8 de fevereiro de 2008

 

Revista Época adere ao jornalismo-esgoto

O ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, NUNCA teve cartão corporativo. Mas o jornalismo-esgoto não estaria completo se não incluisse o nome de José Dirceu no caso dos cartões corporativos. A revista Época canseguiu e o blog oficial da Folha de S. Paulo (Josias de Souza) tratou de ampliar a "reportagem".

O jornalismo-esgoto da revista Época desenterrou auditoria do Tribunal de Contas da União sobre contas de 2004. Dizem que automóveis blindados foram "colocados à disposição" de José Dirceu numa cidade do interior paulista. E teriam sidos alugados através de cartão corporativo. Esse "indício" fantasioso de "irregularidades" teria se dado antes da crise do mensalão. Obviamente, José Dirceu distribuiu nota afirmando que nunca teve conhecimento de nada e nunca teve cartão corporativo nenhum.

O jornalismo-esgoto, marca registrada da revista Veja, chega assim à revista Época. Não é por acaso que a revista do grupo Globo vem perdendo leitores. O mais recente estudo de mercado da Marplan (setembro/outubro de 2007) revela que a revista Época perdeu 15% de leitores em 2007. Somente perdeu menos leitores que a revista IstoéDinheiro que perdeu 34% e a Istoé que perdeu 18%.

Apesar do jornalismo-esgoto ter sido inventado pela revista Veja, a publicação da famiglia Civita perdeu 9% de leitores em 2007. Somente a revista CartaCapital ganhou leitores (15% a mais em 2007). Naturalmente, a CartaCapital de Mino Carta utilizou a informação em sua publicidade. O anúncio está na edição que trata da violência descontrolada da Polícia Militar da Bahia, contra a população pobre e negra da periferia. Uma trágica herança do carlismo que dava licença para a polícia baiana matar.

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