8 de fevereiro de 2008
A Folha de S. Paulo se rendeu à realidade inescapável
Há poucos dias este blog BAHIA DE FATO fez coro com a reclamação geral do silêncio da Folha de S. Paulo e da mídia sobre os absurdos e nada transparentes gastos com cartões do governo tucano paulista. Hoje, sexta-feira (8) o jornalão amanheceu com a manchete: SP gasta R$ 108 milhões com cartões”. E trata-se de apenas um estado da Federação. O governo Serra soltou nota afirmando que não paga com cartões. É uma empulhação. O governo Serra paga suas contas com cartão de débito, o que vem a ser a mesma coisa, com um porém: não divulga os gastos na Internet, como faz o Governo Lula. A Assembléia Legislativa de São Paulo está devendo ao Brasil a instalação de uma CPI dos Cartões de Serra. Só resta parabenizar à Folha pela manchete.
Revista Época adere ao jornalismo-esgoto
O ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, NUNCA teve cartão corporativo. Mas o jornalismo-esgoto não estaria completo se não incluisse o nome de José Dirceu no caso dos cartões corporativos. A revista Época canseguiu e o blog oficial da Folha de S. Paulo (Josias de Souza) tratou de ampliar a "reportagem".
O jornalismo-esgoto da revista Época desenterrou auditoria do Tribunal de Contas da União sobre contas de 2004. Dizem que automóveis blindados foram "colocados à disposição" de José Dirceu numa cidade do interior paulista. E teriam sidos alugados através de cartão corporativo. Esse "indício" fantasioso de "irregularidades" teria se dado antes da crise do mensalão. Obviamente, José Dirceu distribuiu nota afirmando que nunca teve conhecimento de nada e nunca teve cartão corporativo nenhum.
O jornalismo-esgoto, marca registrada da revista Veja, chega assim à revista Época. Não é por acaso que a revista do grupo Globo vem perdendo leitores. O mais recente estudo de mercado da Marplan (setembro/outubro de 2007) revela que a revista Época perdeu 15% de leitores em 2007. Somente perdeu menos leitores que a revista IstoéDinheiro que perdeu 34% e a Istoé que perdeu 18%.
Apesar do jornalismo-esgoto ter sido inventado pela revista Veja, a publicação da famiglia Civita perdeu 9% de leitores em 2007. Somente a revista CartaCapital ganhou leitores (15% a mais em 2007). Naturalmente, a CartaCapital de Mino Carta utilizou a informação em sua publicidade. O anúncio está na edição que trata da violência descontrolada da Polícia Militar da Bahia, contra a população pobre e negra da periferia. Uma trágica herança do carlismo que dava licença para a polícia baiana matar.
O jornalismo-esgoto da revista Época desenterrou auditoria do Tribunal de Contas da União sobre contas de 2004. Dizem que automóveis blindados foram "colocados à disposição" de José Dirceu numa cidade do interior paulista. E teriam sidos alugados através de cartão corporativo. Esse "indício" fantasioso de "irregularidades" teria se dado antes da crise do mensalão. Obviamente, José Dirceu distribuiu nota afirmando que nunca teve conhecimento de nada e nunca teve cartão corporativo nenhum.
O jornalismo-esgoto, marca registrada da revista Veja, chega assim à revista Época. Não é por acaso que a revista do grupo Globo vem perdendo leitores. O mais recente estudo de mercado da Marplan (setembro/outubro de 2007) revela que a revista Época perdeu 15% de leitores em 2007. Somente perdeu menos leitores que a revista IstoéDinheiro que perdeu 34% e a Istoé que perdeu 18%.
Apesar do jornalismo-esgoto ter sido inventado pela revista Veja, a publicação da famiglia Civita perdeu 9% de leitores em 2007. Somente a revista CartaCapital ganhou leitores (15% a mais em 2007). Naturalmente, a CartaCapital de Mino Carta utilizou a informação em sua publicidade. O anúncio está na edição que trata da violência descontrolada da Polícia Militar da Bahia, contra a população pobre e negra da periferia. Uma trágica herança do carlismo que dava licença para a polícia baiana matar.
7 de fevereiro de 2008
Com medo da investigação, tucanos agora fogem de CPI dos cartões no Senado
Com medo de que sejam investigados os gastos corporativos durante o governo Fernando Henrique Cardoso, o PSDB iniciou nesta quinta-feira (7) uma operação para tentar derrubar a CPI proposta pela base aliada no Senado – com a qual serão analisadas TODAS as despesas com cartões e contas similares desde 1998.
O pedido de CPI foi protocolado quarta-feira (6) pelo líder do governo na Casa, senador Romero Jucá (PMDB-RO). No primeiro momento, tucanos como Álvaro Dias (PR) e Artur Virgílio acusaram o golpe e saíram esbravejando contra a iniciativa.
Para eles, a investigação só vale se atingir exclusivamente o governo Lula. Por este motivo, decidiram hoje intensificar a ofensiva para a criação de uma CPI paralela Mista (envolvendo a Câmara e o Senado), mas com o foco voltado apenas para os cinco anos da atual administração.
Pela ótica da moralidade tucana, os gastos da equipe de FHC – que não tinham qualquer transparência e foram maiores dos que os realizados pelo governo Lula – devem permanecer ocultos da sociedade brasileira.
LEIA TUDO AQUI
O pedido de CPI foi protocolado quarta-feira (6) pelo líder do governo na Casa, senador Romero Jucá (PMDB-RO). No primeiro momento, tucanos como Álvaro Dias (PR) e Artur Virgílio acusaram o golpe e saíram esbravejando contra a iniciativa.
Para eles, a investigação só vale se atingir exclusivamente o governo Lula. Por este motivo, decidiram hoje intensificar a ofensiva para a criação de uma CPI paralela Mista (envolvendo a Câmara e o Senado), mas com o foco voltado apenas para os cinco anos da atual administração.
Pela ótica da moralidade tucana, os gastos da equipe de FHC – que não tinham qualquer transparência e foram maiores dos que os realizados pelo governo Lula – devem permanecer ocultos da sociedade brasileira.
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Governo de S.Paulo gastou R$ 108 milhões com cartões, mas mídia ignora. A tapioca do Serra é cara.
A Folha de S. Paulo e a mídia em geral se calam diante do gasto de R$ 108 milhões com cartões corporativos do governo de São Paulo, em 2007. Um estado apenas - São Paulo - praticou gastos com cartões equivalentes a 61% dos gastos do Governo Federal. É um escândalo. Está tudo detalhado no site CONVERSA AFIADA, do jornalista Paulo Henrique Amorim. As mesmas informações foram passadas à Folha de S. Paulo, que nada publicou. As tabelas com os gastos discriminados do Governo de José Serra (PSDB) estão no site CONVERSA AFIADA. A Assessoria de Imprensa do Governo Serra também tem conhecimento das informações. É preciso uma CPI da Tapioca do Serra para esclarecer a população os gastos absurdos do governador José Serra.
VEJA OS GASTOS NO CARTÃO CORPORATIVO DO GOVERNO SERRA
VEJA OS GASTOS NO CARTÃO CORPORATIVO DO GOVERNO SERRA
Campanha da Igreja Católica CONTRA a vida das mulheres
O atraso milenar da Santa Madre está levando seus padres e bispos à luta CONTRA a vida das mulheres. Agora, eles querem impedir a aprovação do Projeto de Lei 1135/91 que está parado há 16 anos na Câmara dos Deputados. Este projeto DESCRIMINALIZA o aborto ao retirar do Código Penal o artigo que PUNE a mulher que fizer aborto com detenção de até três anos.
Isso não é Campanha da Fraternidade. Isso é Campanha pela volta da Inquisição. Os padres se julgam com direitos autorais sobre o corpo da mulher. Na Idade Média eles queimavam as supostas bruxas, hoje querem que elas definhem por hemorragias e apodreçam nas cadeias. É a mais completa insanidade.
Os padres chantageiam as mulheres com a história da "santa" Gianna Beretta Molla, canonizada pelo Papa João Paulo II, em 2004, A idiota morreu aos 39 anos porque optou por levar adiante uma gravidez de alto risco em vez de salvar a própria vida através de um racional e justificado aborto. Pior, a idiota era médica. As mulheres têm direito a não levar adiante a gravidez indesejada, em casos de estupro, fetos anencéfalos, risco de vida para a mãe e mesmo que não haja nenhuma destas razões. Ninguém pode ser obrigado a gerar um filho contra a própria vontade. Aborto é uma questão de saúde pública e uma questão de direito individual da mulher.
Os padres continuam acreditando naquela história do pecado original, segundo a qual a mulher é culpada pela sacanagem de Adão. As mulheres já não acreditam nos padres. A proposta de descriminalização do aborto foi aprovada pela maioria das 2,5 mil mulheres que em agosto de 2007 participaram da Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres.
Atualmente, tramitam no Senado Federal três projetos de lei sobre o aborto: o 183/04, que inclui entre os permitidos os casos em que o feto se desenvolve sem cérebro (anencéfalo); o 227/04, que retira a punição dos casos de aborto de fetos anencéfalos; e o 312/04, que retira do Código Penal a interrupção de gravidez como crime.
Na Câmara dos Deputados, 19 propostas tratam diretamente do assunto (ao todo, são 141 itens). Sete delas são contra o aborto e pedem a revogação dos DIREITOS já garantidos (como nos casos de estupro ou risco de morte para a mãe) ou a tipificação do aborto como crime hediondo. É o lobby da Inquisição. Nove projetos são favoráveis ao aborto em casos específicos e um deles pede a descriminalização total.
O Projeto de Lei 1135/91, que espera votação na Câmara Federal há 16 anos, retira do Código Penal o artigo que pune a mulher com detenção nos casos de aborto. Entre os mais recentes, o 478/07 cria o Estatuto do Nascituro: de autoria do deputado Luiz Bassuma (PT-BA), proíbe a manipulação, o congelamento, o descarte e o comércio de embriões humanos. Bassuma confunde representação popular com religião espítita. Uma decepção.
Dados do Ministério da Saúde mostram que o aborto é a QUARTA causa de óbito materno no país e a curetagem (procedimento de raspagem uterina feita após abortos), o segundo procedimento obstétrico mais praticado no Sistema Único de Saúde (SUS), superado apenas pelos partos. O ministério também estima que 31% das gestações terminam em aborto, o que daria aproximadamente 1,4 milhão de casos, entre espontâneos e provocados.Se aborto fosse crime, não haveria cadeia suficiente para mulheres, médicos e enfermeiras.
De acordo com a organização não-governamental Rede Feminista de Saúde, são realizados a cada ano cerca de 220 mil procedimentos de curetagem pós-aborto na rede pública de saúde e aproximadamente 2 mil abortos legais. Os casos permitidos pela legislação são apenas os decorrentes de violência sexual ou risco de vida para a gestante.
Estudo divulgado em maio pela Federação Internacional de Planejamento Familiar (IPPF, na sigla em inglês) apontou o Brasil como responsável por 1 milhão de procedimentos de interrupção de gravidez a cada ano, de forma insegura. E revelou que a média brasileira em 2006 foi de 2,07 abortos induzidos por cada cem mulheres.
CNBB, por qué não te callas?
Isso não é Campanha da Fraternidade. Isso é Campanha pela volta da Inquisição. Os padres se julgam com direitos autorais sobre o corpo da mulher. Na Idade Média eles queimavam as supostas bruxas, hoje querem que elas definhem por hemorragias e apodreçam nas cadeias. É a mais completa insanidade.
Os padres chantageiam as mulheres com a história da "santa" Gianna Beretta Molla, canonizada pelo Papa João Paulo II, em 2004, A idiota morreu aos 39 anos porque optou por levar adiante uma gravidez de alto risco em vez de salvar a própria vida através de um racional e justificado aborto. Pior, a idiota era médica. As mulheres têm direito a não levar adiante a gravidez indesejada, em casos de estupro, fetos anencéfalos, risco de vida para a mãe e mesmo que não haja nenhuma destas razões. Ninguém pode ser obrigado a gerar um filho contra a própria vontade. Aborto é uma questão de saúde pública e uma questão de direito individual da mulher.
Os padres continuam acreditando naquela história do pecado original, segundo a qual a mulher é culpada pela sacanagem de Adão. As mulheres já não acreditam nos padres. A proposta de descriminalização do aborto foi aprovada pela maioria das 2,5 mil mulheres que em agosto de 2007 participaram da Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres.
Atualmente, tramitam no Senado Federal três projetos de lei sobre o aborto: o 183/04, que inclui entre os permitidos os casos em que o feto se desenvolve sem cérebro (anencéfalo); o 227/04, que retira a punição dos casos de aborto de fetos anencéfalos; e o 312/04, que retira do Código Penal a interrupção de gravidez como crime.
Na Câmara dos Deputados, 19 propostas tratam diretamente do assunto (ao todo, são 141 itens). Sete delas são contra o aborto e pedem a revogação dos DIREITOS já garantidos (como nos casos de estupro ou risco de morte para a mãe) ou a tipificação do aborto como crime hediondo. É o lobby da Inquisição. Nove projetos são favoráveis ao aborto em casos específicos e um deles pede a descriminalização total.
O Projeto de Lei 1135/91, que espera votação na Câmara Federal há 16 anos, retira do Código Penal o artigo que pune a mulher com detenção nos casos de aborto. Entre os mais recentes, o 478/07 cria o Estatuto do Nascituro: de autoria do deputado Luiz Bassuma (PT-BA), proíbe a manipulação, o congelamento, o descarte e o comércio de embriões humanos. Bassuma confunde representação popular com religião espítita. Uma decepção.
Dados do Ministério da Saúde mostram que o aborto é a QUARTA causa de óbito materno no país e a curetagem (procedimento de raspagem uterina feita após abortos), o segundo procedimento obstétrico mais praticado no Sistema Único de Saúde (SUS), superado apenas pelos partos. O ministério também estima que 31% das gestações terminam em aborto, o que daria aproximadamente 1,4 milhão de casos, entre espontâneos e provocados.Se aborto fosse crime, não haveria cadeia suficiente para mulheres, médicos e enfermeiras.
De acordo com a organização não-governamental Rede Feminista de Saúde, são realizados a cada ano cerca de 220 mil procedimentos de curetagem pós-aborto na rede pública de saúde e aproximadamente 2 mil abortos legais. Os casos permitidos pela legislação são apenas os decorrentes de violência sexual ou risco de vida para a gestante.
Estudo divulgado em maio pela Federação Internacional de Planejamento Familiar (IPPF, na sigla em inglês) apontou o Brasil como responsável por 1 milhão de procedimentos de interrupção de gravidez a cada ano, de forma insegura. E revelou que a média brasileira em 2006 foi de 2,07 abortos induzidos por cada cem mulheres.
CNBB, por qué não te callas?
6 de fevereiro de 2008
Definitivamente, Governo Lula é um exemplo de transparência nos gastos
A Folha de S. Paulo continua a "apurar" os gastos governamentais através dos cartões corporativos. Não precisa fazer muito esforço investigativo porque os gastos estão expostos no Portal da Transparência, na Internet. Nunca nenhum governo foi tão transparente.
Agora, a Folha de S. Paulo descobriu que as agências reguladoras do governo federal gastaram "mais de um milhão" nos cartões de crédito, em 2007. A maior parte dos gastos ocorreu com material de construção, papelarias, postos de gasolina, supermercados ou por meio de saques de dinheiro. Nada de irregular, portanto. Cartão corporativo é pra isso mesmo.
Lamentavelmente, o Governo Federal foi obrigado a aceitar a demissão da ministra Matilde Ribeiro, da Promoção da Igualdade Racial, vitimada pela manipulação midiática de um gasto irregular de R$ 461 reais ou coisa assim, já devolvidos aos cofres públicos.. A Folha quer imprimir tom de escândalo nos gastos governamentais com cartões corporativos. Para se livrar dos ataques, o ministro dos Esportes, Orlando Silva, depositou cerca de R$ 30 mil gastos com cartões. O valor corresponde ao total gasto em 2007 no exercício da função ministerial.
A Folha "descobriu" que o ministro pagou o almoço de uma comitiva chinesa em uma churrascaria em Brasília. Não há nada de irregular nisso. Qualquer governo, em qualquer parte do mundo, paga o almoço de comitivas estrangeiras. Do bolso dele é que não poderia pagar.
A Folha de S. Paulo quer substituir o papel da Controladoria-Geral da União (CGU). Isso na hipótese otimista. Como sou pessimista com a imprensa, acho que o jornalão está mesmo é querendo fazer combate político ao presidente Lula. O Brasil não merece.
Agora, a Folha de S. Paulo descobriu que as agências reguladoras do governo federal gastaram "mais de um milhão" nos cartões de crédito, em 2007. A maior parte dos gastos ocorreu com material de construção, papelarias, postos de gasolina, supermercados ou por meio de saques de dinheiro. Nada de irregular, portanto. Cartão corporativo é pra isso mesmo.
Lamentavelmente, o Governo Federal foi obrigado a aceitar a demissão da ministra Matilde Ribeiro, da Promoção da Igualdade Racial, vitimada pela manipulação midiática de um gasto irregular de R$ 461 reais ou coisa assim, já devolvidos aos cofres públicos.. A Folha quer imprimir tom de escândalo nos gastos governamentais com cartões corporativos. Para se livrar dos ataques, o ministro dos Esportes, Orlando Silva, depositou cerca de R$ 30 mil gastos com cartões. O valor corresponde ao total gasto em 2007 no exercício da função ministerial.
A Folha "descobriu" que o ministro pagou o almoço de uma comitiva chinesa em uma churrascaria em Brasília. Não há nada de irregular nisso. Qualquer governo, em qualquer parte do mundo, paga o almoço de comitivas estrangeiras. Do bolso dele é que não poderia pagar.
A Folha de S. Paulo quer substituir o papel da Controladoria-Geral da União (CGU). Isso na hipótese otimista. Como sou pessimista com a imprensa, acho que o jornalão está mesmo é querendo fazer combate político ao presidente Lula. O Brasil não merece.
5 de fevereiro de 2008
Sobre febre amarela e o flagelo da dengue
Nas últimas semanas, o brasileiro foi levado ao pânico pelo modo como a imprensa noticiou os casos de febre amarela. Os números não justificaram o alarmismo irresponsável da Folha de São Paulo. Em relação ao quesito saúde pública, a dengue continua sendo um dos grandes flagelos nacionais. Em 2007, a doença, em sua modalidade hemorrágica, levou à morte 158 pessoas.
O número (76) é mais do que o dobro das mortes provocadas pela dengue em 2006. Excede também a marca de 2002, último ano da gestão FHC, quando morreram, segundo a contabilidade do Ministério da Saúde, 150 pessoas.
Como afirma o blogueiro oficial da Folha, Josias de Souza, quem quiser, pode culpar o governo pela encrenca. Porém, antes de xingar o ministro José Gomes Temporão (Saúde), talvez convenha dar um pulinho no próprio quintal.
No caso da dengue, o descaso do cidadão, presente até mesmo na água esquecida naquele pratinho sob a planta, converte todos em cúmplices da desgraça.
Logo, não dá para culpar o governo, não é?
O número (76) é mais do que o dobro das mortes provocadas pela dengue em 2006. Excede também a marca de 2002, último ano da gestão FHC, quando morreram, segundo a contabilidade do Ministério da Saúde, 150 pessoas.
Como afirma o blogueiro oficial da Folha, Josias de Souza, quem quiser, pode culpar o governo pela encrenca. Porém, antes de xingar o ministro José Gomes Temporão (Saúde), talvez convenha dar um pulinho no próprio quintal.
No caso da dengue, o descaso do cidadão, presente até mesmo na água esquecida naquele pratinho sob a planta, converte todos em cúmplices da desgraça.
Logo, não dá para culpar o governo, não é?
Igreja Católica vai contra a liberdade e a saúde da mulher
A Igreja Católica lança hoje, Quarta-feira de Cinzas (6), mais uma Campanha da Fraternidade.
Sob o disfarce de "defesa da vida" a Igreja Católica desencadeia uma campanha contra o aborto. É uma campanha reacionária destinada a castigar o corpo das mulheres. A descriminalização do aborto é uma conquista, uma questão de saúde pública. O aborto não pode ser visto sob a ótica da religião. Para cada três bebês nascidos vivos no Brasil ocorre um aborto induzido. São dados da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Em 2005 ocorreram mais de um milhão de abortos no país. Se aborto for crime todos os dias 780 mulheres teriam que ser presas, sem contar os maridos, companheiros, médicos e enfermeiras.
A Igreja Católica é o atraso do Brasil. E esse papa Bento não sei-o-quê é um fascista.
Sob o disfarce de "defesa da vida" a Igreja Católica desencadeia uma campanha contra o aborto. É uma campanha reacionária destinada a castigar o corpo das mulheres. A descriminalização do aborto é uma conquista, uma questão de saúde pública. O aborto não pode ser visto sob a ótica da religião. Para cada três bebês nascidos vivos no Brasil ocorre um aborto induzido. São dados da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Em 2005 ocorreram mais de um milhão de abortos no país. Se aborto for crime todos os dias 780 mulheres teriam que ser presas, sem contar os maridos, companheiros, médicos e enfermeiras.
A Igreja Católica é o atraso do Brasil. E esse papa Bento não sei-o-quê é um fascista.
Municípios poderão ter recursos para criar BANCOS DE ALIMENTOS
Depois do Bolsa Família, o Governo Lula amplia a luta contra a fome e a desnutrição. Municípios com mais de 100 mil habitantes poderão receber recursos para criar ou modernizar BANCOS DE ALIMENTOS, organismos que recebem doações de indústrias, supermercados, varejões, feiras, centrais de abastecimento, entre outros. Os produtos doados são selecionados e distribuídos gratuitamente para entidades assistenciais.
No Brasil, várias Organizações Não Governamentais (ONGs) trabalham com o BANCO DE ALIMENTO - sistema de arrecadação de doações de alimentos, que combate o desperdício, promove ações educativas junto a comunidades atendidas e expande atividades e conhecimentos para promover mudanças da cultura do desperdício.
É paradoxal que o Brasil, como quarto exportador de alimentos do mundo, seja o sexto em subnutrição e campeão do desperdício - o que é jogado fora diariamente daria para alimentar 19 milhões de pessoas. Aqui, 29% da população da população ainda sofre com a fome ou deficiência alimentar.
Não há desculpas para os prefeitos dos municípios de mais de 100 mil habitantes. O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (leia-se Patrus Ananias - PT), oferece às entidades atendidas pelos bancos de alimentos capacitação em educação alimentar, para que o conhecimento seja repassado à comunidade.
Para receber os recursos, no total de R$ 4,8 milhões, as prefeituras devem apresentar as propostas até o dia 11 de março deste ano. O resultado da seleção será divulgado no dia 7 de abril de 2008. Cada prefeitura pode receber R$ 150 mil para construir ou reformar equipamentos, dentro do Programa de Alimentação e Nutrição.
Não é esmola, é solidariedade, cidadania e civilização. É necessário criar no país a cultura de doar alimentos e de educar as pessoas sobre a alimentação. Desde 2003, o Governo Lula aplicou R$ 13 milhões em 80 BANCOS DE ALIMENTOS.
Cada BANCO DE ALIMENTO conta com um técnico em alimentação - nutricionista ou engenheiro de alimentos - para avaliar o que poder ser aproveitado, além de uma equipe preparada para selecionar os alimentos.
O EDITAL com as informações para as prefeituras interessadas em apresentar propostas está disponível no site do Ministério do Desenvolvimento. Também é possível tirar dúvidas pelo número 0800 707 2003 (a ligação é gratuita).
Um diagnóstico da Organização das Nações Unidas para a Agricultura (FAO) prevê que o Brasil conseguirá reduzir pela metade a fome até o ano 2015, o que representa o cumprimento da Meta do Milênio para a segurança alimentar.
Isso, naturalmente, se o DEM, o PSDB e seus partidos satélites não atrapalharem.
O Brasil precisava de um terceiro mandato para o presidente Lula. Tá bom, tá bom, não vou mais falar sobre isso. Então...Patrus Ananias para presidente do Brasil.
No Brasil, várias Organizações Não Governamentais (ONGs) trabalham com o BANCO DE ALIMENTO - sistema de arrecadação de doações de alimentos, que combate o desperdício, promove ações educativas junto a comunidades atendidas e expande atividades e conhecimentos para promover mudanças da cultura do desperdício.
É paradoxal que o Brasil, como quarto exportador de alimentos do mundo, seja o sexto em subnutrição e campeão do desperdício - o que é jogado fora diariamente daria para alimentar 19 milhões de pessoas. Aqui, 29% da população da população ainda sofre com a fome ou deficiência alimentar.
Não há desculpas para os prefeitos dos municípios de mais de 100 mil habitantes. O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (leia-se Patrus Ananias - PT), oferece às entidades atendidas pelos bancos de alimentos capacitação em educação alimentar, para que o conhecimento seja repassado à comunidade.
Para receber os recursos, no total de R$ 4,8 milhões, as prefeituras devem apresentar as propostas até o dia 11 de março deste ano. O resultado da seleção será divulgado no dia 7 de abril de 2008. Cada prefeitura pode receber R$ 150 mil para construir ou reformar equipamentos, dentro do Programa de Alimentação e Nutrição.
Não é esmola, é solidariedade, cidadania e civilização. É necessário criar no país a cultura de doar alimentos e de educar as pessoas sobre a alimentação. Desde 2003, o Governo Lula aplicou R$ 13 milhões em 80 BANCOS DE ALIMENTOS.
Cada BANCO DE ALIMENTO conta com um técnico em alimentação - nutricionista ou engenheiro de alimentos - para avaliar o que poder ser aproveitado, além de uma equipe preparada para selecionar os alimentos.
O EDITAL com as informações para as prefeituras interessadas em apresentar propostas está disponível no site do Ministério do Desenvolvimento. Também é possível tirar dúvidas pelo número 0800 707 2003 (a ligação é gratuita).
Um diagnóstico da Organização das Nações Unidas para a Agricultura (FAO) prevê que o Brasil conseguirá reduzir pela metade a fome até o ano 2015, o que representa o cumprimento da Meta do Milênio para a segurança alimentar.
Isso, naturalmente, se o DEM, o PSDB e seus partidos satélites não atrapalharem.
O Brasil precisava de um terceiro mandato para o presidente Lula. Tá bom, tá bom, não vou mais falar sobre isso. Então...Patrus Ananias para presidente do Brasil.
O anti-jornalismo da revista Veja segundo Luis Nassif
Muita gente está me enviando e-mail. Todos querem o endereço dos artigos de Luis Nassif analisando a decadência da revista Veja. Êta pessoal preguiçoso. Os artigos de Luis Nassif estão fazendo o maior sucesso. No primeiro texto intitulado "Os momentos de catarse e a mídia", ele afirma que o "maior fenômeno de anti-jornalismo dos últimos anos ocorreu com a revista Veja.
Gradativamente, o maior semanário brasileiro foi se transformando em um pasquim sem compromisso com o jornalismo, recorrendo a ataques desqualificados contra quem atravessasse seu caminho, envolvendo-se em guerras comerciais e aceitando que suas páginas e sites abrigassem matérias e colunas do mais puro esgoto jornalístico". É forte, não é?
LEIA TODOS OS ARTIGOS DE LUIS NASSIF DESMONTANDO A REVISTA VEJA
Gradativamente, o maior semanário brasileiro foi se transformando em um pasquim sem compromisso com o jornalismo, recorrendo a ataques desqualificados contra quem atravessasse seu caminho, envolvendo-se em guerras comerciais e aceitando que suas páginas e sites abrigassem matérias e colunas do mais puro esgoto jornalístico". É forte, não é?
LEIA TODOS OS ARTIGOS DE LUIS NASSIF DESMONTANDO A REVISTA VEJA
4 de fevereiro de 2008
Luis Nassif decifra o jornalismo-esgoto da revista Veja
"Não será um desafio fácil. Estaremos enfrentando o esquema mais barra-pesada que apareceu na imprensa brasileira nas últimas décadas". Com este comentário o jornalista Luís Nassif iniciou, na última quarta-feira (30) em seu blog, a publicação de uma série de textos com análises sobre a revista Veja.
O objetivo é "decifrar o enigma Veja", através da força do jornalismo e do trabalho em rede. Ele elenca o que julga ser o principal problema do veículo e, em quatro artigos, faz uma série de denúncias, com caráter explicativo, sobre a decadente revista que afirma vender um milhão de exemplares no País.
As mudanças estruturais que a mídia vem atravessando em todo o mundo; a maneira como esses processos se refletiram na crise política brasileira e nas grandes disputas empresariais, "a partir do advento dos banqueiros de negócio que sobem à cena política e econômica"; e as características específicas da revista Veja, além de suas mudanças, são encarados pelo jornalista como os principais motivos que transfomaram a publicação "no maior fenômeno de anti-jornalismo dos últimos anos".
Luis Nassif declarou que sua série busca ser uma revanche para o jornalismo. "Um coisa é posição política, outra coisa é o que a Veja faz. Ela foi além de tudo o que eu já vi nos meus 38 anos de jornalismo". "Desde a criação do 'personagem' Diogo Mainardi, eu venho avaliando a Veja. Levantei pontos já utilizados ao longo da minha carreira", com o objetivo de mostrar o "anti-jornalismo" e "testar o poder das novas mídias em divulgar informação".
LEIA TODOS EM LUIS NASSIF ONLINE
O objetivo é "decifrar o enigma Veja", através da força do jornalismo e do trabalho em rede. Ele elenca o que julga ser o principal problema do veículo e, em quatro artigos, faz uma série de denúncias, com caráter explicativo, sobre a decadente revista que afirma vender um milhão de exemplares no País.
As mudanças estruturais que a mídia vem atravessando em todo o mundo; a maneira como esses processos se refletiram na crise política brasileira e nas grandes disputas empresariais, "a partir do advento dos banqueiros de negócio que sobem à cena política e econômica"; e as características específicas da revista Veja, além de suas mudanças, são encarados pelo jornalista como os principais motivos que transfomaram a publicação "no maior fenômeno de anti-jornalismo dos últimos anos".
Luis Nassif declarou que sua série busca ser uma revanche para o jornalismo. "Um coisa é posição política, outra coisa é o que a Veja faz. Ela foi além de tudo o que eu já vi nos meus 38 anos de jornalismo". "Desde a criação do 'personagem' Diogo Mainardi, eu venho avaliando a Veja. Levantei pontos já utilizados ao longo da minha carreira", com o objetivo de mostrar o "anti-jornalismo" e "testar o poder das novas mídias em divulgar informação".
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Você ainda acredita na imprensa?
Leio na revista Veja a intriga que derrubou a ministra Matilde Ribeiro. Depois vou pesquisar e vejo que não é bem assim. Como a coisa deu certo tem jornalista agora jogando suspeitas em despesas feitas pela segurança que a filha do presidente Lula tem direito. A campanha é de descrédito do Governo Lula. Nenhuma das matérias informa que transparência das despesas governamentais só começou no Governo Lula. Manchetes e textos são manipulados de forma que conduzem o leitor a desacreditar e não a saudar o presidente Lula.
Aliás, vocês se lembram do noticiário sobre o leite longa-vida? Os jornais não diziam que tinha soda cáustica no leite? Formol no leite? Água oxigenada no leite? Passou a onda e os testes do Instituto Nacional de Criminalística provaram que o leite era leite mesmo. Picaretas, manipuladores da mídia, plantaram a notícia exatamente quando a Parmalat, uma das empresas mais atingidas pelo escândalo midiático, se preparava para oferta pública de ações na Bolsa de Valores de São Paulo. Você acha que é só coicindência? Eu não acredito em coicindência em se tratando de manchetes na mídia brasileira, muito menos na revista Veja.
Você leu alguma manchete desmentindo alguma coisa, repondo a verdade?
Você ainda acredita na imprensa?
Carlos Brickmann, no Observatório da Imprensa, lembrou o caso do leite
Aliás, vocês se lembram do noticiário sobre o leite longa-vida? Os jornais não diziam que tinha soda cáustica no leite? Formol no leite? Água oxigenada no leite? Passou a onda e os testes do Instituto Nacional de Criminalística provaram que o leite era leite mesmo. Picaretas, manipuladores da mídia, plantaram a notícia exatamente quando a Parmalat, uma das empresas mais atingidas pelo escândalo midiático, se preparava para oferta pública de ações na Bolsa de Valores de São Paulo. Você acha que é só coicindência? Eu não acredito em coicindência em se tratando de manchetes na mídia brasileira, muito menos na revista Veja.
Você leu alguma manchete desmentindo alguma coisa, repondo a verdade?
Você ainda acredita na imprensa?
Carlos Brickmann, no Observatório da Imprensa, lembrou o caso do leite
Site do PT de Brumado está de cara nova
É o melhor site petista da Bahia. Acompanha de perto o trabalho político da militância, oferece clippings sobre temas de interesse político e na seção Igualdades edita ensaios sobre a luta pela igualdade em todos os aspectos. Nesta semana (04/02), o site do PT de Brumado reproduziu texto do BAHIA DE FATO: "Ex-presos políticos e exilados homenageiam padre Renzo Rossi".
LEIA SITE DO PT DE BRUMADO
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Carta Capital fala sobre o calcanhar de Aquiles do Governo Wagner que é o controle da Polícia Militar da Bahia
"A revolta da periferia" é a manchete de capa da revista Carta Capital que está nas bancas (4/02). A reportagem, de Cynara Menezes, intitulada "Bahia é agitada por protestos contra a execução de quatro jovens negros" descreve os protestos da população do bairro Péla-Porco. Negra, pobre, deficiente física, um metro e meio de altura, a cidadã Djane Santana de Jesus enfrenta os assassinos fardados da Polícia Militar da Bahia. Não está sozinha. Revoltados com a morte de quatro jovens num espaço de 12 dias populares protestaram nas ruas, queimaram pneus, fizeram piquetes.
Todos tinham uma coisa em comum, eram jovens, negros moradores de comunidades carentes e não tinha passagem pela polícia. Essa história de "passagem pela polícia" já virou cacoete da mídia. Se tivessem tido "passagem pela polícia" as mortes poderiam ser toleradas? Não poderiam, não. Seriam assassinatos de qualquer forma. A Polícia Militar da Bahia atua na ilegalidade e disfarça mal.
A revista Carta Capital fala a verdade. O governador Jaques Wagner não conseguiu ainda dar uma nova feição à truculenta polícia baiana. Durante décadas seus oficiais e soldados tiveram carta branca para matar, sob o comando da ideologia carlista. Bandido bom é bandido morto, rezava a cartilha do velho coronel falecido. Os policiais alegam sempre que as vítimas "resistiram à prisão". Nem sempre é verdade.
O governador diz estar consciente de que a atuação truculenta de parte da polícia baiana não acabou junto com o domínio do finado Antonio Carlos Magalhães sobre a política do Estado. “Estou consciente do que recebi, não adianta chorar, tem de consertar. Considero inadmissível que policiais ajam à revelia da lei. Nosso objetivo é aprofundar o conceito de cumprir a lei dentro da lei, de segurança com cidadania”, disse Wagner à CartaCapital, rejeitando o modelo “primeiro atira, depois pergunta”. Ele prometeu que as denúncias de violência policial serão apuradas e os responsáveis, punidos. Enquanto isso não acontece, os moradores da periferia vivem um clima de terror.
CONFIRA A REPORTAGEM NA CARTA CAPITAL
Todos tinham uma coisa em comum, eram jovens, negros moradores de comunidades carentes e não tinha passagem pela polícia. Essa história de "passagem pela polícia" já virou cacoete da mídia. Se tivessem tido "passagem pela polícia" as mortes poderiam ser toleradas? Não poderiam, não. Seriam assassinatos de qualquer forma. A Polícia Militar da Bahia atua na ilegalidade e disfarça mal.
A revista Carta Capital fala a verdade. O governador Jaques Wagner não conseguiu ainda dar uma nova feição à truculenta polícia baiana. Durante décadas seus oficiais e soldados tiveram carta branca para matar, sob o comando da ideologia carlista. Bandido bom é bandido morto, rezava a cartilha do velho coronel falecido. Os policiais alegam sempre que as vítimas "resistiram à prisão". Nem sempre é verdade.
O governador diz estar consciente de que a atuação truculenta de parte da polícia baiana não acabou junto com o domínio do finado Antonio Carlos Magalhães sobre a política do Estado. “Estou consciente do que recebi, não adianta chorar, tem de consertar. Considero inadmissível que policiais ajam à revelia da lei. Nosso objetivo é aprofundar o conceito de cumprir a lei dentro da lei, de segurança com cidadania”, disse Wagner à CartaCapital, rejeitando o modelo “primeiro atira, depois pergunta”. Ele prometeu que as denúncias de violência policial serão apuradas e os responsáveis, punidos. Enquanto isso não acontece, os moradores da periferia vivem um clima de terror.
CONFIRA A REPORTAGEM NA CARTA CAPITAL
3 de fevereiro de 2008
Direção nacional do PT se solidariza com Matilde Ribeiro e defende luta pela igualdade racial
Leia nota do PT, assinada pelo presidente do partido, deputado Ricardo Berzoini, em solidariedade à ministra Matilde Ribeiro, que pediu demissão da Seppir nesta sexta-feira (1º):
O Partido dos Trabalhadores se solidariza com a ministra Matilde Ribeiro e lamenta sua saída da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), pasta que comandou com dignidade e competência desde o início do primeiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Em sua gestão, foi dada especial atenção a um grupo de brasileiros historicamente relegados ao esquecimento: os descendentes de escravos moradores de áreas quilombolas, comunidades existentes em várias regiões do país e que somam 1,7 milhão de habitantes. A partir de uma série de políticas públicas articuladas pela Seppir, estes brasileiros passaram a ter direito à terra, à saúde, à educação e à energia elétrica.
Entre outras ações, Matilde Ribeiro também tem se destacado pela defesa das cotas para negros e índios nas universidades brasileiras, que permitiram, nos últimos cinco anos, o acesso de 40 mil pessoas ao ensino superior.
Contra tais políticas tem se insurgido, desde o início, a intolerância secular que domina parcela da sociedade brasileira. As eventuais irregularidades cometidas no uso do cartão corporativo – que devem ser apuradas pelos órgãos de controle, com as medidas cabíveis ao final da investigação – motivaram ataques e insinuações em tom abertamente preconceituoso, não só contra a ministra, mas contra a própria existência da Seppir.
O PT repudia esse tipo de ataque, lembrando que, entre as muitas conquistas do governo Lula, a Secretaria se constitui em marco fundamental no processo de afirmação da cidadania do povo negro brasileiro.
Acompanhamos com tranqüilidade a investigação em curso, na certeza de que o resultado, qualquer que seja, não será suficiente para macular a seriedade do trabalho de Matilde Ribeiro à frente da Secretaria nem sua trajetória de luta militante pela igualdade racial.
O PT tem a convicção de que o governo do companheiro Lula dará continuidade às políticas desenvolvidas pela Seppir.
Ricardo Berzoini - Presidente do PT
O Partido dos Trabalhadores se solidariza com a ministra Matilde Ribeiro e lamenta sua saída da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), pasta que comandou com dignidade e competência desde o início do primeiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Em sua gestão, foi dada especial atenção a um grupo de brasileiros historicamente relegados ao esquecimento: os descendentes de escravos moradores de áreas quilombolas, comunidades existentes em várias regiões do país e que somam 1,7 milhão de habitantes. A partir de uma série de políticas públicas articuladas pela Seppir, estes brasileiros passaram a ter direito à terra, à saúde, à educação e à energia elétrica.
Entre outras ações, Matilde Ribeiro também tem se destacado pela defesa das cotas para negros e índios nas universidades brasileiras, que permitiram, nos últimos cinco anos, o acesso de 40 mil pessoas ao ensino superior.
Contra tais políticas tem se insurgido, desde o início, a intolerância secular que domina parcela da sociedade brasileira. As eventuais irregularidades cometidas no uso do cartão corporativo – que devem ser apuradas pelos órgãos de controle, com as medidas cabíveis ao final da investigação – motivaram ataques e insinuações em tom abertamente preconceituoso, não só contra a ministra, mas contra a própria existência da Seppir.
O PT repudia esse tipo de ataque, lembrando que, entre as muitas conquistas do governo Lula, a Secretaria se constitui em marco fundamental no processo de afirmação da cidadania do povo negro brasileiro.
Acompanhamos com tranqüilidade a investigação em curso, na certeza de que o resultado, qualquer que seja, não será suficiente para macular a seriedade do trabalho de Matilde Ribeiro à frente da Secretaria nem sua trajetória de luta militante pela igualdade racial.
O PT tem a convicção de que o governo do companheiro Lula dará continuidade às políticas desenvolvidas pela Seppir.
Ricardo Berzoini - Presidente do PT
Na verdade, Lula reduziu gastos do governo federal com cartões corporativos
Em 2001 e 2002, nos dois últimos anos da era FHC, os gastos do governo federal foram de R$ 213,6 milhões e R$ 233,2 milhões respectivamente. Depois que Lula assumiu a presidência os gastos de "suprimentos de fundos", que são as despesas pagas com os cartões corporativos, mantiveram-se numa média anual de R$ 143,5 milhões. Estes gastos com cartões corporativos representam apenas 0,004% do total de despesas do governo.
Na verdade, os gastos com cartões corporativos tornaram-se mais uma manipulação da mídia, a serviço da oposição ao Governo Lula. Como explicar de outra maneira o "escândalo" armado com o gasto de R$ 8,50 (oito reais e cinquenta centavos) que o ministro OrlandoSilva fez na compra de uma simples tapioca?
Aliás, o ministro do Esporte acaba de recolher aos cofres públicos a quantia de R$ 30.870,38. Foi a forma que ele encontrou para se defender dos ataques a sua honra. Vai esperar que a CGU defina quais são os gastos regulares, não a mídia golpista. Ele pretende receber de volta seu dinheiro se a CGU considerar seus gastos como regulares. Do jeito que a mídia golpista noticia, não há como nenhum ministro exercer de fato o cargo.
A oposição tucano-pefelista e alguns doidivanas do PSOL se utilizam dos escândalos criados pela mídia para vender jornal e conseguir audiência nos rádios e TVs. Trata-se apenas de mais um episódio grotesco da oposição que o partido da mídia faz ao presidente Lula, o verdadeiro responsável pela transparência dos gastos federais que passaram a ser expostos no Portal da Transparência, na Internet, em seu governo.
Na verdade, os gastos com cartões corporativos tornaram-se mais uma manipulação da mídia, a serviço da oposição ao Governo Lula. Como explicar de outra maneira o "escândalo" armado com o gasto de R$ 8,50 (oito reais e cinquenta centavos) que o ministro OrlandoSilva fez na compra de uma simples tapioca?
Aliás, o ministro do Esporte acaba de recolher aos cofres públicos a quantia de R$ 30.870,38. Foi a forma que ele encontrou para se defender dos ataques a sua honra. Vai esperar que a CGU defina quais são os gastos regulares, não a mídia golpista. Ele pretende receber de volta seu dinheiro se a CGU considerar seus gastos como regulares. Do jeito que a mídia golpista noticia, não há como nenhum ministro exercer de fato o cargo.
A oposição tucano-pefelista e alguns doidivanas do PSOL se utilizam dos escândalos criados pela mídia para vender jornal e conseguir audiência nos rádios e TVs. Trata-se apenas de mais um episódio grotesco da oposição que o partido da mídia faz ao presidente Lula, o verdadeiro responsável pela transparência dos gastos federais que passaram a ser expostos no Portal da Transparência, na Internet, em seu governo.