22 de maio de 2007
Wagner admite uso de lancha, mas ignorava que era da Gautama
Fonte: Tribuna da Bahia
O governador Jaques Wagner confirmou, ontem, pela manhã, que a lancha usada em novembro do ano passado para um passeio com a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, era realmente do empresário Zuleido Soares Veras, dono da Gautama. No entanto, Wagner disse que desconhecia a procedência da lancha e acusa os adversários políticos de tentar dar uma maior dimensão no caso do que, segundo ele, merece.
O governador petista afirmou ainda que estes mesmos adversários deveriam estar mais preocupados com as obras feitas pela Gautama, inclusive, em Salvador, em administrações passadas. Mas o que eu queria comentar é que possa ser que a alegria de alguns dure pouco, porque algumas obras da capital foram feitas por essa empresa, seguramente, não foi no tempo dos governos dos meus aliados”, rebateu o governador durante a abertura do “Fórum de Investimento e Cooperação Empresarial Hispano-Brasileiro”, que acontece até hoje no Hotel Pestana.
Jaques Wagner também afirmou que o contrato que consta em Camaçari “não foi utilizado pelo prefeito Luiz Caetano e pelo que eu sei é de 1980 a 1999, ou seja, na época quem era prefeito não era a turma do PT, eram outros”.
“Então, é por isso que eu estou falando, eu andei na lei e pronto. Esse é o fato, versão cada um constrói a que quiser. Eu quero que a versão seja alastrada em fatos. Qual foi o favorecimento que essa empresa teve em qualquer das ligações políticas que eu tenho? É esse questionamento que tem que ser feito. Eu acho que logo, logo tem muita coisa aparecendo por aí”, comentou o petista em alusão de que a Polícia Federal também pode estar investigando outras ações da Gautama no Estado.
Segundo Wagner, a lancha foi conseguida pelo seu amigo Guilherme Sodré, pai do filho de sua esposa, a primeira-dama, Fátima Mendonça.
“Eu nem sabia que era verdade que a lancha era dele (Zuleido Veras). A ministra Dilma Rousseff veio aqui, no final do ano passado, para me ajudar na questão da transição e eu tinha prometido a ela que iríamos passear. Como eu não tenho lancha, pedi a meu amigo Guilherme, que é o pai do filho de Fátima e de quem sou amigo há 20 anos. O Guilherme disse que iria alugar uma lancha e no final não foi alugada, pois ontem, quando cheguei da Argentina, fui saber dele e ele me disse que pediu emprestada para um amigo. Infelizmente, esse amigo era o tal cidadão”, explicou.
O governador confirmou ainda que sabia quem era o dono da Gautama, mas nunca teve intimidade com o empresário.
“Já o conheci antes. Já o vi em avião, já o encontrei no parlamento, ele é uma pessoa que circula, mas não tenho nenhuma intimidade com ele”. Entretanto, Jaques Wagner reafirmou que mesmo tendo usado a lancha do empresário, não há sequer algum envolvimento nos negócios da Gautama.
“O que eu acho que deve ser pesquisado é o seguinte: é dada uma lancha, eu não tenho lancha, tudo bem, alguém pode levantar uma suspeita porque o cidadão está sendo investigado. Então, o que eu acho que deve ser investigado qual é o benefício, porque em tese é a relação de benefício. Eu estou no governo há cinco meses e não tem nenhum negócio desse senhor com o governo do Estado”. Jaques Wagner disse estar impressionado porque um passeio de lancha que aconteceu em novembro do ano passado foi relembrado agora.
Para ele, os adversários políticos estariam tentando prejudicá-lo, mas a realidade dos fatos comprova que ele não tem nenhuma ligação com Zuleido Veras.
“Eu passei um ano e pouco ao lado do presidente Lula no maior bombardeio e na posição que estou, pela importância política que estou passando, evidentemente qualquer coisa eles tentam usar. Fico até impressionado porque esse passeio foi em 25 ou 26 de novembro. O que eu acho estranho é que depois de meses estão tentando dar uma dimensão maior”. (Por Raiane Verissimo)
O governador Jaques Wagner confirmou, ontem, pela manhã, que a lancha usada em novembro do ano passado para um passeio com a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, era realmente do empresário Zuleido Soares Veras, dono da Gautama. No entanto, Wagner disse que desconhecia a procedência da lancha e acusa os adversários políticos de tentar dar uma maior dimensão no caso do que, segundo ele, merece.
O governador petista afirmou ainda que estes mesmos adversários deveriam estar mais preocupados com as obras feitas pela Gautama, inclusive, em Salvador, em administrações passadas. Mas o que eu queria comentar é que possa ser que a alegria de alguns dure pouco, porque algumas obras da capital foram feitas por essa empresa, seguramente, não foi no tempo dos governos dos meus aliados”, rebateu o governador durante a abertura do “Fórum de Investimento e Cooperação Empresarial Hispano-Brasileiro”, que acontece até hoje no Hotel Pestana.
Jaques Wagner também afirmou que o contrato que consta em Camaçari “não foi utilizado pelo prefeito Luiz Caetano e pelo que eu sei é de 1980 a 1999, ou seja, na época quem era prefeito não era a turma do PT, eram outros”.
“Então, é por isso que eu estou falando, eu andei na lei e pronto. Esse é o fato, versão cada um constrói a que quiser. Eu quero que a versão seja alastrada em fatos. Qual foi o favorecimento que essa empresa teve em qualquer das ligações políticas que eu tenho? É esse questionamento que tem que ser feito. Eu acho que logo, logo tem muita coisa aparecendo por aí”, comentou o petista em alusão de que a Polícia Federal também pode estar investigando outras ações da Gautama no Estado.
Segundo Wagner, a lancha foi conseguida pelo seu amigo Guilherme Sodré, pai do filho de sua esposa, a primeira-dama, Fátima Mendonça.
“Eu nem sabia que era verdade que a lancha era dele (Zuleido Veras). A ministra Dilma Rousseff veio aqui, no final do ano passado, para me ajudar na questão da transição e eu tinha prometido a ela que iríamos passear. Como eu não tenho lancha, pedi a meu amigo Guilherme, que é o pai do filho de Fátima e de quem sou amigo há 20 anos. O Guilherme disse que iria alugar uma lancha e no final não foi alugada, pois ontem, quando cheguei da Argentina, fui saber dele e ele me disse que pediu emprestada para um amigo. Infelizmente, esse amigo era o tal cidadão”, explicou.
O governador confirmou ainda que sabia quem era o dono da Gautama, mas nunca teve intimidade com o empresário.
“Já o conheci antes. Já o vi em avião, já o encontrei no parlamento, ele é uma pessoa que circula, mas não tenho nenhuma intimidade com ele”. Entretanto, Jaques Wagner reafirmou que mesmo tendo usado a lancha do empresário, não há sequer algum envolvimento nos negócios da Gautama.
“O que eu acho que deve ser pesquisado é o seguinte: é dada uma lancha, eu não tenho lancha, tudo bem, alguém pode levantar uma suspeita porque o cidadão está sendo investigado. Então, o que eu acho que deve ser investigado qual é o benefício, porque em tese é a relação de benefício. Eu estou no governo há cinco meses e não tem nenhum negócio desse senhor com o governo do Estado”. Jaques Wagner disse estar impressionado porque um passeio de lancha que aconteceu em novembro do ano passado foi relembrado agora.
Para ele, os adversários políticos estariam tentando prejudicá-lo, mas a realidade dos fatos comprova que ele não tem nenhuma ligação com Zuleido Veras.
“Eu passei um ano e pouco ao lado do presidente Lula no maior bombardeio e na posição que estou, pela importância política que estou passando, evidentemente qualquer coisa eles tentam usar. Fico até impressionado porque esse passeio foi em 25 ou 26 de novembro. O que eu acho estranho é que depois de meses estão tentando dar uma dimensão maior”. (Por Raiane Verissimo)