31 de janeiro de 2011
O fantasma brasileiro é fardado
Em sua revista Carta Capital, Mino Carta assina Editorial sobre “O fantasma fardado e outras histórias”. Como ele diz, a presidenta Dilma Rousseff parte hoje (31) para a Argentina. Vai inclusive se encontrar com as “mães da Plaza de Mayo”, aquelas valentes cidadãs cujos filhos foram assassinados ou desapareceram durante a ditadura militar de lá. Hoje, as “mães da Plaza de Mayo” freqüentam a Casa Rosada, bem recebidas pela presidenta Cristina Kirchner, EM UM PAÍS QUE PUNIU OS ALGOZES, A COMEÇAR PELOS GENERAIS DITADORES.
Segundo Mino carta, há quem diga que ela se arrisca a uma saia-justa. Provavelmente, se trata de uma previsão dos ambientes fardados. Ele lembra que, em seu discurso de posse, Dilma mostrou-se orgulhosa do seu passado de guerrilheira e homenageou os companheiros mortos na luta. Conta com o aplauso de Carta Capital e deste blog BAHIA DE FATO.
A viagem a Buenos Aires indica que Dilma Rousseff pretende aprofundar o debate sobre as gravíssimas ofensas aos direitos humanos, cometidas ao longo dos anos de chumbo.
Escreve Mino: “Já li mais de uma vez comparações entre o número de mortos e de desaparecidos brasileiros e argentinos, de sorte a justificar que a nossa foi DITABRANDA. Bastaria um único assassinato. A violência de todo modo foi a mesma, sem contar que nossos torturadores deram aula aos colegas do Cone Sul, habilitados por sua extraordinária competência”.
Para Mino carta, o fantasma brasileiro é fardado e não há cidadão graúdo que não o tema, e também muitos miúdos.
Resta lembrar que Fernando Henrique Cardoso se manifesta agora favorável à abertura dos arquivos da ditadura. Surpresa. Foi ele quem referendou a proposta do general Alberto Cardoso, que comandava seu gabinete da Segurança Institucional, de manter INDEVASSÁVEL a rica documentação por 50 anos.
Esqueçam o que Fernando Henrique disse...
Segundo Mino carta, há quem diga que ela se arrisca a uma saia-justa. Provavelmente, se trata de uma previsão dos ambientes fardados. Ele lembra que, em seu discurso de posse, Dilma mostrou-se orgulhosa do seu passado de guerrilheira e homenageou os companheiros mortos na luta. Conta com o aplauso de Carta Capital e deste blog BAHIA DE FATO.
A viagem a Buenos Aires indica que Dilma Rousseff pretende aprofundar o debate sobre as gravíssimas ofensas aos direitos humanos, cometidas ao longo dos anos de chumbo.
Escreve Mino: “Já li mais de uma vez comparações entre o número de mortos e de desaparecidos brasileiros e argentinos, de sorte a justificar que a nossa foi DITABRANDA. Bastaria um único assassinato. A violência de todo modo foi a mesma, sem contar que nossos torturadores deram aula aos colegas do Cone Sul, habilitados por sua extraordinária competência”.
Para Mino carta, o fantasma brasileiro é fardado e não há cidadão graúdo que não o tema, e também muitos miúdos.
Resta lembrar que Fernando Henrique Cardoso se manifesta agora favorável à abertura dos arquivos da ditadura. Surpresa. Foi ele quem referendou a proposta do general Alberto Cardoso, que comandava seu gabinete da Segurança Institucional, de manter INDEVASSÁVEL a rica documentação por 50 anos.
Esqueçam o que Fernando Henrique disse...