1 de março de 2008
TCU transforma em pó tese da oposição segundo a qual haveria uso eleitoreiro do Bolsa Família
Fonte: Blog do Josias de Souza (Folha)
Os arquivos do TCU guardam um documento que transforma em pó a principal objeção dos partidos oposicionistas ao Bolsa Família. O texto tem 40 folhas. Anota o resultado de auditoria realizada por três técnicos do tribunal de contas no programa que é a pupila dos olhos de Lula. Varreram - se três exercícios – de 2004 a 2006, ano da reeleição. Produziu-se um atestado de idoneidade política do governo.
Embora datado de 12 de junho de 2007, só agora o documento do TCU vem à luz. Justamente no instante em que a oposição esforça-se para grudar no “Territórios da Cidadania”, a mais nova iniciativa social de Lula, a mesma pecha “eleitoreira”.
A auditoria no Bolsa Família foi encomendada pelo ministro Ubiratan Aguiar em 19 de setembro de 2006, um mês antes da última eleição presidencial.
Sob o número 020.586/2006-9, o despacho do ministro teve objetivo específico. Requisitou-se à equipe de auditores o exame das causas da expansão do Programa Bolsa Família, alvejado por PSDB e DEM, ao longo de toda a campanha, como uma peça de promoção eleitoral a serviço da reeleição de Lula. Eis um resumo das conclusões a que chegaram os técnicos Maurício Gomyde Porto (coordenador), Dagomar Henriques Lima (supervisor) e Clayton Arruda de Vasconcelos:
1. “Não há evidências de favorecimento a partido político específico, nem descumprimento de norma legal que pudessem caracterizar utilização do programa com finalidades eleitoreiras no nível federal.” O texto faz uma ressalva: não descarta a hipótese de prefeitos terem feito “uso promocional” do Bolsa Família. “Nesse caso”, diz o relatório, os “desvios pontuais devem ser objeto de investigações específicas.”
2. “O percentual de cobertura do programa nos municípios administrados pelos quatro maiores partidos políticos brasileiros não apresentou diferenças significativas [...].” Logotipos da oposição receberam tratamento equânime ao dispensado às logomarcas governistas. Pela lei, cabe às prefeituras a tarefa de cadastrar os beneficiários do Bolsa Família.
3. Analisaram-se os municípios geridos por PMDB, PT, PSDB e DEM (PFL à época da auditoria). Respondem por cerca de 60% da carteira de famílias penduradas no programa. Descobriu-se que, em média, “a cobertura nacional do público-alvo residente nos municípios administrados pelos quatro partidos ficou em 99,89.” Considerando-se os dados disponíveis em junho de 2006, coube às prefeituras confiadas a políticos do PMDB o maior percentual de cobertura: 100,47%. Vêm a seguir o PT (100,13%); o PSDB (99,73%); e o ex-PFL (99,24%);
4. Os auditores detectaram uma expansão “atípica” do Bolsa Família nos meses de maio e junho do ano eleitoral de 2006. Nesses dois meses, o programa registrou crescimento de 10,96%. Um salto, considerando-se que a expansão média de 2004 e 2005 fora de 3,83%. De janeiro a junho de 2006, escalaram o cadastro do programa 2,2 milhões de novos beneficiários –1,9 milhão só no mês de junho. Perscrutando as causas, os auditores afastaram a aparente motivação eleitoral. Descobriu-se que as metas do Bolsa Família haviam sido fixadas em 2003. Previra-se que, em 2006, o programa alcançaria 11 milhões de famílias. Daí o crescimento. Verificou-se, de resto, que o governo tomou a “decisão gerencial” de concentrar os novos cadastramentos na primeira metade do ano justamente para evitar a contaminação com a campanha. “Iniciava-se o período eleitoral em julho, com encerramento no final de outubro”, anota o relatório do TCU. “Os meses de novembro e dezembro não seriam suficientes para o cumprimento da meta estabelecida para o ano, pois o calendário operacional de geração de folhas de pagamento é extenso e os volumes de entrega de cartões pressionariam demais a rede Caixa Econômica Federal, colocando em risco o alcance da meta anual do Bolsa Família.”
5. Os técnicos do TCU atestaram que as metas do Bolsa Família foram alcançadas sem ferir nem a Lei de Responsabilidade nem a Lei de Diretrizes Orçamentárias. Em 2004, para levar o benefício a 6,5 milhões de famílias, o governo gastou R$ 5,6 bilhões. Em 2005, para socorrer 8,7 milhões de famílias, gastou um pouco menos: R$ 5,2 bilhões. Em 2006, para levar lenitivo financeiro a 11,1 milhões de lares, o programa sorveu do Tesouro R$ 7,594 bilhões. Tudo em consonância com o Orçamento aprovado pelo Congresso. “A expansão do programa Bolsa Família foi ato combinado dos Poderes Executivo e Legislativo, tendo em vista que este alocou os recursos orçamentários necessários ao pagamento do benefício a 11,1 milhões de famílias e aquele executou as ações necessárias à implantação do programa”, escreveram os auditores.
6. Além da ausência de afronta ao rigor fiscal, os auditores do TCU consignaram no relatório de auditoria que não houve desrespeito à legislação eleitoral. Anotaram o seguinte: a lei que regula as eleições “permite a concessão de benefícios financeiros no período eleitoral, quando se tratar de programas sociais autorizados em lei e com execução financeira anterior ao exercício em que ocorrem as eleições”. É, precisamente, o caso do Bolsa família, um programa que “já estava sendo executado desde o exercício de 2003.” Segundo os auditores, ainda que o governo tivesse concedido novos benefícios depois de junho de 2006, não teria praticado nenhuma “ilegalidade.”
Doravante, se quiser renovar as críticas ao Bolsa Família, a oposição terá de desqualificar o TCU ou ajustar o discurso.
Pode, por exemplo, centrar os ataques à ausência da tão falada “porta de saída” do programa, tema que não foi objeto da análise do tribunal. No mais, a julgar pela exatidão do teor do documento produzido pela trinca de auditores, a pregação eleitoreira tornou-se um balão furado.
Os arquivos do TCU guardam um documento que transforma em pó a principal objeção dos partidos oposicionistas ao Bolsa Família. O texto tem 40 folhas. Anota o resultado de auditoria realizada por três técnicos do tribunal de contas no programa que é a pupila dos olhos de Lula. Varreram - se três exercícios – de 2004 a 2006, ano da reeleição. Produziu-se um atestado de idoneidade política do governo.
Embora datado de 12 de junho de 2007, só agora o documento do TCU vem à luz. Justamente no instante em que a oposição esforça-se para grudar no “Territórios da Cidadania”, a mais nova iniciativa social de Lula, a mesma pecha “eleitoreira”.
A auditoria no Bolsa Família foi encomendada pelo ministro Ubiratan Aguiar em 19 de setembro de 2006, um mês antes da última eleição presidencial.
Sob o número 020.586/2006-9, o despacho do ministro teve objetivo específico. Requisitou-se à equipe de auditores o exame das causas da expansão do Programa Bolsa Família, alvejado por PSDB e DEM, ao longo de toda a campanha, como uma peça de promoção eleitoral a serviço da reeleição de Lula. Eis um resumo das conclusões a que chegaram os técnicos Maurício Gomyde Porto (coordenador), Dagomar Henriques Lima (supervisor) e Clayton Arruda de Vasconcelos:
1. “Não há evidências de favorecimento a partido político específico, nem descumprimento de norma legal que pudessem caracterizar utilização do programa com finalidades eleitoreiras no nível federal.” O texto faz uma ressalva: não descarta a hipótese de prefeitos terem feito “uso promocional” do Bolsa Família. “Nesse caso”, diz o relatório, os “desvios pontuais devem ser objeto de investigações específicas.”
2. “O percentual de cobertura do programa nos municípios administrados pelos quatro maiores partidos políticos brasileiros não apresentou diferenças significativas [...].” Logotipos da oposição receberam tratamento equânime ao dispensado às logomarcas governistas. Pela lei, cabe às prefeituras a tarefa de cadastrar os beneficiários do Bolsa Família.
3. Analisaram-se os municípios geridos por PMDB, PT, PSDB e DEM (PFL à época da auditoria). Respondem por cerca de 60% da carteira de famílias penduradas no programa. Descobriu-se que, em média, “a cobertura nacional do público-alvo residente nos municípios administrados pelos quatro partidos ficou em 99,89.” Considerando-se os dados disponíveis em junho de 2006, coube às prefeituras confiadas a políticos do PMDB o maior percentual de cobertura: 100,47%. Vêm a seguir o PT (100,13%); o PSDB (99,73%); e o ex-PFL (99,24%);
4. Os auditores detectaram uma expansão “atípica” do Bolsa Família nos meses de maio e junho do ano eleitoral de 2006. Nesses dois meses, o programa registrou crescimento de 10,96%. Um salto, considerando-se que a expansão média de 2004 e 2005 fora de 3,83%. De janeiro a junho de 2006, escalaram o cadastro do programa 2,2 milhões de novos beneficiários –1,9 milhão só no mês de junho. Perscrutando as causas, os auditores afastaram a aparente motivação eleitoral. Descobriu-se que as metas do Bolsa Família haviam sido fixadas em 2003. Previra-se que, em 2006, o programa alcançaria 11 milhões de famílias. Daí o crescimento. Verificou-se, de resto, que o governo tomou a “decisão gerencial” de concentrar os novos cadastramentos na primeira metade do ano justamente para evitar a contaminação com a campanha. “Iniciava-se o período eleitoral em julho, com encerramento no final de outubro”, anota o relatório do TCU. “Os meses de novembro e dezembro não seriam suficientes para o cumprimento da meta estabelecida para o ano, pois o calendário operacional de geração de folhas de pagamento é extenso e os volumes de entrega de cartões pressionariam demais a rede Caixa Econômica Federal, colocando em risco o alcance da meta anual do Bolsa Família.”
5. Os técnicos do TCU atestaram que as metas do Bolsa Família foram alcançadas sem ferir nem a Lei de Responsabilidade nem a Lei de Diretrizes Orçamentárias. Em 2004, para levar o benefício a 6,5 milhões de famílias, o governo gastou R$ 5,6 bilhões. Em 2005, para socorrer 8,7 milhões de famílias, gastou um pouco menos: R$ 5,2 bilhões. Em 2006, para levar lenitivo financeiro a 11,1 milhões de lares, o programa sorveu do Tesouro R$ 7,594 bilhões. Tudo em consonância com o Orçamento aprovado pelo Congresso. “A expansão do programa Bolsa Família foi ato combinado dos Poderes Executivo e Legislativo, tendo em vista que este alocou os recursos orçamentários necessários ao pagamento do benefício a 11,1 milhões de famílias e aquele executou as ações necessárias à implantação do programa”, escreveram os auditores.
6. Além da ausência de afronta ao rigor fiscal, os auditores do TCU consignaram no relatório de auditoria que não houve desrespeito à legislação eleitoral. Anotaram o seguinte: a lei que regula as eleições “permite a concessão de benefícios financeiros no período eleitoral, quando se tratar de programas sociais autorizados em lei e com execução financeira anterior ao exercício em que ocorrem as eleições”. É, precisamente, o caso do Bolsa família, um programa que “já estava sendo executado desde o exercício de 2003.” Segundo os auditores, ainda que o governo tivesse concedido novos benefícios depois de junho de 2006, não teria praticado nenhuma “ilegalidade.”
Doravante, se quiser renovar as críticas ao Bolsa Família, a oposição terá de desqualificar o TCU ou ajustar o discurso.
Pode, por exemplo, centrar os ataques à ausência da tão falada “porta de saída” do programa, tema que não foi objeto da análise do tribunal. No mais, a julgar pela exatidão do teor do documento produzido pela trinca de auditores, a pregação eleitoreira tornou-se um balão furado.
O Gallup (norte-americano) apresenta estranha pesquisa
É como lembrou o blogueiro oficial da Folha de S. Paulo, Josias de Souza. Disraeli (1804-1881), citado na autobiografia de Mark Twain, ensinou que há três tipos de mentiras: “mentiras, mentiras deslavadas e estatísticas”. A pesquisa do instituto norte-americano Gallup se encaixa direitinho no ditado.
O Gallup deu um jeito de detectar que 61% das pessoas ouvidas disseram que não estão satisfeitas com a maneira que o país trata os seus pobres. E ainda: que 69% acham que o fosso entre pobres e ricos está aumentando no Brasil.
Ora, a sensação captada, sabe-se lá como, não coincide com os fatos. Órgão nacionais (IPEA) e internacionais (ONU e Banco Mundial) atestam que as desigualdades sociais e de renda estão se estreitando.
O Gallup preferiu pesquisar o estado de humor do brasileiro. Em vez de perguntar ao entrevistado se aprova o presidente ou sua administração, o Gallup quis saber se o brasileiro está satisfeito com os esforços do governo para atenuar os problemas da população mais pobre.
A pesquisa do Gallup tromba de frente com a pesquisa do Instituto Sensus que comprovou que a aprovação de Lula chegou a 69,9%. Uma coisa é certa: em se tratando da captação do HUMOR das pessoas, o resultado das pesquisas depende enormemente da formulação das perguntas.
Mas é como afirmou Disraeli. Há mentiras, mentiras deslavadas e estatísticas. O que dirá a próxima pesquisa Datafolha?
O Gallup deu um jeito de detectar que 61% das pessoas ouvidas disseram que não estão satisfeitas com a maneira que o país trata os seus pobres. E ainda: que 69% acham que o fosso entre pobres e ricos está aumentando no Brasil.
Ora, a sensação captada, sabe-se lá como, não coincide com os fatos. Órgão nacionais (IPEA) e internacionais (ONU e Banco Mundial) atestam que as desigualdades sociais e de renda estão se estreitando.
O Gallup preferiu pesquisar o estado de humor do brasileiro. Em vez de perguntar ao entrevistado se aprova o presidente ou sua administração, o Gallup quis saber se o brasileiro está satisfeito com os esforços do governo para atenuar os problemas da população mais pobre.
A pesquisa do Gallup tromba de frente com a pesquisa do Instituto Sensus que comprovou que a aprovação de Lula chegou a 69,9%. Uma coisa é certa: em se tratando da captação do HUMOR das pessoas, o resultado das pesquisas depende enormemente da formulação das perguntas.
Mas é como afirmou Disraeli. Há mentiras, mentiras deslavadas e estatísticas. O que dirá a próxima pesquisa Datafolha?
Revista Veja dá lições de mau jornalismo
Com a manchete de capa "Já vai tarde" sobre uma foto de perfil contraluz de Fidel Castro, a revista Veja prestou mais um desserviço ao jornalismo brasileiro ao tratar com fúria reacionária o dirigente cubano que deixava o poder após quase meio século e abandonar qualquer tentativa de compreensão do significado do gesto para o futuro da ilha. Mas na postura da Veja há que se destacar um "mérito". A revista revela-se, para quem ainda tinha dúvidas, um veículo de direita, sem limites para desenvolver suas pautas e descompromissada com os mais elementares princípios do jornalismo. Enfim, uma publicação para não ser levada a sério. Mair Pena Neto, jornalista da Agência Reuters (Ex-JB, ex-Globo, ex-Agência Estado), destroça a revista no blog Direto da Redação. Para ele, a revista Veja desistiu de fazer jornalismo.
LEIA NA ÍNTEGRA NO DIRETO DA REDAÇÃO
LEIA NA ÍNTEGRA NO DIRETO DA REDAÇÃO
Nova eleição no PT da Bahia é afirmação de democracia interna
As correntes políticas dentro do PT baiano não mais se entendem. A passagem de Marcelino Gallo pela presidência regional foi altamente desagregadora. Jonas Paulo ganhou o segundo turno do Processo de Eleição Direta (PED) e a turma de Marcelino Gallo melou o resultado com denúncias de supostas fraudes. A Executiva Nacional decidiu pela realização de uma nova eleição, um terceiro turno. É um caminho legítimo, embora teoricamente pudesse haver um acordo político.
Qual acordo político poderia ser razoável?
1) Nelson Pelegrino poderia ser escolhido mais uma vez o candidato à prefeitura de Salvador, já que não há alternativa viável e o partido precisa eleger uma bancada municipal.
2) Jonas Paulo deveria assumir a presidência do partido, já que ganhou a eleição no segundo turno.
3) Vânia Galvão deveria assumir a presidência do PT de Salvador, já que ganhou a eleição, mesmo que tenha sido por um voto, mas ganhou.
Seguramente, o PT vai lançar candidato à prefeitura de Salvador. Não faz parte da tradição petista concorrer sem candidato próprio. O problema é que lideranças partidárias já não acreditam mais numa candidatura de Nelson Pelegrino e passaram a procurar uma alternativa. Não existe. Quanto mais demorar em decidir, mas se enfraquecerá eleitoralmente.
Salvador nunca esteve tão bem servido de candidaturas a prefeito:
Raimundo Varela (PRB), radialista popular e apoiado pela Igreja Universal de Edir Macedo. É um direito de Varela e ele encabeça as primeiras pesquisas.
Antônio Imbassahy (PSDB), que já foi prefeito por oito anos e deixou a prefeitura em petição de miséria, dívida astronômica e um sistema de saúde falido. Saído do carlismo vai dividir os votos tradicionais do segmento conservador da sociedade.
ACM Neto (DEM) que com sua mediocridade tenta herdar os votos do carlismo. A candidatura de Imbassahy divide seus votos na capital.
Lídice da Mata (PSB), excelente nome, já foi prefeita com uma administração sabotada pelo falecido senador ACM, a níveis federal e estadual. O eleitorado ao elegê-la deputada estadual e depois federal deu mostras de ter entendido o cerco à sua administração.
Olívia Santana PCdoB), poderia se tornar um nome fortemente simbólico sendo mulher, negra e ativista política competente.
Nelson Pelegrino, eterno candidato derrotado do PT nas eleições para a prefeitura de Salvador. É a candidatura mais lógica, embora esteja se desgastando com a confusão eleitoral interna provocada por seus próprios aliados.
João Henrique Carneiro (PMDB), atual prefeito, vai armando sua reeleição com a vispivel recuperação de sua administração, sendo favorito diante da divisão dos demais partidos.
Há outros nomes menos expressivos nas páginas dos jornais. Muitos fruto de meras especulações e ensaios políticos.
Qual acordo político poderia ser razoável?
1) Nelson Pelegrino poderia ser escolhido mais uma vez o candidato à prefeitura de Salvador, já que não há alternativa viável e o partido precisa eleger uma bancada municipal.
2) Jonas Paulo deveria assumir a presidência do partido, já que ganhou a eleição no segundo turno.
3) Vânia Galvão deveria assumir a presidência do PT de Salvador, já que ganhou a eleição, mesmo que tenha sido por um voto, mas ganhou.
Seguramente, o PT vai lançar candidato à prefeitura de Salvador. Não faz parte da tradição petista concorrer sem candidato próprio. O problema é que lideranças partidárias já não acreditam mais numa candidatura de Nelson Pelegrino e passaram a procurar uma alternativa. Não existe. Quanto mais demorar em decidir, mas se enfraquecerá eleitoralmente.
Salvador nunca esteve tão bem servido de candidaturas a prefeito:
Raimundo Varela (PRB), radialista popular e apoiado pela Igreja Universal de Edir Macedo. É um direito de Varela e ele encabeça as primeiras pesquisas.
Antônio Imbassahy (PSDB), que já foi prefeito por oito anos e deixou a prefeitura em petição de miséria, dívida astronômica e um sistema de saúde falido. Saído do carlismo vai dividir os votos tradicionais do segmento conservador da sociedade.
ACM Neto (DEM) que com sua mediocridade tenta herdar os votos do carlismo. A candidatura de Imbassahy divide seus votos na capital.
Lídice da Mata (PSB), excelente nome, já foi prefeita com uma administração sabotada pelo falecido senador ACM, a níveis federal e estadual. O eleitorado ao elegê-la deputada estadual e depois federal deu mostras de ter entendido o cerco à sua administração.
Olívia Santana PCdoB), poderia se tornar um nome fortemente simbólico sendo mulher, negra e ativista política competente.
Nelson Pelegrino, eterno candidato derrotado do PT nas eleições para a prefeitura de Salvador. É a candidatura mais lógica, embora esteja se desgastando com a confusão eleitoral interna provocada por seus próprios aliados.
João Henrique Carneiro (PMDB), atual prefeito, vai armando sua reeleição com a vispivel recuperação de sua administração, sendo favorito diante da divisão dos demais partidos.
Há outros nomes menos expressivos nas páginas dos jornais. Muitos fruto de meras especulações e ensaios políticos.
29 de fevereiro de 2008
Clóvis Rossi e a lama do jornalismo atual
A deturpação completa do jornalismo político pode ser encontrada hoje, sexta-feira (29/02/08), na coluna de opinião de Clóvis Rossi, na Folha de S. Paulo. Ele levanta uma tese que admite frágil, mas não perde a oportunidade de esculhambar o governo Lula. Como governos são entes meio acostumados a esse tipo de tratamento e sem grandes caracterizações particulares, seria possível relevar a baixaria. Mas ela ganha contornos intragáveis quando Rossi cita nominalmente o vereador por São Paulo Antonio Donato e o consultor Luiz Melhado.
Sugere que o segundo seria um “campeão das boquinhas”. E que o primeiro poderia ter agido como corrupto.
E qual a hipótese que o leva a tais sugestões? O fato de Luiz Melhado, sendo prestador de serviços para o governo de Marta Suplicy, ter doado 4 mil reais para a campanha do vereador Donato em 2004.
Pelo que apurei, os 4 mil reais entraram como doação porque Luiz Melhado teria comprado dois convites de 2 mil reais para ir com sua esposa num desses jantares de campanha de arrecadação de fundos. A declaração honesta do seu gasto lhe vale a reputação em jogo na opnião de um jornalista experiente.
A Editora Abril doou 39,4 mil reais para o deputado federal Alberto Goldman quando esse foi candidato a deputado federal em 2002. Não li coluna de Rossi insinuando nada a respeito. Hoje Goldman é vice do governador José Serra.
Indignação seletiva é um direito do colunista, mas atacar a dignidade de pessoas com base nelas é algo torpe. E se Luiz Melhado, que até onde sei é um profissional sério e correto, vier a processá-lo pela insinuação que lhe causa danos morais? Rossi provavelmente vai se dizer perseguido pelo petismo. Simples, né?
Não gosto dessa história de PIG e nem acho que a mídia se comporta como golpista em cada crítica que faz ao governo (voltarei ao assunto ainda hoje), mas são colunas como essa de hoje de Rossi, no mínimo irresponsáveis, para dizer pouco, que contribuem para esse tipo de caracterização do jornalismo atual.
Fonte: Blog Rovai
Sugere que o segundo seria um “campeão das boquinhas”. E que o primeiro poderia ter agido como corrupto.
E qual a hipótese que o leva a tais sugestões? O fato de Luiz Melhado, sendo prestador de serviços para o governo de Marta Suplicy, ter doado 4 mil reais para a campanha do vereador Donato em 2004.
Pelo que apurei, os 4 mil reais entraram como doação porque Luiz Melhado teria comprado dois convites de 2 mil reais para ir com sua esposa num desses jantares de campanha de arrecadação de fundos. A declaração honesta do seu gasto lhe vale a reputação em jogo na opnião de um jornalista experiente.
A Editora Abril doou 39,4 mil reais para o deputado federal Alberto Goldman quando esse foi candidato a deputado federal em 2002. Não li coluna de Rossi insinuando nada a respeito. Hoje Goldman é vice do governador José Serra.
Indignação seletiva é um direito do colunista, mas atacar a dignidade de pessoas com base nelas é algo torpe. E se Luiz Melhado, que até onde sei é um profissional sério e correto, vier a processá-lo pela insinuação que lhe causa danos morais? Rossi provavelmente vai se dizer perseguido pelo petismo. Simples, né?
Não gosto dessa história de PIG e nem acho que a mídia se comporta como golpista em cada crítica que faz ao governo (voltarei ao assunto ainda hoje), mas são colunas como essa de hoje de Rossi, no mínimo irresponsáveis, para dizer pouco, que contribuem para esse tipo de caracterização do jornalismo atual.
Fonte: Blog Rovai
Bolsa Família reduz desnutrição infantil em 52%
Como deixei escapar esta? Há uma relação direta entre o Bolsa Família e a queda da desnutrição infantil. Informativo revelando o feito foi enviado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, do ministro Patrus Ananias, forte candidato à presidência da República, ao jornalista Paulo Henrique Amorim, do blog Conversa Afiada.
Segundo dados do Ministério da Saúde (MS), a desnutrição infantil diminuiu em 52% depois que se associou ao Bolsa Família, o programa de transferência de renda do Governo Federal coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). O Saúde da Família atingiu com sucesso a meta de atender 50% da população brasileira.
Outro exemplo do êxito do Saúde da Família, é a proporção de recém-nascidos com mães que nunca fizeram consulta de pré-natal: o número caiu de 8,54% para 2,95%. Uma das explicações para esta queda é o cumprimento das condicionalidades do Bolsa Família, que exigem, por parte do beneficiário, manter crianças e adolescentes em idade escolar freqüentando pelo menos 85 das aulas e o cumprimento de cuidados básicos em saúde.
Em resumo: manutenção de um calendário de vacinação para as crianças entre 0 e 6 anos, além de agenda pré (gestantes) e pós-natal (nutrizes). Ainda no que diz respeito à desnutrição (baixo peso por idade) se constata, desde 2002, um importante decréscimo nas taxas de hospitalizações, por desnutrição, em crianças menores de um ano no Sistema Único de Saúde.
De acordo com estudo realizado pelo MDS, Fundo para Nações Unidas para Infância (Unicef) e Universidade de São Paulo (SP), divulgado em 2005, a avaliação nutricional realizada com crianças com até cinco anos de idade que vivem no Semi-Árido brasileiro mostrou que a desnutrição infantil, na região, caiu de 17,9%, em 1996, para 6,6%, em 2005. O estudo constatou que 30% da redução se deve ao Bolsa Família.
O efeito do programa de transferência de renda é ainda maior na faixa de seis a 11 meses de idade, onde grande parte das crianças deixa o aleitamento materno e precisa mais de outros alimentos. As crianças beneficiárias, de seis a 11 meses de idade, se não fossem atendidas pelo Bolsa Família, teriam 62,1% a mais de risco de apresentar desnutrição crônica.
Reduzir a desnutrição significa diminuir as internações hospitalares e, consequentemente, baixar os custos na área de saúde. Este é mais um dos efeitos positivos do Bolsa Família. Os ministérios da Saúde e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome comemoram os índices. A mídia se calou.
Segundo dados do Ministério da Saúde (MS), a desnutrição infantil diminuiu em 52% depois que se associou ao Bolsa Família, o programa de transferência de renda do Governo Federal coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). O Saúde da Família atingiu com sucesso a meta de atender 50% da população brasileira.
Outro exemplo do êxito do Saúde da Família, é a proporção de recém-nascidos com mães que nunca fizeram consulta de pré-natal: o número caiu de 8,54% para 2,95%. Uma das explicações para esta queda é o cumprimento das condicionalidades do Bolsa Família, que exigem, por parte do beneficiário, manter crianças e adolescentes em idade escolar freqüentando pelo menos 85 das aulas e o cumprimento de cuidados básicos em saúde.
Em resumo: manutenção de um calendário de vacinação para as crianças entre 0 e 6 anos, além de agenda pré (gestantes) e pós-natal (nutrizes). Ainda no que diz respeito à desnutrição (baixo peso por idade) se constata, desde 2002, um importante decréscimo nas taxas de hospitalizações, por desnutrição, em crianças menores de um ano no Sistema Único de Saúde.
De acordo com estudo realizado pelo MDS, Fundo para Nações Unidas para Infância (Unicef) e Universidade de São Paulo (SP), divulgado em 2005, a avaliação nutricional realizada com crianças com até cinco anos de idade que vivem no Semi-Árido brasileiro mostrou que a desnutrição infantil, na região, caiu de 17,9%, em 1996, para 6,6%, em 2005. O estudo constatou que 30% da redução se deve ao Bolsa Família.
O efeito do programa de transferência de renda é ainda maior na faixa de seis a 11 meses de idade, onde grande parte das crianças deixa o aleitamento materno e precisa mais de outros alimentos. As crianças beneficiárias, de seis a 11 meses de idade, se não fossem atendidas pelo Bolsa Família, teriam 62,1% a mais de risco de apresentar desnutrição crônica.
Reduzir a desnutrição significa diminuir as internações hospitalares e, consequentemente, baixar os custos na área de saúde. Este é mais um dos efeitos positivos do Bolsa Família. Os ministérios da Saúde e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome comemoram os índices. A mídia se calou.
28 de fevereiro de 2008
É preciso levar a democracia aos EUA
Fidel Castro tem razão. Muita coisa precisa mudar, mas, principalmente nos Estados Unidos, onde as eleições presidenciais em 2000 foram marcadas por um fato nada abonador. Al Gore, candidato democrata à presidência, ao perceber irregularidades na apuração no Estado da Flórida, governado por Jebb Bush, pediu recontagem de votos.
Sua solicitação foi negada pela Suprema Corte por 5 votos a 4, o que fez Bush vencer no Estado e se eleger presidente com menos votos populares que seu concorrente. A mídia que já tinha anunciado que Al-Gore tinha vencido na Flórida foi obrigada a refazer a notícia. Ou seja, Bush fraudou a sua primeira eleição à presidência dos EUA. Foi um legítimo "golpe de estado". Bush não pode falar em democracia. Primeiro tem que democratizar a América Humberto de Alencar conta o episódio com detalhes em artigo no site Vermelho.
LEIA MAIS NO VERMELHO
Sua solicitação foi negada pela Suprema Corte por 5 votos a 4, o que fez Bush vencer no Estado e se eleger presidente com menos votos populares que seu concorrente. A mídia que já tinha anunciado que Al-Gore tinha vencido na Flórida foi obrigada a refazer a notícia. Ou seja, Bush fraudou a sua primeira eleição à presidência dos EUA. Foi um legítimo "golpe de estado". Bush não pode falar em democracia. Primeiro tem que democratizar a América Humberto de Alencar conta o episódio com detalhes em artigo no site Vermelho.
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"Se porrada educasse, bandido sairia santo da cadeia"
A Anistia Internacional acolheu com entusiasmo o reconhecimento do Presidente Lula de que a ampla prática de espancamento e tortura que têm caracterizado o sistema prisional brasileiro não é uma solução para os graves problemas de segurança pública enfrentados pelo país.
A declaração foi feita durante uma visita ao Rio de Janeiro, durante a qual o Presidente falou sobre os planos iniciais para a implementação do novo programa de segurança pública, PRONASCI, que pretende levar às comunidades carentes investimentos sociais e policiamento diferenciado.
O reconhecimento, por parte do Presidente, de que a tortura é freqüente no sistema prisional pospõe-se ao lançamento do relatório no qual o governo federal admite que o Estado torturou prisioneiros políticos durante a ditadura militar.
Hoje é amplamente reconhecido que a tortura, sob quaisquer circunstâncias, tem efeitos insidiosos e perniciosos sobre a sociedade que dela se utiliza. No Brasil, sua prática somente tem aumentado a violência dentro e fora das prisões, fortalecido facções criminosas, enfraquecido e corrompido agentes da lei e minado a autoridade moral do sistema judiciário.
A Anistia Internacional agora espera que os esforços combinados do governo Brasileiro para o combate à tortura, precedidos pela ratificação do Protocolo Opcional da Convenção contra a Tortura da ONU, e as reformas anunciadas sob o PRONASCI prenunciem uma nova era de verdadeiros esforços no combate à persistente e maligna mancha que a prática da tortura coloca sobre o Brasil.
A declaração foi feita durante uma visita ao Rio de Janeiro, durante a qual o Presidente falou sobre os planos iniciais para a implementação do novo programa de segurança pública, PRONASCI, que pretende levar às comunidades carentes investimentos sociais e policiamento diferenciado.
O reconhecimento, por parte do Presidente, de que a tortura é freqüente no sistema prisional pospõe-se ao lançamento do relatório no qual o governo federal admite que o Estado torturou prisioneiros políticos durante a ditadura militar.
Hoje é amplamente reconhecido que a tortura, sob quaisquer circunstâncias, tem efeitos insidiosos e perniciosos sobre a sociedade que dela se utiliza. No Brasil, sua prática somente tem aumentado a violência dentro e fora das prisões, fortalecido facções criminosas, enfraquecido e corrompido agentes da lei e minado a autoridade moral do sistema judiciário.
A Anistia Internacional agora espera que os esforços combinados do governo Brasileiro para o combate à tortura, precedidos pela ratificação do Protocolo Opcional da Convenção contra a Tortura da ONU, e as reformas anunciadas sob o PRONASCI prenunciem uma nova era de verdadeiros esforços no combate à persistente e maligna mancha que a prática da tortura coloca sobre o Brasil.
"Se porrada educasse bandido sairia santo da cadeia"
A frase acima é do presidente Lula que, implicitamente, denunciou o regime de tortura e porrada imperante nas delegacias e prisões brasileiras. A polícia baiana pensa diferente do presidente Lula. Agora mesmo, por determinação da Justiça, o delegado titular da 1ª Circunscrição Policial de Porto Seguro, Robério Farias Reis, e os agentes policiais Jorge Alves dos Santos, Norma Lúcia Assis de Jesus, Wberlan Marinho Mendes e Alessandro César Carvalho, foram afsstados do cargo.
Os cinco "representantes da lei" são acusados pelo promotor de Justiça, Dioneles Leone Santana Filho, de torturar os presos "com requintes de crueldade". Segundo o representande do MP, ficou constatado que os 130 presos, dentre eles mulheres e adolescentes, foram mantidos nus durante todo o mês de janeiro, como forma de punição e diversos deles alegaram serem vítimas de espancamentos diários.
O promotor denuncia que os presos não vêm recebendo atendimento médico, nem mesmo aqueles acometidos por tuberculose. Cópia da decisão de afastamento e dos autos foi remetida para a Secretaria de Segurança Pública da Bahia para que sejam adotadas as medidas administrativas cabíveis.
Se isso for adiante, as delegacias baianas vão ficar desertas. Os integrantes tanto da polícia civil quanto da polícia militar internalizaram a ideologia da violência. Acham seriamente que "estão em guerra" contra os bandidos, "guerra contra o crime". Mas guerra pressupõe o aniquilamento físico do "inimigo". Daó o tratamento ilegal e bárbaro aos presos, daí os cadáveres levados pela PM ao IMLcom relato de supostas resistências à prisão.
Os cinco "representantes da lei" são acusados pelo promotor de Justiça, Dioneles Leone Santana Filho, de torturar os presos "com requintes de crueldade". Segundo o representande do MP, ficou constatado que os 130 presos, dentre eles mulheres e adolescentes, foram mantidos nus durante todo o mês de janeiro, como forma de punição e diversos deles alegaram serem vítimas de espancamentos diários.
O promotor denuncia que os presos não vêm recebendo atendimento médico, nem mesmo aqueles acometidos por tuberculose. Cópia da decisão de afastamento e dos autos foi remetida para a Secretaria de Segurança Pública da Bahia para que sejam adotadas as medidas administrativas cabíveis.
Se isso for adiante, as delegacias baianas vão ficar desertas. Os integrantes tanto da polícia civil quanto da polícia militar internalizaram a ideologia da violência. Acham seriamente que "estão em guerra" contra os bandidos, "guerra contra o crime". Mas guerra pressupõe o aniquilamento físico do "inimigo". Daó o tratamento ilegal e bárbaro aos presos, daí os cadáveres levados pela PM ao IMLcom relato de supostas resistências à prisão.
27 de fevereiro de 2008
Marcelino Galo diz uma coisa e faz outra
Marcelino Galo, que ocupa provisoriamente a presidência do PT da Bahia, afirma que topa um acordo para dividir a direção partidária. Está na Internet. Mas, seu gesto extremamente hostil de denunciar supostas fraudes o faz caminhar em direção oposta. A divulgação denuncista através do jornal da famiglia ACM soou como declaração de guerra. Seu adversário Jonas Paulo é mais sensato e verdadeiro. Não está discutindo acordo, está discutindo eleição limpa, de alto nível, à altura das tradições do PT. Afinal, Marcelino Galo perdeu a eleição para Jonas Paulo. Só tem a ganhar com “acordos”. Leva no tapetão.
DEM e PSDB vão ao Supremo contra programa Territórios da Cidadania
DEM e PSDB anunciam que vão ao Supremo Tribunal Federal (STF) com Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) contra o Programa Teritórios da Cidadania lançado pelo presidente Lula. Não é uma iniciativa contra o Governo Federal. É uma iniciativa contra o povo brasileiro. Nem sequer questionam o conteúdo do programa. Isso seria impossível.
Como ser contra um programa que vai investir R$ 11,3 bilhões no Nordeste brasileiro? Questionam então a formalidade jurídica. Medida Provisória não pode, tem que ser Projeto de Lei. Na verdade, apavorados com a perspectiva eleitoral deste ano, tentam carimbar um programa social legítimo de "eleitoreiro". DEM e PSDB cometem um crime contra o povo.
Também argumentam que o programa se concentra em ministérios comandados pelo PT. Quanta bobagem. O programa Teritórios da Cidadania combate a pobreza rural numa intensidade nunca vista na história do Brasil. A população - moradores, prefeitos, vereadores, sindicalistas - organizada em colegiados territoriais que são instâncias de discussão sobre as prioridades regionais vai acompanhar de perto a execução das seis mil obras, fiscalizar o programa, denunciar irregularidades e desvios. As denúncias podem ser encaminhadas ao PORTAL DA INTERNET criado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Pela grandeza do programa Territórios da Cidadania é uma mesquinharia, uma pequenez injustificável, tentar carimbar a iniciativa governamental de eleitoreira. Afinal, são 958 municípios beneficiados, selecionados com base no índice baixo de IDH, existência de asentamentos da reforma agrária, agricultura familiar, comunidades indígenas e quilombolas.
Como ser contra um programa que vai investir R$ 11,3 bilhões no Nordeste brasileiro? Questionam então a formalidade jurídica. Medida Provisória não pode, tem que ser Projeto de Lei. Na verdade, apavorados com a perspectiva eleitoral deste ano, tentam carimbar um programa social legítimo de "eleitoreiro". DEM e PSDB cometem um crime contra o povo.
Também argumentam que o programa se concentra em ministérios comandados pelo PT. Quanta bobagem. O programa Teritórios da Cidadania combate a pobreza rural numa intensidade nunca vista na história do Brasil. A população - moradores, prefeitos, vereadores, sindicalistas - organizada em colegiados territoriais que são instâncias de discussão sobre as prioridades regionais vai acompanhar de perto a execução das seis mil obras, fiscalizar o programa, denunciar irregularidades e desvios. As denúncias podem ser encaminhadas ao PORTAL DA INTERNET criado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Pela grandeza do programa Territórios da Cidadania é uma mesquinharia, uma pequenez injustificável, tentar carimbar a iniciativa governamental de eleitoreira. Afinal, são 958 municípios beneficiados, selecionados com base no índice baixo de IDH, existência de asentamentos da reforma agrária, agricultura familiar, comunidades indígenas e quilombolas.
26 de fevereiro de 2008
Marcelino Galo quer ganhar eleição do PT no tapetão
O atual presidente do PT da Bahia Marcelino Galo começou muito mal o segundo tempo das eleições internas. Sabendo da decisão tomada pela Comissão Especial do Diretório Nacional do PT, de anular o PED na Bahia, ele procurou o Correio da Bahia, jornal da famiglia ACM e acusou seu adversário de fraude. Pura jogada eleitoreira.
O jornal da famiglia ACM diz que uma hora antes da decisão de anular o PED baiano pela Comissão Especial, o presidente Marcelino Galo mandou Edísio Nunes distribuir carta à imprensa sobre as tais fraudes. Conversa. Na verdade, é apenas um golpe eleitoreiro, começando assim muito mal a nova rodada eleitoral.
Marcelino Galo e seu grupo político confirmam assim que os métodos polêmicos de fazer política vão continuar no interior do PT. Jonas Paulo Neres, seu adversário, primeiro colocado na votação agora anulada, integrante da corrente Construindo um Novo Brasil, não caiu na armadilha e optou por não se pronunciar sobre as baixarias apresentadas à imprensa carlista por Edísio Nunes e Ademário Costa, em nome de Marcelino Galo.
Paulo Frateschi, Romênio Pereira e Eunice Wolf, nomeados pela Comissão Especial do Diretório Nacional para acompanhar a nova eleição do PT da Bahia, devem abrir os olhos. A intenção de Marcelino Galo é muito clara. Vai espalhar merda no ventilador para confundir ao máximo as coisas. Até mesmo se utilizar do jornal da famiglia ACM para conseguir seus objetivos.
Marcelino galo quer ganhar no tapetão. O PT da Bahia não merece.
O jornal da famiglia ACM diz que uma hora antes da decisão de anular o PED baiano pela Comissão Especial, o presidente Marcelino Galo mandou Edísio Nunes distribuir carta à imprensa sobre as tais fraudes. Conversa. Na verdade, é apenas um golpe eleitoreiro, começando assim muito mal a nova rodada eleitoral.
Marcelino Galo e seu grupo político confirmam assim que os métodos polêmicos de fazer política vão continuar no interior do PT. Jonas Paulo Neres, seu adversário, primeiro colocado na votação agora anulada, integrante da corrente Construindo um Novo Brasil, não caiu na armadilha e optou por não se pronunciar sobre as baixarias apresentadas à imprensa carlista por Edísio Nunes e Ademário Costa, em nome de Marcelino Galo.
Paulo Frateschi, Romênio Pereira e Eunice Wolf, nomeados pela Comissão Especial do Diretório Nacional para acompanhar a nova eleição do PT da Bahia, devem abrir os olhos. A intenção de Marcelino Galo é muito clara. Vai espalhar merda no ventilador para confundir ao máximo as coisas. Até mesmo se utilizar do jornal da famiglia ACM para conseguir seus objetivos.
Marcelino galo quer ganhar no tapetão. O PT da Bahia não merece.
Lula lança novo programa social
A manchete acima seria imparcial, informativa, suficiente. Mas a Folha de S. Paulo não poderia trair sua natureza reacionária e conspiratória. O jornalão lascou a manchete “A oito meses da eleição, Lula lança novo programa social”. Aí o office-boy do meu trabalho me chamou a atenção. Não estaria errada a manchete? Até o office-boy do meu trabalho – que não é jornalista nem acadêmico - sabe que tem alguma coisa esquisita na manchete. Afinal, por que preocupação com os oito meses de antecedência se não há nenhuma ilegalidade nisso e o Governo Federal precisa governar?
Expliquei para o office-boy do meu trabalho que é assim mesmo. A oposição ao Governo Lula precisa dizer alguma coisa, a imprensa que temos precisa dizer alguma coisa, mesmo que seja contra os interesses do povo. O programa Territórios da Cidadania agrupa investimentos de R$ 11,3 bilhões em ações de 15 ministérios. Para a Bahia virá mais de R$ 1 bilhão de reais.
O bispo de Barra (BA), dom Luiz Cappio, não precisa mais fazer greve de fome. Para o Território do São Francisco virão R$ 220 milhões. Para a Chapada Diamantina virão R$ 181,3 milhões. Para o semi-árido do sisal virão R$ 238,4 milhões. Para o sul da Bahia virão R$ 362,2 milhões.
O programa Territórios da Cidadania equivale a um PAC do Nordeste. Bolsa-Família, Agricultura Familiar, Biodiesel, Farmácia Popular, Luz para Todos, entre outros, vão garantir o investimento de R$ 11,3 bilhões em 2008, através de 135 ações de desenvolvimento regional, da parte de 15 ministérios, alcançando 958 municípios. São mais de 6 mil obras da União, dos Estados e dos Municípios.
Vai ter impacto eleitoral? Claro quer vai ter impacto eleitoral. Mas é muita mesquinharia da grande mídia e da oposição ao Governo Lula fazer campanha contra o povo do Nordeste. Como alguém pode ser contra um mutirão nacional de combate à pobreza rural?
Afinal, qual é mesmo o problema com os “oito meses antes das eleições municipais? Viva a eleição. Viva o programa social do Governo Lula. Mas o que há com essa gente?
Expliquei para o office-boy do meu trabalho que é assim mesmo. A oposição ao Governo Lula precisa dizer alguma coisa, a imprensa que temos precisa dizer alguma coisa, mesmo que seja contra os interesses do povo. O programa Territórios da Cidadania agrupa investimentos de R$ 11,3 bilhões em ações de 15 ministérios. Para a Bahia virá mais de R$ 1 bilhão de reais.
O bispo de Barra (BA), dom Luiz Cappio, não precisa mais fazer greve de fome. Para o Território do São Francisco virão R$ 220 milhões. Para a Chapada Diamantina virão R$ 181,3 milhões. Para o semi-árido do sisal virão R$ 238,4 milhões. Para o sul da Bahia virão R$ 362,2 milhões.
O programa Territórios da Cidadania equivale a um PAC do Nordeste. Bolsa-Família, Agricultura Familiar, Biodiesel, Farmácia Popular, Luz para Todos, entre outros, vão garantir o investimento de R$ 11,3 bilhões em 2008, através de 135 ações de desenvolvimento regional, da parte de 15 ministérios, alcançando 958 municípios. São mais de 6 mil obras da União, dos Estados e dos Municípios.
Vai ter impacto eleitoral? Claro quer vai ter impacto eleitoral. Mas é muita mesquinharia da grande mídia e da oposição ao Governo Lula fazer campanha contra o povo do Nordeste. Como alguém pode ser contra um mutirão nacional de combate à pobreza rural?
Afinal, qual é mesmo o problema com os “oito meses antes das eleições municipais? Viva a eleição. Viva o programa social do Governo Lula. Mas o que há com essa gente?
Risos no choro e nas areias da Barraca de Luciano
Essa é somente para quem tem o privilégio de morar em Salvador.
Nesta quarta-feira (27), a partir das 19h, tem chorinho na praia de Pituaçu, na Barraca do Luciano, à luz do que resta de luar. O Grupo Mandaia vai apresentar o espetáculo “Risos no Choro”, com participação especial do ator Maurício de Oliveira, contador de histórias. O show, com roteiro de Nivaldo Lariú (autor do famoso dicionário de baianês) e direção musical de Lula Gazineu, tem muito humor, causos engraçados sobre Vinicius de Morais, Pixiguinha, Dorival Caymmi, Riachão, intercalados com o que há de melhor das composições de cada um.
O Mandaia, que vem fazendo no Teatro do Sesi e em outros palcos seu trabalho de manutenção e revigoramento do choro na Bahia, irá se apresentar com Lula Gazineu (arranjos, voz e violão), Ailton Reiner (bandolim e cavaquinho), Messias Brito (grande revelação do interior da Bahia, no cavaquinho), Cristina Ramos (voz e percussão) e Ana Morgana (flauta). .
Quem tem o privilégio de morar em Salvador, sabe onde é a Barraca do Luciano, defronte o Circo Picolino, Pituaçu. A Barraca do Luciano é o último refúgio da boa música, onde é proibido ouvir axé-music e outras barbaridades nativas.
Como também sou filho de Deus, estarei lá.
Nesta quarta-feira (27), a partir das 19h, tem chorinho na praia de Pituaçu, na Barraca do Luciano, à luz do que resta de luar. O Grupo Mandaia vai apresentar o espetáculo “Risos no Choro”, com participação especial do ator Maurício de Oliveira, contador de histórias. O show, com roteiro de Nivaldo Lariú (autor do famoso dicionário de baianês) e direção musical de Lula Gazineu, tem muito humor, causos engraçados sobre Vinicius de Morais, Pixiguinha, Dorival Caymmi, Riachão, intercalados com o que há de melhor das composições de cada um.
O Mandaia, que vem fazendo no Teatro do Sesi e em outros palcos seu trabalho de manutenção e revigoramento do choro na Bahia, irá se apresentar com Lula Gazineu (arranjos, voz e violão), Ailton Reiner (bandolim e cavaquinho), Messias Brito (grande revelação do interior da Bahia, no cavaquinho), Cristina Ramos (voz e percussão) e Ana Morgana (flauta). .
Quem tem o privilégio de morar em Salvador, sabe onde é a Barraca do Luciano, defronte o Circo Picolino, Pituaçu. A Barraca do Luciano é o último refúgio da boa música, onde é proibido ouvir axé-music e outras barbaridades nativas.
Como também sou filho de Deus, estarei lá.
Márcia Rocha, Emiliano e Nelson Pretto entrevistam hoje Gilberto Gil e Mangabeira Unger no programa TVE Debate
O ministro da Cultura, Gilberto Gil, e o ministro extraordinário de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, participam hoje (terça-feira, 26) em Salvador, do programa TVE Debate, com transmissão ao vivo, das 22h às 23h. O programa será apresentado pela jornalista Márcia Rocha e contará com a presença, no estúdio, de dois convidados que vão atuar como debatedores – o jornalista Emiliano José e o professor Nelson Pretto, da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia. Os ministros também responderão perguntas e comentarão assuntos abordados em VTs pré-gravados. Gil e Mangabeira Unger têm mobilizado conjuntamente esforços para implantar no Brasil um amplo projeto de inclusão digital.
25 de fevereiro de 2008
Nova edição da revista Teoria e Debate tem ensaio de educadora baiana Tânia Miranda
Está circulando a revista Teoria e Debate n° 75, de janeiro/fevereiro de 2008. A nova edição divulga as avaliações do Processo de Eleições Diretas (PED) do PT, por parte de dirigentes como Gilney Amorim, Jilmar Tatto, José Eduardo Cardoso, Valter Pomar e Ricardo Berzoini. O cientista político Carlos Ranulfo Melo analisa as coalizões dos dois mandatos de Lula. e Antônio Augusto de Queiróz abalisa a derrota da CPMF no Congresso, que mostrou a fragilidade da base aliada do governo.
Em um cenário econômico mundial contaminado pela crise norte-americana, como fica o Brasil? É possível garantir os 5% de crescimento, manter o aumento de emprego, as políticas sociais? Essas perguntas nortearam entrevista com Márcio Pochmann, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), para quem o Brasil passa por momento decisivo, em que, mais do que manter o rumo das medidas para crescer, é necessário acelerá-las. O economista Antonio Prado faz minuciosa análise da economia do país na última década e afirma que as possibilidades de desenvolvimento com distribuição de renda são promissoras.
Em Internacional, Marco Aurélio Garcia, assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, dá um panorama das transformações políticas, econômicas e sociais por que passaram nas últimas décadas os países da América do Sul. Também com o olhar no continente, o jornalista Daniel Benevides apresenta uma leva de autores sul-americanos que chegam às livrarias brasileiras.
ATENÇÃO - Da Bahia, a educadora Tânia Miranda assina o ensaio "A história recente no livro didático".
Em um cenário econômico mundial contaminado pela crise norte-americana, como fica o Brasil? É possível garantir os 5% de crescimento, manter o aumento de emprego, as políticas sociais? Essas perguntas nortearam entrevista com Márcio Pochmann, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), para quem o Brasil passa por momento decisivo, em que, mais do que manter o rumo das medidas para crescer, é necessário acelerá-las. O economista Antonio Prado faz minuciosa análise da economia do país na última década e afirma que as possibilidades de desenvolvimento com distribuição de renda são promissoras.
Em Internacional, Marco Aurélio Garcia, assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, dá um panorama das transformações políticas, econômicas e sociais por que passaram nas últimas décadas os países da América do Sul. Também com o olhar no continente, o jornalista Daniel Benevides apresenta uma leva de autores sul-americanos que chegam às livrarias brasileiras.
ATENÇÃO - Da Bahia, a educadora Tânia Miranda assina o ensaio "A história recente no livro didático".
Revista Perseu: História, Memória e Política
Num País de analfabetos e semi-analfabetos funcionais, o surgimento de uma nova revista deve ser saudada com esperança e entusiasmo. Dia 29 de fevereiro o Centro Sérgio Buarque de Holanda, núcleo da Fundação Perseu Abramo, lança a revista PERSEU. É o número um do ano um. A revista PERSEU vem para fazer História, mas, uma História em que nomes de "vulto", fatos oficiais, meras curiosidades cedem espaço para os tranalhadores, para a luta dos direitos civis e para a reflexão sobre nosso tempo. Essa é a proposta da revista PERSEU: História, memória e Política.
O desafio da revista PERSEU é ser o canal de difusão de pesquisas e análises sobre a esquerda contemporânea do Brasil e do mundo, de forma abrangente, para além de seu caráter político-partidário. Segundo a sinopse, a pluralidade de enfoques e a diversidade dos assuntos tratados se farão acompanhar por dossiês temáticos. O primeiro deles será dedicado à construção do Partido dos Trabalhadores, tomando como ponto de partida a reunião inaugural realizada há 28 anos no Colégio Sion, em São Paulo, dia 10 de fevereiro de 1980. Assinam os textos Alexandre Fortes, Marco Aurélio Santana e Carlos Henrique Menegozzzo.
Neste primeiro número encontram-se temas como as Ligas Camponesas antes do golpe de 64; a formação do movimento negro contemporâneo no Brasil; o teatro de resistência solidária; o cinema engajado de João Batista de Andrade; o teatro de Plínio Marcos; a Era Vargas e o mundo rural; e as trabalhadoras da indústria de calçados nos anos 1980. Estão também presentes na estréia Perseu Abramo, Paul Singer, Mario Pedrosa, Vinicius Donizete de Rezende, Marcus Dezemone, Pablo Francisco de Andrade Porfírio, Amilcar Araujo Pereira, Kátia Rodrigues Paranhos, Elizabete Sanches Rocha, Alcides Freire Ramos.
O desafio da revista PERSEU é ser o canal de difusão de pesquisas e análises sobre a esquerda contemporânea do Brasil e do mundo, de forma abrangente, para além de seu caráter político-partidário. Segundo a sinopse, a pluralidade de enfoques e a diversidade dos assuntos tratados se farão acompanhar por dossiês temáticos. O primeiro deles será dedicado à construção do Partido dos Trabalhadores, tomando como ponto de partida a reunião inaugural realizada há 28 anos no Colégio Sion, em São Paulo, dia 10 de fevereiro de 1980. Assinam os textos Alexandre Fortes, Marco Aurélio Santana e Carlos Henrique Menegozzzo.
Neste primeiro número encontram-se temas como as Ligas Camponesas antes do golpe de 64; a formação do movimento negro contemporâneo no Brasil; o teatro de resistência solidária; o cinema engajado de João Batista de Andrade; o teatro de Plínio Marcos; a Era Vargas e o mundo rural; e as trabalhadoras da indústria de calçados nos anos 1980. Estão também presentes na estréia Perseu Abramo, Paul Singer, Mario Pedrosa, Vinicius Donizete de Rezende, Marcus Dezemone, Pablo Francisco de Andrade Porfírio, Amilcar Araujo Pereira, Kátia Rodrigues Paranhos, Elizabete Sanches Rocha, Alcides Freire Ramos.
24 de fevereiro de 2008
Sobre o fracasso da campanha sistemática da oposição e da mídia contra Lula
A má vontade da imprensa com o governo Lula já é parte da história do Brasil. No futuro, os pesquisadores terão nos jornais uma excelente fonte para entender o comportamento de uma elite que resiste a largar o osso. O preconceito contra o presidente-operário, a negação de que qualquer fato positivo no país possa ter a mais remota relação com atos do governo, tudo isto ainda vai ser objeto de exame mais detido pelos futuros historiadores, mesmo porque ainda há muito por vir sob a presidência de Lula. A marca forte do governo Lula até agora parece mesmo ser o fracasso das oposições e da imprensa em tentar jogar o povão contra o presidente.
Em resumo, essa é a análise que faz o jornalista Luiz Antônio Magalhães, Editor de Política do DCI e Editor-Assistente do Observatório da Imprensa.
Se um marciano desembarcasse no Brasil, pelos jornais o presidente da República não passaria de um fanfarrão corrupto. Seria incrivelmente impopular. À beira de um impeachment. A economia estaria o caos. Se o marciano fosse ouvir a voz rouca das ruas começaria a achar tudo isso muito estranho. Em breve o marciano começaria a desconfiar da esquizofrenia da mídia. Também iria ler notícias sobre a popularidade do presidente e uma seqüência de notícias sobre a economia, como geração recorde de emprego, distribuição de renda, aumento nas vendas de automóveis, fim da dívida externa...
Enfim, o marciano tomaria conhecimento do fracasso da imprensa e da oposição na campanha sistemática contra o presidente Lula.
LEIA NA ÍNTEGRA
Em resumo, essa é a análise que faz o jornalista Luiz Antônio Magalhães, Editor de Política do DCI e Editor-Assistente do Observatório da Imprensa.
Se um marciano desembarcasse no Brasil, pelos jornais o presidente da República não passaria de um fanfarrão corrupto. Seria incrivelmente impopular. À beira de um impeachment. A economia estaria o caos. Se o marciano fosse ouvir a voz rouca das ruas começaria a achar tudo isso muito estranho. Em breve o marciano começaria a desconfiar da esquizofrenia da mídia. Também iria ler notícias sobre a popularidade do presidente e uma seqüência de notícias sobre a economia, como geração recorde de emprego, distribuição de renda, aumento nas vendas de automóveis, fim da dívida externa...
Enfim, o marciano tomaria conhecimento do fracasso da imprensa e da oposição na campanha sistemática contra o presidente Lula.
LEIA NA ÍNTEGRA