12 de agosto de 2006
Filosofia e Sociologia voltam ao ensino médio
Está consumado. Mais de nove milhões de estudantes do ensino médio das escolas públicas e privadas do Brasil vão voltar a aprender Filosofia e Sociologia. As matérias foram exiladas na ditadura militar com a entrada do acordo MEC-USAID e suas conseqüências funestas. O ministro da Educação, Fernando Haddad, acaba de homologar decisão do Conselho Nacional de Educação neste sentido. As 23.561 escolas de ensino médio terão um ano para implementar o plano pedagógico.
O Estado da Bahia finalmente terá que melhorar o ensino médio. Aqui, a resistência ao pensamento é muito grande. Os coronéis da Bahia acham que pensar é muito perigoso e Filosofia e Sociologia ajudam a pensar. O ensino das duas matérias já é obrigatório em Alagoas, Amazonas, Amapá, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Groso do Sul, Pará, Pernambuco, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins. É opcional na Paraíba e no Rio Grande do Sul. Até no quintal lá de casa tem Filosofia e Sociologia, menos na Bahia.
A reintrodução do ensino de Filosofia e Sociologia não é uma panacéia, mas vai contribuir seguramente para melhorar o nível do ensino na Bahia, onde educação é sinônimo de construção de prédio escolar para transferir dinheiro para as construtoras do grupo de ACM e Cia. E claro, vai dar emprego para milhares de professores de Filosofia e Sociologia, criando novos postos de trabalho. Paulo Souto deve detestar a idéia, porque para o carlismo educação é despesa, não investimento. E pagar professores desvia a verba de outros destinos mais lucrativos.
Aliás, toda essa conversa é desnecessária. Wagner vai ser governador, vai fazer uma rigorosa auditoria nas contas governamentais e redirecionar os recursos para a educação, não para prédios luxuosos com nada dentro.
O Estado da Bahia finalmente terá que melhorar o ensino médio. Aqui, a resistência ao pensamento é muito grande. Os coronéis da Bahia acham que pensar é muito perigoso e Filosofia e Sociologia ajudam a pensar. O ensino das duas matérias já é obrigatório em Alagoas, Amazonas, Amapá, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Groso do Sul, Pará, Pernambuco, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins. É opcional na Paraíba e no Rio Grande do Sul. Até no quintal lá de casa tem Filosofia e Sociologia, menos na Bahia.
A reintrodução do ensino de Filosofia e Sociologia não é uma panacéia, mas vai contribuir seguramente para melhorar o nível do ensino na Bahia, onde educação é sinônimo de construção de prédio escolar para transferir dinheiro para as construtoras do grupo de ACM e Cia. E claro, vai dar emprego para milhares de professores de Filosofia e Sociologia, criando novos postos de trabalho. Paulo Souto deve detestar a idéia, porque para o carlismo educação é despesa, não investimento. E pagar professores desvia a verba de outros destinos mais lucrativos.
Aliás, toda essa conversa é desnecessária. Wagner vai ser governador, vai fazer uma rigorosa auditoria nas contas governamentais e redirecionar os recursos para a educação, não para prédios luxuosos com nada dentro.