23 de abril de 2010
Carlos Lessa revela que FHC e Serra preparavam o BNDES para morrer
O Brasil escapou por pouco. O que seria do Brasil sem o BNDES em plena crise financeira mundial?
Carlos Lessa, ex-presidente do BNDES (2003), rememora à revista Terra Magazine que havia um processo de desmonte do BNDES nos anos 90.
FOI UMA HECATOMBE
“Meus dois antecessores no BNDES estavam preparando o banco para morrer. Queriam convertê-lo em banco de investimento, para depois dizerem: não precisamos de um banco de investimento. Expliquei tudo isso a Lula. Tanto que Lula me deu uma carta branca. Demiti todos os quadros, não sobrou um. Fiz logo uma hecatombe! Demiti cento e tantos. Aí a Miriam Leitão me atacou, não é?” – ironiza Lessa.
Na contracorrente de boa parte dos economistas, Lessa não considera “impossível” a privatização do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e do BNDES – “Eles fazem qualquer coisa”.
“No BNDES, sofri pressões intensas. A imprensa me demitiu 73 vezes. Claro, eu não gastava dinheiro com propaganda. Nunca achei necessário o BNDES fazer propaganda. (...)
Lessa reconhece, no entanto, que o primeiro governo de Lula modificou os planos privatistas no setor bancário. Naufragaram os propósitos do “Memorando de Política Econômica” de FHC.
É um testemunho de que “eles”, Serra, FHC, e o resto da quadrilha queriam vender o BNDES, o Banco do Brasil, a Petrobras e a CEF.
Não podemos deixar que “eles” voltem.
Sugiro o voto em Dilma.
Carlos Lessa, ex-presidente do BNDES (2003), rememora à revista Terra Magazine que havia um processo de desmonte do BNDES nos anos 90.
FOI UMA HECATOMBE
“Meus dois antecessores no BNDES estavam preparando o banco para morrer. Queriam convertê-lo em banco de investimento, para depois dizerem: não precisamos de um banco de investimento. Expliquei tudo isso a Lula. Tanto que Lula me deu uma carta branca. Demiti todos os quadros, não sobrou um. Fiz logo uma hecatombe! Demiti cento e tantos. Aí a Miriam Leitão me atacou, não é?” – ironiza Lessa.
Na contracorrente de boa parte dos economistas, Lessa não considera “impossível” a privatização do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e do BNDES – “Eles fazem qualquer coisa”.
“No BNDES, sofri pressões intensas. A imprensa me demitiu 73 vezes. Claro, eu não gastava dinheiro com propaganda. Nunca achei necessário o BNDES fazer propaganda. (...)
Lessa reconhece, no entanto, que o primeiro governo de Lula modificou os planos privatistas no setor bancário. Naufragaram os propósitos do “Memorando de Política Econômica” de FHC.
É um testemunho de que “eles”, Serra, FHC, e o resto da quadrilha queriam vender o BNDES, o Banco do Brasil, a Petrobras e a CEF.
Não podemos deixar que “eles” voltem.
Sugiro o voto em Dilma.