29 de abril de 2010

 

Serra patrocina insultos, baixarias, jogo sujo na Internet em lugar do debate político

A turma do candidato Serra, do PSDB, já escolheu. Não interessa a eles o debate político. Comparar os oito anos do governo FHC com os oito anos do governo Lula, nem pensar. Como o debate político não interessa, porque obviamente favorece a candidata Dilma, do PT, o caminho encontrado pelo PSDB é o da baixaria, dos insultos, da sujeira na Internet.

A revista Carta Capital publicou esclarecedora reportagem sobre a lama do PSDB. Na edição de 28 de abril, com chamada de primeira capa “Baixaria pontocom”, a reportagem se intitula “Jogo sujo na rede”. Lembra como o publicitário Marcelo Branco denunciou a propaganda disfarçada da Rede Globo em favor de Serra, obrigando a poderosa a retirar o comercial contaminado do ar. Informa também, com base na apuração do Blog Tijolaço (do Brizola Neto), quem são os responsáveis pelo trabalho sujo na Internet.

VELHAS FIGURAS TENEBROSAS

Quem cuida da baixaria é a empresa Loops, de Arnon de Mello (filho do Collor) diretor do jornal Gazeta de Alagoas e funcionário do banco Lehman Brothers - aquele que provocou a crise financeira mundial. O sócio é João Falcão, filho do ex-diretor da Fundação Roberto Marinho, Joaquim Falcão, autor do livro Dr Roberto, uma biografia do mais puro puxa-saquismo. Os dois outros sócios são técnicos em “segurança” em redes e criptografia.

A Loops segue orientação política do publicitário José Roberto Vieira da Costa, homem de confiança de José Serra. Participam ainda da tropa de elite virtual as empresas Knowtec e Talk Interactive, que têm serviços prestados ao antigo PFL e atual DEM, através de suas ligações com Jorge Bornhausen, aquele fascista que queria acabar com a “raça” petista. As duas empresas são administradas por Luiz Alberto Ferla, ex-presidente do PFL Jovem.

Luiz Ferla está à frente do Instituto de Estudos Avançados (IEA), de Florianópolis, dono de um contrato de R$ 4,6 milhões com a prefeitura de São Paulo, SEM LICITAÇÃO. Denúncia recente obrigou Gilberto Cassab a cancelar a falcatrua. A Knowtec assinou também contrato com o ex-governador José Roberto ARRUDA de R$ 8,7 milhões, apenas para cuidar do portal de notícia do governo. Os responsáveis pelo contrato eram a dupla de jornalistas Weligton Moraes e Omério Pontes, flagrada no festival de propinas filmado pelo delator Durval Barbosa. Ou seja, é a turma de ARRUDA. Na verdade, a Knowtec já embolsou R$ 12,6 milhões do esquema de Brasília.

A revista Carta Capital informa que se a Loops, Sinc, Knowtec e Talk Interactive formam a parte visível da campanha virtual tucana, há um fator invisível chamado Eduardo Graeff, atual tesoureiro do PSDB e intimamente ligado a FHC e a Eduardo Jorge. Eduardo Graeff é o encarregado de organizar tuiteiros e blogueiros para inserir mensagens nas redes sociais a favor da campanha de Serra. A tropa de Graeff virou uma quadrilha de brucutus que inserem palavrões, baixarias e frases feitas da pior qualidade moral em vez do debate político. É uma estratégia política. O objetivo é espalhar mentiras e insultos.

Um exemplo dessa linha torpe de fazer política é o site “Gente que mente”, criado por Cila Schulman, ex-secretária de comunicação do Paraná na gestão Jaime Lerner (DEM). Cila trabalhou na campanha de Gilberto Cassab e é prestadora de serviço do DEM. É filha de Maurício Schulman, ex-presidente do extinto BNH durante a ditadura militar, na gestão Geisel. Outro exemplo é o site “Porrapetralhas”, repleto de baixarias e que chama Dilma de “terrorista” e “inexperiente”, artifício, aliás, seguido pelos jornalões da grande mídia não por simples coincidência.

Para se ter uma idéia da gravidade da sabotagem, nos três primeiros dias após o lançamento do site www.dilmanaweb.com.br foram registrados 7 mil ataques de hackers. São eles. Os guerrilheiros virtuais da extrema direta.

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