6 de setembro de 2008
Segundo turno em Salvador fica mais embolado com pesquisa Vox Populi
Se a eleição fosse hoje, a pesquisa Vox Populi/A Tarde não saberia definir qual candidato iria para o segundo turno contra ACM Neto do DEM, que continua liderando (pelo menos na pesquisa de intenção de voto) a disputa com 30%. No segundo lugar, estão embolados Imbassahy (PSDB) com 18%, João Henrique (PMDB) com 18% e ainda Walter Pinheiro (PT) com 15%. Hiiiiilton 50 mal chegou aos 2%. Os analistas afirmam que o segundo lugar está indefinido porque os três estão dentro da margem de erro, que é de 3%.
Já as simulações do segundo turno não valem nada. São apenas um exercício pirotécnico do Vox Populi. É que são decorridos apenas 12 dias de programa eleitoral. As simulações não podem prever, por exemplo, como fica a vontade dos eleitores se os candidatos que pertencem à base do governo se unirem para derrotar ACM Neto, do DEM. Pesquisa nenhuma pode prever isso.
Já as simulações do segundo turno não valem nada. São apenas um exercício pirotécnico do Vox Populi. É que são decorridos apenas 12 dias de programa eleitoral. As simulações não podem prever, por exemplo, como fica a vontade dos eleitores se os candidatos que pertencem à base do governo se unirem para derrotar ACM Neto, do DEM. Pesquisa nenhuma pode prever isso.
Em Salvador, governador Wagner declara apoio à Pinheiro na TV e caminhada reúne 10 mil pessoas
Na sexta-feira (5), dois fatos fortaleceram a campanha de Walter Pinheiro (PT) à prefeitura de Salvador.
O primeiro foi a Caminhada da Vitória. Cerca de 10 mil pessoas participaram da Caminhada da Vitória que saiu do Campo Grande, percorreu a avenida 7 de Setembro e tomou conta da Praça Castro Alves. Ao lado do candidato Walter Pinheiro e de sua vice, Lídice da Mata, além do ministro da Cultura , Juca Ferreira (PV), estavam os deputados federais Alice Portugal e Daniel Almeida do PCdoB, Nelson Pellegrino, Luiz Alberto e Zezéu Ribeiro do PT, os deputados estaduais do PCdoB Álvaro Gomes e Javier Alfaya; e também o secretário de Saúde da Bahia, Jorge Solla.
Depois, nem bem a Caminhada da Vitória se dispersava, foi ao ar o programa eleitoral da coligação “Salvador- Bahia – Brasil”, com a declaração de voto do governador Jaques Wagner: “'Estamos vivendo um novo momento na política baiana. Um momento de democracia, de respeito, inclusive aos adversários. Por isso, eu estive presente nas três convenções dos candidatos à Prefeitura de Salvador que estão na minha base de sustentação. Agora, não podem confundir o povo. Quem quiser criticar, critique. Mas não use a minha imagem para assinar a sua crítica. Estive nas três convenções, mas é claro que a minha identidade maior é com Walter Pinheiro, com quem, ao lado de Lula, ajudei a construir o Partido dos Trabalhadores''.
Jaques Wagner deu duas pauladas. Declarou seu apoio ao candidato do PT e, ao mesmo tempo, reagiu aos ataques do candidato do PMDB, cujos programas têm veiculado sua imagem e a do presidente Lula, em provocativa divulgação da confusão eleitoral. Agora, não há mais dúvida. O candidato do governador Jaques Wagner, do PT, é Walter Pinheiro, do PT. Wagner já havia manifestado a sua indignação com alguns ataques a Walter Pinheiro, em particular, na solenidade de comemoração de um ano do lançamento do programa Água Para Todos, no Centro de Convenções: ''Se na igreja, quem não sabe rezar, xinga Deus; costumo dizer que, na política, aquele que tem argumento não precisa xingar o adversário''.
Na sexta-feira, Walter Pinheiro teve duas certezas. Os Partidos de esquerda voltaram às ruas com a militância e o governador Jaques Wagner deixava claramente de que lado estava.
O primeiro foi a Caminhada da Vitória. Cerca de 10 mil pessoas participaram da Caminhada da Vitória que saiu do Campo Grande, percorreu a avenida 7 de Setembro e tomou conta da Praça Castro Alves. Ao lado do candidato Walter Pinheiro e de sua vice, Lídice da Mata, além do ministro da Cultura , Juca Ferreira (PV), estavam os deputados federais Alice Portugal e Daniel Almeida do PCdoB, Nelson Pellegrino, Luiz Alberto e Zezéu Ribeiro do PT, os deputados estaduais do PCdoB Álvaro Gomes e Javier Alfaya; e também o secretário de Saúde da Bahia, Jorge Solla.
Depois, nem bem a Caminhada da Vitória se dispersava, foi ao ar o programa eleitoral da coligação “Salvador- Bahia – Brasil”, com a declaração de voto do governador Jaques Wagner: “'Estamos vivendo um novo momento na política baiana. Um momento de democracia, de respeito, inclusive aos adversários. Por isso, eu estive presente nas três convenções dos candidatos à Prefeitura de Salvador que estão na minha base de sustentação. Agora, não podem confundir o povo. Quem quiser criticar, critique. Mas não use a minha imagem para assinar a sua crítica. Estive nas três convenções, mas é claro que a minha identidade maior é com Walter Pinheiro, com quem, ao lado de Lula, ajudei a construir o Partido dos Trabalhadores''.
Jaques Wagner deu duas pauladas. Declarou seu apoio ao candidato do PT e, ao mesmo tempo, reagiu aos ataques do candidato do PMDB, cujos programas têm veiculado sua imagem e a do presidente Lula, em provocativa divulgação da confusão eleitoral. Agora, não há mais dúvida. O candidato do governador Jaques Wagner, do PT, é Walter Pinheiro, do PT. Wagner já havia manifestado a sua indignação com alguns ataques a Walter Pinheiro, em particular, na solenidade de comemoração de um ano do lançamento do programa Água Para Todos, no Centro de Convenções: ''Se na igreja, quem não sabe rezar, xinga Deus; costumo dizer que, na política, aquele que tem argumento não precisa xingar o adversário''.
Na sexta-feira, Walter Pinheiro teve duas certezas. Os Partidos de esquerda voltaram às ruas com a militância e o governador Jaques Wagner deixava claramente de que lado estava.
5 de setembro de 2008
O Brasil, o aborto, as mulheres
O documentário “O aborto dos outros” estréia hoje (5) comercialmente. Ganhou merecida menção honrosa no festival “É Tudo Verdade” de 2008. O filme recoloca a questão do aborto no Brasil. É lamentável que só recentemente nossos hospitais públicos tenham iniciado o “Programa do Aborto Legal”, previsto em lei desde 1940. O aborto é um direito das mulheres em caso de estupro e risco de vida da gestante. Se nossa Justiça fosse justa concederia sem enrolação o direito ao aborto em casos de má formação do feto. Eles ficam aí discutindo enquanto os abortos continuam a ser feitos clandestinamente, em clínicas particulares ou nas próprias residências. Mais de um milhão de abortos por ano, com trágicas conseqüências. O documentário tem o mérito de inserir o debate no contexto social da mulher brasileira.
O professor de filosofia da PUC-SP, Cassiano Terra Rodrigues, escreveu o artigo “O Brasil, o aborto, as mulheres”, sobre o documentário, à luz dos direitos humanos. No site www.oabortodosoutros.com.br tem mais informações.
LEIA NA ÍNTEGRA
O professor de filosofia da PUC-SP, Cassiano Terra Rodrigues, escreveu o artigo “O Brasil, o aborto, as mulheres”, sobre o documentário, à luz dos direitos humanos. No site www.oabortodosoutros.com.br tem mais informações.
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Amigos prestam homenagem ao padre Cláudio Perani
O Centro de Estudo e Ação Social (CEAS) e a Coordenação Ecumênica de Serviço (CESE) programaram uma homenagem póstuma ao padre Cláudio Perani, jesuita italiano que combateu a ditadura militar e dedicou sua vida à luta pela justiça social.
Dia 8 de setembro próximo, às 18h30, quando se completam 30 dias de seu falecimento, um ato inter-religioso será realizado no Santuário de Fátima, no Colégio Antônio Vieira, em Salvador. Perani faleceu em Manaus, aos 78 anos, no cargo de Superior do Distrito dos Jesuítas na Amazônia.
MAIS INFORMAÇÕES NO CEAS - Contato: secretaria@ceas.com.br
Dia 8 de setembro próximo, às 18h30, quando se completam 30 dias de seu falecimento, um ato inter-religioso será realizado no Santuário de Fátima, no Colégio Antônio Vieira, em Salvador. Perani faleceu em Manaus, aos 78 anos, no cargo de Superior do Distrito dos Jesuítas na Amazônia.
MAIS INFORMAÇÕES NO CEAS - Contato: secretaria@ceas.com.br
Walter Pinheiro e Sérgio Carneiro estão na lista dos parlamentares mais influentes do Congresso Nacional
O PT é o partido com o maior número de parlamentares influentes no Congresso Nacional, segundo pesquisa do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). A publicação “Os Cabeças do Congresso Nacional” está em sua 15ª edição e aponta a lista dos 100 parlamentares mais influentes do ano. O PT tem 27 parlamentares na relação, sendo 21 deputados federais e seis senadores. Depois vem o PMDB com 17 nomes. Os deputados petistas Walter Pinheiro e Sérgio Carneiro estão na lista dos mais influentes.
Segundo o Diap, são os seguintes deputados mais influentes: Arlindo Chinaglia (PT-SP) ; Antônio Palocci (PT-SP); Carlito Merss (PT-SC) ; Cândido Vaccarezza (PT-SP) ; Dr. Rosinha (PT-PR) ; Fernando Ferro (PT-PE) ; Gilmar Machado (PT-MG) ; Henrique Fontana (PT-RS) ; Jorge Bittar (PT-RJ) ; José Eduardo Cardozo (PT-SP) ; Marco Maia (PT-RS); Magela (PT-DF) ; Maurício Rands (PT-PE) ; Pedro Eugênio (PT-PE) ; Ricardo Berzoini (PT-SP) ; Sérgio Barradas Carneiro (PT-BA) ; Tarcísio Zirmmermann (PT-RS) ; Vignatti (PT-SC) ;Vicentinho (PT-SP) ; Virgílio Guimarães (PT-MG) e Walter Pinheiro (PT-BA).
Fonte: Agência Informes (www.ptnacamara.org.br)
Segundo o Diap, são os seguintes deputados mais influentes: Arlindo Chinaglia (PT-SP) ; Antônio Palocci (PT-SP); Carlito Merss (PT-SC) ; Cândido Vaccarezza (PT-SP) ; Dr. Rosinha (PT-PR) ; Fernando Ferro (PT-PE) ; Gilmar Machado (PT-MG) ; Henrique Fontana (PT-RS) ; Jorge Bittar (PT-RJ) ; José Eduardo Cardozo (PT-SP) ; Marco Maia (PT-RS); Magela (PT-DF) ; Maurício Rands (PT-PE) ; Pedro Eugênio (PT-PE) ; Ricardo Berzoini (PT-SP) ; Sérgio Barradas Carneiro (PT-BA) ; Tarcísio Zirmmermann (PT-RS) ; Vignatti (PT-SC) ;Vicentinho (PT-SP) ; Virgílio Guimarães (PT-MG) e Walter Pinheiro (PT-BA).
Fonte: Agência Informes (www.ptnacamara.org.br)
Ministro da Saúde defende direito ao aborto
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, defendeu o direito da mulher escolher se quer ou não interromper a gravidez se o feto tiver anencefalia (ausência de cérebro). Com essa anomalia não há chance de sobrevivência para o bebê após o parto. A opinião foi dada durante audiência pública no Supremo Tribunal Federal, que deverá julgar ainda este ano se será permitido legalmente o aborto neste tipo de gravidez.
“Defendemos o direito de escolha da mulher grávida sobre a antecipação dos partos nesses casos. O Ministério da Saúde defende essa garantia, fundamentando, entre outras razões, na dolorosa experiência de situações em que mães são obrigadas a levar sua gestação, mesmo sabendo que o feto não sobreviverá após o parto”.
É impressionante como o Supremo Tribunal Federal, não por acaso integrado por maioria absoluta de homens, adiam e problematizam a questão. Parece que são pressionados pelo clero da Igreja Católica, não por acaso formada exclusivamente por homens. No Brasil, hospitais públicos e privados têm condições técnicas de diagnosticar o mal com 100% de certeza, com um simples exame de ecografia. Quase todos os países democráticos do mundo autorizam a antecipação do parto em casos de anencefalia.
Meu Deus do céu. Como este país é atrasado!
“Defendemos o direito de escolha da mulher grávida sobre a antecipação dos partos nesses casos. O Ministério da Saúde defende essa garantia, fundamentando, entre outras razões, na dolorosa experiência de situações em que mães são obrigadas a levar sua gestação, mesmo sabendo que o feto não sobreviverá após o parto”.
É impressionante como o Supremo Tribunal Federal, não por acaso integrado por maioria absoluta de homens, adiam e problematizam a questão. Parece que são pressionados pelo clero da Igreja Católica, não por acaso formada exclusivamente por homens. No Brasil, hospitais públicos e privados têm condições técnicas de diagnosticar o mal com 100% de certeza, com um simples exame de ecografia. Quase todos os países democráticos do mundo autorizam a antecipação do parto em casos de anencefalia.
Meu Deus do céu. Como este país é atrasado!
Investigação revela podridão no Judiciário da Bahia
O Tribunal de Justiça da Bahia está sob suspeita. Uma gravação da “Operação Janus” da Polícia Federal abriu a crise. Na gravação de 13 minutos o filho do magistrado Rubem Dário, de prenome Nizan, negocia uma decisão do pai desembargador por R$ 400 mil. A gravação foi apresentada ao Pleno do Tribunal de Justiça. O nome do desembargador suspeito acabou não sendo divulgado, oficialmente, pela presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, desembargadora Sílvia Zarif. O áudio num CD já vinha circulando entre os desembargadores. O CD já chegou ao conhecimento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Dois jornais (A Tarde e a Tribuna da Bahia) não citaram o nome do desembargador. Mas o Correio (5/9/08) escancarou de vez.
Jorge Solla defende plano de saúde do candidato Walter Pinheiro, do PT
Jorge Solla se destacou no cenário da saúde quando exerceu o cargo de Secretário Nacional de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde. È da lavra dele o excelente panorama de saúde pública de Vitória da Conquista, exemplo reconhecido com repercussão internacional. Com tal currículo, terminou por ser nomeado Secretário Estadual da Saúde do Governo Wagner. Jorge Solla sabe, portanto, o que está dizendo.
Em Salvador, Jorge Solla defendeu o plano de saúde do candidato a prefeito de Salvador Walter Pinheiro (PT). E não poupou críticas ao ex-prefeito Antônio Imbassahy (hoje no PSDB) e ao atual João Henrique (PMDB). Eles são responsáveis pelo atraso na implantação da gestão plena da saúde em Salvador.
Segundo Jorge Solla, o “programa de Pinheiro para a saúde em Salvador é totalmente afinado com o que o presidente Lula desenvolve e com o que o governo Jaques Wagner vem produzindo”. Walter Pinheiro prevê o aumento progressivo de investimento de recursos próprios da prefeitura de 15% para 20%, o que é necessário para elevar a capital baiana da 21ª posição para a 4ª posição no ranking das capitais que mais investem em saúde.
Walter Pinheiro projeta colocar todos os postos de saúde para funcionar imediatamente; ampliar de 30 para 100 postos e de 95 para 400 equipes do Programa de Saúde da Família; dobrar para 2.800 o número de agentes comunitários de saúde e implantar 100% de cobertura de Agentes de Combate às Endemias; criar 12 unidades de Emergência 24 horas, e implantar o Laboratório Central de Análises Clínicas. Não é pouca coisa.
Jorge Solla me convenceu. Vou votar em Walter Pinheiro.
Em Salvador, Jorge Solla defendeu o plano de saúde do candidato a prefeito de Salvador Walter Pinheiro (PT). E não poupou críticas ao ex-prefeito Antônio Imbassahy (hoje no PSDB) e ao atual João Henrique (PMDB). Eles são responsáveis pelo atraso na implantação da gestão plena da saúde em Salvador.
Segundo Jorge Solla, o “programa de Pinheiro para a saúde em Salvador é totalmente afinado com o que o presidente Lula desenvolve e com o que o governo Jaques Wagner vem produzindo”. Walter Pinheiro prevê o aumento progressivo de investimento de recursos próprios da prefeitura de 15% para 20%, o que é necessário para elevar a capital baiana da 21ª posição para a 4ª posição no ranking das capitais que mais investem em saúde.
Walter Pinheiro projeta colocar todos os postos de saúde para funcionar imediatamente; ampliar de 30 para 100 postos e de 95 para 400 equipes do Programa de Saúde da Família; dobrar para 2.800 o número de agentes comunitários de saúde e implantar 100% de cobertura de Agentes de Combate às Endemias; criar 12 unidades de Emergência 24 horas, e implantar o Laboratório Central de Análises Clínicas. Não é pouca coisa.
Jorge Solla me convenceu. Vou votar em Walter Pinheiro.
4 de setembro de 2008
Imbassahy prejudicou a saúde em Salvador
Os oito anos de Antônio Imbassahy (à época PFL) na prefeitura de Salvador foram um desastre para a implantação do Sistema Único de Saúde (SUS). Ele ficou refém da secretária incompetente Aldely Rocha, indicada pela mulher de ACM. Não podia demiti-la. Com isso, Salvador foi a última capital do Brasil a municipalizar a saúde.
Então veio a gestão de João Henrique, hoje no PMDB. O PT indicou o secretário de Saúde, mas o prefeito na repassava os 15% dos recursos previstos na Constituição. Mais atraso na área de saúde de Salvador. Salvador se tornou a última capital em aplicação de recursos próprios na saúde, por habitante.
Se não fosse a decisão do Governo Wagner, de colocar recursos do Estado na saúde da capital baiana, as unidades hospitalares não seriam reformados, a enfermaria do HGE não seria reformada, nem seriam contratados mais 8.500 funcionários para a saúde. O atual Secretário Estadual da Saúde, Jorge Solla, tem dito isso com fundamentos.
Walter Pinheiro, candidato do PT é a esperança para mudar essa realidade. Ele se compromete a repassar 20% para a área da saúde e garantir autonomia na gestão dos recursos pelo secretário de Saúde que ele vai nomear.
O PFL fracassou na saúde. O candidato PSDB de hoje é o PFL de ontem. O PMDB errou ao não priorizar a saúde. Resta Walter Pinheiro, do PT.
Então veio a gestão de João Henrique, hoje no PMDB. O PT indicou o secretário de Saúde, mas o prefeito na repassava os 15% dos recursos previstos na Constituição. Mais atraso na área de saúde de Salvador. Salvador se tornou a última capital em aplicação de recursos próprios na saúde, por habitante.
Se não fosse a decisão do Governo Wagner, de colocar recursos do Estado na saúde da capital baiana, as unidades hospitalares não seriam reformados, a enfermaria do HGE não seria reformada, nem seriam contratados mais 8.500 funcionários para a saúde. O atual Secretário Estadual da Saúde, Jorge Solla, tem dito isso com fundamentos.
Walter Pinheiro, candidato do PT é a esperança para mudar essa realidade. Ele se compromete a repassar 20% para a área da saúde e garantir autonomia na gestão dos recursos pelo secretário de Saúde que ele vai nomear.
O PFL fracassou na saúde. O candidato PSDB de hoje é o PFL de ontem. O PMDB errou ao não priorizar a saúde. Resta Walter Pinheiro, do PT.
Mulheres do PT derrotam deputado Luis Bassuma (PT)
Rosane Silva é Secretária Nacional de Mulheres da CUT, e Alessandra Terribili é integrante do Coletivo Nacional de Mulheres do PT. Elas ganharam a primeira batalha contra o deputado espírita Luis Bassuma, em sua pregação irracional contra o aborto. Ele afronta a resolução partidária ratificada pelo 3º Congresso Nacional do PT, que fechou questão a favor do aborto legal e seguro. Essa é uma bandeira histórica das mulheres do PT. Falta agora as militantes do PT da Bahia derrotarem eleitoralmente a candidata a vereadora de Salvador, Rose Bassuma, mulher de Luis Bassuma, e que tem na plataforma eleitoral a luta contra o aborto. O PT não precisa dessa gente machista.
LEIA ARTIGO DAS MILITANTES DO PT:
Uma vitória das feministas do PT
Foi com satisfação que recebemos a notícia de que a Comissão Executiva Nacional do PT acatou o pedido da Secretaria Nacional de Mulheres do partido, apoiado pela Secretaria Nacional sobre a Mulher Trabalhadora da CUT, e vai avaliar as posturas e procedimentos de dois deputados federais – Luís Bassuma (BA) e Henrique Afonso (AC) – em comissão de ética.
Os dois parlamentares, há muito tempo, afrontam a resolução partidária, ratificada pelo 3º Congresso do PT, de defesa da descriminalização do aborto e a regulamentação da prática nas unidades do SUS (Sistema Único de Saúde). A primeira vez que o PT fechou posição quanto à legalização do aborto foi ao longo do debate interno para a Constituinte, em 1987.
A defesa do direito ao aborto legal e seguro é uma bandeira histórica do movimento de mulheres, e portanto, das mulheres petistas, organizadas no setorial nos diversos níveis, e dos movimentos sociais. A CUT, particularmente, aprovou no seu 3º Congresso, em 1991, a defesa da legalização do aborto. Mulheres de diversos movimentos têm buscado um papel protagonista nessa luta, como a UNE, que tem levado esse debate para universidades do país inteiro. Isso sem falar nos movimentos de mulheres, que estão em permanente mobilização em torno ao tema.
A resolução do 3º Congresso, “Por um Brasil de mulheres e homens livres e iguais”, reafirmou o compromisso do PT com o combate à opressão machista e com a defesa da autonomia das mulheres sobre seu corpo e sua vida. A discussão acerca da legalização do aborto não deve ser deslocada do contexto que a cerca e a condiciona, de machismo, de exploração das mulheres, de imposição da maternidade, de controle da sexualidade, de mercantilização e alienação do corpo das mulheres. Por isso, as centenas de mortes de mulheres todos anos, vítimas de procedimentos de aborto inseguro, podem ser perfeitamente evitadas. Todos sabem muito bem que, em sua maioria, trata-se de mulheres negras, pobres e moradoras das periferias.
O Estado tem que ser laico, adotando políticas livres da interferência de qualquer religião e garantindo a liberdade de culto e de não culto. A religião de alguns não pode interferir nas escolhas de todos, afinal, religiosidade é uma questão de foro íntimo de cada pessoa, não um elemento da política. Ao defendermos o direito das mulheres ao aborto legal e seguro, defendemos sua autonomia, seu direito de escolha. A escolha pode ser não recorrer ao aborto. O essencial é que seja uma escolha da mulher, não do Papa ou de um juiz. E se ela optar por interromper uma gravidez indesejada, que seja um direito seu fazê-lo com segurança.
Queremos que se aplique uma punição adequada a quem contraria abertamente, mas não mais impunemente, definições políticas do partido. Um mandato parlamentar não é propriedade daquele que o exerce. O mandato do Bassuma ou o do Henrique Afonso é, também, um instrumento do partido, e se utilizar dele para, exatamente, contrariar posicionamentos políticos do PT é, no mínimo, um erro a ser avaliado em comissão de ética.
Não aceitamos que figuras públicas do partido emprestem sua imagem a movimentações que vão de encontro a uma resolução congressual do Partido dos Trabalhadores. Não aceitamos esse tamanho desrespeito com as mulheres do PT - pois não vemos um conflito dessa dimensão em questões de outras ordens. A participação desses parlamentares em atos públicos contra a legalização do aborto precisa ter conseqüências. Estamos alertas, aguardando a definição da comissão de ética, e esperando que uma sanção seja imposta aos filiados em questão, demonstrando ao conjunto do partido e da sociedade que o PT leva a sério as resoluções políticas, a militância e a trajetória histórica que tem.
* Rosane Silva é Secretária Nacional de Mulheres da CUT, e Alessandra Terribili é integrante do Coletivo Nacional de Mulheres do PT
LEIA ARTIGO DAS MILITANTES DO PT:
Uma vitória das feministas do PT
Foi com satisfação que recebemos a notícia de que a Comissão Executiva Nacional do PT acatou o pedido da Secretaria Nacional de Mulheres do partido, apoiado pela Secretaria Nacional sobre a Mulher Trabalhadora da CUT, e vai avaliar as posturas e procedimentos de dois deputados federais – Luís Bassuma (BA) e Henrique Afonso (AC) – em comissão de ética.
Os dois parlamentares, há muito tempo, afrontam a resolução partidária, ratificada pelo 3º Congresso do PT, de defesa da descriminalização do aborto e a regulamentação da prática nas unidades do SUS (Sistema Único de Saúde). A primeira vez que o PT fechou posição quanto à legalização do aborto foi ao longo do debate interno para a Constituinte, em 1987.
A defesa do direito ao aborto legal e seguro é uma bandeira histórica do movimento de mulheres, e portanto, das mulheres petistas, organizadas no setorial nos diversos níveis, e dos movimentos sociais. A CUT, particularmente, aprovou no seu 3º Congresso, em 1991, a defesa da legalização do aborto. Mulheres de diversos movimentos têm buscado um papel protagonista nessa luta, como a UNE, que tem levado esse debate para universidades do país inteiro. Isso sem falar nos movimentos de mulheres, que estão em permanente mobilização em torno ao tema.
A resolução do 3º Congresso, “Por um Brasil de mulheres e homens livres e iguais”, reafirmou o compromisso do PT com o combate à opressão machista e com a defesa da autonomia das mulheres sobre seu corpo e sua vida. A discussão acerca da legalização do aborto não deve ser deslocada do contexto que a cerca e a condiciona, de machismo, de exploração das mulheres, de imposição da maternidade, de controle da sexualidade, de mercantilização e alienação do corpo das mulheres. Por isso, as centenas de mortes de mulheres todos anos, vítimas de procedimentos de aborto inseguro, podem ser perfeitamente evitadas. Todos sabem muito bem que, em sua maioria, trata-se de mulheres negras, pobres e moradoras das periferias.
O Estado tem que ser laico, adotando políticas livres da interferência de qualquer religião e garantindo a liberdade de culto e de não culto. A religião de alguns não pode interferir nas escolhas de todos, afinal, religiosidade é uma questão de foro íntimo de cada pessoa, não um elemento da política. Ao defendermos o direito das mulheres ao aborto legal e seguro, defendemos sua autonomia, seu direito de escolha. A escolha pode ser não recorrer ao aborto. O essencial é que seja uma escolha da mulher, não do Papa ou de um juiz. E se ela optar por interromper uma gravidez indesejada, que seja um direito seu fazê-lo com segurança.
Queremos que se aplique uma punição adequada a quem contraria abertamente, mas não mais impunemente, definições políticas do partido. Um mandato parlamentar não é propriedade daquele que o exerce. O mandato do Bassuma ou o do Henrique Afonso é, também, um instrumento do partido, e se utilizar dele para, exatamente, contrariar posicionamentos políticos do PT é, no mínimo, um erro a ser avaliado em comissão de ética.
Não aceitamos que figuras públicas do partido emprestem sua imagem a movimentações que vão de encontro a uma resolução congressual do Partido dos Trabalhadores. Não aceitamos esse tamanho desrespeito com as mulheres do PT - pois não vemos um conflito dessa dimensão em questões de outras ordens. A participação desses parlamentares em atos públicos contra a legalização do aborto precisa ter conseqüências. Estamos alertas, aguardando a definição da comissão de ética, e esperando que uma sanção seja imposta aos filiados em questão, demonstrando ao conjunto do partido e da sociedade que o PT leva a sério as resoluções políticas, a militância e a trajetória histórica que tem.
* Rosane Silva é Secretária Nacional de Mulheres da CUT, e Alessandra Terribili é integrante do Coletivo Nacional de Mulheres do PT
Em Entre Rios, coronel Manoelito Argolo é novamente derrotado
O ex-prefeito e ex-coronel da política baiana, que perdeu o posto em 2004 para o atual prefeito de Entre Rios, o professor Ranulfo do PT, tomou mais uma pancada. Este ano não concorre à prefeitura, mas botou sua esposa, Vera Argolo, como "laranja" para tentar voltar ao poder. Queria afrontar o prefeito, a justiça e o regulamento eleitoral, que proíbe a realização de showmícios, mas deu com os burros n'água.
Sua trupe, capitaneada pelo presidente da Câmara de Vereadores, seu fiel escudeiro e "laranja" concorrendo a vice de Vera Argolo, tentou engabelar a lei travestindo o "showmício" de evento festivo em homenagem à padroeira da cidade, celebrada pelos entrerrienses no dia 15 de agosto. Como se ainda tivesse o poder nas mãos, marcou para os dias 16 e 17/08 shows de Adelmário Coelho e Calcinha preta.
E ainda emendou uma carreata de sua equipe, programada para terminar em frente ao palco dos espetáculos. Tudo bem arrumado para enganar a lei. "Não é um ato político", tergiversou o produtor musical Nilson Júnior, que garantiu que o dinheiro para bancar a gastança veio de "doação de empresários".
Mas a justiça prevaleceu. Acatando representação da prefeitura, o juiz municipal Anderson Bastos deferiu liminar desmanchando o circo do ex-prefeito, minutos antes do show de Adelmário Coelho começar. A cidade, evidentemente, comemorou. Tem na lembrança os anos negros de mandonismo e barbárie de Manoelito Argolo. Ranulfo estabeleceu a paz em Entre Rios, que já foi a quarta cidade mais violenta da Bahia.
Venceu a cidade, venceu o prefeito. E Manoelito, toma mais uma pancada, pra deixar de ser mandão!
Sua trupe, capitaneada pelo presidente da Câmara de Vereadores, seu fiel escudeiro e "laranja" concorrendo a vice de Vera Argolo, tentou engabelar a lei travestindo o "showmício" de evento festivo em homenagem à padroeira da cidade, celebrada pelos entrerrienses no dia 15 de agosto. Como se ainda tivesse o poder nas mãos, marcou para os dias 16 e 17/08 shows de Adelmário Coelho e Calcinha preta.
E ainda emendou uma carreata de sua equipe, programada para terminar em frente ao palco dos espetáculos. Tudo bem arrumado para enganar a lei. "Não é um ato político", tergiversou o produtor musical Nilson Júnior, que garantiu que o dinheiro para bancar a gastança veio de "doação de empresários".
Mas a justiça prevaleceu. Acatando representação da prefeitura, o juiz municipal Anderson Bastos deferiu liminar desmanchando o circo do ex-prefeito, minutos antes do show de Adelmário Coelho começar. A cidade, evidentemente, comemorou. Tem na lembrança os anos negros de mandonismo e barbárie de Manoelito Argolo. Ranulfo estabeleceu a paz em Entre Rios, que já foi a quarta cidade mais violenta da Bahia.
Venceu a cidade, venceu o prefeito. E Manoelito, toma mais uma pancada, pra deixar de ser mandão!
3 de setembro de 2008
Gilmar Mendes, revista Veja, degradação institucional e que Deus nos proteja
O sociólogo Gilson Caroni Filho, no site Carta Maior, escreveu um artigo revelador intitulado "Mendes, Veja e a degradação institucional".
Qual terá sido o objetivo da revista Veja? "Denunciar" que a Abin teria feito grampos ilegais nos telefones do ministro Gilmar Mendes e outras autoridades e, com isso, alertar à sociedade sobre a existência de um Estado Policial que ameaça as instituições democráticas? Ou, na verdade, “paralisar as investigações da agência sobre conspirações deflagradas contra o Estado de Direito, inclusive aquelas perpetradas nas páginas da Veja, sobretudo durante a campanha eleitoral de 2006, mas também com evidências no caso do "dossiê anti-FHC" para derrubar a ministra Dilma?”.
A revista Veja quer é botar fogo no circo. As denúncias são editorializadas. São afirmações sem um pingo de comprovação. São fontes não identificadas. Fatos inventados deslavadamente. Com base em toda essa sujeira midiática, o ministro Gilmar Mendes, presidente do STF, se movimenta numa conduta ética deplorável. O mestre Dalmo Dallari já tinha alertado sobre o perigo da indicação de Gilmar Mendes para o STF. O ex-presidente FHC deve mais esse desserviço ao país. Um desserviço aos direitos, ao combate à corrupção e à própria normalidade constitucional.
Gilmar Mendes é a personificação da degradação institucional.
Ao conferir à linha editorial de Veja um caráter de “realismo jurídico" o ministro Gilmar Mendes está firmando uma perigosa jurisprudência.
LEIA NA ÍNTEGRA
Qual terá sido o objetivo da revista Veja? "Denunciar" que a Abin teria feito grampos ilegais nos telefones do ministro Gilmar Mendes e outras autoridades e, com isso, alertar à sociedade sobre a existência de um Estado Policial que ameaça as instituições democráticas? Ou, na verdade, “paralisar as investigações da agência sobre conspirações deflagradas contra o Estado de Direito, inclusive aquelas perpetradas nas páginas da Veja, sobretudo durante a campanha eleitoral de 2006, mas também com evidências no caso do "dossiê anti-FHC" para derrubar a ministra Dilma?”.
A revista Veja quer é botar fogo no circo. As denúncias são editorializadas. São afirmações sem um pingo de comprovação. São fontes não identificadas. Fatos inventados deslavadamente. Com base em toda essa sujeira midiática, o ministro Gilmar Mendes, presidente do STF, se movimenta numa conduta ética deplorável. O mestre Dalmo Dallari já tinha alertado sobre o perigo da indicação de Gilmar Mendes para o STF. O ex-presidente FHC deve mais esse desserviço ao país. Um desserviço aos direitos, ao combate à corrupção e à própria normalidade constitucional.
Gilmar Mendes é a personificação da degradação institucional.
Ao conferir à linha editorial de Veja um caráter de “realismo jurídico" o ministro Gilmar Mendes está firmando uma perigosa jurisprudência.
LEIA NA ÍNTEGRA
Mais uma vez, a revista Veja mentiu na "denúncia" do grampo
As autoridades competentes precisam fechar a revista veja. Para proteção da democracia e pela preservação da verdadeira liberdade de imprensa. Liberdade de noticiar e não inventar. Eu não gosto de generais. Mas, entre o general Jorge Félix, chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, e a revista Veja, fico com o general.
O general Félix desmentiu a revista Veja. O que não é nenhuma façanha. Qualquer pessoa de bom-senso desmente a revista Veja. O fato é que a ABIN não pode ter feito escutas telefônicas contra ninguém, muito menos contra o presidente do STF, Gilmar Mendes. Embora ele mereça. A ABIN não fez escutas porque não tem como fazer isso. A atividade de escuta é da Polícia Federal.
O general explicou que os grampos contra o ministro Gilmar Mendes podem ter acontecido de diversas formas, e não necessariamente por meio da Abin. "Restam as perguntas: quem fez, como fez, por que fez e por ordem de quem? A revista (Veja) afirma que foi a Abin, alegando que o informante é servidor da Abin. Seria muito bom para todos se esse servidor tivesse procurado seus superiores dentro da Abin ou do governo, mas infelizmente ele preferiu a revista", disse.
O general reafirmou sua confiança em todos os funcionários da agencia que foram afastados de seus respectivos cargos pelo presidente Lula. Félix ainda lamentou o fato de Abin ser constantemente acusada de fazer grampos ilegais. "Não é a primeira vez que a Abin é acusada de fazer grampos (...) nada foi comprovado, mas a imagem negativa ficou. (...) Reafirmo minha inteira confiança em todos que foram afastados, em especial em Paulo Lacerda, espero que a verdade seja estabelecida".
A revista Veja continua fabricando notícias para gerar crises que caem no colo da oposição golpista. É a imprensa golpista articulada com a política golpista. O golpe de 1964 nasceu assim. Ditadura nunca mais.
O general Félix desmentiu a revista Veja. O que não é nenhuma façanha. Qualquer pessoa de bom-senso desmente a revista Veja. O fato é que a ABIN não pode ter feito escutas telefônicas contra ninguém, muito menos contra o presidente do STF, Gilmar Mendes. Embora ele mereça. A ABIN não fez escutas porque não tem como fazer isso. A atividade de escuta é da Polícia Federal.
O general explicou que os grampos contra o ministro Gilmar Mendes podem ter acontecido de diversas formas, e não necessariamente por meio da Abin. "Restam as perguntas: quem fez, como fez, por que fez e por ordem de quem? A revista (Veja) afirma que foi a Abin, alegando que o informante é servidor da Abin. Seria muito bom para todos se esse servidor tivesse procurado seus superiores dentro da Abin ou do governo, mas infelizmente ele preferiu a revista", disse.
O general reafirmou sua confiança em todos os funcionários da agencia que foram afastados de seus respectivos cargos pelo presidente Lula. Félix ainda lamentou o fato de Abin ser constantemente acusada de fazer grampos ilegais. "Não é a primeira vez que a Abin é acusada de fazer grampos (...) nada foi comprovado, mas a imagem negativa ficou. (...) Reafirmo minha inteira confiança em todos que foram afastados, em especial em Paulo Lacerda, espero que a verdade seja estabelecida".
A revista Veja continua fabricando notícias para gerar crises que caem no colo da oposição golpista. É a imprensa golpista articulada com a política golpista. O golpe de 1964 nasceu assim. Ditadura nunca mais.
2 de setembro de 2008
Walter Pinheiro (PT) rejeita o jogo das agressões
Ao adotar o “estilo” agressivo do ministro Geddel Vieira Lima, o candidato do PMDB à prefeitura de Salvador, João Henrique, acaba de alavancar a campanha de Walter Pinheiro, do PT. A candidata a vice na chapa de Walter Pinheiro, Lídice da Mata (PSB) deu o recado. “Não vamos responder ao ministro. Nós vamos falar para a sociedade”.
Geddel chegou a chamar as lideranças do PT, PSB, PCdoB e PV de “sanguessugas”, “bando de oportunistas” etc. A pior praga que os marqueteiros enfrentam é a ingerência dos padrinhos políticos.
Pinheiro “Paz e Amor” não aceitou a provocação. Vai subir fácil para o segundo lugar. Vai para o segundo turno. E vai ganhar. Anotem.
Geddel chegou a chamar as lideranças do PT, PSB, PCdoB e PV de “sanguessugas”, “bando de oportunistas” etc. A pior praga que os marqueteiros enfrentam é a ingerência dos padrinhos políticos.
Pinheiro “Paz e Amor” não aceitou a provocação. Vai subir fácil para o segundo lugar. Vai para o segundo turno. E vai ganhar. Anotem.
Gilmar Mendes não é de confiança
Quem está dizendo isso é o mestre Dalmo Dallari, ex-diretor da Faculdade de Direito da USP. O presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, quando era Advogado-Geral da União, no governo FHC, foi contra a demarcação das terras indígenas. Falta-lhe, portanto, a necessária imparcialidade para julgar o caso da reserva Raposa do Sol.
Aliás, o mestre critica o ministro Gilmar Mendes por ter agido fora da lei, contra a Constituição Federal, ao aceitar o segundo pedido de habeas corpus ao banqueiro Daniel Dantas, ao lhe dar foro privilegiado. Uma ilegalidade. Dalmo Dallari conhece as entranhas do Poder Judiciário como ninguém.
Mas tem gente de bem no Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro Ayres Britto resiste às pressões dos arrozeiros e dos fascistas militares ao defender a demarcação contínua da reserva. “O ministro desmontou, uma a uma, as peças do mosaico criado por ruralistas, segundo os quais a Raposa Serra do Sol, no formato atual, colocaria em risco a soberania nacional, decorrente da ausência do Estado e da conseqüente prevalência de interesses estrangeiros”.
Só faltava essa. Os índios pagarem a conta pela ausência do Estado brasileiro na fronteira.
(Fonte: CartaCapital 3/09/08).
Aliás, o mestre critica o ministro Gilmar Mendes por ter agido fora da lei, contra a Constituição Federal, ao aceitar o segundo pedido de habeas corpus ao banqueiro Daniel Dantas, ao lhe dar foro privilegiado. Uma ilegalidade. Dalmo Dallari conhece as entranhas do Poder Judiciário como ninguém.
Mas tem gente de bem no Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro Ayres Britto resiste às pressões dos arrozeiros e dos fascistas militares ao defender a demarcação contínua da reserva. “O ministro desmontou, uma a uma, as peças do mosaico criado por ruralistas, segundo os quais a Raposa Serra do Sol, no formato atual, colocaria em risco a soberania nacional, decorrente da ausência do Estado e da conseqüente prevalência de interesses estrangeiros”.
Só faltava essa. Os índios pagarem a conta pela ausência do Estado brasileiro na fronteira.
(Fonte: CartaCapital 3/09/08).
Para neutralizar os golpistas, Lula afasta cúpula da Abin
O presidente Lula sabe que denúncia da revista Veja não é flor que se cheire. Mas, a denúncia da revista Veja está servindo ao presidente do STF, Gilmar Mendes, que também não é flor que se cheire. Eles querem criar uma crise institucional em plena campanha eleitoral. Como cidadão brasileiro, eu defendo a escuta de todos os bandoleiros, de colarinho branco inclusive. Quem não deve não teme.
Ao afastar o diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Paulo Lacerda, o presidente Lula mata o golpe na raiz. Para não dar mais corda aos golpistas, Lula afastou também o diretor-adjunto da Abin, José Milton Campana.
Pronto. Acabou a "crise" entre os poderes.
Lula está ficando escolado. Ele sabe que a turma de Daniel Dantas encravada no STF não é de brincadeira. Até o foco das manchetes mudou.
LEIA A NOTA PRESIDENCIAL QUE ABAFOU O GOLPISMO:
O presidente da República, após ouvir a coordenação de governo sobre a denúncia de interceptação ilegal de telefonema do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, decidiu:
1) Referendar o pedido do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Jorge Armando Felix, ao ministro da Justiça, Tarso Genro, de abertura de inquérito policial pela Polícia Federal para investigar os fatos;
2) Para assegurar a transparência do inquérito, afastar temporariamente a direção da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) até o final das investigações;
3) Manifestar a expectativa de que o Congresso Nacional aprove o mais rápido possível o PL 3272/08, de iniciativa do Poder Executivo, que regula e limita as escutas telefônicas para fim de investigação policial;
4) Determinar ao Ministério da Justiça a elaboração, em conversações com o Supremo Tribunal Federal, de projeto de lei que agrave a responsabilidade administrativa e penal dos agentes públicos que cometerem ilegalidades no tocante a interceptações telefônicas e de qualquer pessoa que viole por meio de interceptação o direito de todo cidadão à privacidade e à intimidade.
Brasília, 1.º de setembro de 2008
Secretaria de Imprensa da Presidência da República
Ao afastar o diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Paulo Lacerda, o presidente Lula mata o golpe na raiz. Para não dar mais corda aos golpistas, Lula afastou também o diretor-adjunto da Abin, José Milton Campana.
Pronto. Acabou a "crise" entre os poderes.
Lula está ficando escolado. Ele sabe que a turma de Daniel Dantas encravada no STF não é de brincadeira. Até o foco das manchetes mudou.
LEIA A NOTA PRESIDENCIAL QUE ABAFOU O GOLPISMO:
O presidente da República, após ouvir a coordenação de governo sobre a denúncia de interceptação ilegal de telefonema do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, decidiu:
1) Referendar o pedido do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Jorge Armando Felix, ao ministro da Justiça, Tarso Genro, de abertura de inquérito policial pela Polícia Federal para investigar os fatos;
2) Para assegurar a transparência do inquérito, afastar temporariamente a direção da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) até o final das investigações;
3) Manifestar a expectativa de que o Congresso Nacional aprove o mais rápido possível o PL 3272/08, de iniciativa do Poder Executivo, que regula e limita as escutas telefônicas para fim de investigação policial;
4) Determinar ao Ministério da Justiça a elaboração, em conversações com o Supremo Tribunal Federal, de projeto de lei que agrave a responsabilidade administrativa e penal dos agentes públicos que cometerem ilegalidades no tocante a interceptações telefônicas e de qualquer pessoa que viole por meio de interceptação o direito de todo cidadão à privacidade e à intimidade.
Brasília, 1.º de setembro de 2008
Secretaria de Imprensa da Presidência da República
Certas coisas na política da Bahia nunca mudam
DESVIO DE VERBAS - Os marqueteiros do candidato a prefeito de Salvador, Antônio Imbassahy (PSDB), tiveram a idéia "brilhante" de afirmar no programa de TV que a prefeitura de Salvador tinha os R$ 750 milhões para construir mais três novas maternidades e 100 postos de saúde. Quebraram a cara. A verba que existe é carimbada, não pode ser desviada para outras finalidades. O programa de Imbassahy acaba anunciando desvio de verbas públicas.
XXX
DO PRÓPRIO VENENO - O candidato a prefeito do PSOL, Hillllltttton 50, em qualquer debate, seja qual for o assunto, desce a ripa nos concorrentes. É todo mundo burguês. No teatro Isba provou do próprio veneno. Uma estudante perguntou o que ele propunha sobre geração de emprego. Sem pestanejar ele passou a criticar os candidatos. A menina replicou: mas você não respondeu à pergunta. A turma vaiou.
XXX
MELHOR NO GOVERNO - O carlismo sempre atraiu parlamentares para o governo quando mandava na Bahia. Agora, o deputado estadual João Bonfim, do DEM, acaba de mudar de partido para se alinhar ao Governo Wagner. Acabou expulso do DEM. Melhor para a região de Guanambi. E a bancada do DEM não pode dizer nada. Eles vieram do finado PFL que sempre fez isso.
XXX
COISA RIDÍCULA - De tudo, a coisa mais ridícula da campanha eleitoral é a mulher de ACM Neto, fina flor da elite baiana, com roupas de grife e salto alto, sair pelas ruas pedindo voto pela coligação "A Voz do Povo". A voz do povo?
XXX
LIÇÕES DE BAIXARIA - Walter Pinheiro (PT) subiu no meu conceito. A turma de Geddel mandou o prefeito João Henrique dizer na TV que o petista "traiu" Lula. Como deputado federal, Walter Pinheiro sempre manteve sua independência e sempre votou com sua consciência. As posições críticas de Walter Pinheiro estão agora sendo usadas como defeito, não como virtudes. João Henrique está aprendendo a dar caneladas muito cedo. Jonas Paulo, presidente estadual do PT interpretou a baixaria como desespero.
XXX
DO PRÓPRIO VENENO - O candidato a prefeito do PSOL, Hillllltttton 50, em qualquer debate, seja qual for o assunto, desce a ripa nos concorrentes. É todo mundo burguês. No teatro Isba provou do próprio veneno. Uma estudante perguntou o que ele propunha sobre geração de emprego. Sem pestanejar ele passou a criticar os candidatos. A menina replicou: mas você não respondeu à pergunta. A turma vaiou.
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MELHOR NO GOVERNO - O carlismo sempre atraiu parlamentares para o governo quando mandava na Bahia. Agora, o deputado estadual João Bonfim, do DEM, acaba de mudar de partido para se alinhar ao Governo Wagner. Acabou expulso do DEM. Melhor para a região de Guanambi. E a bancada do DEM não pode dizer nada. Eles vieram do finado PFL que sempre fez isso.
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COISA RIDÍCULA - De tudo, a coisa mais ridícula da campanha eleitoral é a mulher de ACM Neto, fina flor da elite baiana, com roupas de grife e salto alto, sair pelas ruas pedindo voto pela coligação "A Voz do Povo". A voz do povo?
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LIÇÕES DE BAIXARIA - Walter Pinheiro (PT) subiu no meu conceito. A turma de Geddel mandou o prefeito João Henrique dizer na TV que o petista "traiu" Lula. Como deputado federal, Walter Pinheiro sempre manteve sua independência e sempre votou com sua consciência. As posições críticas de Walter Pinheiro estão agora sendo usadas como defeito, não como virtudes. João Henrique está aprendendo a dar caneladas muito cedo. Jonas Paulo, presidente estadual do PT interpretou a baixaria como desespero.
1 de setembro de 2008
Governo da Bahia amplia Programa de Coleta Seletiva para Região Metropolitana
Sob gestão da Superintendência de Construções Administrativas da Bahia (SUCAB) o exitoso programa RECICLA CAB, que gerencia criativamente a coleta seletiva nos órgãos públicos concentrados no Centro Administrativo da Bahia (CAB), acaba de gerar um filho. Trata-se do programa RECICLE JÁ BAHIA que tem por objetivo ampliar a coleta seletiva a todos os órgãos públicos da Região Metropolitana de Salvador (RMS), agora com o envolvimento gerencial da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur).
O Governo Wagner promove assim um salto considerável no programa de coleta seletiva de lixo. Se o RECICLA CAB já caracterizava o governo estadual como administração preocupada com a preservação ambiental, agora com o RECICLA JÁ BAHIA avança-se mais ainda nesta direção. É uma forma de administrar que envolve necessariamente a participação dos servidores públicos.
A idéia básica é promover a transparência e a redução dos gastos públicos. É preciso garantir o bom uso dos recursos. Portanto, é fundamental começar pelo reaproveitamento dos materiais de consumo no dia-a-dia de trabalho. O sucesso do programa depende do esforço de todos. Sendo uma ampliação do RECICLA CAB, o recém-lançado programa RECICLE JÁ BAHIA - embora ainda sem repercussão midiática - vai fortalecer ainda mais as cooperativas de catadores de toda a região metropolitana.
É lamentável que a mídia não tenha registrado nada sobre o lançamento do programa RECICLE JÁ BAHIA.
O Governo Wagner promove assim um salto considerável no programa de coleta seletiva de lixo. Se o RECICLA CAB já caracterizava o governo estadual como administração preocupada com a preservação ambiental, agora com o RECICLA JÁ BAHIA avança-se mais ainda nesta direção. É uma forma de administrar que envolve necessariamente a participação dos servidores públicos.
A idéia básica é promover a transparência e a redução dos gastos públicos. É preciso garantir o bom uso dos recursos. Portanto, é fundamental começar pelo reaproveitamento dos materiais de consumo no dia-a-dia de trabalho. O sucesso do programa depende do esforço de todos. Sendo uma ampliação do RECICLA CAB, o recém-lançado programa RECICLE JÁ BAHIA - embora ainda sem repercussão midiática - vai fortalecer ainda mais as cooperativas de catadores de toda a região metropolitana.
É lamentável que a mídia não tenha registrado nada sobre o lançamento do programa RECICLE JÁ BAHIA.
Pesquisa Datafolha revela vitalidade do lulopetismo
Lula atingiu alto grau de popularidade em São Paulo. Segundo a pesquisa Datafolha (31, domingo) 49% dos eleitores apóiam o presidente Lula. Destes, 52% afirmam que pretendem votar na petista Marta Suplicy. É a vitória do lulopetismo. “Em 2005, veio a guerra contra o PT. Vocês sabem o que nós passamos. Vocês sabem das infâmias e leviandades. Até acusaram o PT de ter matado o Celso Daniel”, disse Lula, referindo-se ao prefeito petista assassinado em 2002, em Santo André (SP).
Assim como o presidente Lula, também estou feliz. “Depois de apanhar por cinco anos, eu vejo, na própria imprensa que me bate, uma manchete: o sucesso da credibilidade do governo na opinião pública neste país”. O desabafo de Lula foi feito em pleno comício do candidato a prefeito do PT, Vanderlei Siraque, em Santo André, no ABC paulista.
No mesmo comício Lula defendeu companheiros de partido acusados na crise forjada do mensalão. “Os companheiros foram crucificados antecipadamente” disse o presidente Lula. “E quem é que estava nos acusando? Não era ninguém melhor do que nós. Era a oligarquia política que governava este país há 500 anos”.
O presidente Lula desfilou a céu aberto com Marta Suplicy, discursou no comício de Vanderlei Siraque (PT), em Santo André, foi a São Bernardo do Campo e pediu votos para Luiz Marinho, em Diadema subiu no palanque do petista Mário Reali.
É o lulopetismo em marcha.
Assim como o presidente Lula, também estou feliz. “Depois de apanhar por cinco anos, eu vejo, na própria imprensa que me bate, uma manchete: o sucesso da credibilidade do governo na opinião pública neste país”. O desabafo de Lula foi feito em pleno comício do candidato a prefeito do PT, Vanderlei Siraque, em Santo André, no ABC paulista.
No mesmo comício Lula defendeu companheiros de partido acusados na crise forjada do mensalão. “Os companheiros foram crucificados antecipadamente” disse o presidente Lula. “E quem é que estava nos acusando? Não era ninguém melhor do que nós. Era a oligarquia política que governava este país há 500 anos”.
O presidente Lula desfilou a céu aberto com Marta Suplicy, discursou no comício de Vanderlei Siraque (PT), em Santo André, foi a São Bernardo do Campo e pediu votos para Luiz Marinho, em Diadema subiu no palanque do petista Mário Reali.
É o lulopetismo em marcha.
31 de agosto de 2008
José Altino Machado, líder dos garimpeiros, apesar de tudo diz que não é nazista
À revista Terra Magazine, o ex-líder dos garimpeiros da Amazônia, Sr. José Altino Machado, fez declarações racistas a respeito dos baianos que, segundo ele, não vão para a Amazônia porque não gostam de trabalhar. Depois arrependeu-se e disse à revista que não era bem assim. As declarações do Sr José Altino Machado são racistas e eu as considerei nazistas. Quem faz declarações nazistas é nazista. Ele escreveu ao blog “Bahia de Fato” expondo suas razões. É contra o direito dos índios, acha tudo uma utopia, mas sobre os baianos disse que foi apenas “brincadeira”. Para entender, leia o post intitulado “Nazista mineiro afirma que baiano é raça brasileira que não trabalha”.
Segue a carta dele. Os erros de português foram mantidos:
Oldack:
A dimensão tomada pelo assunto, mais que me obriga a pelo menos em tentar ser honesto em esclarecê-lo. Realmente foi infeliz, irresponsável e leviano os comentários ditos lado a assunto de tanta seriedade. E mais incrível, jamais os mencionei da forma apresentada e simplificada.
O assunto nem era este; falando de migrações para Amazônia o repórter perguntou o porque de tão poucos baianos ou quase nenhum por lá. Permiti-me na descontração do momento, frente a um homem de imprensa (ao telefone)contar, que no passado nosso representante político, deputado e senador o baiano Ademir Andrade sempre ouvia de nós e todos seus amigos que ele era o único, pois à falta de festas e sestas afastavam os demais.
Nem uma só palavra sobre raça foi colocada, pode crer. Tanto que, com toda honestidade o repórter ao ver solicitada por nós a correção do publicado e sua verdadeira versão prontamente atendeu.
Acho sinceramente sr.Oldack, o termo nazista muito forte e altamente representativo para a infelicidade de todo um cenário mundial, esteja certo, eu não o mereço. Não fora mesmo o enorme prejuízo que acontecimentos assim possam causar às causas a que defendo, ha décadas na Amazonia talvez, honestamente, eu não lhe solicitasse uma merecida desculpas pelo transtorno seguidas de correção do adjetivo.
40 anos sr. Oldack, recebendo deserdados da sorte nacional na Amazonia, ao lado de colegas poucos, falando e pelejando por eles, que parecem nenhum significado terem para o Brasil. E como o sr pode ver até pelas lendas políticamente exploradas, de uma vez só seguido por 40.000 homens. Ainda que nem bem verdadeiro demonstra pelo menos ser possuidor de um mínimo de caráter para tantos seguidores.
Ou seriam todos bandidos como nossos contrários desejam que eu seja? Chegamos a pensar então que o Brasil possue uma especial fábrica de gentes com tais qualidades.
Não sou apenas um fazendeiro hoje rico por aquisições indevidas sr. Oldack, ainda estou lá pela Amazônia e cá, e pior nem remediado financeiramente ainda, a luta é total.
Se antes, a presença dos grandes capitais nos expeliam da Amazônia, hoje são as riquezas de recursos e mídia das ongs estranjeiras somadas à bonita, irreal e utópica bandeira indigenista para o lugar. E nós não temos nada sr Oldack, só mesmo uma grosseira realidade, com a vocação, disciplina e cultura que o povo que para lá acorre possue. E eu não posso me furtar em deixá-la aparente, nem tão pouco embelezá-la como tantos outros se dão ao direito de fazer com seus credos.
Eles não são uma causa e sim gente. E já é um grande costume nacional, bem pior do que hoje fere os baianos, de quando não poder deter a realidade e força de causa opinião e presença, denigrir ao máximo a expressão e pessoa que a representa. Agradeço antecipadamente se ao menos contar com sua paciência, mais ainda pela retirada do adjetivo.
Jose Altino Machado
Segue a carta dele. Os erros de português foram mantidos:
Oldack:
A dimensão tomada pelo assunto, mais que me obriga a pelo menos em tentar ser honesto em esclarecê-lo. Realmente foi infeliz, irresponsável e leviano os comentários ditos lado a assunto de tanta seriedade. E mais incrível, jamais os mencionei da forma apresentada e simplificada.
O assunto nem era este; falando de migrações para Amazônia o repórter perguntou o porque de tão poucos baianos ou quase nenhum por lá. Permiti-me na descontração do momento, frente a um homem de imprensa (ao telefone)contar, que no passado nosso representante político, deputado e senador o baiano Ademir Andrade sempre ouvia de nós e todos seus amigos que ele era o único, pois à falta de festas e sestas afastavam os demais.
Nem uma só palavra sobre raça foi colocada, pode crer. Tanto que, com toda honestidade o repórter ao ver solicitada por nós a correção do publicado e sua verdadeira versão prontamente atendeu.
Acho sinceramente sr.Oldack, o termo nazista muito forte e altamente representativo para a infelicidade de todo um cenário mundial, esteja certo, eu não o mereço. Não fora mesmo o enorme prejuízo que acontecimentos assim possam causar às causas a que defendo, ha décadas na Amazonia talvez, honestamente, eu não lhe solicitasse uma merecida desculpas pelo transtorno seguidas de correção do adjetivo.
40 anos sr. Oldack, recebendo deserdados da sorte nacional na Amazonia, ao lado de colegas poucos, falando e pelejando por eles, que parecem nenhum significado terem para o Brasil. E como o sr pode ver até pelas lendas políticamente exploradas, de uma vez só seguido por 40.000 homens. Ainda que nem bem verdadeiro demonstra pelo menos ser possuidor de um mínimo de caráter para tantos seguidores.
Ou seriam todos bandidos como nossos contrários desejam que eu seja? Chegamos a pensar então que o Brasil possue uma especial fábrica de gentes com tais qualidades.
Não sou apenas um fazendeiro hoje rico por aquisições indevidas sr. Oldack, ainda estou lá pela Amazônia e cá, e pior nem remediado financeiramente ainda, a luta é total.
Se antes, a presença dos grandes capitais nos expeliam da Amazônia, hoje são as riquezas de recursos e mídia das ongs estranjeiras somadas à bonita, irreal e utópica bandeira indigenista para o lugar. E nós não temos nada sr Oldack, só mesmo uma grosseira realidade, com a vocação, disciplina e cultura que o povo que para lá acorre possue. E eu não posso me furtar em deixá-la aparente, nem tão pouco embelezá-la como tantos outros se dão ao direito de fazer com seus credos.
Eles não são uma causa e sim gente. E já é um grande costume nacional, bem pior do que hoje fere os baianos, de quando não poder deter a realidade e força de causa opinião e presença, denigrir ao máximo a expressão e pessoa que a representa. Agradeço antecipadamente se ao menos contar com sua paciência, mais ainda pela retirada do adjetivo.
Jose Altino Machado
Eu senti pena de Diogo Mainardi
O jornalista Paulo Henrique Amorim, do blog “Conversa Afiada”, sempre nos lembra que em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – Partido da Imprensa Golpista (PIG).
Pois não é que o PIG não deu sequer uma linha sobre a condenação do parajornalista Diogo Mainardi pela Justiça Criminal de São Paulo?
Diogo Mainardi foi condenado a três meses de cadeia. Como tem dólares, pode converter sua pena em dinheiro. Mas, deixou de ser réu primário. Se continuar a injuriar, caluniar e difamar pessoas, e for por elas processado e condenado, terá que cumprir a pena, em cana.
Como diz Paulo Henrique Amorim, a liberdade de imprensa não pode ser escudo para calúnias e difamações. A Associação Nacional de Jornais (ANJ), que reúne os proprietários da mídia, tenta impor à Nação a doutrina segunda a qual a liberdade de imprensa é ilimitada. Não é.
Fui conferir, após a condenação de Diogo Mainardi, o que ele anda escrevendo na revista Veja. Senti pena dele. Escreveu sobre Obama e McCain, a disputa eleitoral nos EUA e, incrível, não encontrou um jeito de destratar o presidente Lula.
No site, ele voltou a escrever (coitado) sobre o filho que sofre de paralisia cerebral. Mainardi afirma que não sente pena do filho que sofre de paralisia cerebral. Ele sempre usa o artifício de fazer o público sentir pena dele. Funcionou. Eu senti pena de Mainardi.
Também senti pena da grande imprensa. Ela absolveu Mainardi. Não deu uma linha sobre a condenação. Mainardi, segundo Paulo Henrique Amorim, é o símbolo dessa grande imprensa que flagela o Brasil.
Pois não é que o PIG não deu sequer uma linha sobre a condenação do parajornalista Diogo Mainardi pela Justiça Criminal de São Paulo?
Diogo Mainardi foi condenado a três meses de cadeia. Como tem dólares, pode converter sua pena em dinheiro. Mas, deixou de ser réu primário. Se continuar a injuriar, caluniar e difamar pessoas, e for por elas processado e condenado, terá que cumprir a pena, em cana.
Como diz Paulo Henrique Amorim, a liberdade de imprensa não pode ser escudo para calúnias e difamações. A Associação Nacional de Jornais (ANJ), que reúne os proprietários da mídia, tenta impor à Nação a doutrina segunda a qual a liberdade de imprensa é ilimitada. Não é.
Fui conferir, após a condenação de Diogo Mainardi, o que ele anda escrevendo na revista Veja. Senti pena dele. Escreveu sobre Obama e McCain, a disputa eleitoral nos EUA e, incrível, não encontrou um jeito de destratar o presidente Lula.
No site, ele voltou a escrever (coitado) sobre o filho que sofre de paralisia cerebral. Mainardi afirma que não sente pena do filho que sofre de paralisia cerebral. Ele sempre usa o artifício de fazer o público sentir pena dele. Funcionou. Eu senti pena de Mainardi.
Também senti pena da grande imprensa. Ela absolveu Mainardi. Não deu uma linha sobre a condenação. Mainardi, segundo Paulo Henrique Amorim, é o símbolo dessa grande imprensa que flagela o Brasil.