12 de agosto de 2006
Na Bahia Lula diz que foi achincalhado por deputados
Em discurso no encerramento de encontro suprapartidário de prefeitos, o primeiro compromisso do dia em Salvador, Lula também pôs em dúvida a legitimidade do Congresso para fazer a reforma política. "Eu tenho dúvida se o Congresso Nacional fará uma reforma política de verdade. Eu tenho dúvida porque eles estarão legislando em causa própria. Poderão fazer muito arremedo em benefício deles próprios", disse, em fala improvisada.
Ao longo de pouco mais de 30 minutos em que discursou no evento que reuniu 42 prefeitos, 12 vice-prefeitos e representantes de 15 partidos, inclusive o PFL, que nacionalmente apóia a candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB), Lula insistiu que o povo é quem deveria decidir qual o melhor sistema político para o País. "Por que o mandato de senador é melhor de 8 e não de 4 anos? Não sei se é bom ou ruim."
LULA FICA DE FORA DOS DEBATES
Mais uma vez, o presidente voltou a falar da crise política que atingiu seu governo e que tem pautado o discurso de seus adversários na campanha. Lula repetiu que a crise "não é de um partido ou de uma pessoa", mas sim da estrutura política "que é assim há muitos e muitos anos". Ao falar de denúncias de irregularidades em prefeituras, Lula disse que quando tem conhecimento de erros nas administrações encaminha as denúncias ao Ministério Público, e não para a imprensa. "Se tem coisa grave não denuncia na imprensa, manda para o Ministério Público sem tentar fazer Carnaval porque não era esse o objetivo do programa."
Em seguida, em entrevista, Lula confirmou que não vai participar de debates eleitorais no primeiro turno, incluindo o desta segunda-feira, na TV Bandeirantes. A justificativa para a ausência, segundo ele, é preservar a instituição da Presidência da República.
Depois do encontro, o presidente-candidato se reuniu com lideranças do movimento negro e discursou em um trio elétrico na região central de Salvador. Ana Paula Scinocca, Estado de S. Paulo enviada especial - 12 de agosto de 2006 - 13:54
Lula desafia oposição a derrotá-lo no meio do povo
LULA PEDE PARA POVO ACABAR COM PANELA DO CARLISMO
Lula lembrou que, apesar de mais de um ano e meio de massacre político, ninguém no Brasil é capaz de dizer que sua candidatura está enfraquecida. Apesar disso, prometeu que não será vingativo.
O petista, no entanto, pediu para que a população da Bahia acabasse com a ''panela'' do carlismo. ''É preciso desmontar essa panela e colocar gente nova para temperar melhor a Bahia'', afirmou o presidente, referindo-se à influência política no Estado do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL), que já dura décadas.
''Fui ofendido por um deputadozinho aqui deste Estado e não respondi'', declarou Lula, recordando o episódio em que o parlamentar ACM Neto ameaçou dar-lhe uma surra.
Em resposta à oposição, que durante a crise no governo chegou a cogitar até impeachment, o presidente exortou: ''Eu posso nesta praça dizer que ninguém nunca mais ouse duvidar da consciência do povo brasileiro, que ninguém nunca mais ouse utilizar o povo como massa de manobra''.
LULA CRITICA SAFADEZA DE DEPUTADOS
Ainda em Salvador, Lula fez uma das críticas mais contundentes ao Congresso Nacional, ao afirmar que a imunidade parlamentar não pode ser usada para proteger políticos da ''safadeza''.
''A coisa é tão absurda que deputado ou senador pode achincalhar o presidente da República, como vocês sabem que eu fui achincalhado, e não posso abrir um processo porque tem imunidade'', disse o presidente em discurso para prefeitos do Estado da Bahia, de diversos partidos.
''A imunidade é para proteger a classe política do arbítrio, mas não para proteger da safadeza'', completou Lula.
LULA DEFENDE REFORMA POLÍTICA
O presidente também voltou a tocar no assunto da Reforma Política. Há algumas semanas ele havia levantado a possibilidade de se eleger uma Assembléia Constituinte para esse fim, mas a idéia foi criticada pela oposição e descartada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
''Tenho dúvidas de que o Congresso Nacional fará a Reforma Política de verdade, tenho dúvida porque eles estarão legislando em causa própria e poderão fazer muito arremedo em benefício deles próprios'', disse Lula.
Ele ainda criticou o fato de os parlamentares ''trabalharem dois dias na semana'' e questionou o mandato de oito anos de senadores. ''Tem que ser de oito anos e não de quatro?'', questionou. Da redação - Site O Vermelho
Comício de Lula reúne 30 mil na Praça Castro Alves
Outro momento muito aplaudido foi aquele no qual Lula disse que “passaram um ano e meio me ofendendo, me agredindo. Mas enquanto eles batiam, eu ia trabalhando devagarinho, quietinho. E hoje o resultado esta aí: o Brasil cresce em todas as áreas e está pronto para viver um novo ciclo de desenvolvimento. Por isso, eu nem me preocupo em citar os nomes daqueles que me agrediram. Eu só vou citar os programas que estão mudando a vida de milhões de brasileiros”.
ELES NÃO CONTAVAM COM O POVO
Mais à frente, Lula voltou ao tema. “Em 79, fiz uma assembléia para 100 mil operários e disse que, a partir daquele momento, ninguém ousaria duvidar da força do trabalhador brasileiro. Hoje, depois de praticar todo tipo de ofensa e agressão, eles (a oposição) lêem as pesquisas e vêem que o meu nome está lá na frente. Eles não contavam com o povo. Por isso, eu posso dizer: ninguém ouse duvidar da força do povo brasileiro”, afirmou Lula, provocando uma das maiores manifestações de apoio de toda essa campanha.
Lula citou vários números relacionados aos programas sociais que o governo federal realiza na Bahia, mediante um investimento superior a R$ 2,2 bilhões. Segundo ele, cerca de 8 milhões de baianos - quase dois terços da população do Estado - já são beneficiados por algum tipo de ação federal. São 1,5 milhão de famílias beneficiadas apenas pelo Bolsa Família e 509 mil pelo Luz para Todos – dois números recordes no país. “Isso não é bondade. Isso é apenas o retorno justo dos impostos que vocês pagam”, afirmou.
LULA PEDE VOTO PARA WAGNER E JOÃO DURVAL
Lula também pediu o apoio da população baiana às candidaturas de Jacques Wagner ao governo e de João Durval ao senado. Wagner, por sua vez, disse que a sua candidatura está colocada contra “a política do grampo, a política do escândalo do painel, a política do ódio” e a favor de uma “Bahia mais justa e desenvolvida”. O ex-ministro lembrou que a Bahia é a sexta maior economia do país, porém detém uma série de recordes negativos, como o do índice de analfabetismo. “A população mais pobre só não sofre mais graças aos programas sociais do governo Lula, como o Luz para Todos e o Bolsa Família”. Wagner afirmou que a sua eleição assegurará uma parceria efetiva entre a Bahia, o governo Lula e o povo.
O deputado Geddel Vieira Lima, do PMDB, também subiu ao palanque para garantir que superou as divergências com o PT e recomendar o voto em Lula e em Jacques Wagner. “Temos que construir na Bahia um governo onde o único chefe seja o povo”. O ministro da Cultura, Gilberto Gil, e a cantora e ativista do movimento negro, Leci Brandão, foram os outros oradores do comício. Ambos destacaram as políticas de inclusão social do governo Lula.
Encerrado o comício, o jingle “Lula de novo com a força do povo”, na sua versão axé, transformou a Praça Castro Alves num verdadeiro carnaval - já ensaiado diversas vezes sempre que o jingle era executado ao longo da caminhada entre o largo do Campo Grande e a praça Castro Alves.
Lula recebe apoio do movimento negro em Salvador
Lula disse que “o preconceito continua arraigado em cabeças pequenas” e que esse preconceito se manifesta duplamente quando a pessoa é pobre e negra. E foi para combater esse quadro que o seu governo criou a Secretaria Especial e o Conselho Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Ao mesmo tempo, lembrou Lula, está sendo feito um grande esforço para democratizar o acesso ao ensino superior, através do Programa Universidade para Todos (ProUni), da criação de dez universidades federais e da implantação e expansão de campus universitários.
Lula afirmou ainda que, no campo das relações exteriores, o Brasil tem promovido uma grande aproximação com os países africanos. “Temos uma dívida imensa com a África, que, se não pode ser paga em dinheiro, pode ser paga com respeito, diálogo e intercâmbio”.
MINISTRA RESSALTA COMBATE AO RACISMO
A ministra Matilde Ribeiro, da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, disse que Lula foi o primeiro presidente a fazer do combate ao racismo uma política de governo. “E isso se traduziu em ações concretas”, destacou a ministra, citando a aproximação com os países africanos, o reconhecimento e a titulação das comunidades quilombolas e a entrada de 60 mil jovens negros em universidades particulares através do ProUni.
A professora e representante do Movimento Negro, Macota Valdina, também se pronunciou no ato, lembrando que Lula é um presidente que “dialoga com as massas, independentemente da raça, do gênero, da classe social”.
Encerrado o encontro, Lula, os representantes do Movimento Negro e as milhares de pessoas presentes no largo do Campo Grande iniciaram uma caminhada até a Praça Castro Alves, onde foi realizado um comício.
Lula recebe apoio de João Henrique e 54 prefeitos baianos
No seu pronunciamento aos prefeitos, Lula foi enfático: “Acabou o tempo do chapéu na mão”, disse o presidente. “Acabou o tempo em que um presidente nunca recebia os prefeitos porque não queria ouvir reivindicações e problemas”. Lula lembrou que, no seu governo, foram criadas várias estruturas de atendimento aos municípios, a começar pelo Ministério das Cidades, passando pela Sala das Prefeituras da Caixa Econômica Federal e o Comitê de Articulação Federativa. “Hoje, o prefeito não precisa pedir favor para ninguém”, resumiu o presidente.
LULA DESTACA TRABALHO DE WALDIR PIRES
Lula também destacou o papel da Controladoria Geral da União, cujo comando até há pouco tempo coube a um baiano - o hoje ministro da Defesa, Waldir Pires. Segundo o presidente, a missão da CGU não é apenas indicar a malversação de recursos nas prefeituras, mas também corrigir falhas que acontecem por falta de orientação. “A CGU investiga e aponta irregularidades. Mas ela também exerce uma fiscalização educativa para que o dinheiro público seja utilizado da melhor maneira possível”.
Sobre a crise política, Lula voltou a ressaltar o seu caráter estrutural e aproveitou a ocasião para reafirmar o seu apoio a uma ampla reforma política. Para ele, o país precisa discutir temas como a fidelidade partidária, a duração do mandato de senadores e a imunidade parlamentar. E, manifestando a sua simpatia pela idéia de uma Assembléia Constituinte exclusiva, o presidente disse temer que o Congresso acabe legislando em causa própria nesses e em outros temas. De qualquer forma, o presidente ressaltou que, antes, “é preciso discutir o tema com a sociedade, para que a sociedade diga o tipo de política que quer para o país”.
O prefeito de Salvador, João Henrique Carneiro, o primeiro a falar, destacou os avanços sociais do governo Lula, citando programas como o Bolsa Família e o Brasil Sorridente. “A verdade é que os pobres desse país finalmente passaram a ser enxergados pelo governo federal. E é isso que faz de Lula um estadista: ele consegue enxergar o Brasil como um todo”.
O ex-ministro Jacques Wagner, candidato ao governo baiano, disse que a relação de respeito construída com os prefeitos é uma das grandes conquistas do governo Lula. “Por convicção, o presidente Lula respeita a convicção de cada um de vocês”, afirmou Wagner, referindo-se ao fato de que o governo atendeu aos prefeitos independentemente de sua filiação partidária.
“Sou prefeito pela terceira vez e, realmente, nunca havia visto os municípios receberem a atenção que recebem agora”, confirmou Michael Hage (PMDB), prefeito de Itapetinga. Ele também conclamou todos os presentes a se unirem em torno da candidatura de Wagner “para ajudar a libertar a Bahia”.
Por sua vez, o prefeito de Vera Cruz, Nicandro Moreira de Macedo, do PFL, garantiu que, em reconhecimento aos programas sociais do governo Lula, “a Bahia dará ao presidente uma vitória esmagadora”. Os prefeitos petistas de Alagoinhas, Jocildo Ramos, e de Ipiaú, Luiz Mendonça, foram outros que se manifestaram durante o ato, ressaltando os feitos econômicos e sociais do governo Lula que tiveram influência direta na qualidade de vida nos municípios.
As escolas não ensinam o que foi a ditadura militar
“Nosso ensino não aborda o que foi realmente 21 anos de ditadura militar, tempos de terror e sombras. Não deveriam as novas gerações conhecer o que foram esses anos? Não deveriam nossos jovens saber o que foram as prisões, as torturas, os calabouços, o pau-de-arara, o choque elétrico, a tortura sistemática, as pessoas desaparecidas, os assassinatos? O silêncio, a censura, o amordaçamento das artes, da cultura? Por que calar sobre tudo isso? Por que o nosso ensino se cala sobre tudo isso, quase cúmplice da nuvem sombria que abafou nossas vidas?”, escreve Emiliano.
Segundo Emiliano, trata-se de um livro ousado. Tânia teve que romper barreiras. A Academia sempre aconselha prudência, que é irmã do conservadorismo. O ensino de História aconselha o decantamento, a passagem do tempo, para só então revelar os segredos da história. Ela resolveu ir à luta. Trabalhar sua dissertação na contramão de tudo aquilo que a tradição recomendava. E desnudar o reacionarismo de uma metodologia curricular que termina por evitar que os professores cheguem ao tempo presente, que os alunos conheçam o seu tempo.
A nossa história recente não chega às salas de aula – eis uma das lições centrais de Tânia Miranda. Aguardemos o livro.
Feira de São Joaquim enterra de vez os tempos do muro da vergonha de Imbassahy
A revitalização da Feira de São Joaquim começa pela regularização fundiária. “Queremos resolver o problema da regularização fundiária", afirmou Joel Anunciação, diretor do Sindicato do Comércio Varejista de Feirantes e Ambulantes de Salvador (Sindifeira). Os feirantes vindos de Água de Meninos, em 1964, assinaram um contrato de 31 anos com a Capitania dos Portos, vencido, portanto, em 1995.
Os feirantes buscaram apoio do Governo Lula, através da Secretaria do Patrimônio da União (SPU), que articulou a assinatura de um termo de cooperação técnica envolvendo, além da SPU, a Prefeitura de Salvador, a Codeba e representantes dos feirantes, visando a solução do problema. O termo foi assinado quando o presidente Lula esteve na Bahia, em 21 de março passado. "O governo Lula e a Prefeitura estão ajudando os feirantes", disse Joel Anunciação, diretor do Sindifeira e coordenador do Comitê de Defesa da Feira de São Joaquim.
João Durval será o candidato a senador dos feirantes de São Joaquim. Votar em Imbassahy, do PSDB, que enquanto prefeito perseguiu e atormentou os feirantes, nem pensar. Visivelmente Wagner é o preferido. E dois candidatos têm forte presença. Joel da Anunciação, diretor do Sindfeira e administrador municipal apóia J. Carlos para deputado estadual e Emiliano para deputado federal.
Filosofia e Sociologia voltam ao ensino médio
O Estado da Bahia finalmente terá que melhorar o ensino médio. Aqui, a resistência ao pensamento é muito grande. Os coronéis da Bahia acham que pensar é muito perigoso e Filosofia e Sociologia ajudam a pensar. O ensino das duas matérias já é obrigatório em Alagoas, Amazonas, Amapá, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Groso do Sul, Pará, Pernambuco, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins. É opcional na Paraíba e no Rio Grande do Sul. Até no quintal lá de casa tem Filosofia e Sociologia, menos na Bahia.
A reintrodução do ensino de Filosofia e Sociologia não é uma panacéia, mas vai contribuir seguramente para melhorar o nível do ensino na Bahia, onde educação é sinônimo de construção de prédio escolar para transferir dinheiro para as construtoras do grupo de ACM e Cia. E claro, vai dar emprego para milhares de professores de Filosofia e Sociologia, criando novos postos de trabalho. Paulo Souto deve detestar a idéia, porque para o carlismo educação é despesa, não investimento. E pagar professores desvia a verba de outros destinos mais lucrativos.
Aliás, toda essa conversa é desnecessária. Wagner vai ser governador, vai fazer uma rigorosa auditoria nas contas governamentais e redirecionar os recursos para a educação, não para prédios luxuosos com nada dentro.
11 de agosto de 2006
Jornaleiro dá exemplo de consciência e cidadania
“A revista Veja foi longe demais e eu tomei a decisão de não mais vendê-la em minha banca. Mas era uma idéia que vinha amadurecendo desde a reportagem do jornalista norte-americano que chamou o presidente Lula de bêbado. Não sou lulista, mas a revista foi desrespeitosa. Somos responsáveis pelo Brasil, temos que tomar atitudes”. Ele diz não temer boicote e entre ganhar dinheiro e contribuir para que os fregueses descubram Carta Capital, Caros Amigos e Reportagem ele fica com a segunda opção. A entrevista inteira está em www.fazendomedia.com .
Fábio Marinho é um brasileiro consciente, um cidadão. A Veja faz mal à saúde mental.
Geraldo Alckmin é um candidato zen
Antivírus foi enviado para 165 mil internautas
Mensagens anti-Lula que circulam na Internet são charges, piadas, fotos e frases depreciativas contra o presidente-operário. Há de tudo: de mentiroso a analfabeto, passando por bêbado. É pura grosseria e também o velho preconceito de classe. Para essa gente estúpida (e esperta) trabalhador não tem “alta cultura” para governar o país.
A vida está mostrando que, sob a presidência de Lula, o primeiro trabalhador a ocupar o principal cargo público do país, o Brasil está achando o rumo para um ciclo de desenvolvimento com bem-estar social, democracia e soberania nacional. É importante que os internautas enviem para internet@pt.org.br todo e qualquer ataque rasteiro ao presidente Lula.
10 de agosto de 2006
CPI dos Sanguessugas cita nome de Paulo Souto
O empresário, que costumava pagar 10% de propina a parlamentares em troca de emendas que beneficiassem a Planam, inocentou Magalhães - ele teria até apresentado emendas, mas sem cobrar propina.Quem apresentou o sobrinho de ACM a Vedoin foi outro deputado, Ronivon Santiago (PFL-AC), seu vizinho de gabinete. Depois de ficar amigo do empresário, Paulinho Magalhães teria agendado uma conversa com Souto para que Vedoin apresentasse o projeto de instalação da fábrica.
"Nessa ocasião, nós estivemos lá. Fizemos um projeto que seria para a redução de imposto, 75% da carga, que é um programa de governo estadual para a redução da alíquota de ICMS, porque nós estávamos pleiteando a construção da fábrica em Dias D´Ávila e a construção seria através do Banco do Nordeste", relatou Vedoin.O empenho de Magalhães, no entanto, não se resumiu apenas ao seu Estado. Segundo a apuração da CPI, ele não mediu esforços para que o chefe do esquema das ambulâncias pudesse ampliar a sua rede de atuação.
9 de agosto de 2006
Datafolha confirma que Lula ganha no primeiro turno
O que dirá agora Alckmin? Outra “piada”?
8 de agosto de 2006
Emiliano convida e Marilena Chauí aceita debater mídia e política em Salvador
Bornhausen deveria levar ACM com ele
Ele afirma que está na hora de renovar, entregar o PFL a gente mais jovem. Quanta ingenuidade! Não há gente jovem no PFL. Pode ter gente com pouca idade, mas a idade mental remonta ao tempo de Pedro Álvares Cabral. As caravelas aqui chegaram para tomar o poder. É como o PFL. Antes era o bandeirante, que virou cangaço, que virou UDN, que virou ARENA, que virou PDS, e acabou PFL.
A gente jovem que Jorge “este raça” Bornhausen quer entregar o PFL tem 500, não, tem mil anos de idade. E todos enfrentam o imortal ACM pela frente, que não tem o mínimo da necessária sabedoria para ir embora.
Alckmin desce, Lula sobe e ganha no primeiro turno
A pesquisa foi realizada pelo instituto Sensus por solicitação da Confederação Nacional do Transporte (CNT). A Pesquisa CNT/Sensus divulgada em julho mostrava uma vantagem de Lula de 16,9 pontos percentuais sobre o adversário Alckmin. Lula tinha então 44,1% das intenções de voto, e Alckmin, 27,2%. Com 55,1% dos votos válidos, na época, Lula também poderia vencer o pleito em primeiro turno.
Dois novos blogs enriquecem a Internet
Blog dos Amigos da Bahia, que acompanha as eleições com isenção
www.amigosdabahia.blogspot.com/
Blog do Zé Dirceu que retoma o debate sobre desenvolvimento do Brasil
http://blogdodirceu.blig.ig.com.br
O mundo exige respeito à soberania de Cuba
Entre as personalidades estão os brasileiros Chico Buarque, Frei Betto e Oscar Niemayer, além de nomes como Eduardo Galeano, José Saramago, Ignacio Ramonet, Miguel Bonasso, Rigoberta Menchú, Desmond Tutu, Mario Benedetti e Noam Chomsky.
O documento, intitulado ''A soberania de Cuba deve ser respeitada'', critica com firmeza a postura de Washington diante do problema de saúde do presidente Fidel Castro, afastado há uma semana do poder para se recuperar de uma cirurgia abdominal.
''Devemos impedir a todo custo uma nova agressão'', defende o documento, levando em conta a crescente militarização da política externa norte-americana. Ao final, há o endereço de uma página na internet criada especialmente para propagar o manifesto e conquistar mais adesões.
Confira abaixo a íntegra do manifesto:
A SOBERANIA DE CUBA DEVE SER RESPEITADA
Desde que foi comunicado o estado de saúde de Fidel Castro e a delegação provisória de seus cargos, altos funcionários norte-americanos têm formulado declarações cada vez mais explícitas acerca do futuro imediato de Cuba. O secretário de Comércio Carlos Gutiérrez opinou que ''chegou o momento de uma verdadeira transição até uma verdadeira democracia'' e o porta-voz da Casa Branca Tony Snow disse que seu governo está ''pronto e ansioso para outorgar assistência humanitária, econômica e de outra natureza ao povo de Cuba'', o que acaba de ser reiterado pelo presidente Bush.
Já a ''Comissão por uma Cuba Livre'', presidida pela secretária de Estado Condoleezza Rice, havia destacado um informe em meados de junho ''a urgência de trabalhar hoje para garantir que a estratégia de sucessão do regime de Castro não tenha êxito'' e o presidente Bush sinalizou que este documento ''demonstra que estamos trabalhando ativamente por uma mudança de Cuba, não simplesmente esperando que isso ocorra''. O Departamento de Estado destacou que o plano inclui medidas que permanecerão secretas ''por razões de segurança nacional'' e para assegurar sua ''efetiva realização''.
Não é difícil imaginar o caráter de tais medidas e da ''assistência'' anunciada se tem-se conta da militarização da política exterior da atual administração estadunidense e sua atuação no Iraque.
Ante essa ameaça crescente contra a integridade de uma nação, a paz e a segurança na América Latina e no mundo, os abaixo-assinados exigimos que o governo dos Estados Unidos respeite a soberania de Cuba. Devemos impedir a todo custo uma nova agressão
PARA ADESÕES: www.porcuba.org
7 de agosto de 2006
A escritora Lya Luft desceu a lomba e perdeu o juizo
É duas vezes desonesta com o MST porque é público e notório que o MST é uma coisa, e o MLST que invadiu a Câmara dos Deputados é outra coisa. Uma instituição não pode responder por atos de outra instituição. É como se cobrássemos da revista Isto É as mentiradas publicadas na revista Veja. Não dá. A Lya Luft desceu e escorregou fundo na lomba.
Mostrou-se indignada porque a Escola Superior de Guerra democraticamente convidou o economista João Pedro Stédile, líder do MST, a fazer palestra para oficiais. Não mostrou indignação alguma por ter a ESG também convidado, em outro dia, um sociólogo com idéias contrárias às de João Pedro Stédile.
Lya Luft rolou lomba abaixo quando escreveu que estava indignada com cotas “para pessoas de cor” nas universidades. Acho que para ela “pessoas de cor” são os negros. Vá ser racista assim no pé da lomba.
A escritora mostrou-se também tranqüilizada porque as “katiuschas” disparadas por Israel contra as crianças do Líbano não estavam caindo sobre nossas cabeças. Ah! Bom. Ela ficou remoendo como chegamos a tanta decadência, mensaleiros, sanguessugas, não consegue entender o porquê.
Pobre Lya Luft, arrebentou o cérebro rolando lomba abaixo. Posso dar um conselho. Para sair da alienação, entender melhor a realidade, basta deixar de ler a revista Veja. Já ajuda.
Ah! Lomba quer dizer ladeira e foi a única informação inteligente da escritora da revista Veja. Não leiam, não vale a pena.
Fidel pertence à história, não morrerá em nossa memória
DO BLOG DO ZÉ DIRCEU - Fidel Castro vai se recuperar. "Posso assegurar ao nosso povo e aos amigos e amigas de Cuba que o pior já passou, não há mais perigo e que, daqui para frente, só melhoras. Fidel Castro vai se recuperar". Essas palavras foram ditas por um amigo que esteve ao lado de Fidel nos últimos 50 anos. Na verdade, assistimos, com a doença de Fidel, a cenas hilárias, como as dos cubanos que vivem em Miami comemorando pela enésima vez sua suposta morte, agora por causas naturais, já que não conseguiram assassiná-lo. Vimos de novo o governo norte-americano interferindo, contra todas as leis internacionais, em assuntos que dizem respeito somente ao povo de Cuba, inclusive de cubanos e cubanas que vivem nos EUA. Vimos aquela certa direita e aqueles setores da imprensa não esconder sua satisfação pelos riscos que Fidel correu, pela idade e pela probabilidade de câncer. Mas vimos também nossa América Latina profunda, rebelde e popular chorar apreensiva e triste. Nós, que conhecemos Fidel e acompanhamos a sua luta e a nossa luta, ficamos calados, já que sabemos que o inimigo usa a informação para tentar nos destruir. Essa é a lei da guerra, e de guerra se trata, pois é isso que Cuba enfrenta: uma permanente agressão contra sua soberania e seu povo. Não é preciso falar nada sobre Fidel, porque ele já é história – a nossa história, de nossos povos, de nossa América.
enviada por Zé Dirceu
http://blogdodirceu.blig.ig.com.br/
Agora é que voto mesmo no presidente Lula
Ao fazer campanha em Governador Valadares (MG) Lula condenou os críticos do Bolsa-Família que nunca passaram fome, com certeza. Eles desconhecem a gravidade do problema ou se fazem de desentendidos, por conveniência política. Colocar comida na boca de quem tem fome e garantir a educação de seus filhos é uma obrigação de todos nós. Todo mundo tem que tomar café da manhã, almoçar e jantar.
Pois agora Lula anuncia um passo à frente, quer consolidar o programa, aumentar os recursos, fazer do Bolsa-Família um poderoso instrumento de distribuição de renda e de estímulo às economias dos municípios brasileiros. “Com o Bolsa Família, as famílias aumentam o seu poder de compra, o comércio passa a vender mais e a empregar mais e assim vai se formando um ciclo que é bom para todos”.
Se antes eu ia votar em Lula só pelo Bolsa-Família, agora nem se fale!
Luz Para Todos leva progresso à Bahia
Vai ser difícil os baianos não votarem no presidente Lula, do PT
Rodolfo Tourinho, candidato laranja de ACM
Rodolfo Tourinho, é o candidato ao Senado apadrinhado por ACM e César Borges. Tem 2% na pesquisa de opinião contra 24% de João Durval Carneiro, o favorito. Rodolfo Tourinho, mais do que ninguém, representa a decadência política do carlismo na Bahia. É o candidato laranja, por excelência. Foi dócil e serviçal secretário de Fazenda dos governos de ACM e César Borges e ministro de Minas e Energia no primeiro governo de FHC. Foi o ministro que criou as bases concretas para o apagão que se deu no segundo governo FHC. Acabou senador pela tradicional imposição de ACM. César Borges entra nessa história apenas com o “sim senhor”. Mesmo estando há 15 anos na política, é um grande desconhecido dos eleitores baianos. Daí seu baixo índice na pesquisa regional Rede Bahia/IBope. Não tem vergonha de declarar à Tribuna da Bahia (7 de agosto) que tem apoio de 380 prefeitos. Se tivesse apoio real de 380 prefeitos não teria apenas 2% das intenções de voto, não é mesmo? É que ele acredita piamente na metodologia carlista na política, dinheiro e chicote, daí não perder a esperança. João Durval vai ser senador porque o carlismo na Bahia está dividido entre Rodolfo Tourinho e Antônio Imbassahy, o filho rebelde do PFL. Quem viver verá.
Vou votar em João Durval. Vou pagar para ver.
Salvem Abrolhos da máfia dos senadores
Eles são sócios do senador capixaba, João Baptista Mota (PSDB), dono de uma “cooperativa” que inclui a mulher, dois filhos e duas netas. Os senadores estão na maior cara dura legislando em causa própria. O senador Rodolfo Tourinho vai ter que explicar porque assinou esse projeto indecente. Não é muito difícil saber o porquê. Ele é um serviçal, candidato laranja de ACM. Segue o chefe. A Folha de S. Paulo noticiou, A Tarde noticiou, e agora a revista Carta Capital está noticiando. O Brasil precisa saber os senadores que tem.
Vamos renovar o Congresso Nacional?
6 de agosto de 2006
Zé Dirceu estréia blog
"A cada 15 dias, o "Blog do Zé Dirceu" vai apresentar entrevistas com personalidades, economistas e sociólogos. A estréia será com o economista e professor Luiz Gonzaga Belluzzo, presidente institucional do Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento.