16 de janeiro de 2013
Queira ou não o governo, a sucessão começou
O governador Jaques Wagner, da Bahia, está na
China, em companhia do Secretário do Planejamento, José Sérgio Gabrielli, em
busca de investimentos e novos negócios para o Estado. Como que desmentindo
notinhas plantadas em jornais, Wagner valoriza de certa forma o nome de
Gabrielli no cenário da sucessão rumo a 2014. Naturalmente, há muitos outros
nomes, mas que não viajam com o governador numa visita tão importante. E nem
todos contam com a simpatia de Lula como Gabrielli.
A solução para si próprio, Wagner já encontrou. Vai
ser o coordenador da campanha da reeleição da presidenta Dilma Rousseff, no
Nordeste. Com isso, deve permanecer no cargo até dezembro de 2014 e desistir de
disputar vaga na Câmara Federal. Com a reeleição praticamente ganha, Dilma
Rousseff com certeza convocará Wagner para o ministério. A Bahia deu mais de
dois milhões de votos de frente para Dilma Rousseff na eleição. Um trunfo para
Wagner.
Gabrielli, ficha limpa, nome provado na política e
na administração pública, pode continuar a obra de Wagner, que vem mudando a
Bahia.