11 de janeiro de 2013

 

Dilma está bem colocada para reeleição em 2014

 
Na Edição Especial da revista Carta Capital, Marcos Coimbra analisa a caminhada de Dilma Rousseff rumo à reeleição em 2014. Dilma está bem, na verdade, muito bem. Segundo as pesquisas CNI-IBOPE, ela saiu da eleição de 2010 com a imagem de que faria uma administração entre “ótima” e “boa”. Em dezembro de 2010 era assim que pensavam 62% dos entrevistados.
Em março de 2011 Dilma alcançou a marca de 68% de avaliação positiva, em julho ficou em 55%. Desde então cresceu nas pesquisas, batendo recordes de seus antecessores, inclusive de Lula. Na mais recente pesquisa, a maioria avaliou a presidenta como “ótima” e “boa”. Ou seja, ela correspondeu à expectativa do início de seu governo.

Dilma cumpriu a palavra. Fez um governo de continuidade. Era o que os eleitores queriam. Dilma manteve as políticas identificadas com Lula, como Bolsa Família, ProUni, Minha Casa Minha Vida. Não só manteve como ampliou tais programas sociais. Foi o mérito de Dilma. Manteve as políticas sociais mesmo com o agravamento da crise mundial.
Dilma terminou o ano 2012 com 77% aprovando “sua maneira de governar”. Confiam nela os mesmos 77%. É a primeira vez que um presidente chega ao topo não para fazer mudanças, para garantir a continuidade, conforme o eleitorado se manifestou.

Dilma atravessou incólume o jogo pesado da oposição extrapartidária, que procurou transformar o julgamento do “mensalão” em tribunal de condenações ao PT e suas lideranças. Nas eleições municipais o efeito disso foi pequeno. E nada atingiu a imagem de Dilma. Pelo contrário, o crescimento do PT nas eleições municipais tem a ver com a participação de Dilma nos palanques. Assim, o PT segue para 2014 em amplo favoritismo. Dilma tem sozinha mais de quatro vezes a soma dos adversários. O mesmo se dá com Lula.
Por que a mídia detonou a “Operação 2014” antecipando a campanha sucessória presidencial com sistemáticos ataques raivosos? Porque o PT tem um nome com 60% e outro nome com 70% de intenções de votos. Juntos, Dilma e Lula chegam a 80% das intenções de votos espontâneos.

Dilma vai bem, Lula vai bem, quem vai mal é a mídia que caminha para o suicídio.

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