a defender os valores da democracia, da economia de mercado e do individualismo e não deve dar trela para quem a quer solapar”. Ou sejam nada de ouvir o “outro lado”. Demétrio Magnoli pregou que se “Serra ganhasse faríamos uma festa. Seria ruim para os fumantes mas mudaria muito em liberdade de expressão. Mas a perspectiva é a de que Dilma vença”, lamentou.
Os caras do PIG estão cada vez mais agressivos. Depois da reunião do instituto Millenium algumas pautas velhas passaram a ser desarquivadas, como o mensalão, o Irã e Cuba. Também decidiram destacar notícias econômicas negativas. Eles propõem o pensamento único em temas como privatização, flexibilização de direitos trabalhistas, liberdade total para o próprio mercado ditar os rumos da economia, críticas à política externa. Trata-se de um programa partidário. É o programa do Partido da Mídia Golpista (PIG).
Reinaldo Azevedo (Veja) disse: “A imprensa tem que acabar com o isentismo (sic) e o outroladismo (sic), essa história de dar espaços a todos”
Ethevaldo Siqueira (Estadão) disse: “Banda larga é eleitoral”, se referindo ao uso de redes públicas de fibra óptica para fornecer acesso à Internet à população.
Arnaldo Jabor disse: “A questão é como impedir politicamente o pensamento de uma velha esquerda que não deveria mais existir no mundo”.
COITADA DA DEMOCRACIA COM ESSA MIDIA GOLPISTA QUE TEMOS
Dois altos comandantes do Partido da Mídia Golpista (PIG) estavam presentes: Roberto Civita, do Grupo Abril e Octavio Frias Filho, da Folha de S. Paulo. Entretanto, as manifestações fascistas mais radicais partiram de proeminentes empregados de alto coturno. Demétrio Magnoli (revista Época e Folha); Arnaldo Jabor (Globo e CBN); Reinaldo Azevedo (revista Veja online); Denis Rosenfield (franco atirador) e outros de menor importância.
PROGRAMA PARTIDÁRIO
O Instituto Millenium, financiado pela Rede Globo, Abril e Gerdau, organizou a reunião da quadrilha. Alguns pontos foram destacados: são contra a democracia participativa, contra as políticas afirmativas, como as cotas, contra a presença do Estado na economia; contra qualquer tipo de constituição de mecanismo que controle qualquer coisa que se produza em termos de comunicação, sobretudo naquelas que funcionam sob concessão pública. Qualquer coisa em contrário é cerceamento da liberdade de expressão, segundo eles.
Alguns se excederam até para os padrões dos jornalões. Reinaldo Azevedo, por exemplo, prega que “a imprensa deve se decidir a defender os valores da democracia, da economia de mercado e do individualismo e não deve dar trela para quem a quer solapar”. Ou sejam nada de ouvir o “outro lado”. Demétrio Magnoli pregou que se “Serra ganhasse faríamos uma festa. Seria ruim para os fumantes mas mudaria muito em liberdade de expressão. Mas a perspectiva é a de que Dilma vença”, lamentou.
Os caras do PIG estão cada vez mais agressivos. Depois da reunião do instituto Millenium algumas pautas velhas passaram a ser desarquivadas, como o mensalão, o Irã e Cuba. Também decidiram destacar notícias econômicas negativas. Eles propõem o pensamento único em temas como privatização, flexibilização de direitos trabalhistas, liberdade total para o próprio mercado ditar os rumos da economia, críticas à política externa. Trata-se de um programa partidário. É o programa do Partido da Mídia Golpista (PIG).
Reinaldo Azevedo (Veja) disse: “A imprensa tem que acabar com o isentismo (sic) e o outroladismo (sic), essa história de dar espaços a todos”
Ethevaldo Siqueira (Estadão) disse: “Banda larga é eleitoral”, se referindo ao uso de redes públicas de fibra óptica para fornecer acesso à Internet à população.
Arnaldo Jabor disse: “A questão é como impedir politicamente o pensamento de uma velha esquerda que não deveria mais existir no mundo”.
COITADA DA DEMOCRACIA COM ESSA MIDIA GOLPISTA QUE TEMOS