6 de janeiro de 2013

 

O GOVERNO PRECISA DAR À CRISE O SEU NOME

A mídia tanto insiste em confundir que até setores progressistas parecem acreditar. É preciso ficar claro: o nome da crise é capitalismo e não PT. A pauta conservadora deste ano pré-eleitoral é a tese de que vai dar tudo errado na macroeconomia 'intervencionista' do governo Dilma.
O tambor ecoa sem parar. O Brasil é uma “tragédia”. E “bom” é o México. Na “desastrada” década do PT, o país elevou sua participação no PIB da América Latina de 26,8% , em 2001, para 46,6% em 2010. Recorde em 20 anos. A participação mexicana regrediu o equivalente a 13 pontos no PIB regional.
Mas a pátria das maquiladoras aniquilou direitos trabalhistas, enquanto Lula elevou o valor real do salário mínimo em 70%. “Bom é o México”, diz o bordão do jornalismo de economia, que está para as redações assim como a coleira para o cachorro.
Ele pauta os latidos da turma que tange o debate nacional. O governo tem muito a ganhar se as forças progressistas afrontarem os uivos dessa matilha. Não se vence a maior crise capitalista desde 1929 com o acesso à opinião pública obstruído pelo monopólio da comunicação.
Se o próprio governo hesita em ocupar o horizonte de longo prazo, que a mídia alardeia como temerário, por que o capital privado se arriscaria?
LEIA NA ÍNTEGRA EM CARTA MAIOR:
 

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