1 de março de 2008
Nova eleição no PT da Bahia é afirmação de democracia interna
As correntes políticas dentro do PT baiano não mais se entendem. A passagem de Marcelino Gallo pela presidência regional foi altamente desagregadora. Jonas Paulo ganhou o segundo turno do Processo de Eleição Direta (PED) e a turma de Marcelino Gallo melou o resultado com denúncias de supostas fraudes. A Executiva Nacional decidiu pela realização de uma nova eleição, um terceiro turno. É um caminho legítimo, embora teoricamente pudesse haver um acordo político.
Qual acordo político poderia ser razoável?
1) Nelson Pelegrino poderia ser escolhido mais uma vez o candidato à prefeitura de Salvador, já que não há alternativa viável e o partido precisa eleger uma bancada municipal.
2) Jonas Paulo deveria assumir a presidência do partido, já que ganhou a eleição no segundo turno.
3) Vânia Galvão deveria assumir a presidência do PT de Salvador, já que ganhou a eleição, mesmo que tenha sido por um voto, mas ganhou.
Seguramente, o PT vai lançar candidato à prefeitura de Salvador. Não faz parte da tradição petista concorrer sem candidato próprio. O problema é que lideranças partidárias já não acreditam mais numa candidatura de Nelson Pelegrino e passaram a procurar uma alternativa. Não existe. Quanto mais demorar em decidir, mas se enfraquecerá eleitoralmente.
Salvador nunca esteve tão bem servido de candidaturas a prefeito:
Raimundo Varela (PRB), radialista popular e apoiado pela Igreja Universal de Edir Macedo. É um direito de Varela e ele encabeça as primeiras pesquisas.
Antônio Imbassahy (PSDB), que já foi prefeito por oito anos e deixou a prefeitura em petição de miséria, dívida astronômica e um sistema de saúde falido. Saído do carlismo vai dividir os votos tradicionais do segmento conservador da sociedade.
ACM Neto (DEM) que com sua mediocridade tenta herdar os votos do carlismo. A candidatura de Imbassahy divide seus votos na capital.
Lídice da Mata (PSB), excelente nome, já foi prefeita com uma administração sabotada pelo falecido senador ACM, a níveis federal e estadual. O eleitorado ao elegê-la deputada estadual e depois federal deu mostras de ter entendido o cerco à sua administração.
Olívia Santana PCdoB), poderia se tornar um nome fortemente simbólico sendo mulher, negra e ativista política competente.
Nelson Pelegrino, eterno candidato derrotado do PT nas eleições para a prefeitura de Salvador. É a candidatura mais lógica, embora esteja se desgastando com a confusão eleitoral interna provocada por seus próprios aliados.
João Henrique Carneiro (PMDB), atual prefeito, vai armando sua reeleição com a vispivel recuperação de sua administração, sendo favorito diante da divisão dos demais partidos.
Há outros nomes menos expressivos nas páginas dos jornais. Muitos fruto de meras especulações e ensaios políticos.
Qual acordo político poderia ser razoável?
1) Nelson Pelegrino poderia ser escolhido mais uma vez o candidato à prefeitura de Salvador, já que não há alternativa viável e o partido precisa eleger uma bancada municipal.
2) Jonas Paulo deveria assumir a presidência do partido, já que ganhou a eleição no segundo turno.
3) Vânia Galvão deveria assumir a presidência do PT de Salvador, já que ganhou a eleição, mesmo que tenha sido por um voto, mas ganhou.
Seguramente, o PT vai lançar candidato à prefeitura de Salvador. Não faz parte da tradição petista concorrer sem candidato próprio. O problema é que lideranças partidárias já não acreditam mais numa candidatura de Nelson Pelegrino e passaram a procurar uma alternativa. Não existe. Quanto mais demorar em decidir, mas se enfraquecerá eleitoralmente.
Salvador nunca esteve tão bem servido de candidaturas a prefeito:
Raimundo Varela (PRB), radialista popular e apoiado pela Igreja Universal de Edir Macedo. É um direito de Varela e ele encabeça as primeiras pesquisas.
Antônio Imbassahy (PSDB), que já foi prefeito por oito anos e deixou a prefeitura em petição de miséria, dívida astronômica e um sistema de saúde falido. Saído do carlismo vai dividir os votos tradicionais do segmento conservador da sociedade.
ACM Neto (DEM) que com sua mediocridade tenta herdar os votos do carlismo. A candidatura de Imbassahy divide seus votos na capital.
Lídice da Mata (PSB), excelente nome, já foi prefeita com uma administração sabotada pelo falecido senador ACM, a níveis federal e estadual. O eleitorado ao elegê-la deputada estadual e depois federal deu mostras de ter entendido o cerco à sua administração.
Olívia Santana PCdoB), poderia se tornar um nome fortemente simbólico sendo mulher, negra e ativista política competente.
Nelson Pelegrino, eterno candidato derrotado do PT nas eleições para a prefeitura de Salvador. É a candidatura mais lógica, embora esteja se desgastando com a confusão eleitoral interna provocada por seus próprios aliados.
João Henrique Carneiro (PMDB), atual prefeito, vai armando sua reeleição com a vispivel recuperação de sua administração, sendo favorito diante da divisão dos demais partidos.
Há outros nomes menos expressivos nas páginas dos jornais. Muitos fruto de meras especulações e ensaios políticos.