28 de setembro de 2012

 

Bira Gordo apóia Waldir Pires vereador 13313

Bira Gordo, Ubiratan de Castro de Araújo, historiador, membro da Academia de Letras da Bahia, um dos intelectuais mais importantes do estado, em seu blog ( http://biragordo.blogspot.com.br/ ), declara-se eleitor de Francisco Waldir Pires no artigo Senado da Câmara de Salvador .

LEIA O TEXTO NA ÍNTEGRA:

Senado da Câmara de Salvador

Uma das boas novidades da eleição 2012 em Salvador é apresentação de algumas candidaturas inesperadas à vereança. Uma delas é a do Dr. FRANCISCO WALDIR PIRES. Seu estado de saúde é admirável. No mercado de usados seria um Mercedes lindão que só foi, e continua sendo, cuidado por mulher. Aliás, por mulheres admiráveis. É portador do mais completo currículo político do Estado da Bahia. Desde 1950 até hoje exerceu cargos públicos, eletivos e de confiança, inclusive governador do Estado da Bahia. Este homem, com currículo de senador, apresenta-se humildemente a um cargo habitualmente reivindicado por principiantes: vereador de Salvador!

Declaro para quem interessar possa que mais uma vez votarei em Dr. Waldir. Vota-se em quem se admira e Dr. Waldir continua merecendo a minha admiração. Até 2003, ele era para mim o herói anti-carlista. Em 2003 o conheci em Brasília como ministro-chefe da Corregedoria Geral da União do Governo Luiz Inácio Lula da Silva. Ele constituiu certamente o mais eficiente grupo de ação governamental contra a corrupção desta República, formado pelo atual Jorge Hage Sobrinho e pelo Dr. Navarro de Brito Filho. Eles puseram em marcha o mais amplo, eficiente, o mais democrático sistema de detecção de erros e dolos na gestão dos dinheiros público, em todos os municípios e estados brasileiros. Dou um depoimento pessoal: o apoio da CGU foi fundamental para a correção das ações da Fundação Cultural Palmares do Minc, sob minha administração (2003-2006).

No momento da crise do chamado “mensalão”, a importância do velho ministro foi fundamental. Todos nós, jovens militantes do PT, pela primeira vez no exercício de cargos púbicos em Brasília, éramos presa fácil do golpe congressual. Éramos tangidos por telefone, nas filas do mercado. Alguns queriam rasgar a carteirinha do PT, outros chegaram a encaminhar uma volta derrotada para seus municípios. Resistimos porque D. Waldir nos reuniu a todos, falou de sua história da luta contra a corrupção desde o tempo do Lacerda com o IBAD e de toda as pressões golpistas contra Getúlio, Juscelino e Jango. Desesperar jamais. Era preciso trabalhar e defender Lula do golpe. Naquele tempo, Dr. Waldir foi o grande professor. Fico feliz pelos jovens vereadores do PT que terão a oportunidade de aprender a boa política nesta legislatura, lado a lado com Waldir Pires.

Entendo também que Dr. Waldir nesta legislatura municipal é uma presença estratégica de um intelectual e político de trânsito internacional no “staff” diretivo da cidade. Aqui estarão lideranças intelectuais, políticas, culturais e empresariais que demandarão um diálogo qualificado com a Cidade da Bahia.

Compartilho esta minha decisão de voto com todos os companheiros, pois acredito que para a construção de uma nova Bahia, precisamos da experiência, da ética, da solidez tranqüila de um sábio, de um Velho Baiano no secular Paço da Câmara da Cidade do Salvador, na Baía de Todos os Santos.


Ubiratan Castro de Araújo
Doutor em História pela Universidade de Paris-Sorbonne
Da Academia de Letras da Bahia
Eleitor de Francisco Waldir Pires


 

Pelegrino em Salvador (PT) passa ACM Neto (DEM)

O IBOPE mexeu com a capital baiana nesta quinta-feira (27). O noticiário da Rede Globo informava que Pelegrino com 34% tinha virado o jogo contra ACM Neto (DEM) agora com 31%. Curiosamente, isso ocorreu depois que os marqueteiros decidiram usar o factóide do mensalão no programa eleitoral de TV. O eleitor não está interessado na farsa judiciária e midiática do mensalão. A eleição é municipal. Interessa o que o candidato apresenta em favor da cidade.

Foi uma grande reviravolta. E era previsível. Os subterrâneos da campanha de Pelegrino já se sabia que o jogo tinha virado. Enquanto os marqueteiros do ACM Neto (DEM) erravam com a exploração burra do factóide do mensalão, os marqueteiros do PT apresentavam soluções urbanas para os grandes problemas da capital baiana.

A ironia da história é que o levantamentodo IBOPE, registrado no TRE, foi feito a pedido da Rede Bahia, proprietária da famiglia ACM. E como estava registrado, a TV não pode fazer como o jornal Correio, da mesma famiglia, e ignorar a pesquisa, como havia feito dias antes. Foi um tiro no pé. Excesso de confiança. Arrogância.

O resultado é que Pelegrino subiu de 27% para 34%, em duas semanas, enquanto o cara o tampinha do DEM que aneaçou dar uma surra em Lula caiu de 39% para 31%.

Se continuar assim, nem segundo turno vai ter. Pelegrino pode ganhar no primeiro turno.

 

Sindicato dos Engenheiros da Bahia prestou homenagem a Waldir Pires

O Sindicato dos Engenheiros da Bahia (Senge/BA) comemorou, nesta quinta-feira (27), seus 75 anos de fundação, com uma festa em homenagem à entidade, no espaço Celebration, em Salvador. O Senge fez uma homenagem ao ex-governador do Estado, Waldir Pires, hoje candidato a uma vaga na Câmara de Vereadores (13313). O deputado estadual Marcelino Galo (PT-BA) fez a entrega da placa ao ex-governador da Bahia. Ele apóia a candidatura de Waldir Pires: “Esse ato da instituição marca uma trajetória de luta constante junto à categoria, em defesa da valorização dos profissionais da engenharia no país e no Estado”, declarou o parlamentar petista. Waldir Pires chegou à sede do Senge em companhia do deputado federal Emiliano José (PT-BA).

Segundo o presidente do Senge, o engenheiro civil Ubiratan Félix, a ocasião é bastante propícia para a entrega da placa ao ex-governador Waldir Pires, já que no mês que vem o político completa 86 anos. “Essa homenagem é em reconhecimento ao seu compromisso com a democracia, a soberania e o desenvolvimento nacional”, afirmou o dirigente sindicalista dos engenheiros. Ele afirmou que o sindicato existe desde 1937 e teve atuações em campanhas históricas, como “O Petróleo é Nosso”, as “Diretas Já” e “Fora Collor”.

 “A nossa trajetória continua com a missão de defender a valorização do profissional da Engenharia para a construção de um país inovador, sustentável e soberano. E é com a participação dos associados que fortalecemos o nosso Compromisso com a Engenharia e o Brasil”, destacou Ubiratan Félix.

O Senge também é reconhecido pela sua constante participação nos movimentos dos servidores públicos municipal, estadual e federal por melhores condições de trabalho e das campanhas salariais das empresas estatais e do setor privado – a campanha “Não Pise no Meu Piso”. A mais recente, em 2012, resultou na conquista do respeito ao salário mínimo profissional dos engenheiros, arquitetos e agrônomos em diversas prefeituras do estado da Bahia, conforme a Lei Federal 4.950- A/66.

A entidade tem se posicionado em temas de grande interesse social, realizando seminários com renomados especialistas da área: mobilidade urbana, transporte metroviário e sistemas de transporte BRT e BRS, os impactos do pré-sal na Bahia, regulamentação das Telecomunicações, entre outros. Atualmente, o Senge/BA participa do Movimento Em Defesa do Transporte Público de Qualidade (MDT); da Frente Nacional de Saneamento Ambiental e do Fórum Nacional de Nacional de Reforma Urbana.

Segundo o deputado federal Emiliano José (PT-BA) a homenagem do Senge a Waldir Pires está de acordo com a tradição da entidade de participar de grandes movimentos pela cidadania e soberania do Brasil.

 

Joaci Goes comenta a importância da candidatura de Waldir Pires a vereador por Salvador

Joaci Goes, empresário, ex-deputado federal, escritor e fundador da Tribuna da Bahia no artigo "O vereador Waldir Pires" comenta sobre o grande interesse popular despertado pela candidatura Waldir Pires a vereador da capital baiana. Normalmente, a carreira política começa pela vereança, mas, Waldir Pires, depois de ocupar os mais altos cargos da República, escolheu a Câmara Municipal para encerrar sua carreira. É muito instigante. E desperta também muitos ciúmes entre os políticos menores. Descartem-se necessidade financeira e busca de notoriedade. Waldir Pires do alto de seus 85 anos não precisa disso. Ele deseja, "no outono da vida", como gosta de dizer, contribuir para o fortalecimento da política, da grande política, servindo ao povo da Bahia. Um grande exemplo de vida. Essa é uma leitura para pessoas inteligentes.

LEIA O TEXTO NA ÍNTEGRA:
 

Por Joaci Goes – empresário e ex-deputado federal
É improvável que surja, ao longo das eleições municipais do ano corrente, em todo o país, algum fato capaz de rivalizar com o interesse popular despertado pela candidatura de Waldir Pires a vereador de Salvador. A novidade consiste na surpreendente disposição de alguém, no apogeu da maturidade, com um dos mais ricos currículos, construído a partir da segunda metade do último século, concorrer a um posto normalmente encarado como marco inicial da carreira política.

É natural e previsível, portanto, que a instigante decisão de Waldir Pires continue a ser objeto, em lares e bares, de inúmeras suposições que buscam desvendar a motivação básica que lastreia sua heterodoxa e até certo ponto inédita iniciativa, em nossa história, na medida em que não se conhece precedente de alguém com o seu peso que haja se habilitado a posto tão modesto, comparativamente às dimensões do seu prestigioso nome. Otávio Mangabeira, o mais ilustre dos edis soteropolitanos, chegou à vereança aos 26 anos, não valendo como precedente.
É verdade que, em várias capitais do Brasil, políticos de peso como César Maia, no Rio, Arthur Virgílio, em Manaus, e Felix Mendonça, em Salvador, anunciam a disposição de concorrer à edilidade. Nenhum deles, porém, exerceu tantos cargos como os que conferem a Waldir Pires tão marcante singularidade biográfica na vida política nacional, inclusive uma acirrada disputa pela indicação do seu nome como candidato a presidente da República.

É verdade, também, que a Câmara de Salvador é revestida do prestígio de ser a mais antiga das casas parlamentares do Brasil, não sendo difícil prever o quanto a presença ali de Waldir Pires poderá contribuir para a elevação de sua credibilidade. Não são poucos entre os mais qualificados observadores da cena política brasileira os que pensam que Waldir teria sido eleito se tivesse concorrido, em lugar de Ulysses Guimarães, nas eleições de 1989.
Descartem-se, de plano, algumas especulações. Necessidade financeira não é. Dono de uma das mais longas carreiras políticas, Waldir, certamente, conta com a renda de uma aposentadoria que atende plenamente as exigências da vida modesta de que nunca se afastou, nem mesmo quando exerceu elevadas funções na vida pública, de que é prova o padrão espartano que adotou em sua passagem pelo governo da Bahia. A busca de notoriedade, tampouco. Aclamado por onde passe, chovem convites, de toda parte, para proferir palestras e receber homenagens.

O mais provável é que Waldir Pires se enquadre no categórico imperativo kantiano segundo o qual “o homem jamais se libertará da paixão política ou religiosa”. No seu caso, por formação pessoal, autoelaborada, desde a mais tenra juventude, a política corre em suas veias, é da essência do seu ser. Um verdadeiro Karma.
É verdade que, pela tradição dos povos, o Senado seja o abrigo derradeiro dos que acumularam experiência e sabedoria, a serviço da comunidade. Em três diferentes momentos, porém, esse merecido prêmio lhe foi negado. No primeiro, em 1982, o perverso sistema eleitoral da vinculação dos votos, concebido pela ditadura para assegurar maioria no Congresso, impediu sua eleição, como a de Roberto Santos, para governador.

No segundo, em 2002, sua eleição foi roubada, a bico de pena, pelo guante das forças malvadas que dominavam o estado. Na terceira e mais recente ocasião, em 2010, o seu partido, o PT, o preteriu, em favor de políticos mais jovens, deixando inconformada a grande legião dos seus seguidores.
A pregação da política com P maiúsculo é a marca que torna o fascinante e oracular discurso de Waldir Pires o mais aplaudido do Brasil. Há quem sustente, por isso, que se parlamentarista fosse o nosso sistema, ninguém rivalizaria com ele no exercício da presidência da República.

Se essas premissas forem verdadeiras, não será Waldir que estará sendo julgado nas próximas eleições municipais. Será a maturidade política do povo de Salvador que estará se habilitando ao julgamento pela história. Será um episódio único de identidade entre qualidade e quantidade, a ser aferida pelo número de sufrágios que receber.
Publicado originalmente na Tribuna da Bahia. Coluna Ponto de Vista. Fonte: Blog do Gusmão.

27 de setembro de 2012

 

Correio censura pesquisa Vox Populi em que Pelegrino empata com ACM Neto

O Correio (jornal da família do candidato ACM Neto do DEM) ressuscitou um antigo vício do carlismo: censurou a pesquisa Vox Populi/TV Band, que está em todos os demais jornais da Bahia e do país, mostrando empate entre os candidatos Pelegrino do PT com 29% e o candidato do DEM com 33%. O jornal A Tarde publicou a notícia no alto da primeira página, a Tribuna da Bahia deu manchete de primeira página: “PT aposta na virada ainda no primeiro turno – VOX POPULI JÁ APONTA EMPATE TÉCNICO ENTRE NETO E PELEGRINO”.

Na pesquisa VOX Populi/TV Band o candidato do DEM, ACM Neto, caiu 9 pontos – caiu de 41 para 33. O candidato do PT, Nelson Pelegrino, saltou de 18 para 29 pontos, caracterizando um empate técnico porque ambos ficam embolados na margem de erro. A pesquisa revela ainda que ACM Neto (DEM) tem a maior rejeição entre todos (25%). Pelegrino do PT mantém rejeição de 21%. Na pesquisa espontânea a diferença é ainda menor: ACM Neto que tinha 35% caiu para 30%, Pelegrino que tinha 14% saltou para 27%.

Diante da pesquisa, ACM Neto (DEM) manteve silêncio, como sempre faz. A novidade é seu jornal Correio ressuscitar uma velha prática do carlismo e rejeitar notícia do fato. O jornalismo acaba sendo a principal vítima.

Cientistas políticos avaliam que a popularidade da presidenta Dilma Rousseff, que subiu de 59% para 62%, está contribuindo para a virada de Pelegrino (PT). Vai ter segundo turno, mas, Pelegrino vai partir na frente.


26 de setembro de 2012

 

Carta Aberta ao Povo Brasileiro reivindica que STF mantenha legalidade no julgamento do mensalão

Leia a Carta Aberta ao Povo Brasileiro, assinada por personalidades como Oscar Niemeyer, Fernando Morais, José de Abreu, Hildegard Angel, Antonio Grassi, Antonio Pitanga, Eugenio Staub, Hugo Carvana, Emir Sader, Emiliano José, Antonio Abujamra, Bresser Pereira, João Carlos Martins, Alceu Valença, Tisuka Yamasaki e Luís Carlos Barreto, entre outros, que defende a presunção de inocência e condena a transformação em espetáculo do julgamento da Ação Penal 470

O Portal 247, em primeira mão, publicou a Carta Aberta ao Povo Brasileiro, assinada por artistas, acadêmicos e intelectuais, que defende a legalidade, a presunção de inocência e condena a transformação em espetáculo midiático de um julgamento – no caso, a Ação Penal 470.

Leia o texto assinado por 291 artistas, empresários, acadêmicos, advogados, jornalistas, estudantes, trabalhadores e intelectuais:

CARTA ABERTA AO POVO BRASILEIRO

Desde o dia 02 de agosto o Supremo Tribunal Federal julga a ação penal 470, também conhecida como processo do mensalão. Parte da cobertura na mídia e até mesmo reações públicas que atribuem aos ministros o papel de heróis nos causam preocupação.

Somos contra a transformação do julgamento em espetáculo, sob o risco de se exigir – e alcançar - condenações por uma falsa e forçada exemplaridade. Repudiamos o linchamento público e defendemos a presunção da inocência.

A defesa da legalidade é primordial. Nós, abaixo assinados, confiamos que os Senhores Ministros, membros do Supremo Tribunal Federal, saberão conduzir esse julgamento até o fim sob o crivo do contraditório e à luz suprema da Constituição.

Fernando Morais, jornalista e escritor
Hildegard Angel, jornalista
Luiz Carlos Barreto, produtor cinematográfico
Olgária Matos, filósofa, professora universitária Unifesp
Abelardo Blanco, cientista politico, publicitário
Adilson Monteiro Alves, sociólogo
Adriano Pilatti, professor de direito PUC/RJ
Afonso Celso Lana Leite, professor universitário UFU
Alceu Valença, músico
Alcides Nogueira, escritor
Aldimar Assis, advogado
Altamiro Borges, jornalista
Amélia Cohn, socióloga, professora Faculdade de Medicina USP
Ana Carolina Lopes, fotógrafa
Ana Corbisier, pesquisadora
Ana Fonseca, economista, professora universitária
Ana Helena Tavares, jornalista
Ana Maria dos Santos, advogada
Ana Maria Freire, escritora
André Borges, escritor e poeta
André Klotzel, cineasta
André Medalha e Almada, designer
André Tokarski, presidente da UJS - União da Juventude Socialista
Antonio Abujamra, ator
Antonio Carlos Fon, jornalista
Antonio Celso Ferreira, historiador, professor Unesp/Assis
Antonio Gilson Brigagão, jornalista e diretor teatral
Antonio Grassi, ator
Antonio Ibañez Ruiz, educador, professor universitário UNB
Antonio Pitanga, ator
Armando Freitas Filho, poeta
Arnaldo Carrilho, servidor público aposentado
Artur Henrique, sindicalista, secretário relações internacionais da CUT para as Américas
Artur Scavone, jornalista
Aton Fon Filho, advogado
Beatriz Cintra Labaki, socióloga
Beilton Freire da Rocha, médico
Benedito Prezia , antropólogo e escritor
Bernadette Figueiredo, professora
Betinho Duarte, administrador de empresa
Bruno Barreto, cineasta
Carlos Azevedo, jornalista
Carlos Duarte, advogado
Carlos Eduardo Niemeyer - Fotógrafo
Carlos Enrique Ruiz Ferreira, professor, coordenador assuntos institucionais e internacionais da UEPB
Carlos Roberto Pittoli, advogado
Carlos Walter Porto-Gonçalves, geografo, professor universitario UFF
Carlota Boto, pedagoga e professora da FEUSP
Carolina Abreu
Ceci Juruá, economista
Cecilia Boal, psicanalista
Célio Turino, historiador, gestor cultural
Celso Frateschi, ator
Celso Horta, jornalista
Cenise Monte Vicente, psicóloga, ex-diretora do UNICEF/SP
Christina Iuppen, professora
Clara Charf, militante feminista
Claudio Adão, jogador de futebol
Claudio Kahns, cineasta
Cloves dos Santos Araújo, advogado, professor universitário UNEB
Consuelo de Castro, dramaturga
Cristiane Souza de Oliveira
Daniel Tendler, cineasta
David Farias, artista plástico, escultor e pintor
Dayse Souza, psicóloga
Débora Duboc, atriz
Derlei Catarina de Lucca, professora
Domingos Fernandes, jornalista
Drauzio Gonzaga, professor universitário UFRJ
Dulce Maia de Souza, ambientalista
Dulce Pandolfi, historiadora, pesquisadora CPDOC/FGV
Edmilson José Valentim dos Santos, engenheiro
Eduardo Ebendinger, ator
Edvaldo Antonio de Almeida, jornalista
Eide Barbosa, gestora de pessoas
Eleonora Rosset, psicanalista
Emiliano José, jornalista e escritor
Emir Sader, sociólogo, professor universitário UERJ
Eneida Cintra Labaki, historiadora
Ercílio Tranjan, publicitário
Eric Nepomuceno, jornalista e escritor
Ernesto Tzirulnik, advogado
Erotildes Medeiros, jornalista
Eugenio Staub, empresário
Fabio Dutra, estudante de direito USP
Fabio Roberto Gaspar, advogado
Felipe Lindoso, produtor cultural
Fernando Nogueira da Costa, economista, professor universitário Unicamp
Fernando Sá, cientista político
Fernando Soares Campos, servidor público
Fidel Samora B.P. Diniz, músico
Flora Gil, produtora cultural
Francis Bogossian, engenheiro, Academia Nacional de Educação e Academia Nacional de Engenharia
Gabriel Cohn, sociólogo, professor USP
Gabriel Landi Fazzio, estudante de direito USP
Gabriel Pereira Mendes Azevedo Borges, estudante de direito USP
Gabriel Priolli, jornalista
Gabriela Shizue S. de Araujo, advogada
Galeano Bertoncini, cirugião dentista
Gaudêncio Frigoto, educador, professor universitário UERJ
Gegê, vice-presidente nacional da CMP - Central de Movimentos Populares
Giane Alvares Ambrósio Alvares, advogada
Gilson Caroni, sociólogo, professor universitário Faculdades Integradas Hélio Alonso/RJ
Gisela Gorovitz, empresária e advogada
Glaucia Camargos, produtora de cinema
Gonzalo Vecina Neto, médico sanitarista, professor da USP
Guilherme Silva Rossi, estudante de direito USP
Heloísa Fernandes, socióloga, professora USP e ENFF
Hugo Carvana, ator e cineasta
Humberto de Carvalho Motta, estudante universitário
Ícaro C. Martins, cineasta
Idacil Amarilho, administrador
Iná Camargo, professora universitária USP
Iolanda Toshie Ide, professora universitária aposentada Unesp/Marília
Isa Grispun Ferraz, cineasta
Ivan Seixas, presidente do Condepe - Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana
Ivo Rosset, empresário
Ivone Macedo Arantes, arquiteta
Ivy Farias, jornalista
Izabel de Sena, professora universitária, Sarah Lawrence College, NY
Izaias Almada, escritor
Jacy Afonso de Melo, secretário de organização da CUT Nacional
Jane Argollo, coordenadora de Ponto de Cultura
Jessie Jane Vieira, historiadora, professora da UFRJ
Jesus Chediak, jornalista
João Antonio de Moraes, sindicalista, coordenador geral da FUP - Federação Única dos
Petroleiros
João Antonio Felício, sindicalista, secretário de relações internacinais da CUT
João Carlos Martins, pianista e maestro
João Feres, cientista político
João Jorge Rodrigues dos Santos, advogado e presidente do Grupo Olodum
João Lopes de Melo
João Paulo Possa Terra, estudante de direito USP
João Pedro Stédile, presidente nacional do MST - Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
João Quartim de Morais, cientista político, professor universitário Unicamp
Jorge Ferreira, empresário
Jorge Mautner, cantor e escritor
José Antonio Fernando Ferrari, antiquário
José Arrabal, professor, jornalista e escritor
José Carlos Asbeg, cineasta
José Carlos Henrique, arquiteto
José Carlos Tórtima, advogado
José Fernando Pinto da Costa, presidente do grupo educacional Uniesp
José Ibrahim, líder sindical
José Luiz Del Roio, escritor
José Marcelo, pastor batista
Josefhina Bacariça, educadora popular em Direitos Humanos
Julia Barreto, produtora cinematográfica
Julio Cesar Senra Barros, interlocutor social
Jun Nakabayashi, cientista político
Juvandia Moreira, sindicalista, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região
Ladislau Dowbor, economista, professor universitário PUC/SP
Laio Correia Morais, estudante de direito USP
Laurindo Leal Filho, jornalista e sociólogo, professor universitário USP
Lauro Cesar Muniz, dramaturgo
Levi Bucalem Ferrari, escritor e professor de ciências políticas
Lia Ribeiro, jornalista
Lincoln Secco, historiador, professor universitário USP
Lorena Moroni Girão Barroso, servidora pública federal
Lucas Yanagizawa Paes de Almeida Nogueira Pinto, estudante de psicologia
Lucy Barreto, produtora cinematográfica
Luiz Carlos Bresser Pereira, economista, professor FGV
Luiz Edgard Cartaxo de Arruda Junior, memorialista
Luiz Fenelon P. Barbosa, economista
Luiz Fernando Lobo, artista
Luiz Gonzaga Belluzzo, economista, professor universitário Unicamp
Luiz Pinguelli Rosa, professor da UFRJ
Maia Aguilera Franklin de Matos, estudante de direito USP
Maira Machado Frota Pinheiro, estudante de direito/USP
Malu Alves Ferreira, jornalista
Manoel Cyrillo de Oliveira Netto, publicitário
Marcelo Carvalho Ferraz, arquiteto
Marcelo Santiago, cineasta
Marcílio de Freitas, professor da UFAM
Márcio Souza, escritor
Marcionila Fernandes, professora, pró-reitora de pós-graduação e pesquisa da UEPB
Marco Albertim, jornalista
Marco Antonio Marques da Silva, desembargador
Marco Aurélio Belém Purini, estudante de direito USP
Marco Aurélio de Carvalho, advogado
Marco Piva, jornalista e empresário da área de comunicações
Marcos José de Oliveira Lima Filho, doutorando em Direito da UFPB
Marcus Robson Nascimento Costa
Maria Carmelita A. C. de Gusmão, professora
Maria das Dores Nascimento, advogada
Maria do Socorro Diogenes, professora
Maria Guadalupe Garcia, socióloga
Maria Izabel Calil Stamato, psicóloga, Universidade Católica de Santos
Maria José Silveira, escritora
Maria Luiza de Carvalho, aposentada
Maria Luiza Quaresma Tonelli, professora e advogada
Maria Victoria Benevides, socióloga, professora universitária USP
Mariano de Siqueira Neto, desembargador aposentado
Marilene Correa da Silva Freitas, professora da UFAM
Marília Cintra Labaki, secretária
Marília Guimarães, escritora, Comitê Internacional de intelectuais e artistas em defesa da humanidade
Mário Cordeiro de Carvalho Junior, professor da FAF/UERJ
Marlene Alves, professora, reitora da UEPB
Marly Zavar, coreógrafa
Marta Nehring, cineasta
Marta Rubia de Rezende, economista
Martha Alencar, cineasta
Maryse Farhi, economista, professora universitária
Matheus Toledo Ribas, estudante de direito USP
Michel Chebel Labaki Jr.
Michel Haradom, empresário, presidente da FERSOL
Mirian Duailibe, empresária e educadora
Ney de Mello Almada, desembargador aposentado
Nilson Rodrigues, produtor cultural
Noeli Tejera Lisbôa, jornalista
Oscar Niemeyer, arquiteto
Otavio Augusto Oliveira de Moraes, estudante de economia PUC/SP
Otávio Facuri Sanches de Paiva, estudante de direito USP
Pablo Gentili, educador, professor universitário UERJ, FLACSO
Paula Barreto, produtora cinematográfica
Paulo Baccarin, procurador da Câmara Municipal de São Paulo
Paulo Betti, ator
Paulo Roberto Feldmann, professor universitário, USP, presidente da Sabra Consultores
Paulo Thiago, cineasta
Pedro Gabriel Lopes, estudante de direito USP
Pedro Igor Mantoan, estudante de direito USP
Pedro Rogério Moreira, jornalista
Pedro Viana Martinez, estudante de direito USP
Raul de Carvalho, pesquisador
Regina Novaes, socióloga/RJ
Regina Orsi, historiadora
Renato Afonso Gonçalves, advogado
Renato Tapajós, cineasta
René Louis de Carvalho, professor universitário UFRJ
Ricardo Gebrim, advogado
Ricardo Kotscho, jornalista
Ricardo Miranda, cineasta
Ricardo Musse, filósofo, professor USP
Ricardo Vilas, músico
Ricardo Zarattini Filho, engenheiro
Risomar Fassanaro, poetisa e jornalista
Roberto Gervitz, cineasta
Rodrigo Frateschi, advogado
Ronaldo Cramer, professor de direito PUC/RJ
Rose Nogueira, jornalista
Rubens Leão Rego, professor Unicamp
Sandra Magalhães, produtora cultural
Sebastião Velasco e Cruz, cientista político, professor universitário Unicamp
Sérgio Ferreira, médico
Sergio Amadeu da Silveira, sociólogo e professor da UFABC
Sergio Caldieri, jornalista
Sérgio Mamberti, ator
Sergio Mileto, empresário, presidente da Alampyme - Associação Latino Americana de Pequenos
Empresários
Sérgio Muniz, cineasta
Sérgio Nobre, sindicalista, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC
Sérgio Ricardo, cantor
Serrgio Vampre, advogado
Silvio Da Rin, cineasta
Tatiana Tiemi Akashi, estudante de direito USP
Teresinha Reis Pinto, biomédica e pedagoga Consultora UNESCO
Tereza Trautman, cineasta
Theotônio dos Santos, economista
Tizuka Yamasaki, cineasta
Tullo Vigevani, professor Unesp/Marília
Urariano Mota, escritor e jornalista
Vagner Freitas de Moraes, sindicalista, presidente nacional da CUT - Central Única dos
Trabalhadores
Valter Uzzo, advogado
Venicio Artur de Lima, jornalista e sociólogo
Vera Lúca Niemeyer
Vera Maria Chalmers, professora universitária Unicamp
Verônica Toste, professora universitária IESP/UERJ
Vitor Fernando Campos Leite, estudante de direito USP
Vitor Quarenta, estudante de direito Unesp/Franca
Vladimir Sacchetta, jornalista e produtor cultural
Wadih Damous, advogado/RJ
Walnice Nogueira Galvão, professora de literatura comparada USP
Walquikia Leão Rego, professora Unicamp
Zé de Abreu, ator

 

Record News entrevista secretário José Sérgio Gabrielli

O Secretário do Planejamento da Bahia, José Sérgio Gabrielli – que nesta terça-feira (25) esteve presente ao jantar de adesão à candidatura de Waldir Pires, vereador (13313), no Rincão Grill – vem cumprindo intensa agenda na campanha eleitoral, principalmente pelo interior da Bahia. Já participou de dezenas de comícios do PT, alguns ao lado do governador Jaques Wagner.

Hoje, quarta-feira (26), Gabrielli é o convidado do programa Entrevista Record Atualidade, na Record News, que é comandado pelo jornalista Paulo Henrique Amorim.

O programa vai ao ar na próxima segunda-feira (01 de outubro), às 22h15, em rede nacional.

Entre os temas da entrevista estão os projetos de desenvolvimento da Bahia, os investimentos em infraestrutura e logística, a exemplo do Metrô de Salvador-Lauro de Freitas, a Ferrovia Oeste-Leste e o Porto Sul, bem como a tendência de descolamento da economia baiana em relação à brasileira.

Grabrielli se desdobra em três. Num momento está em Portugal, atraindo investimentos para a Bahia, noutro já está na mídia e cumpre ainda uma extensa agenda de comícios do PT no interior da Bahia.

Já tem gente incomodada com a eficiência política de Gabrielli.

25 de setembro de 2012

 

Portal Terra Magazine entrevista Waldir Pires

Com um imenso currículo político, intocável, Waldir Pires, agora candidato a vereador por Salvador (13 313) foi entrevistado pelo jornalista Bob Fernandes no Portal Terra Magazine. “A oposição quer fazer com Lula o que fez com Getúlio e Jango”, diz ex-ministro da Defesa. Ao final, Bob Fernandes fez uma pergunta:

- O senhor já foi secretário estadual, deputado estadual e federal, consultor-geral da República, ministro, governador, o ministro que criou a Controladoria-Geral da União, foi exilado por seis anos e agora é candidato a vereador pelo PT em Salvador, aos 85 anos. Por quê?

- Por dever de gratidão. Dever de consciência, por ver minha cidade maltratada, a administração pública indiferente e sem nenhum projeto consistente para seu desenvolvimento, submetida a um processo de corrosão moral que a todos causa indignação. Porque não há como olhar para o espelho e admitir para si mesmo não participar das grandes preocupações. As capitais, a nossa capital, são ou deveriam ser um núcleo de organização da vida, de inclusão social… Salvador foi a cidade onde conheci o mar. Isso já é muito…

http://terramagazine.terra.com.br/bobfernandes/blog/2012/09/21/oposicao-quer-fazer-com-lula-o-que-fez-com-getulio-e-jango-diz-ex-ministro-da-defesa-waldir-pires/

 

ACM Neto (DEM) parte para injúria e difamação na campanha. Está no sangue.

O candidato da coligação Todos Juntos por Salvador, Nelson Pelegrino, deu entrada, na tarde desta terça-feira (25), de representação no Ministério Público Eleitoral para apurar crime na propaganda veiculada pela Coligação É hora de defender Salvador, cujo candidato a prefeito é ACM Neto, que o incluiu no "Time do Mensalão".

Na representação, assinada pelo criminalista Maurício Vasconcelos, Pelegrino argui o crime de injúria na propaganda da coligação adversária, previsto no art. 326 do Código Eleitoral, cuja pena é de até seis meses de detenção, ou pagamento de 30 a 60 dias/multa.

O documento foi encaminhado ao Procurador Eleitoral, Sidney Madruga, que o distribuirá para um promotor, encarregado de fazer a análise do caso e definir se há indícios de que foi ferida a dignidade do candidato do PT.

Nelson Pelegrino nunca esteve envolvido no factóide do mensalão. Nem a mídia ousou incluir seu nome. Nelson Pelegrino é ficha limpa. Logo, o candidato do DEM, ACM Neto, está ressuscitando velhos métodos herdados do avô ACM. Está no sangue.

 

Uma homenagem a Orlando Miranda

O deputado federal, escritor e jornalista Emiliano José (PT) publicou no jornal A Tarde (segunda, 24) um artigo sobre Orlando Miranda. Segue o texto:

Orlando Miranda

Viajou. Tornou-se um ser encantado. Na terra deixou um oceano de saudades. Marcas profundas nas estradas que percorreu. O Jardim da Saudade estava cheio na partida. Lutava há um bom tempo contra um câncer. Com tranqüilidade. Sem lamentações. Tânia ao lado, 40 anos de uma relação de amor profundo. Sei da dor de Tânia, que ninguém disfarça uma perda. Um pedaço de si mesma perdeu-se no infinito, foi embora junto com ele, e ela está se recompondo. Junto com os filhos, Adriana e Rafael. Nós, os amigos, os companheiros, sentimos demais a partida dele.

Nasceu em Jequié, 1941. Chega a Salvador, alvorada dos anos 60. Para dar continuidade aos estudos. Ingressa no primeiro ano do Científico, no Central – histórico Colégio Estadual da Bahia. Naquele território febril, é tomado por sonhos novos, pela militância política. Disputa as eleições do Grêmio, experimenta a primeira derrota. A chapa vitoriosa é encabeçada por Jaime Vieira Lima. A luta estudantil o apresenta ao mundo intelectual e político. Chega à esquerda. Nessa chegada, o que mais o entusiasma é a defesa da Petrobras, um de seus primeiros rituais de iniciação. O imperialismo americano desnudava-se aos seus olhos.

A têmpera do militante vai se firmando. Prepare o seu coração pras coisas que eu vou contar, eu venho lá do sertão, eu venho lá do sertão, e posso não lhe agradar. A Escola Politécnica da UFBA, a mesma de Carlos Marighella, foi seu segundo teste. Podia se aburguesar ou continuar. Continuou. Corria o ano de 1963. Cenário de pré-golpe, coisa que quase ninguém se apercebia e muito menos acreditava, quanto mais ele em sua juventude corajosa e voluntariosa. A UNE era uma entidade sólida, respeitada, de massas. Orlando descobre o marxismo, a cultura e as artes. Os sonhos se tornaram grandiosos. E nos sonhos que fui sonhando as visões se clareando, as visões se clareando... Entrou para Política Operária (Polop). A literatura da Polop o envolveu: crítica ao reformismo do PCB, combate à dominação ministerial nos sindicatos, defesa da organização independente da classe operária e da revolução socialista, sem etapas intermediárias. A Polop nasce em 1961, em Jundiaí, São Paulo.

O golpe de 1964 cai sobre ele como uma ducha de água fria. Nada, no entanto, abalava seus sonhos, a esperança no socialismo. Em fevereiro de 1965, participa da reorganização da UNE e logo depois da União dos Estudantes da Bahia (UEB). Compreende que a história das sociedades é a dura história da luta de classes. Aprendi a dizer não, ver a morte sem chorar, e a morte, o destino, tudo, a morte e o destino, tudo, estava fora do lugar, eu vivo pra consertar. Em março de 1967 desembarca em Natal, primeiro emprego como engenheiro. Decepciona-se com a cidade, de vida cultural inexpressiva, e pouca possibilidade de atuação política. No fim de 1967, volta à Bahia para reforçar a Polop, já dirigente. A vida como ele quer. A Polop tinha inserção, sobretudo, no movimento estudantil, apesar de suas posições teóricas em favor do proletariado.

Orlando sente as divisões da Polop, vê surgir várias outras organizações, mas não vacila em ficar ao lado, sempre, da Polop original. Chega à direção do Partido Operário Comunista (POC), novo nome dado à Polop numa tentativa de criar impacto diante de tantas divisões. Os diversos rachas levarão ainda a outro nome para a Polop, em abril de 1970: Organização de Combate Marxista-Leninista Política Operária (OCML-PO). Desta, Orlando torna-se um de seus principais formuladores.

O cerco da repressão aperta. Em 1972, são presos vários militantes da OCML-PO na Bahia, dos quais fui contemporâneo na Penitenciária Lemos Brito. Orlando escapa, e segue para o Rio de Janeiro. Em São Paulo, torna-se membro da Executiva Nacional da PO. Os anos de chumbo seriam vividos lá. Depois, PT. E é no PT que atua, disciplinadamente, sem nunca pretender as luzes da ribalta, durante muitos anos, antes do término da ditadura e depois, sob a democracia, até partir. O mundo foi rodando nas patas do meu cavalo e já que um dia montei agora sou cavaleiro laço firme e braço forte num reino que não tem rei...

 

Longa vida ao companheiro Arno Brichta

O ex-preso político Arno Brichta foi operado do coração nesta segunda-feira (24). Ainda está na UTI, embora sem complicações, sem febre e sem tubos respiratórios. Agora, Arno Brichta é um sobrevivente em dose dupla. Sobreviveu à ditadura militar e à operação cardíaca.Osso duro de roer. Em breve estará de volta à luta pelos direitos humanos. Como diziam os velhos camaradas, longa vida ao companheiro Arno Brichta.

Além de ser pai do ator global Wladimir Brichta (rsrsrsrs), Arno tem um currículo fértil. Geólogo pela ex-Escola de Geologia da FFCL da USP, São Paulo em 1969. Mestre em Geociências, opção Sedimentologia em 1977, pela UFBA. Estudou na Universidade Albert-Ludwig, Freiburg, Alemanha. Tem vasta experiência como pesquisador na UFBA e no Instituto Eschwege, pelo Convênio Brasil/Alemanha para ensino de Geologia de Campo e Pesquisa na Serra do Espinhaço, em Diamantina (MG). Foi Coordenador do Mestrado em Geologia (UFBA).

23 de setembro de 2012

 

Moradora de bairro de Salvador desanca ACM Neto (DEM)


As imagens são de celular. A comitiva de ACM Neto, candidato do DEM, vai chegando ao bairro e começa a caminhada. De repente, uma moradora começa a gritar: “Você está no lugar errado ACM Neto, seu pilantra, mentiroso, safado, você é um vagabundo, filhote da ditadura, estou aqui por causa de seu avô, aquele miserável. Vai embora daqui”. O candidato do DEM tenta manter a verve e joga um beijinho para a moradora que gritava perto da histeria. Então ela radicaliza: “vai jogar beijinho para a puta que pariu, seu descarado”. O constrangimento vai aumentando, as pessoas vão se afastando e a mulher continuava gritando contra a presença da comitiva do DEM ao bairro. As imagens estão no YouTube. Fazem o maior sucesso. Podem também ser vistas no portal do deputado federal Emiliano José (PT-BA). É para se morrer de rir.

CONFIRA O VIDEO:

http://www.emilianojose.com.br/

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