30 de janeiro de 2011
Secretário da Justiça da Bahia associa Ali Kamel a racismo. Saravá.
Paulo Henrique Amorim, em seu portal CONVERSA AFIADA, apresenta o novo secretário de Justiça da Bahia para o mundo. Almiro Sena é promotor de justiça e coordenador do Grupo e Atuação Especial de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa do Ministério Público da Bahia.
Para ele, na sociedade racista brasileira o normal é ser branco. Talvez seja confessadamente o primeiro secretário de governo no Brasil fiel da religião umbandista. Sena é autor do livro “A cor da pele”, do Instituto Memória Editora. Em seu livro ele afirma que a negação do racismo é discurso eficiente para sua disseminação. Sena examina a obra de um autor de um trabalho sub-científico chamado “Nós não somos racistas”, do famigerado Ali Kamel, da Rede Globo.
Sobre Kamel, diz Sena: “… o discurso da negação termina por reforçar a existência do racismo, pois, além de obstar a sua desconstrução ideológica entre o grupo discriminador, tem o efeito, peculiarmente perverso, de dificultar, mais ainda a conquista da igualdade material por parte do grupo discriminado, já que contesta qualquer medida concreta de redução de desigualdade entre ambos. Ademais, novamente, avilta à dignidade dos que são historicamente ofendidos pelo racismo, transformando-os, aos olhos dos incautos, nos ‘verdadeiros racistas’".
Como se sabe, Kamel, o mais poderoso diretor de jornalismo da História da Globo, se vale do púlpito da Globo para combater as cotas nas universidades, com a obstinação de um cruzado. Sena, porém, não escreveu o livro para combater Kamel. Ele tem mais com que se preocupar. E demonstra com um zelo profissional irreparável como, por exemplo, a ideologia da “eugenia” e sua derivação “eugenia social” se impôs ao pensamento conservador brasileiro.
Sena desconstrói o sub-argumento (Kamel é um dos usuários) conservador de que depois da Abolição não houve obstáculos legais à ascensão do negro. Isso no capítulo “A condescendência da legislação brasileira com o racismo”.
Sena não poupa nem o gênio do Padre Vieira. Racista, mas genial.
Kamel é de outra grei.
Paulo Henrique Amorim faz uma saudação: Saravá, governador Wagner!
Para ele, na sociedade racista brasileira o normal é ser branco. Talvez seja confessadamente o primeiro secretário de governo no Brasil fiel da religião umbandista. Sena é autor do livro “A cor da pele”, do Instituto Memória Editora. Em seu livro ele afirma que a negação do racismo é discurso eficiente para sua disseminação. Sena examina a obra de um autor de um trabalho sub-científico chamado “Nós não somos racistas”, do famigerado Ali Kamel, da Rede Globo.
Sobre Kamel, diz Sena: “… o discurso da negação termina por reforçar a existência do racismo, pois, além de obstar a sua desconstrução ideológica entre o grupo discriminador, tem o efeito, peculiarmente perverso, de dificultar, mais ainda a conquista da igualdade material por parte do grupo discriminado, já que contesta qualquer medida concreta de redução de desigualdade entre ambos. Ademais, novamente, avilta à dignidade dos que são historicamente ofendidos pelo racismo, transformando-os, aos olhos dos incautos, nos ‘verdadeiros racistas’".
Como se sabe, Kamel, o mais poderoso diretor de jornalismo da História da Globo, se vale do púlpito da Globo para combater as cotas nas universidades, com a obstinação de um cruzado. Sena, porém, não escreveu o livro para combater Kamel. Ele tem mais com que se preocupar. E demonstra com um zelo profissional irreparável como, por exemplo, a ideologia da “eugenia” e sua derivação “eugenia social” se impôs ao pensamento conservador brasileiro.
Sena desconstrói o sub-argumento (Kamel é um dos usuários) conservador de que depois da Abolição não houve obstáculos legais à ascensão do negro. Isso no capítulo “A condescendência da legislação brasileira com o racismo”.
Sena não poupa nem o gênio do Padre Vieira. Racista, mas genial.
Kamel é de outra grei.
Paulo Henrique Amorim faz uma saudação: Saravá, governador Wagner!