8 de fevereiro de 2011
Nem tudo é lixo midiático na Folha de S. Paulo
Eu não leio a Folha de S. Paulo com o mesmo olhar que a Folha de S. Paulo encara a Era Lula. Nem tudo é lixo midiático na Folha. Quando a Folha mente, criando reportagem com manchete forçada para atacar Lula (leia texto abaixo), eu critico. Mas, quando a Folha publica artigos interessantes, eu elogio. Fernando Rodrigues, articulista da Folha, assina (05/02) interessante artigo intitulado ”O programocídio do PSDB”, em que analisa o programa de TV levado ao ar dois dias antes.
“O programa do PSDB na TV quinta-feira não foi ruim. Foi péssimo. Sobretudo se a métrica usada for quantificar o número de novos militantes que a legenda obteve depois de aparecer dez minutos no horário nobre. O comercial teve o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso nos cinco minutos iniciais. Explicou para uma plateia colocada dentro de um estúdio que o PSDB foi criado para “renovar nossa política”. Em seguida, apareceu Siqueira Campos, governador tucano do Tocantins, que pode ser tudo, menos renovação naquele estado”.
Fernando Rodrigues ressalta que “contradições são inerentes ao processo político (...) mas, no caso do PSDB o partido se presta a expô-las ao máximo, quase num processo de autoflagelação (...) o maior partido da oposição do país dá uma aula de falta de rumo e desconexões de discurso”.
Rodrigues exemplifica a desconexão discursiva: “O presidente nacional tucano, Sérgio Guerra, promete que os congressistas da sigla “denunciarão o desperdício do dinheiro público. Em seguida aparece o líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias, o mesmo que requereu uma aposentadoria por ter sido governador do Paraná em passado remoto”.
O articulista conclui: “O PSDB se esvai numa luta interna entre serristas e aecistas, observado por alkmistas. Todos se arriscam a cometer o mesmo partidocídio já adotado pelo Democratas. Ao final do programa, alguém fala: “as coisas só mudam de verdade quando a gente muda”. É um bom conselho para o próprio PSDB”.
Como você pode ler, nem tudo é lixo midiático na Folha de S. Paulo.
“O programa do PSDB na TV quinta-feira não foi ruim. Foi péssimo. Sobretudo se a métrica usada for quantificar o número de novos militantes que a legenda obteve depois de aparecer dez minutos no horário nobre. O comercial teve o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso nos cinco minutos iniciais. Explicou para uma plateia colocada dentro de um estúdio que o PSDB foi criado para “renovar nossa política”. Em seguida, apareceu Siqueira Campos, governador tucano do Tocantins, que pode ser tudo, menos renovação naquele estado”.
Fernando Rodrigues ressalta que “contradições são inerentes ao processo político (...) mas, no caso do PSDB o partido se presta a expô-las ao máximo, quase num processo de autoflagelação (...) o maior partido da oposição do país dá uma aula de falta de rumo e desconexões de discurso”.
Rodrigues exemplifica a desconexão discursiva: “O presidente nacional tucano, Sérgio Guerra, promete que os congressistas da sigla “denunciarão o desperdício do dinheiro público. Em seguida aparece o líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias, o mesmo que requereu uma aposentadoria por ter sido governador do Paraná em passado remoto”.
O articulista conclui: “O PSDB se esvai numa luta interna entre serristas e aecistas, observado por alkmistas. Todos se arriscam a cometer o mesmo partidocídio já adotado pelo Democratas. Ao final do programa, alguém fala: “as coisas só mudam de verdade quando a gente muda”. É um bom conselho para o próprio PSDB”.
Como você pode ler, nem tudo é lixo midiático na Folha de S. Paulo.