11 de janeiro de 2013
Jornalistas lamentam pelo sucesso de Lula, Dilma e o PT
É triste. Fico indignado com a imprensa baiana, depois de 30
anos de jornalismo. Muitos coleguinhas não conseguem captar a grandeza da
mudança social desde Lula. Jornalistas veteranos se confundem com o velho
discurso udenista do falso moralismo, por conveniência política. Sucedem-se
artigos de lamentações. Outro dia, li um artigo no jornal A Tarde em que
veterano colunista chamava a oposição de incompetente, porque não consegue
derrubar o PT, Lula e Dilma. Pode uma coisa dessa?
Melhor que lamentar é analisar a realidade. Desde Lula, o
mundo acompanha o Brasil, tanto pelos esforços pela estabilização econômica
como pela busca de justiça social. O mundo observa o Brasil pelo combate à fome
e à má nutrição, desafio que atravessa os séculos. Momento marcante foi o
Programa Fome Zero, que abalou o conformismo em plano mundial. Enfim, um País
ousava enfrentar a fome, erradicar a fome. Jornalistas mostraram-se pessimistas
e muitos torceram pelo fracasso. Alguns chamaram mesmo o Programa Fome Zero de
eleitoreiro. Uma agressão à inteligência do brasileiro.
Obcecados pelo neoliberalismo, privatização, mão invisível,
espírito animal, jornalistas que rejeitaram a ditadura militar renderam-se ao
pensamento único. Helder Muteia, representante do Brasil na Organização das
Nações Unidas para a Alimentação (FAO) afirma que o Brasil está entre os países
que mais sucesso obtiveram no combate à fome e à pobreza extrema. Há exemplos:
O Programa de Aquisição de Alimentos, o Programa da Merenda Esciolar representaram
um fortalecimento da economia da economia rural. O Programa Mais Alimentos e o
Cisternas Rurais promoveram o acesso a tecnologias, ao crédito e ao mercado de
parte dos pequenos agricultores.
O Bolsa Família representa o empoderamento das famílias pobres
rurais e urbanas, a libertação deles do voto de cabresto, a melhoria na
qualidade de vida, a garantia dos filhos na escola. O mais recente relatório da
FAO sobre segurança alimentar enaltece o Brasil. O número de pessoas
subnutridas reduziu-se nos últimos dez anos de 23 milhões para 13 milhões. O
Brasil sem Miséria está mostrando que é possível ir ainda mais longe. Difícil
digerir as críticas reacionárias de colunistas aposentados mas recalcitrantes.
Além do Brasil sem Miséria temos o Ação Brasil Carinhoso que
foca a qualidade de vida das crianças, vacinas, escolas, creches, alimentação.
Os relatórios internos e estrangeiros estão disponíveis na Internet. Os
jornalistas obcecados é que não querem se dar ao trabalho de ler, pesquisar. O mais
novo programa, o Bolsa Verde, enfrenta um silêncio doentio da mídia. O Bolsa
Verde visa a garantir recursos básicos para subsistência de família pobres que
participam ativamente da preservação do maio-ambiente. Da biodiversidade.
O mais importante é que tais programas combatem a pobreza, a
mãe da fome. Gradativamente estão sendo restituídas às pessoas suas capacidades
humanas básicas, como acesso á água, eletricidade, produção, educação, formação
e ensino técnico, saúde e proteção social.
Mas, certos jornalistas preferem ir atrás das fotos dos dramas
humanos ainda não alcançados pelos programas sociais e fazem delas ferramentas
políticas de ataques ao PT, a Lula e a Dilma. Isso é de uma burrice incomensurável.