23 de abril de 2010
Emiliano José e ACM Neto debatem política na Rádio TUDO FM
Um debate imprevisto no programa Casemiro no Ar, da rádio Tudo FM, entre o jornalista e professor Emiliano José e o deputado federal ACM Neto (DEM), deu o tom do que serão as eleições na Bahia este ano.
O programa apresentado por Casemiro Neto realizava entrevista com o democrata, que comentava as críticas feitas pelo petista ao artigo sobre o falecido senador Antonio Carlos Magalhães publicado por Neto, quando Emiliano entrou no ar e pediu direito de resposta.
O clima esquentou quando o parlamentar do PT voltou a afirmar que o “autoritarismo era a marca fundamental de ACM". Na tréplica, o carlista acusou o jornalista de “querer reescrever a história da Bahia”.
ACM Neto criticou duramente o governador Jaques Wagner e citou a falta de investimento do governo e a debandada deles para Pernambuco. Já Emiliano exaltou a criação de empregos como marca da administração petista. Os parlamentares se colocaram à disposição para mais discussões sobre a política baiana. (Site Bahia Notícias)
“ACM GOVERNAVA A BAHIA COM UM CHICOTE NA MÃO”, DISSE EMILIANO
Para o jornalista, o deputado ACM Neto, em artigo publicado no jornal
A Tarde, mente ao tentar alterar a história e falsificar os fatos
O jornalista e escritor Emiliano José criticou no programa Casemiro no Ar, da rádio Tudo FM, na terça-feira (20), artigo do deputado ACM Neto (DEM-BA), publicado no jornal A Tarde (dia 20) em que ele defende o carlismo e critica o Governo Jaques Wagner. O artigo é intitulado “A Bahia do presente sente falta de ACM”.
“Tá legal. Eu aceito o argumento. Mas não me altere a samba tanto assim. Eu me lembrei de Paulinho da Viola ao ler o artigo do deputado ACM Neto fazendo referências elogiosas ao seu avô. Compreendo, por força da filiação, do parentesco, que ele queira falar do avô. Agora não é possível alterar tanto a história e pretender falsificar tanto os fatos. Dizer que Antônio Carlos tinha qualquer parentesco com a democracia é uma falsidade histórica que não se admite”, criticou Emiliano.
Segundo ele, ACM foi filho direto e um entusiasta da ditadura militar. “Foi prefeito biônico uma vez, governador biônico outra vez, governador biônico uma segunda vez. Sempre nomeado pelos militares. Só teve votos para governador uma vez na Bahia. E, portanto, era um filho direto da ditadura. Não vamos alterar tanto assim a história. ACM Neto não pesquisa e não lê. Dizer que os estados nordestinos ganharam na disputa de empregos com relação a Bahia constitui uma desinformação completa”.
REVOLUÇÃO DEMOCRÁTICA
Emiliano destacou que a Bahia gerou, em março, 10.226 novos empregos formais, configurando o segundo melhor resultado de toda a série histórica do cadastro geral de empregados e desempregados. Disse ainda que o Estado acumula o melhor saldo de toda a região nordeste e que nos três primeiros meses deste ano a Bahia registra um acréscimo de 30.738 novos empregos.
“Isso evidencia o quanto o deputado está desinformado, o quanto deturpa as coisas, o quanto não pesquisa e o quanto desconhece da superioridade larga deste novo governo em relação aos governos carlistas. Qualquer comparação que se faça o governo Wagner estará à frente, porque ele tem uma outra visão do desenvolvimento, com distribuição de renda. Desenvolvimento para melhorar as condições de vida do nosso povo”, acentuou.
De acordo com Emiliano, nos três anos de Governo Wagner já foi superada a casa dos 180 mil novos empregos. Para ele, a Bahia vive um ciclo virtuoso de desenvolvimento. “Não é possível pretender que tenha o ex-senador já falecido, Antônio Carlos Magalhães, qualquer pendor democrático. Ele se orgulhava de dizer que governava a Bahia com um chicote na mão e uma sacola de dinheiro na outra. Essa é a verdadeira marca do carlismo que não está referida no artigo bastante desinformado do deputado ACM Neto”.
ACM NETO REBATE EMILIANO E DIZ QUE CARLISMO CONTINUA VIVO
O deputado ACM Neto (DEM) voltou a defender, em entrevista ao programa “Casemiro no ar”, apresentado por Casemiro Neto na Tudo FM, que o carlismo continua mais vivo do que nunca na Bahia. Neto rebateu as críticas feitas pelo deputado federal Emiliano José (PT), que entrou no ar durante a entrevista do Democrata, principalmente o argumento do petista de que o estado tem gerado mais empregos em comparação aos vizinhos nordestinos.
“O deputado Emiliano não diz que a geração de empregos na Bahia se deve ao crescimento da economia brasileira, coisa que não é fruto só do governo Lula, mas também de políticas bem sucedidas na área econômica dos governos passados. O fato é que não há nenhuma iniciativa do governador Jaques Wagner para atrair empreendimentos para o estado, o que resultaria na criação de vagas de trabalho, a exemplo do que acontecia no passado, nas administrações carlistas, quando trouxemos a indústria atacadista, o Pólo Petroquímico, a Ford. Hoje, Pernambuco consegue atrair as indústrias que antes vinham para a Bahia”, ressaltou ACM Neto.
Ele lembrou ainda que, na época carlista, o PIB baiano chegou a ter um crescimento de 9,8%, maior do que o do Brasil e da China. Hoje, no governo Wagner, esse crescimento não chega a 3%. “Todo mundo sabe que o senador ACM brigava pela Bahia, para trazer investimentos para o estado, para dar segurança à população, coisa que não acontece hoje. Hoje temos um governador que não fez uma única escola sequer na Bahia”, ressaltou. (Bahia Notícias).
O programa apresentado por Casemiro Neto realizava entrevista com o democrata, que comentava as críticas feitas pelo petista ao artigo sobre o falecido senador Antonio Carlos Magalhães publicado por Neto, quando Emiliano entrou no ar e pediu direito de resposta.
O clima esquentou quando o parlamentar do PT voltou a afirmar que o “autoritarismo era a marca fundamental de ACM". Na tréplica, o carlista acusou o jornalista de “querer reescrever a história da Bahia”.
ACM Neto criticou duramente o governador Jaques Wagner e citou a falta de investimento do governo e a debandada deles para Pernambuco. Já Emiliano exaltou a criação de empregos como marca da administração petista. Os parlamentares se colocaram à disposição para mais discussões sobre a política baiana. (Site Bahia Notícias)
“ACM GOVERNAVA A BAHIA COM UM CHICOTE NA MÃO”, DISSE EMILIANO
Para o jornalista, o deputado ACM Neto, em artigo publicado no jornal
A Tarde, mente ao tentar alterar a história e falsificar os fatos
O jornalista e escritor Emiliano José criticou no programa Casemiro no Ar, da rádio Tudo FM, na terça-feira (20), artigo do deputado ACM Neto (DEM-BA), publicado no jornal A Tarde (dia 20) em que ele defende o carlismo e critica o Governo Jaques Wagner. O artigo é intitulado “A Bahia do presente sente falta de ACM”.
“Tá legal. Eu aceito o argumento. Mas não me altere a samba tanto assim. Eu me lembrei de Paulinho da Viola ao ler o artigo do deputado ACM Neto fazendo referências elogiosas ao seu avô. Compreendo, por força da filiação, do parentesco, que ele queira falar do avô. Agora não é possível alterar tanto a história e pretender falsificar tanto os fatos. Dizer que Antônio Carlos tinha qualquer parentesco com a democracia é uma falsidade histórica que não se admite”, criticou Emiliano.
Segundo ele, ACM foi filho direto e um entusiasta da ditadura militar. “Foi prefeito biônico uma vez, governador biônico outra vez, governador biônico uma segunda vez. Sempre nomeado pelos militares. Só teve votos para governador uma vez na Bahia. E, portanto, era um filho direto da ditadura. Não vamos alterar tanto assim a história. ACM Neto não pesquisa e não lê. Dizer que os estados nordestinos ganharam na disputa de empregos com relação a Bahia constitui uma desinformação completa”.
REVOLUÇÃO DEMOCRÁTICA
Emiliano destacou que a Bahia gerou, em março, 10.226 novos empregos formais, configurando o segundo melhor resultado de toda a série histórica do cadastro geral de empregados e desempregados. Disse ainda que o Estado acumula o melhor saldo de toda a região nordeste e que nos três primeiros meses deste ano a Bahia registra um acréscimo de 30.738 novos empregos.
“Isso evidencia o quanto o deputado está desinformado, o quanto deturpa as coisas, o quanto não pesquisa e o quanto desconhece da superioridade larga deste novo governo em relação aos governos carlistas. Qualquer comparação que se faça o governo Wagner estará à frente, porque ele tem uma outra visão do desenvolvimento, com distribuição de renda. Desenvolvimento para melhorar as condições de vida do nosso povo”, acentuou.
De acordo com Emiliano, nos três anos de Governo Wagner já foi superada a casa dos 180 mil novos empregos. Para ele, a Bahia vive um ciclo virtuoso de desenvolvimento. “Não é possível pretender que tenha o ex-senador já falecido, Antônio Carlos Magalhães, qualquer pendor democrático. Ele se orgulhava de dizer que governava a Bahia com um chicote na mão e uma sacola de dinheiro na outra. Essa é a verdadeira marca do carlismo que não está referida no artigo bastante desinformado do deputado ACM Neto”.
ACM NETO REBATE EMILIANO E DIZ QUE CARLISMO CONTINUA VIVO
O deputado ACM Neto (DEM) voltou a defender, em entrevista ao programa “Casemiro no ar”, apresentado por Casemiro Neto na Tudo FM, que o carlismo continua mais vivo do que nunca na Bahia. Neto rebateu as críticas feitas pelo deputado federal Emiliano José (PT), que entrou no ar durante a entrevista do Democrata, principalmente o argumento do petista de que o estado tem gerado mais empregos em comparação aos vizinhos nordestinos.
“O deputado Emiliano não diz que a geração de empregos na Bahia se deve ao crescimento da economia brasileira, coisa que não é fruto só do governo Lula, mas também de políticas bem sucedidas na área econômica dos governos passados. O fato é que não há nenhuma iniciativa do governador Jaques Wagner para atrair empreendimentos para o estado, o que resultaria na criação de vagas de trabalho, a exemplo do que acontecia no passado, nas administrações carlistas, quando trouxemos a indústria atacadista, o Pólo Petroquímico, a Ford. Hoje, Pernambuco consegue atrair as indústrias que antes vinham para a Bahia”, ressaltou ACM Neto.
Ele lembrou ainda que, na época carlista, o PIB baiano chegou a ter um crescimento de 9,8%, maior do que o do Brasil e da China. Hoje, no governo Wagner, esse crescimento não chega a 3%. “Todo mundo sabe que o senador ACM brigava pela Bahia, para trazer investimentos para o estado, para dar segurança à população, coisa que não acontece hoje. Hoje temos um governador que não fez uma única escola sequer na Bahia”, ressaltou. (Bahia Notícias).
Serra na Bahia? Se for para mentir, seja breve
Em decorrência de problemas de agenda, o candidato tucano à Presidência da República, José Serra, decidiu transferir a viagem que faria à Bahia na próxima segunda-feira para o dia seguinte, a terça. Afinal, para eles a Bahia não tem grande importância mesmo...
A mudança, entretanto, não vai alterar a programação traçada para as duas cidades que visitará, Alagoinhas e Feira de Santana, onde participa do lançamento da candidatura do ex-prefeito José Ronaldo a senador na chapa do ex-governador Paulo Souto (DEM).
Serra deveria aproveitar e acertar os detalhes com Paulo Souto da negociata da Ilha do Urubu. Quem vai ficar com quanto?
A mudança, entretanto, não vai alterar a programação traçada para as duas cidades que visitará, Alagoinhas e Feira de Santana, onde participa do lançamento da candidatura do ex-prefeito José Ronaldo a senador na chapa do ex-governador Paulo Souto (DEM).
Serra deveria aproveitar e acertar os detalhes com Paulo Souto da negociata da Ilha do Urubu. Quem vai ficar com quanto?
Carlos Lessa revela que FHC e Serra preparavam o BNDES para morrer
O Brasil escapou por pouco. O que seria do Brasil sem o BNDES em plena crise financeira mundial?
Carlos Lessa, ex-presidente do BNDES (2003), rememora à revista Terra Magazine que havia um processo de desmonte do BNDES nos anos 90.
FOI UMA HECATOMBE
“Meus dois antecessores no BNDES estavam preparando o banco para morrer. Queriam convertê-lo em banco de investimento, para depois dizerem: não precisamos de um banco de investimento. Expliquei tudo isso a Lula. Tanto que Lula me deu uma carta branca. Demiti todos os quadros, não sobrou um. Fiz logo uma hecatombe! Demiti cento e tantos. Aí a Miriam Leitão me atacou, não é?” – ironiza Lessa.
Na contracorrente de boa parte dos economistas, Lessa não considera “impossível” a privatização do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e do BNDES – “Eles fazem qualquer coisa”.
“No BNDES, sofri pressões intensas. A imprensa me demitiu 73 vezes. Claro, eu não gastava dinheiro com propaganda. Nunca achei necessário o BNDES fazer propaganda. (...)
Lessa reconhece, no entanto, que o primeiro governo de Lula modificou os planos privatistas no setor bancário. Naufragaram os propósitos do “Memorando de Política Econômica” de FHC.
É um testemunho de que “eles”, Serra, FHC, e o resto da quadrilha queriam vender o BNDES, o Banco do Brasil, a Petrobras e a CEF.
Não podemos deixar que “eles” voltem.
Sugiro o voto em Dilma.
Carlos Lessa, ex-presidente do BNDES (2003), rememora à revista Terra Magazine que havia um processo de desmonte do BNDES nos anos 90.
FOI UMA HECATOMBE
“Meus dois antecessores no BNDES estavam preparando o banco para morrer. Queriam convertê-lo em banco de investimento, para depois dizerem: não precisamos de um banco de investimento. Expliquei tudo isso a Lula. Tanto que Lula me deu uma carta branca. Demiti todos os quadros, não sobrou um. Fiz logo uma hecatombe! Demiti cento e tantos. Aí a Miriam Leitão me atacou, não é?” – ironiza Lessa.
Na contracorrente de boa parte dos economistas, Lessa não considera “impossível” a privatização do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e do BNDES – “Eles fazem qualquer coisa”.
“No BNDES, sofri pressões intensas. A imprensa me demitiu 73 vezes. Claro, eu não gastava dinheiro com propaganda. Nunca achei necessário o BNDES fazer propaganda. (...)
Lessa reconhece, no entanto, que o primeiro governo de Lula modificou os planos privatistas no setor bancário. Naufragaram os propósitos do “Memorando de Política Econômica” de FHC.
É um testemunho de que “eles”, Serra, FHC, e o resto da quadrilha queriam vender o BNDES, o Banco do Brasil, a Petrobras e a CEF.
Não podemos deixar que “eles” voltem.
Sugiro o voto em Dilma.
As desventuras de Montenegro, do IBOPE, na Bahia
Montenegro, o filho pródigo
Autor: Jornalista Everaldo de Jesus
Eis que retorna para mais uma rodada eleitoral o IBOPE e seu diretor, Carlos Augusto Montenegro, tal como a parábola bíblica da volta do filho pródigo. O errante consumiu todo seu capital (credibilidade) em pesquisas rotas cujos resultados efetivos mancharam a reputação do instituto definitivamente. Entretanto, a mídia brasileira recebe-o de braços abertos e faz festa para o filho desgarrado. Matam-se bezerros e candidatos pretensiosos para celebrar auspicioso retorno. “O filho que estava morto, reviveu”, anuncia o pai que não cabe em si.
Esse mesmo Ibope e sua estrela, Montenegro, fartaram o País de pesquisas ditas científicas, cujos resultados reais estavam bem longe. Certa vez disse que audiência do SBT em um determinado horário era de 18%. O estranho é que a emissora estava fora do ar e exibia no lugar de programação apenas uma tela azul. Custo zero para 18% de Ibope: que maravilha!
Na Bahia, a quase vítima mais recente foi o atual governador, Jacques Wagner, dado por derrotado no primeiro turno das eleições de 2006, cujo vencedor aclamado pelo Ibope até a véspera do pleito era o carlista Paulo Souto.
Antevendo cair no grotesco, O instituto tentou amenizar o tamanho da encrenca fabricando picos de intenções de voto de última hora. Saltos de preferência do eleitorado pelo petista foram “percebidos” pelo Ibope. Há menos de um mês do certame, Wagner tinha módicos 16% das intenções de voto. Pulou para 27% da pesquisa seguinte, para 35% na véspera das eleições, para finalmente vencer em primeiro turno na “boca da urna” com mais de 51%. Os eleitores baianos devem ser realmente a “metamorfose ambulante” cantada por Raul Seixas, que aliás também era baiano!
Não foi a primeira desventura de Montenegro na Bahia. Nas eleições disputada pelo PT contra o pefelismo, Antonio Carlos Magalhães e seus discípulos sempre partiam de números generosamente favoráveis, para fecharem com resultados eleitorais bem mais modestos. E quem vive a política bem sabe como uma pesquisa desfavorável arrefece os ânimos, joga água fria na militância do candidato em baixa, enfim, ajuda a derrotar de fato o candidato malquisto pelo Ibope.
Nelson Pelegrino, duas vezes candidato do PT à prefeitura de Salvador, experimentou essa armação montenegrina. Na primeira tentativa, em 2000, contra o candidato de ACM, Antonio Imbassahy, o Ibope manteve Pelegrino com números inexpressivos durante toda a campanha, enquanto o candidato pefelista punjava em mais de 60% das intenções de voto. Apurou-se as urnas, o carlista venceu em primeiro turno com pouco mais de50% dos votos. O petista “saltou“ em um único dia de 21 para 37%. O TRE registrou ainda um alto índice de abstenção e um volume de votos nulos exorbitantes.
Agora, Montenegro retorna gentil aos braços do “pai-mídia”, que rapidamente esquece de todos os seus erros. Montenegro, espertamente, anuncia coisas que soam agradáveis aos ouvidos do sofrido genitor. A candidata Dilma, diz ele, não passa de 15%. Lula, vaticina, não elege seu sucessor. Serra, prenuncia, será o próximo presidente da República. Montenegro, o filho pródigo, vai matar o velho pai com tantas alegrias.
Autor: Jornalista Everaldo de Jesus
Eis que retorna para mais uma rodada eleitoral o IBOPE e seu diretor, Carlos Augusto Montenegro, tal como a parábola bíblica da volta do filho pródigo. O errante consumiu todo seu capital (credibilidade) em pesquisas rotas cujos resultados efetivos mancharam a reputação do instituto definitivamente. Entretanto, a mídia brasileira recebe-o de braços abertos e faz festa para o filho desgarrado. Matam-se bezerros e candidatos pretensiosos para celebrar auspicioso retorno. “O filho que estava morto, reviveu”, anuncia o pai que não cabe em si.
Esse mesmo Ibope e sua estrela, Montenegro, fartaram o País de pesquisas ditas científicas, cujos resultados reais estavam bem longe. Certa vez disse que audiência do SBT em um determinado horário era de 18%. O estranho é que a emissora estava fora do ar e exibia no lugar de programação apenas uma tela azul. Custo zero para 18% de Ibope: que maravilha!
Na Bahia, a quase vítima mais recente foi o atual governador, Jacques Wagner, dado por derrotado no primeiro turno das eleições de 2006, cujo vencedor aclamado pelo Ibope até a véspera do pleito era o carlista Paulo Souto.
Antevendo cair no grotesco, O instituto tentou amenizar o tamanho da encrenca fabricando picos de intenções de voto de última hora. Saltos de preferência do eleitorado pelo petista foram “percebidos” pelo Ibope. Há menos de um mês do certame, Wagner tinha módicos 16% das intenções de voto. Pulou para 27% da pesquisa seguinte, para 35% na véspera das eleições, para finalmente vencer em primeiro turno na “boca da urna” com mais de 51%. Os eleitores baianos devem ser realmente a “metamorfose ambulante” cantada por Raul Seixas, que aliás também era baiano!
Não foi a primeira desventura de Montenegro na Bahia. Nas eleições disputada pelo PT contra o pefelismo, Antonio Carlos Magalhães e seus discípulos sempre partiam de números generosamente favoráveis, para fecharem com resultados eleitorais bem mais modestos. E quem vive a política bem sabe como uma pesquisa desfavorável arrefece os ânimos, joga água fria na militância do candidato em baixa, enfim, ajuda a derrotar de fato o candidato malquisto pelo Ibope.
Nelson Pelegrino, duas vezes candidato do PT à prefeitura de Salvador, experimentou essa armação montenegrina. Na primeira tentativa, em 2000, contra o candidato de ACM, Antonio Imbassahy, o Ibope manteve Pelegrino com números inexpressivos durante toda a campanha, enquanto o candidato pefelista punjava em mais de 60% das intenções de voto. Apurou-se as urnas, o carlista venceu em primeiro turno com pouco mais de50% dos votos. O petista “saltou“ em um único dia de 21 para 37%. O TRE registrou ainda um alto índice de abstenção e um volume de votos nulos exorbitantes.
Agora, Montenegro retorna gentil aos braços do “pai-mídia”, que rapidamente esquece de todos os seus erros. Montenegro, espertamente, anuncia coisas que soam agradáveis aos ouvidos do sofrido genitor. A candidata Dilma, diz ele, não passa de 15%. Lula, vaticina, não elege seu sucessor. Serra, prenuncia, será o próximo presidente da República. Montenegro, o filho pródigo, vai matar o velho pai com tantas alegrias.
Mino Carta faz a autópsia do Partido da Imprensa Golpista (PIG)
O site Conversa Afiada, do Paulo Henrique Amorim, republicou entrevista do jornal baiano A Tarde, do dia 21, no Caderno 2, com o diretor de redação da revista Carta Capital, jornalista Mino Carta, que foi a Salvador no dia 16 de abril, a convite do jornalista, professor e ex-deputado federal (PT-BA) Emiliano José, para fazer uma palestra sobre “O partido político da mídia”, na Faculdade de Direito da UFBA. A entrevista, publicada com o título: A sociedade brasileira é muito atrasada, vulgar e primária”, foi concedida durante entrevista coletiva no hotel Atlantic Tower (Ondina).
A entrevista é pau puro na imprensa golpista. LEIA NA ÍNTEGRA
A entrevista é pau puro na imprensa golpista. LEIA NA ÍNTEGRA
22 de abril de 2010
Campanha de Serra na Internet assume linguagem dos torturadores da ditadura
Se você recebeu um e-mail sobre os currículos de José Serra e Dilma Roussef, não leve a sério. As informações são manipuladas e a linguagem denuncia a origem do texto. O linguajar anti-comunista do tempo da Guerra Fria denuncia que é da lavra de militares da direita, autores do golpe militar de 1964, responsáveis por torturas, seqüestros, assassinatos e desaparecimentos de opositores políticos.
A peça publicitária intitulada “O currículo de vida dos candidatos” convida o eleitor a ler antes de votar. Faz parte da campanha da baixaria prometida pelo pessoal do PSDB, DEM, da direita militarista e dos agentes dos porões da ditadura.
José Serra, do PSDB, é apresentado como filho de família pobre. Dilma é apresentada como filha de família rica. Uma manipulação grosseira da origem de classe dos dois candidatos, já que ambos são filhos de típica classe média.
José Serra é apresentado como ex-líder estudantil, ex-presidente da UNE, que “sempre usou o palanque e a tribuna como armas, jamais integrando grupos terroristas armados, a soldo do comunismo internacional”.
Sentiram aí o tom dos porões da ditadura? Esta era a linguagem dos torturadores militares que infelicitaram nosso país por mais de 20 anos.
A peça publicitária dos agentes da ditadura omite que José Serra foi fundador da Ação Popular, organização revolucionária que pregou a guerrilha cubana e depois a guerra popular chinesa.
Já a Dilma é apresentada como integrante de organização revolucionária responsável por assaltos, seqüestros, assassinatos. O texto chega ao absurdo de “informar” que a guerrilha assassinou 119 pessoas.
Ora, assim como José Serra nada tem a ver com as ações da Ação Popular, da qual foi fundador, Dilma Roussef nada tem a ver com mortes causadas pela guerrilha urbana que atuou contra a ditadura militar.
O preconceito contra a mulher é bastante explorado pelo texto infame.
José Serra é casado com uma psicóloga, pai de tantos filhos...
Dilma foi casada com um “terrorista” (era assim que os militares se referiam aos opositores da ditadura), depois separada e depois casada novamente com outro “terrorista”.
A imoralidade do argumento está à altura das baixezas que ocorriam nos porões do regime militar.
Tem também a exploração sobre o currículo acadêmico. José Serra teria Mestrado e Doutorado. Dilma seria apenas graduada em Economia.
Independente dos polêmicos títulos de Serra, o argumento ficou desmoralizado depois da vitoriosa experiência do presidente Lula, operário, sem títulos acadêmicos, e da desastrada experiência do sociólogo FHC, patrocinador das privatarias e do mega-mensalão que comprou o Congresso Nacional na votação de um segundo mandato presidencial.
NÃO PASSE ADIANTE A SUJEIRA QUE COMPARA CURRÍCULOS FALSOS COM INFORMAÇÕES FRAUDULENTAS. NÃO É UM BOM SERVIÇO À DEMOCRACIA.
A peça publicitária intitulada “O currículo de vida dos candidatos” convida o eleitor a ler antes de votar. Faz parte da campanha da baixaria prometida pelo pessoal do PSDB, DEM, da direita militarista e dos agentes dos porões da ditadura.
José Serra, do PSDB, é apresentado como filho de família pobre. Dilma é apresentada como filha de família rica. Uma manipulação grosseira da origem de classe dos dois candidatos, já que ambos são filhos de típica classe média.
José Serra é apresentado como ex-líder estudantil, ex-presidente da UNE, que “sempre usou o palanque e a tribuna como armas, jamais integrando grupos terroristas armados, a soldo do comunismo internacional”.
Sentiram aí o tom dos porões da ditadura? Esta era a linguagem dos torturadores militares que infelicitaram nosso país por mais de 20 anos.
A peça publicitária dos agentes da ditadura omite que José Serra foi fundador da Ação Popular, organização revolucionária que pregou a guerrilha cubana e depois a guerra popular chinesa.
Já a Dilma é apresentada como integrante de organização revolucionária responsável por assaltos, seqüestros, assassinatos. O texto chega ao absurdo de “informar” que a guerrilha assassinou 119 pessoas.
Ora, assim como José Serra nada tem a ver com as ações da Ação Popular, da qual foi fundador, Dilma Roussef nada tem a ver com mortes causadas pela guerrilha urbana que atuou contra a ditadura militar.
O preconceito contra a mulher é bastante explorado pelo texto infame.
José Serra é casado com uma psicóloga, pai de tantos filhos...
Dilma foi casada com um “terrorista” (era assim que os militares se referiam aos opositores da ditadura), depois separada e depois casada novamente com outro “terrorista”.
A imoralidade do argumento está à altura das baixezas que ocorriam nos porões do regime militar.
Tem também a exploração sobre o currículo acadêmico. José Serra teria Mestrado e Doutorado. Dilma seria apenas graduada em Economia.
Independente dos polêmicos títulos de Serra, o argumento ficou desmoralizado depois da vitoriosa experiência do presidente Lula, operário, sem títulos acadêmicos, e da desastrada experiência do sociólogo FHC, patrocinador das privatarias e do mega-mensalão que comprou o Congresso Nacional na votação de um segundo mandato presidencial.
NÃO PASSE ADIANTE A SUJEIRA QUE COMPARA CURRÍCULOS FALSOS COM INFORMAÇÕES FRAUDULENTAS. NÃO É UM BOM SERVIÇO À DEMOCRACIA.
População de Feira de Santana se revolta contra prefeito Pimenta
O movimento social organizado de Feira de Santana (BA) acaba de se revoltar contra o prefeito Tarcísio Pimenta. Sexta-feira, 22 de abril, a partir das 14h, representantes de diversas entidades populares promovem concentração pública de protesto. Entre eles, o Movimento Levante ((UEFS), Associação Municipal dos Estudantes (AMES), União da Juventude Rebelião (UJR), Grêmios e Comissões Pró-Grêmio, ABES, e Movimento de Luta dos Bairros (MLB).
ELES SE REVOLTAM CONTRA AUMENTO INJUSTIFICADO DA TARIFA DE ÔNIBUS. A PREFEITIRA PROPÕE AUMENTO DE 8,5%.
No último dia 14 de abril parecia que a população pobre de Feira de Santana poderia respirar aliviada. Por pressão popular, a reunião do Conselho Municipal de Transportes, que aprovaria o aumento da passagem tinha sido suspensa.
A prefeitura alega que o aumento para R$ 2,17 na passagem de ônibus se justificaria pela inclusão de ônibus novos, aumento nos custos de manutenção e reajuste aos motoristas e cobradores.
Os argumentos não resistem aos fatos:
I - A substituição de ônibus antigos por novos reduz os custos de manutenção do sistema;
II - O número de micro-ônibus, que consomem menos e não precisam de cobrador, aumentou
III - O último reajuste dos rodoviários foi de cerca de 4%, bem inferior ao aumento da tarifa (8,5%).
Portanto, os motivos alegados pelo Prefeito justificariam não o aumento, mas, sim, a redução da tarifa. É bom lembra que Feira de Santana tem a passagem mais cara do que cidades como Fortaleza (R$ 1,90) e Recife (1,85), ambas as cidades com mais de 2 milhões de habitantes.
Além do mais, um projeto de autoria do governo municipal, concedendo redução nos impostos às empresas de transporte coletivo, foi aprovado pela Câmara de Vereadores.
A defesa intransigente e contumaz do aumento da tarifa pelo governo municipal demonstra uma disposição de beneficiar os empresários do SINCOL em prejuízo da população e do direito de ir e vir.
Fonte: Jader Dourado - Movimento de Lutas nos Bairros, Vilas e Favelas - MLB
www.twitter.com/jaderdourado
www.jaderdourado.blogspot.com
ELES SE REVOLTAM CONTRA AUMENTO INJUSTIFICADO DA TARIFA DE ÔNIBUS. A PREFEITIRA PROPÕE AUMENTO DE 8,5%.
No último dia 14 de abril parecia que a população pobre de Feira de Santana poderia respirar aliviada. Por pressão popular, a reunião do Conselho Municipal de Transportes, que aprovaria o aumento da passagem tinha sido suspensa.
A prefeitura alega que o aumento para R$ 2,17 na passagem de ônibus se justificaria pela inclusão de ônibus novos, aumento nos custos de manutenção e reajuste aos motoristas e cobradores.
Os argumentos não resistem aos fatos:
I - A substituição de ônibus antigos por novos reduz os custos de manutenção do sistema;
II - O número de micro-ônibus, que consomem menos e não precisam de cobrador, aumentou
III - O último reajuste dos rodoviários foi de cerca de 4%, bem inferior ao aumento da tarifa (8,5%).
Portanto, os motivos alegados pelo Prefeito justificariam não o aumento, mas, sim, a redução da tarifa. É bom lembra que Feira de Santana tem a passagem mais cara do que cidades como Fortaleza (R$ 1,90) e Recife (1,85), ambas as cidades com mais de 2 milhões de habitantes.
Além do mais, um projeto de autoria do governo municipal, concedendo redução nos impostos às empresas de transporte coletivo, foi aprovado pela Câmara de Vereadores.
A defesa intransigente e contumaz do aumento da tarifa pelo governo municipal demonstra uma disposição de beneficiar os empresários do SINCOL em prejuízo da população e do direito de ir e vir.
Fonte: Jader Dourado - Movimento de Lutas nos Bairros, Vilas e Favelas - MLB
www.twitter.com/jaderdourado
www.jaderdourado.blogspot.com
21 de abril de 2010
Blog reedita o escândalo baiano da Ilha do Urubu
O blog Desabafo Brasil, do Daniel Pearl, reeditou hoje (21/04/2010) a matéria publicada em Carta Capital intitulada “Ilha do Urubu, o paraíso perdido”. Trata-se de (mais) um escândalo do governo Paulo Souto (DEM), herança maldita do carlismo.
SEGUE O TEXTO DE CARTA CAPITAL:
Há um mês, o deputado Emiliano José (PT-BA) subiu à tribuna da Câmara dos Deputados, em Brasília, para tornar pública a descoberta do último legado do carlismo ao povo e ao estado da Bahia. Derrotado nas eleições estaduais de outubro de 2006, em primeiro turno, por Jaques Wagner (PT), o ex-governador Paulo Souto apressou-se em tomar medidas administrativas, fazer ajustes orçamentários e, a pouco mais de um mês de deixar o cargo, abrir mão de um pequeno e ultravalioso paraíso ambiental público, no sul do estado, em favor de uma ação imobiliária nebulosa iniciada por um ainda mais estranho processo de doação.
A Ilha do Urubu é recanto de beleza natural praticamente intocada na região de Trancoso, próximo a Porto Seguro, no chamado Quadrilátero do Descobrimento, no sul da Bahia. A ocupação do lugar é disputada, há pelo menos três décadas, pela família Martins, de pequenos comerciantes e pescadores. Ainda assim, em 20 de novembro de 2006, depois de derrotado nas eleições, Paulo Souto decidiu doá-la a apenas cinco dos Martins: Maria Antônia, Benedita Antônia, Ivete Antônia, Joel Antônio e Angelina.
De acordo com a lei, o quinteto só poderia vender o imóvel depois de cinco anos de uso, mas a ilha acabou vendida quatro meses mais tarde, pela bagatela de 1 milhão de reais, para o empresário espanhol, naturalizado brasileiro, Gregório Marin Preciado. Um ano depois, o paraíso baiano foi passado adiante por 12 milhões de reais para o empresário belga Philippe Meeus, especulador imobiliário proprietário de um resort na Praia da Ferradura, em Búzios (RJ).
DISPUTA DO BOTIM
Estranhamente, um mês antes de Paulo Souto doar a Ilha do Urubu, a parte da família Martins beneficiária da ação do governador andava às turras com o futuro primeiro comprador da área, Gregório Preciado. Isto porque Preciado alega ter uma escritura de proprietário da ilha. Chegou, inclusive, a apresentar o documento como garantia para obter um empréstimo de 5 milhões de reais no Banco do Brasil. Escalado para apresentar aos Martins um mandado judicial de reintegração de posse impetrado por Preciado, o oficial de Justiça Dílson José Ferreira de Azevedo testemunhou atos de violência perpetrados por capangas do empresário.
Ao chegar à ilha, em 26 de outubro de 2006, Azeredo encontrou apenas um casal de velhos à sombra de uma árvore. Eram Maria Antônia e Joel Antônio Martins. Os dois foram oficiados, sem nenhum problema ou confusão, mas logo a paz do lugar acabou perturbada pela intervenção de empregados de Preciado. Assim escreveu o oficial de Justiça à Vara Cível e Comercial da Comarca de Porto Seguro: “Prepostos dos autores (além de Preciado, a mulher dele, Vicência Marin) procederam a derruba e queima do barraco ali existente”. Dois meses depois, Maria e Joel- venderiam a mesma terra a quem lhes havia derrubado e incendiado a casa.
GENTE DE SERRA
Preciado, ex-arrecadador de campanha do governador José Serra, de São Paulo, também foi casado com uma prima do tucano. Em 2002, o Ministério Público Federal entrou com uma ação de improbidade administrativa contra dezoito pessoas e empresas ligadas ao ex-diretor do Banco do Brasil Ricardo Sérgio de Oliveira, outro arrecadador de campanha do PSDB, inclusive de Serra. Entre os implicados estava Gregório Preciado, apontado como sócio do governador em duas empresas, Gremafer Comercial e Aceto Vidros e Cristais.
De acordo com o processo aberto na Justiça Federal de Brasília, Gregório Preciado se beneficiou de dois contratos irregulares, em 1995 e 1998, num total de 73,7 milhões de reais, durante o processo de privatização de empresas públicas do governo Fernando Henrique Cardoso. Mas o pulo do gato da vida de Preciado foi dado mesmo em 1996, quando ele se associou à Iberdrola, gigante espanhola do ramo energético, por meio do consórcio Guaraniana, montado por Ricardo Sérgio com a ajuda dos fundos de pensão da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil. Entre 1997 e 2007, o grupo representado pelo arrecadador de campanha tucano arrematou as empresas de energia elétrica da Bahia (Coelba), Pernambuco (Celpe) e Rio Grande do Norte (Cosern).
Outro complicador, a briga interna que se desenrola entre os Martins. Na semana passada, a parte da família não agraciada pela doação de Paulo Souto entrou em juízo com uma ação rescisória, em Porto Seguro, contra a outra parte e ameaçou permitir a entrada de 200 índios pataxó da região na Ilha do Urubu, a fim de impedir a tomada de posse do empresário Philippe Meeus. Os Martins excluídos da negociata alegam possuir documentação de posse da terra, datada de 1931.
AÇÃO POPULAR
O ex-governador alega ter entregue as terras da Ilha do Urubu aos Martins por se tratar de família carente ali residente há mais de 30 anos. Portanto, não havia como ele prever que, menos de um ano depois, o principal beneficiário da caridade governamental seria Meeus, milionário a quem se atribui a propriedade de 36 Ferrari. A cadeia de transmissão de posse da área está sendo investigada pela Polícia Federal, na Bahia, porque se configura em caso clássico de lavagem de dinheiro – ainda mais por envolver um notório arrecadador de campanhas políticas.
O quiproquó sobre a lha do Urubu foi levantado por um jovem advogado de Porto Seguro, Rubens Luís Freiberger, e se transformou numa ação popular ajuizada por um colega de Salvador, César Oliveira, no Tribunal de Justiça da Bahia. “Os detalhes dessa ‘ação social’ de Paulo Souto são estarrecedores”, afirma Oliveira.
De acordo com levantamento feito pelo deputado Emiliano José, combatente histórico do carlismo na Bahia, a doação da Ilha do Urubu foi apenas uma das diversas ações de Paulo Souto voltadas, no fim do mandato, para complicar a gestão do sucessor, Jaques Wagner.
Segundo o levantamento entre 4 de outubro e 31 de dezembro de 2006, após ser derrotado por Wagner, Souto partiu para uma política de terra arrasada. Naquele período de apenas três meses, o Diá-rio Oficial registrou a outorga de dezessete áreas de terras do estado, além de doações feitas por órgãos públicos descentralizados de doze imóveis e 1.043 veículos-. Isso sem falar em atos de alterações orçamentárias, cerca de 1,5 bilhão de reais, uma média de 25 milhões por dia, durante os últimos 60 dias úteis do mandato do ex-governador do DEM.
MAIS ESCÂNDALOS
Paulo Souto (DEM) também alterou o prazo e o valor de recolhimentos do ICMS para antecipar a arrecadação de 2007, no afã de produzir receita e, assim, conseguir fechar o caixa de 2006. As medidas, segundo Emiliano José, atingiram as principais empresas arrecadadoras do tributo na Bahia, entre elas as de telecomunicações, energia elétrica e petróleo, num montante superior a 70 milhões de reais-. Como deferência ao chefe derrotado, Souto concedeu remissão parcial de ICMS e dispensa de multas e acréscimos moratórios para empresas de comunicação locais. Beneficiou diretamente, assim, a Rede Bahia, de propriedade da família de Antonio Carlos Magalhães, hoje controlada pelo filho, o senador Antonio Carlos Magalhães Júnior (DEM).
Fonte: Blog Desabafo Brasil
SEGUE O TEXTO DE CARTA CAPITAL:
Há um mês, o deputado Emiliano José (PT-BA) subiu à tribuna da Câmara dos Deputados, em Brasília, para tornar pública a descoberta do último legado do carlismo ao povo e ao estado da Bahia. Derrotado nas eleições estaduais de outubro de 2006, em primeiro turno, por Jaques Wagner (PT), o ex-governador Paulo Souto apressou-se em tomar medidas administrativas, fazer ajustes orçamentários e, a pouco mais de um mês de deixar o cargo, abrir mão de um pequeno e ultravalioso paraíso ambiental público, no sul do estado, em favor de uma ação imobiliária nebulosa iniciada por um ainda mais estranho processo de doação.
A Ilha do Urubu é recanto de beleza natural praticamente intocada na região de Trancoso, próximo a Porto Seguro, no chamado Quadrilátero do Descobrimento, no sul da Bahia. A ocupação do lugar é disputada, há pelo menos três décadas, pela família Martins, de pequenos comerciantes e pescadores. Ainda assim, em 20 de novembro de 2006, depois de derrotado nas eleições, Paulo Souto decidiu doá-la a apenas cinco dos Martins: Maria Antônia, Benedita Antônia, Ivete Antônia, Joel Antônio e Angelina.
De acordo com a lei, o quinteto só poderia vender o imóvel depois de cinco anos de uso, mas a ilha acabou vendida quatro meses mais tarde, pela bagatela de 1 milhão de reais, para o empresário espanhol, naturalizado brasileiro, Gregório Marin Preciado. Um ano depois, o paraíso baiano foi passado adiante por 12 milhões de reais para o empresário belga Philippe Meeus, especulador imobiliário proprietário de um resort na Praia da Ferradura, em Búzios (RJ).
DISPUTA DO BOTIM
Estranhamente, um mês antes de Paulo Souto doar a Ilha do Urubu, a parte da família Martins beneficiária da ação do governador andava às turras com o futuro primeiro comprador da área, Gregório Preciado. Isto porque Preciado alega ter uma escritura de proprietário da ilha. Chegou, inclusive, a apresentar o documento como garantia para obter um empréstimo de 5 milhões de reais no Banco do Brasil. Escalado para apresentar aos Martins um mandado judicial de reintegração de posse impetrado por Preciado, o oficial de Justiça Dílson José Ferreira de Azevedo testemunhou atos de violência perpetrados por capangas do empresário.
Ao chegar à ilha, em 26 de outubro de 2006, Azeredo encontrou apenas um casal de velhos à sombra de uma árvore. Eram Maria Antônia e Joel Antônio Martins. Os dois foram oficiados, sem nenhum problema ou confusão, mas logo a paz do lugar acabou perturbada pela intervenção de empregados de Preciado. Assim escreveu o oficial de Justiça à Vara Cível e Comercial da Comarca de Porto Seguro: “Prepostos dos autores (além de Preciado, a mulher dele, Vicência Marin) procederam a derruba e queima do barraco ali existente”. Dois meses depois, Maria e Joel- venderiam a mesma terra a quem lhes havia derrubado e incendiado a casa.
GENTE DE SERRA
Preciado, ex-arrecadador de campanha do governador José Serra, de São Paulo, também foi casado com uma prima do tucano. Em 2002, o Ministério Público Federal entrou com uma ação de improbidade administrativa contra dezoito pessoas e empresas ligadas ao ex-diretor do Banco do Brasil Ricardo Sérgio de Oliveira, outro arrecadador de campanha do PSDB, inclusive de Serra. Entre os implicados estava Gregório Preciado, apontado como sócio do governador em duas empresas, Gremafer Comercial e Aceto Vidros e Cristais.
De acordo com o processo aberto na Justiça Federal de Brasília, Gregório Preciado se beneficiou de dois contratos irregulares, em 1995 e 1998, num total de 73,7 milhões de reais, durante o processo de privatização de empresas públicas do governo Fernando Henrique Cardoso. Mas o pulo do gato da vida de Preciado foi dado mesmo em 1996, quando ele se associou à Iberdrola, gigante espanhola do ramo energético, por meio do consórcio Guaraniana, montado por Ricardo Sérgio com a ajuda dos fundos de pensão da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil. Entre 1997 e 2007, o grupo representado pelo arrecadador de campanha tucano arrematou as empresas de energia elétrica da Bahia (Coelba), Pernambuco (Celpe) e Rio Grande do Norte (Cosern).
Outro complicador, a briga interna que se desenrola entre os Martins. Na semana passada, a parte da família não agraciada pela doação de Paulo Souto entrou em juízo com uma ação rescisória, em Porto Seguro, contra a outra parte e ameaçou permitir a entrada de 200 índios pataxó da região na Ilha do Urubu, a fim de impedir a tomada de posse do empresário Philippe Meeus. Os Martins excluídos da negociata alegam possuir documentação de posse da terra, datada de 1931.
AÇÃO POPULAR
O ex-governador alega ter entregue as terras da Ilha do Urubu aos Martins por se tratar de família carente ali residente há mais de 30 anos. Portanto, não havia como ele prever que, menos de um ano depois, o principal beneficiário da caridade governamental seria Meeus, milionário a quem se atribui a propriedade de 36 Ferrari. A cadeia de transmissão de posse da área está sendo investigada pela Polícia Federal, na Bahia, porque se configura em caso clássico de lavagem de dinheiro – ainda mais por envolver um notório arrecadador de campanhas políticas.
O quiproquó sobre a lha do Urubu foi levantado por um jovem advogado de Porto Seguro, Rubens Luís Freiberger, e se transformou numa ação popular ajuizada por um colega de Salvador, César Oliveira, no Tribunal de Justiça da Bahia. “Os detalhes dessa ‘ação social’ de Paulo Souto são estarrecedores”, afirma Oliveira.
De acordo com levantamento feito pelo deputado Emiliano José, combatente histórico do carlismo na Bahia, a doação da Ilha do Urubu foi apenas uma das diversas ações de Paulo Souto voltadas, no fim do mandato, para complicar a gestão do sucessor, Jaques Wagner.
Segundo o levantamento entre 4 de outubro e 31 de dezembro de 2006, após ser derrotado por Wagner, Souto partiu para uma política de terra arrasada. Naquele período de apenas três meses, o Diá-rio Oficial registrou a outorga de dezessete áreas de terras do estado, além de doações feitas por órgãos públicos descentralizados de doze imóveis e 1.043 veículos-. Isso sem falar em atos de alterações orçamentárias, cerca de 1,5 bilhão de reais, uma média de 25 milhões por dia, durante os últimos 60 dias úteis do mandato do ex-governador do DEM.
MAIS ESCÂNDALOS
Paulo Souto (DEM) também alterou o prazo e o valor de recolhimentos do ICMS para antecipar a arrecadação de 2007, no afã de produzir receita e, assim, conseguir fechar o caixa de 2006. As medidas, segundo Emiliano José, atingiram as principais empresas arrecadadoras do tributo na Bahia, entre elas as de telecomunicações, energia elétrica e petróleo, num montante superior a 70 milhões de reais-. Como deferência ao chefe derrotado, Souto concedeu remissão parcial de ICMS e dispensa de multas e acréscimos moratórios para empresas de comunicação locais. Beneficiou diretamente, assim, a Rede Bahia, de propriedade da família de Antonio Carlos Magalhães, hoje controlada pelo filho, o senador Antonio Carlos Magalhães Júnior (DEM).
Fonte: Blog Desabafo Brasil
Lula critica o complexo de viralata da política externa de FHC
O presidente Lula criticou a política externa do governo Fernando Henrique Cardoso. Depois de dizer que o Brasil foi induzido por muitos anos a ter “complexo de viralata’’, ele voltou a comentar episódio protagonizado pelo ex-chanceler Celso Lafer, que teve que tirar o sapato ao chegar nos Estados Unidos, em 2002. A platéia deu gargalhadas. Diplomatas que se humilham em aeroportos podem criticar alguém?
Sem citar o ministro das Relações Exteriores de FHC, Lula afirmou: “Quando inventaram a história de tirar o sapato eu disse para o Celso (Amorim): “ministro meu que tirar o sapato deixará de ser ministro. Se tiver que tirar o sapato, volte para o Brasil, porque não exigimos que ninguém tire o sapato aqui”.
Em 2003, Lula havia feito crítica a Lafer. Para lembrar o caso, em viagem diplomática aos Estados Unidos, em 31 de janeiro de 2002, Lafer foi obrigado a ficar descalço em três revistas feitas por seguranças dos aeroportos de Miami, Washington e Nova York.
Lula também disse que seu governo aumentou expressivamente a participação em fóruns mundiais e que passou a ter suas posições ouvidas e respeitadas.
– Eu disse para o Celso [Amorim], você precisa tomar cuidado porque Brasil começou a ficar importante. Quando o país fica importante gera ciúmes e começa a ganhar inimigos, afirmou o presidente.
E completou: “A gente quando olhar o mapa vai perceber que o Norte não é tão grande como eles pensam que seja e o Sul não é tão pequeno como eles pensam. Temos que olhar o mundo mais igual para que a gente comece a se entender e ser respeitado”.
Com o complexo de vira-latas da era FHC isso seria impossível.
Sem citar o ministro das Relações Exteriores de FHC, Lula afirmou: “Quando inventaram a história de tirar o sapato eu disse para o Celso (Amorim): “ministro meu que tirar o sapato deixará de ser ministro. Se tiver que tirar o sapato, volte para o Brasil, porque não exigimos que ninguém tire o sapato aqui”.
Em 2003, Lula havia feito crítica a Lafer. Para lembrar o caso, em viagem diplomática aos Estados Unidos, em 31 de janeiro de 2002, Lafer foi obrigado a ficar descalço em três revistas feitas por seguranças dos aeroportos de Miami, Washington e Nova York.
Lula também disse que seu governo aumentou expressivamente a participação em fóruns mundiais e que passou a ter suas posições ouvidas e respeitadas.
– Eu disse para o Celso [Amorim], você precisa tomar cuidado porque Brasil começou a ficar importante. Quando o país fica importante gera ciúmes e começa a ganhar inimigos, afirmou o presidente.
E completou: “A gente quando olhar o mapa vai perceber que o Norte não é tão grande como eles pensam que seja e o Sul não é tão pequeno como eles pensam. Temos que olhar o mundo mais igual para que a gente comece a se entender e ser respeitado”.
Com o complexo de vira-latas da era FHC isso seria impossível.
20 de abril de 2010
Blog do Nassif desmonta pesquisa fraudulenta do Instituto da Folha
Definitivamente, o Instituto Datafolha e a própria Folha de S. Paulo estão no caminho da lama. Hoje, 20 de abril, o jornalista Luiz Nassif, em sua coluna econômica, publicada no Blog do Nassif, com forte argumentos, faz uma análise criteriosa da metodologia do Datafolha usada na pesquisa que deu 10 pontos de vantagem para Serra contra Dilma.
A pesquisa Datafolha contraria a tendência revelada por todas as demais sondagens anteriores, inclusive do próprio Datafolha vinte dias antes, já que mostrava uma redução gradativa da diferença entre Serra e Dilma. Como se sabe,a suposta vantagem foi desmentida logo em seguida pelas sondagens dos institutos Vox Populi e Sensus, o primeiro indicando empate técnico e o segundo um empate de fato.
Nassif concluiu que a candidatura de Dilma decolou e a de Serra empacou.
A saída do Datafolha e da Folha de S. Paulo foi jogar merda no ventilador. O PSDB pediu auditoria no Sensus. Foi mal. O representante do PSDB deixou assinatura atestando que tudo estava em ordem. Depois mudou a conversa e saiu falando que havia incorreções. Não dá para não duvidar da seriedade dessa gente.
Ora, tudo indica que realmente houve manipulação.
LEIA O QUE DIZ NASSIF:
A guerra dos institutos de pesquisa
Coluna Econômica
20/04/2010
Nos últimos dias, o mundo dos institutos de pesquisa foi sacudido por uma notável polêmica envolvendo o Datafolha – o instituto de pesquisas da Folha de São Paulo.
Na véspera do lançamento da candidatura de José Serra à presidência, o Datafolha soltou uma pesquisa não planejada dando 10 pontos de vantagem em relação a Dilma Rousseff.
A pesquisa contrariava a tendência até então levantada por outros institutos – inclusive a pesquisa do próprio Datafolha de vinte dias antes – que mostravam uma redução gradativa da diferença entre Dilma e Serra.
***
Logo depois, dois institutos respeitados – o Vox Populi e o Sensus – divulgaram seus levantamentos. No primeiro caso, do Vox, deu empate técnico – isto é, levando em conta a margem de erro – entre os dois candidatos; na do Sensus, empate efetivo.
O jornal reagiu com matérias insinuando manipulação da pesquisa por ambos. As matérias levaram o PSDB a pedir uma auditoria no Sensus – que concluiu, ontem à tarde, pela inexistência de fraude.
***
Em geral, os institutos recorrem à metodologia auto-ponderada de pesquisas. Significa que pegam os dados do IBGE sobre população, sexo, instrução, idade e montam uma amostragem reproduzindo essas condições. Ou seja, definem as regiões, os municípios e as casas que reflitam a proporção populacional do censo do IBGE.
Dos institutos, o Datafolha é o único que se vale de outra metodologia, a ponderada. Seus pesquisadores saem a campo, em geral nas cidades – deixando a zona rural de lado – e pesquisam os transeuntes em plena rua. Deixam de lado os que ficam em casa.
Com isso, a amostragem acaba saindo diferente do IBGE.
Por exemplo, na pesquisa de março, o Datafolha deu 45,4% de peso para eleitores com ensino fundamental, 40,9% para ensino médio 13,7% para ensino superior. Pelo censo do IBGE, o fundamental tem 55,2%, o médio 31,6% e o superior 13,2%.
Nesse caso específico, não chegou a alterar seu levantamento porque tanto Serra quanto Dilma tiveram votação similar entre os eleitores das duas faixas – Serra com 37%, Dilma com 27%.
***
Mesmo assim, a análise dos resultados da pesquisa lança dúvidas acerca da sua metodologia.
Por exemplo, há consenso de que Lula será o grande eleitor de Dilma – transferindo votos para ela, por conta de sua popularidade. Por enquanto, Dilma é menos conhecida do eleitorado que Serra. No questionário do Datafolha, não informam o pesquisado sobre o partido de Dilma. Além disso, a pesquisa não contempla a zona rural, que responde por 15% dos votos – e onde estima-se que Lula tenha maior aprovação que nas zonas urbanas.
Mesmo assim, observa-se um movimento inexplicável – possivelmente fruto de falhas metodológicas. Enquanto a aprovação de Lula cai nas faixas de maior escolaridade, a de Dilma sobe.
Pela pesquisa, Lula obteve aprovação de 38% dos eleitores com ensino fundamental, 43%com ensino médio e apenas 18% com ensino superior. Já Dilma obteve respectivamente 26%, 27% e 33%.
As próximas pesquisas ajudarão a decifrar o enigma sobre qual instituto falhou nas suas projeções.
A pesquisa Datafolha contraria a tendência revelada por todas as demais sondagens anteriores, inclusive do próprio Datafolha vinte dias antes, já que mostrava uma redução gradativa da diferença entre Serra e Dilma. Como se sabe,a suposta vantagem foi desmentida logo em seguida pelas sondagens dos institutos Vox Populi e Sensus, o primeiro indicando empate técnico e o segundo um empate de fato.
Nassif concluiu que a candidatura de Dilma decolou e a de Serra empacou.
A saída do Datafolha e da Folha de S. Paulo foi jogar merda no ventilador. O PSDB pediu auditoria no Sensus. Foi mal. O representante do PSDB deixou assinatura atestando que tudo estava em ordem. Depois mudou a conversa e saiu falando que havia incorreções. Não dá para não duvidar da seriedade dessa gente.
Ora, tudo indica que realmente houve manipulação.
LEIA O QUE DIZ NASSIF:
A guerra dos institutos de pesquisa
Coluna Econômica
20/04/2010
Nos últimos dias, o mundo dos institutos de pesquisa foi sacudido por uma notável polêmica envolvendo o Datafolha – o instituto de pesquisas da Folha de São Paulo.
Na véspera do lançamento da candidatura de José Serra à presidência, o Datafolha soltou uma pesquisa não planejada dando 10 pontos de vantagem em relação a Dilma Rousseff.
A pesquisa contrariava a tendência até então levantada por outros institutos – inclusive a pesquisa do próprio Datafolha de vinte dias antes – que mostravam uma redução gradativa da diferença entre Dilma e Serra.
***
Logo depois, dois institutos respeitados – o Vox Populi e o Sensus – divulgaram seus levantamentos. No primeiro caso, do Vox, deu empate técnico – isto é, levando em conta a margem de erro – entre os dois candidatos; na do Sensus, empate efetivo.
O jornal reagiu com matérias insinuando manipulação da pesquisa por ambos. As matérias levaram o PSDB a pedir uma auditoria no Sensus – que concluiu, ontem à tarde, pela inexistência de fraude.
***
Em geral, os institutos recorrem à metodologia auto-ponderada de pesquisas. Significa que pegam os dados do IBGE sobre população, sexo, instrução, idade e montam uma amostragem reproduzindo essas condições. Ou seja, definem as regiões, os municípios e as casas que reflitam a proporção populacional do censo do IBGE.
Dos institutos, o Datafolha é o único que se vale de outra metodologia, a ponderada. Seus pesquisadores saem a campo, em geral nas cidades – deixando a zona rural de lado – e pesquisam os transeuntes em plena rua. Deixam de lado os que ficam em casa.
Com isso, a amostragem acaba saindo diferente do IBGE.
Por exemplo, na pesquisa de março, o Datafolha deu 45,4% de peso para eleitores com ensino fundamental, 40,9% para ensino médio 13,7% para ensino superior. Pelo censo do IBGE, o fundamental tem 55,2%, o médio 31,6% e o superior 13,2%.
Nesse caso específico, não chegou a alterar seu levantamento porque tanto Serra quanto Dilma tiveram votação similar entre os eleitores das duas faixas – Serra com 37%, Dilma com 27%.
***
Mesmo assim, a análise dos resultados da pesquisa lança dúvidas acerca da sua metodologia.
Por exemplo, há consenso de que Lula será o grande eleitor de Dilma – transferindo votos para ela, por conta de sua popularidade. Por enquanto, Dilma é menos conhecida do eleitorado que Serra. No questionário do Datafolha, não informam o pesquisado sobre o partido de Dilma. Além disso, a pesquisa não contempla a zona rural, que responde por 15% dos votos – e onde estima-se que Lula tenha maior aprovação que nas zonas urbanas.
Mesmo assim, observa-se um movimento inexplicável – possivelmente fruto de falhas metodológicas. Enquanto a aprovação de Lula cai nas faixas de maior escolaridade, a de Dilma sobe.
Pela pesquisa, Lula obteve aprovação de 38% dos eleitores com ensino fundamental, 43%com ensino médio e apenas 18% com ensino superior. Já Dilma obteve respectivamente 26%, 27% e 33%.
As próximas pesquisas ajudarão a decifrar o enigma sobre qual instituto falhou nas suas projeções.
Mino Carta desanca a mídia golpista. Está no YouTube.
Está disponível no YouTube e no site do ex-deputado federal Emiliano José (PT-BA) o vídeo da palestra do diretor de redação da revista Carta Capital, jornalista Mino Carta, em Salvador, dia 16 de abril, sobre “O partido político da mídia”. O evento, organizado pelo Grupo de Estudos de Comunicação e Política da UFBA, do qual o jornalista e professor Emiliano José é coordenador, aconteceu no auditório da Faculdade de Direito da UFBA e foi transmitido ao vivo pela internet, através do site da Companhia de Processamento de Dados do Estado da Bahia (Prodeb).
Clique aqui e veja o vídeo
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19 de abril de 2010
Revista Carta Capital vai apoiar Dilma “e isso não é surpresa” afirma Mino Carta em Salvador
Um monólogo curto seguido de diálogo – o que realmente enriquece. Assim o jornalista e diretor de redação da revista Carta Capital, Mino Carta, definiu sua descontraída palestra, na qual falou sobre “O partido político da mídia”, a convite do ex-deputado federal federal, jornalista e professor Emiliano José.
Mino Carta pareceu animado e disposto a participar ativamente da formação de opinião no pleito eleitoral de 2010. E diz já ter candidata: “nós [da Carta Capital], provavelmente, apoiaremos a candidatura de Dilma Rousseff”, declarou. E fez a ressalva: “mas no momento certo”. Sua palestra, porém, mostrou como, para ele, o Instante I, a Hora H, o Dia D, já chegaram.
“Estamos em um ano eleitoral, e é nessa hora que a gente enxerga como está a nossa mídia. Por isso, o tema proposto para essa conversa é muito oportuno”. Durante o encontro, afirmou várias vezes que a grande mídia brasileira – a mesma que apoiou a ditadura militar de 1964, elegeu Collor em 1989, e FHC em 1994 e 1998 – está, em 2010, empenhada em eleger José Serra.
Aí alguém perguntou: E Dilma? A revista Carta Capital vai apoiar?
“Obviamente, a revista vai apoiar a candidatura Dilma, e não há de ser surpresa. Mas vai apoiar no momento certo. Algo que tenho a dizer nesse sentido: depois das duas eleições de Lula, conviria à grande mídia uma reflexão sobre o papel dela mesma e sobre o que significa o seu próprio fracasso em 2002 e 2006. A mídia deveria refletir sobre quem a lê. Acho que a Folha, por exemplo, é muito lida pelos freqüentadores de certos restaurantes e pelas dondocas que frequentam a Daslu. Aí você diz: ah, mas tem a televisão. Mas o que realmente alcança o povo brasileiro da televisão? A novela, o Faustão, Big Brother... Ou será que eles se deslumbram com o sorriso alvo do William Bonner e da mulherzinha dele, aquela Fátima? Não, eles não estão nem aí para o casal, nem para o Jornal Nacional. Estão para olhar futebol, é óbvio. Aliás, eu também olho...”
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Mino Carta pareceu animado e disposto a participar ativamente da formação de opinião no pleito eleitoral de 2010. E diz já ter candidata: “nós [da Carta Capital], provavelmente, apoiaremos a candidatura de Dilma Rousseff”, declarou. E fez a ressalva: “mas no momento certo”. Sua palestra, porém, mostrou como, para ele, o Instante I, a Hora H, o Dia D, já chegaram.
“Estamos em um ano eleitoral, e é nessa hora que a gente enxerga como está a nossa mídia. Por isso, o tema proposto para essa conversa é muito oportuno”. Durante o encontro, afirmou várias vezes que a grande mídia brasileira – a mesma que apoiou a ditadura militar de 1964, elegeu Collor em 1989, e FHC em 1994 e 1998 – está, em 2010, empenhada em eleger José Serra.
Aí alguém perguntou: E Dilma? A revista Carta Capital vai apoiar?
“Obviamente, a revista vai apoiar a candidatura Dilma, e não há de ser surpresa. Mas vai apoiar no momento certo. Algo que tenho a dizer nesse sentido: depois das duas eleições de Lula, conviria à grande mídia uma reflexão sobre o papel dela mesma e sobre o que significa o seu próprio fracasso em 2002 e 2006. A mídia deveria refletir sobre quem a lê. Acho que a Folha, por exemplo, é muito lida pelos freqüentadores de certos restaurantes e pelas dondocas que frequentam a Daslu. Aí você diz: ah, mas tem a televisão. Mas o que realmente alcança o povo brasileiro da televisão? A novela, o Faustão, Big Brother... Ou será que eles se deslumbram com o sorriso alvo do William Bonner e da mulherzinha dele, aquela Fátima? Não, eles não estão nem aí para o casal, nem para o Jornal Nacional. Estão para olhar futebol, é óbvio. Aliás, eu também olho...”
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Ao lançar seu blog, Dilma defende educação como prioridade para o país
A pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, disse hoje, segunda-feira (19), na estréia de seu site pessoal Dilma na web, que a prioridade do país tem de ser a Educação, porque só assim a raiz de um dos principais problemas nacionais, a desigualdade social, será resolvida.
“A educação é fundamental para romper o ciclo de desigualdade que existe no Brasil. Ter educação significa que vamos ter futuro. Demos os primeiros passos para tirá-la da inércia. Pensamos a educação desde a creche até a universidade. Estou convencida também que tratar da educação é resolver o problema na raiz”, disse ela, em resposta ao blogueiro gaúcho, Marco Aurélio Weissheimer.
O lançamento ao vivo do site pela Internet contou com a participação de tuiteiros e blogueiros do Brasil e do exterior. Foram registrados 7.200 acessos simultâneos durante a transmissão. O internauta Francisco perguntou via Twitter se Dilma voltaria a dialogar com os internautas pelo site.
Ela disse que, uma vez por semana, pretende ter uma conversa pela Internet, como a que foi realizada hoje. “Nós vamos procurar dentro do nosso possível manter uma fala ou uma conversa com vocês pelo menos uma vez por semana. Podem ter momentos que não poderemos fazer. Mas a ideia é essa.”
Descontraída, Dilma falou sobre os livros que está lendo atualmente, disse que gosta de novelas de televisão, mas lembrou que não está assistindo às atuais, e agradeceu a uma internauta que mandou uma mensagem dizendo que achava a ex-ministra da Casa Civil mais bonita de óculos.
O índio Anápuáka Muniz Tupinambá, um dos blogueiros que fez perguntas a Dilma, quis saber como ela vê as redes sociais da Internet. Dilma disse que achava essas ferramentas fundamentais para a Educação e para as relações das pessoas. “Eu acredito que as redes sociais, o Twitter, o Orkut, o Facebook são fundamentais para fazer essa relação que a Internet propicia. Quando se trata da luta das populações indígenas, podem ser fundamentais para que se ouça a voz dos índios e da sua visão de mundo”, respondeu.
Dilma ressaltou ainda a importância de levar o serviço de Internet rápida (banda larga) para os lugares mais distantes do país e citou o programa do governo para levar a conexão às escolas brasileiras. Segunda ela, a Internet deve ter um papel intenso na política neste ano. “Os blogueiros, os tuiteiros terão papel importante.
Em tempo real as pessoas poderão colocar suas dúvidas. Acho que vamos ter na Internet um instrumento muito grande para a democracia. A Internet vai ser muito importante, porque a gente vai ficar rouco de ouvir, a gente aprende com as sugestões, com as críticas”, disse, ao ser questionada pelo blogueiro Eduardo Guimarães.
CLIQUE NO BLOG DILMA NA WEB
“A educação é fundamental para romper o ciclo de desigualdade que existe no Brasil. Ter educação significa que vamos ter futuro. Demos os primeiros passos para tirá-la da inércia. Pensamos a educação desde a creche até a universidade. Estou convencida também que tratar da educação é resolver o problema na raiz”, disse ela, em resposta ao blogueiro gaúcho, Marco Aurélio Weissheimer.
O lançamento ao vivo do site pela Internet contou com a participação de tuiteiros e blogueiros do Brasil e do exterior. Foram registrados 7.200 acessos simultâneos durante a transmissão. O internauta Francisco perguntou via Twitter se Dilma voltaria a dialogar com os internautas pelo site.
Ela disse que, uma vez por semana, pretende ter uma conversa pela Internet, como a que foi realizada hoje. “Nós vamos procurar dentro do nosso possível manter uma fala ou uma conversa com vocês pelo menos uma vez por semana. Podem ter momentos que não poderemos fazer. Mas a ideia é essa.”
Descontraída, Dilma falou sobre os livros que está lendo atualmente, disse que gosta de novelas de televisão, mas lembrou que não está assistindo às atuais, e agradeceu a uma internauta que mandou uma mensagem dizendo que achava a ex-ministra da Casa Civil mais bonita de óculos.
O índio Anápuáka Muniz Tupinambá, um dos blogueiros que fez perguntas a Dilma, quis saber como ela vê as redes sociais da Internet. Dilma disse que achava essas ferramentas fundamentais para a Educação e para as relações das pessoas. “Eu acredito que as redes sociais, o Twitter, o Orkut, o Facebook são fundamentais para fazer essa relação que a Internet propicia. Quando se trata da luta das populações indígenas, podem ser fundamentais para que se ouça a voz dos índios e da sua visão de mundo”, respondeu.
Dilma ressaltou ainda a importância de levar o serviço de Internet rápida (banda larga) para os lugares mais distantes do país e citou o programa do governo para levar a conexão às escolas brasileiras. Segunda ela, a Internet deve ter um papel intenso na política neste ano. “Os blogueiros, os tuiteiros terão papel importante.
Em tempo real as pessoas poderão colocar suas dúvidas. Acho que vamos ter na Internet um instrumento muito grande para a democracia. A Internet vai ser muito importante, porque a gente vai ficar rouco de ouvir, a gente aprende com as sugestões, com as críticas”, disse, ao ser questionada pelo blogueiro Eduardo Guimarães.
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Hoje, campanha da Dilma Roussef ganha blog e perfis no Orkut e Facebook
A campanha esquentou. Hoje, segunda-feira (19), às 15h, a campanha da Dilma lança seu blog pessoal, além de perfis no Orkut e Facebook. Há uma semana foi lançado o twitter que hoje passava de 30 mil seguidores. Uma velocidade de adesão espantosa.
Siga a Dilma no twitter
@dilmabr
Siga a Dilma no Orkut
http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=9864760273463330149
Seja amigo da Dilma no Facebook
http://www.facebook.com/home.php?#!/profile.php?id=100001019085108&ref=search&sid=596868815.295050337..1
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18 de abril de 2010
NUBLOG publica reportagem com fotos sobre palestra de Mino Carta em Salvador
O NUBLOG - do publicitário Chico Vasconcelos, disponibilizou uma boa reportagem com fotos sobre a palestra do jornalista Mino Carta, realizada em Salvador, a convite do ex-deputado Emiliano José (PT-BA). Mino Carta definiu sua fala como um “monólogo, seguido de diálogo”, aliás, regado a copos de cerveja. Ele falou sobre o “Partido Político da Mídia”, falou não, desancou a mídia golpista, sem papas na língua. Os 300 lugares do auditório da Faculdade de Direito da UFBA estavam todos ocupados.
O compacto que o nublog preparou está imperdível! Boa leitura!
O compacto que o nublog preparou está imperdível! Boa leitura!
Vereadora Vânia Galvão do PT trabalha para dar visibilidade ao autismo
Estava devendo a mim mesmo um comentário a respeito do Dia Mundial de Conscientização do Autismo, ocorrido dia 2 de abril. Pelo terceiro ano consecutivo, sempre requerida pela minha brava vereadora Vânia Galvão (PT), a Câmara Municipal de Salvador realiza Sessão Especial. As sessões vão aos poucos obrigando a imprensa e a sociedade a abrir os olhos para o problema.
Vânia Galvão destaca a necessidade de políticas públicas para essa parcela social historicamente excluída. É um compromisso do mandato parlamentar. Inclusive, ela apresentou Indicação ao Executivo Municipal para criação de um Serviço Integrado de Atendimento à Pessoa Autista.
À última Sessão Especial da Câmara de Vereadores de Salvador, estiveram presentes muitas autoridades, como a professora Tereza Cristina, coordenadora de Educação Especial do Município de Salvador, Jailza Rosas, do Instituto Pestalozzi, Lívia Borges, da Associação Baiana de Síndrome de Down, Rita Brasil, Presidente da AMA – Associação de Amigos do Autismo, Débora, coordenadora da COCAS – Comissao Civil de Acessibilidade de Salvador, e Argemiro Garcia, presidente da AFAGA – Associação de Familiares e Amigos da Gente Autista.
Embora muito esteja por ser feito, há avanços na área. O Governo Lula (sempre ele), por exemplo, através do Programa de Educação Inclusiva, tem proporcionado avanços. O PEI prevê a instalação de 49 salas de recursos multimídia em Salvador. A dificuldade maior está na integração social da pessoa autista. As escolas tradicionais precisam ser qualificadas para receber alunos autistas.
No Blog da Vânia há um emocionante artigo de Argemiro Garcia, pai de Gabriel, 16 anos, autista. Argemiro coordena a Associação de Familiares e Amigos da Gente Autista – AFAGA e é secretário da Associação Brasileira para Ação pelos Direitos das Pessoas com Autismo.
LEIA MAIS SOBRE AUTISMO NO BLOG DA VÂNIA
Vânia Galvão destaca a necessidade de políticas públicas para essa parcela social historicamente excluída. É um compromisso do mandato parlamentar. Inclusive, ela apresentou Indicação ao Executivo Municipal para criação de um Serviço Integrado de Atendimento à Pessoa Autista.
À última Sessão Especial da Câmara de Vereadores de Salvador, estiveram presentes muitas autoridades, como a professora Tereza Cristina, coordenadora de Educação Especial do Município de Salvador, Jailza Rosas, do Instituto Pestalozzi, Lívia Borges, da Associação Baiana de Síndrome de Down, Rita Brasil, Presidente da AMA – Associação de Amigos do Autismo, Débora, coordenadora da COCAS – Comissao Civil de Acessibilidade de Salvador, e Argemiro Garcia, presidente da AFAGA – Associação de Familiares e Amigos da Gente Autista.
Embora muito esteja por ser feito, há avanços na área. O Governo Lula (sempre ele), por exemplo, através do Programa de Educação Inclusiva, tem proporcionado avanços. O PEI prevê a instalação de 49 salas de recursos multimídia em Salvador. A dificuldade maior está na integração social da pessoa autista. As escolas tradicionais precisam ser qualificadas para receber alunos autistas.
No Blog da Vânia há um emocionante artigo de Argemiro Garcia, pai de Gabriel, 16 anos, autista. Argemiro coordena a Associação de Familiares e Amigos da Gente Autista – AFAGA e é secretário da Associação Brasileira para Ação pelos Direitos das Pessoas com Autismo.
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Comprovada fraude na pesquisa Datafolha que favorece Serra
Contra a tendência revelada por vários institutos de pesquisa de opinião, que indicavam o crescimento de Dilma e a estabilização de Serra, o Instituto Datafolha, do grupo Folha de S. Paulo, decidiu bancar a discrepância sob uma chuva de críticas.
Primeiro, publicou uma pesquisa colocando Serra 9 pontos à frente de Dilma, agora publica outra aumentando a diferença para 10 pontos percentuais. Isso depois do instituto Sensus ter revelado um empate entre os candidatos.
Antes eram suspeitas, agora são comprovações de que o Datafolha anda fraudando pesquisas. No TSE estão as provas. Na pesquisa de fevereiro o Datafolha aplicou entrevistas em 18 bairros da capital paulista. Na pesquisa de março, o Datafolha elevou a pesquisa para 71 bairros da capital paulista. Muito estranhamente não aumentou o número de bairros no Rio de Janeiro e Belo Horizonte. O critério passou a ser político. Rio e BH passaram a ter menor importância na pesquisa Datafolha.
Os analistas estão dizendo que o Datafolha “anabolizou” a pesquisa em SP para favorecer Serra.
Dá para entender. O eleitorado da capital paulista é 1,8 vezes maior do que o da capital fluminense. Pela proporção, se o Rio teve 10 pontos de coleta de rua, São Paulo deveria ter 18 pontos de coleta. Foi assim que o Datafolha achou apenas 4% de diferença entre Dilma e Serra.
Não mais que de repente, na pesquisa de março, o Datafolha aplicou, anabolizou, a coleta de amostra de São Paulo para 71 bairros. Mas, no Rio e Belo Horizonte manteve os mesmos 10 bairros. Então, a partir desse artifício – eu chamaria de fraude – aumentou a diferença para 9% a favor de Serra.
Onde está o truque? O truque está na manutenção do número de coleta no Rio e Belo Horizonte. No Rio, pela mesma proporção da capital paulista, a pesquisa deveria coletar entrevistas em 39 bairros, em Belo Horizonte deveria saltar para 15 bairros.
O Datafolha vai argumentar que o tamanho da amostra em São Paulo não quer dizer nada, porque os resultados finais são ponderados de acordo com os dados do IBGE. É apenas uma meia verdade, pois uma pesquisa "bem feita" em São Paulo, e "mal feita" no Rio de Janeiro e Minas Gerais, afeta os resultados de toda a região sudeste e do Brasil.
Além disso, qual é a explicação para um estatístico "anabolizar" a amostragem justamente na cidade de São Paulo, onde José Serra tem índices muito melhores do que no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte? É inexplicável que um estatístico escolha fazer esse plano de amostras desbalanceado.
O Datafolha mudou caladinho a metodologia no meio do jogo. É uma fraude. Não se pode mais comparar o resultado de fevereiro com o de março. É uma verdadeira lambança.
Os aloprados do Datafolha terão muito o que explicar à Justiça Eleitoral.
Os aloprados da Folha de São Paulo estão incorrendo em crime eleitoral.
O site “Os Amigos do Presidente Lula” publica até a relação de cidades “anabolizadas” pelo Instituto Datafolha.
LEIA NA INTEGRA AQUI
Primeiro, publicou uma pesquisa colocando Serra 9 pontos à frente de Dilma, agora publica outra aumentando a diferença para 10 pontos percentuais. Isso depois do instituto Sensus ter revelado um empate entre os candidatos.
Antes eram suspeitas, agora são comprovações de que o Datafolha anda fraudando pesquisas. No TSE estão as provas. Na pesquisa de fevereiro o Datafolha aplicou entrevistas em 18 bairros da capital paulista. Na pesquisa de março, o Datafolha elevou a pesquisa para 71 bairros da capital paulista. Muito estranhamente não aumentou o número de bairros no Rio de Janeiro e Belo Horizonte. O critério passou a ser político. Rio e BH passaram a ter menor importância na pesquisa Datafolha.
Os analistas estão dizendo que o Datafolha “anabolizou” a pesquisa em SP para favorecer Serra.
Dá para entender. O eleitorado da capital paulista é 1,8 vezes maior do que o da capital fluminense. Pela proporção, se o Rio teve 10 pontos de coleta de rua, São Paulo deveria ter 18 pontos de coleta. Foi assim que o Datafolha achou apenas 4% de diferença entre Dilma e Serra.
Não mais que de repente, na pesquisa de março, o Datafolha aplicou, anabolizou, a coleta de amostra de São Paulo para 71 bairros. Mas, no Rio e Belo Horizonte manteve os mesmos 10 bairros. Então, a partir desse artifício – eu chamaria de fraude – aumentou a diferença para 9% a favor de Serra.
Onde está o truque? O truque está na manutenção do número de coleta no Rio e Belo Horizonte. No Rio, pela mesma proporção da capital paulista, a pesquisa deveria coletar entrevistas em 39 bairros, em Belo Horizonte deveria saltar para 15 bairros.
O Datafolha vai argumentar que o tamanho da amostra em São Paulo não quer dizer nada, porque os resultados finais são ponderados de acordo com os dados do IBGE. É apenas uma meia verdade, pois uma pesquisa "bem feita" em São Paulo, e "mal feita" no Rio de Janeiro e Minas Gerais, afeta os resultados de toda a região sudeste e do Brasil.
Além disso, qual é a explicação para um estatístico "anabolizar" a amostragem justamente na cidade de São Paulo, onde José Serra tem índices muito melhores do que no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte? É inexplicável que um estatístico escolha fazer esse plano de amostras desbalanceado.
O Datafolha mudou caladinho a metodologia no meio do jogo. É uma fraude. Não se pode mais comparar o resultado de fevereiro com o de março. É uma verdadeira lambança.
Os aloprados do Datafolha terão muito o que explicar à Justiça Eleitoral.
Os aloprados da Folha de São Paulo estão incorrendo em crime eleitoral.
O site “Os Amigos do Presidente Lula” publica até a relação de cidades “anabolizadas” pelo Instituto Datafolha.
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