22 de outubro de 2012
Emiliano José explica porque só há saída através da política
Em artigo publicado hoje (22/10) no jornal A Tarde, com o título “Solidão e Política”, o jornalista, escritor, doutor em comunicação, no exercício do mandato de deputado federal (PT-BA), Emiliano José, recorre a Aristóteles, segundo o qual o homem é um animal político. Mas é em Hannah Arendt que ele se apóia para defender que a política surge, não NO homem, mas, ENTRE os homens. E que o sentido da política é a liberdade. É através da política que o homem pode agir e impor sempre um novo começo.
“Faço essa introdução tomando de empréstimo noções de Hannah Arendt para repor a importância e a dignidade da política, que vem sendo permanentemente bombardeada nos tempos que vivemos, com ou sem razão. Em geral, nesse bombardeio, misturam-se alhos com bugalhos, e a crítica justa perde-se junto com equívocos que terminam por desqualificar inteiramente a política, como se ela não fosse uma necessidade da vida entre os homens”, escreve Emiliano.
Não há saída individual e a solidão na livra os homens da política. “É no espaço público que o homem assume a responsabilidade pelo mundo, compartilha com os outros essa responsabilidade, coloca sobre seus ombros o destino comum. É com a política que ele abre caminho constantemente para uma convivência fraterna, o que não quer dizer isenta de conflitos e de diferenças, partes constitutivas da vida democrática, parte da política. Penso nos tantos que imaginaram ter encontrado seus oásis com o exercício de qualquer espécie de solidão. Podem até imaginar ter encontrado a paz por algum tempo”.
O mundo reclama o concurso de todos. Não há saída à margem
LEIA A ÍNTEGRA EM
“Faço essa introdução tomando de empréstimo noções de Hannah Arendt para repor a importância e a dignidade da política, que vem sendo permanentemente bombardeada nos tempos que vivemos, com ou sem razão. Em geral, nesse bombardeio, misturam-se alhos com bugalhos, e a crítica justa perde-se junto com equívocos que terminam por desqualificar inteiramente a política, como se ela não fosse uma necessidade da vida entre os homens”, escreve Emiliano.
Não há saída individual e a solidão na livra os homens da política. “É no espaço público que o homem assume a responsabilidade pelo mundo, compartilha com os outros essa responsabilidade, coloca sobre seus ombros o destino comum. É com a política que ele abre caminho constantemente para uma convivência fraterna, o que não quer dizer isenta de conflitos e de diferenças, partes constitutivas da vida democrática, parte da política. Penso nos tantos que imaginaram ter encontrado seus oásis com o exercício de qualquer espécie de solidão. Podem até imaginar ter encontrado a paz por algum tempo”.
O mundo reclama o concurso de todos. Não há saída à margem
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