18 de janeiro de 2013

 

Falta estrutura para substituir o monólogo conservador das manchetes


Falta estrutura para substituir o monólogo conservador

Saul Leblon escreveu em CartaMaior. Rodrigo Vianna reproduziu o texto em seu site Escrevinhador. O texto fala da realidade brasileira escondida por um monólogo conservador refletido nas grandes manchetes. Ele acha que o PT pode contribuir para quebrar este monólogo e aponta o nome do ex-deputado Emiliano José como apto para ocupar a Secrretaria Nacional de Comunicação do PT:

LEIA O TRECHO:

“Não é propaganda eleitoral do PT. É o que concluiu um levantamento feito pela consultoria Boston Consulting Group (BCG). São comparações de indicadores econômicos e sociais de 150 países.

Sua conclusão :

“Se o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu a um ritmo médio anual de 5,1% entre 2006 e 2011, os ganhos sociais obtidos no período são equivalentes aos de um país que tivesse registrado expansão anual de 13%. O desempenho brasileiro deve ser creditado principalmente à distribuição de renda. O Brasil diminuiu consideravelmente as diferenças de rendimento entre ricos e pobres na década passada, o que permitiu reduzir a pobreza extrema pela metade.”

Não é algo que se despreze,como teimam as manchetes conservadoras.
Mas há uma pedra no meio do caminho.

Ela infantiliza o debate dos desafios reais – que não são pequenos– inscritos nas escolhas que devem orientar o passo seguinte da história do desenvolvimento brasileiro.

Emergências e alarmes soam para avisar que um capítulo esgotou; outro range, ruge e pede para nascer.

A inexistência de uma estrutura de comunicação progressista, capaz de substituir o monólogo conservador por uma discussão plural das escolhas intrínsecas a esse parto, ameaça abortar o novo.

Se há algo que se tornou insustentável é isso.

Fortuitamente, o PT está prestes a renovar um cargo cujo ocupante pode –deve– ter uma participação significativa na tarefa de afastar essa pedra do caminho.

Ao novo secretário de comunicação do PT caberá em alguma medida a tarefa de criar condições que pavimentem vias e abram clareiras por onde devem circular a caravana de Lula e os projetos que ela catalisa.

Um dos nomes cogitados para essa tarefa é o do deputado Emiliano José, doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), professor aposentado da Faculdade de Comunicação, onde lecionou por 25 anos, jornalista de carreira e escritor com nove livros publicados.

Paulista de nascimento, mas baiano de coração, Emiliano iniciou a luta contra a ditadura militar em São Paulo, como vice-presidente da União Brasileira dos Estudantes (UBES). Perseguido, viveu na clandestinidade na Bahia nos anos 70. Em Salvador, foi preso, torturado e condenado pelos militares a quatro anos de prisão, com suspensão dos direitos políticos.

Emiliano José iniciou a carreira jornalística na Tribuna da Bahia, passou pelo Jornal da Bahia, O Estado de S. Paulo, O Globo e pelas revistas Afinal e Visão. Escreveu para os jornais alternativos Opinião, Movimento e Em Tempo. Tem peso e medida para sacudir a omissão histórica do PT numa questão que ameaça agora devorá-lo.

LEIA NA ÍNTEGRA:


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