Bahia de Fato

Os barraqueiros de praia de Salvador perderam a esperança. O juiz Carlos D´Ávila, da 13ª Vara Federal, insiste que as barracas sejam demolidas. Os barraqueiros querem até promover o “enterro” simbólico do prefeito de Salvador, João Henrique Carneiro (PMDB).

Se promoverem o “enterro” do João vou reivindicar também o enterro do Ministério Público Federal que começou esta (desculpem a expressão) porra e depois a Justiça Federal que acolheu a merda. João merece, porque essa droga toda começou quando sua administração decidiu reformar as barracas com patrocínio das cervejarias, sem licença ambiental. Depois a coisa evoluiu para a aplicação de uma lei caduca, que considera a praia “terreno de marinha”. Para os barraqueiros a lei vale, para o Pestana Hotel, o Othon e toda a rede hoteleira não vale nada.

Segundo o NU BLOG a causa dos barraqueiros ganhou apoio do ex-ministro Waldir Pires e da prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho, presentes na recente audiência de cerca de três horas que teve lugar no auditório do Centro de Cultura da Câmara Municipal. No debate entre barraqueiros, vereadores e outras autoridades, buscou-se uma saída para evitar a demolição dos equipamentos. Não está dando em nada. As poderosas construtoras e empreiteiras querem as praias limpas par valorização dos novos lançamentos imobiliários.