31 de janeiro de 2011

 

Dilma Rousseff mantém decisão de Lula sobre extradição de Cesare Battisti

A mídia brasileira é exageradamente envolvida com o caso da extradição do ex-militante italiano Cesare Battisti. E nem um pouco envolvida na justa punição aos assassinos e torturadores do Exército Brasileiro nos anos de chumbo.

A presidenta é firme em sua posição. Em carta ao presidente da Itália ela classificou de injustas as críticas e manifestações contra o Brasil, diante da decisão do presidente lUla de não extraditar o ex-militante Cesare Battisti.

A Folha de S. Paulo (Eliane Cantanhede) o chama de terrorista, por supostos fatos que ocorreram na década de 1970. Há mais de 40 anos.

O presidente da Itália se revela "desiludido e amargurado" com o Brasil. Como se o Brasil tivesse julgando as instituições italianas ao dar asilo a uma pessoa.

Battisti foi condenado à prisão perpétua, por supostos assassinatos cometidos quando era militante da ultra-esquerda armada. Não é mais terrorista, é um escritor de contos policiais. Ele nega as acusações de antigos colegas favorecidos pela DELAÇÃO PREMIADA.

A resposta da presidenta não poderia ser outra. A posição adotada pelo Brasil foi baseada em Parecer da Advocacia Geral da União. Não envolve julgamento sobre a justiça e muito menos sobre a democracia italiana.

O que dá medo é que, pelo andar da carruagem, ao STF caberá a palavra final. A Folha de S. Paulo já julgou o caso. Pela porta-voz da famiglia Frias, Eliane Cantanhêde, resta apenas marcar a data da entrega de Battisti.

Até o doidão do Berlusconi recuou após subir o tom das críticas. Nada vai afetar os laços de amizade do Brasil com a Itália.

Se o STF se dobrar à pressão da mídia, lá vai Battisti para a prisão, 40 anos depois.

Catanhêde e seus patrões nada dizem os militares torturadores do Brasil. Afinal, para eles, foi apenas uma ditabranda, não mais que 400 presos políticos assassinados. Mas que merda.

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