20 de janeiro de 2010

 

Não me orgulho nem um pouco do Exército Brasileiro

Não alimento qualquer sentimento de orgulho e consideração pelo Exército Brasileiro. Na verdade, não me orgulho de nossas forças armadas. Exército, Marinha e Aeronáutica estão ligados à desgraça que foi o golpe militar de 1964. Até hoje o País sofre os efeitos nefastos da intervenção militar que atrasou por 21 anos a construção da democracia brasileira.

Nossos militares têm as mãos sujas de sangue. Prenderam bateram, torturaram, mataram e fizeram corpos de opositores políticos desaparecerem. E, em vez dos atuais comandantes limparem as entranhas das forças armadas da sujeira do militarismo, assumem a defesa daqueles que cometeram crimes de lesa-humanidade. Com isso, se tornaram cúmplices dos criminosos. Eu aconselharia a um filho meu, um neto, um sobrinho a não seguir a carreira militar no Brasil.

Não me canso de lembrar das perseguições dos militares aos principais cérebros do país. Celso Furtado, por exemplo, foi um dos mais importantes intelectuais da história do Brasil, principalmente no pós-guerra, autor de dezenas de livros, ensaios e teses tratando da realidade brasileira e latino-americana. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse certa vez que “a passagem do pensamento econômico brasileiro da pré-história para a história” se deu pela obras de Celso Furtado.

Perseguido, após o golpe militar exilou-se no Chile e, mais tarde, nos Estados Unidos e na França. Lecionou durante 20 anos na Universidade de Paris, percorreu o mundo como professor das Nações Unidas.

As forças armadas não pedem desculpa ao país por este absurdo, assim como se recusam a punir seus criminosos, torturadores, assassinos. Nos quartéis, eles ainda ensinam antigas lições.

Você sente orgulho dessa gente?

Comments:
Criaram esse maldito do Pro-Álcool, com o medo infundado de que o petróleo iria acabar um dia. Para apressar logo o fim do chamado "ouro negro", deram um impulso gigantesco à Petrobrás, que passou a extrair petróleo 10 vezes mais (de 75 mil barris diários, passou a produzir 750 mil); sem contar o fedor de bêbado que os carros passaram a ter com o uso do álcool.

Enfiaram o Brasil numa disputa estressante, levando-o da posição de 45.ª economia do mundo para a posição de 8.ª, trazendo com isso uma nociva onda de inveja mundial.

Tiraram o sossego da vida ociosa de 13 milhões de brasileiros, que, com a gigantesca oferta de emprego, ficaram sem a desculpa do "estou desempregado".

Em 1971, no governo militar, o Brasil alcançou a posição de segundo maior construtor de navios no mundo. Uma desgraça completa.

Com gigantesca oferta de empregos, baixaram consideravelmente os índices de roubos e assaltos. Sem aquela emoção de estar na iminência de sofrer um assalto, os nossos passeios perderem completamente a graça.
Alteraram profundamente a topografia do território brasileiro com a construção de hidrelétricas gigantescas (TUCURUÍ, ILHA SOLTEIRA, JUPIÁ e ITAIPU), o que obrigou as nossas crianças a aprenderem sobre essas bobagens de nomes esquisitos. O Brasil, que antes vivia o romantismo do jantar à luz de velas ou de lamparinas, teve que tolerar a instalação de milhares de torres de alta tensão espalhadas pelo território nacional, levando energia elétrica a quem nunca precisou disso. Implementaram os metrôs de São Paulo, Rio, Belo Horizonte e Recife, deixando tudo pronto para atazanar a vida dos cidadãos e o trânsito nestas cidades.
Baniram do Brasil pessoas bem intencionadas, que queriam implantar aqui um regime político que fazia a felicidade dos russos, cubanos e chineses, em cujos países as pessoas se reuniam em fila nas ruas apenas para bater-papo, e ninguém pensava em sair a passeio para nenhum outro país. Foram demasiadamente rigorosos com os simpatizantes daqueles regimes, só porque soltaram uma "bombinha de São João" no aeroporto de Guararapes, onde alguns inocentes morreram de susto apenas.
Os militares são muito estressados. Fazem tempestade em copo d'água só por causa de alguns assaltos a bancos, seqüestros de diplomatas... ninharias que qualquer delegado de polícia resolve.
Tiraram-nos o interesse pela Política, vez que os deputados e senadores daquela época não nos brindavam com esses deliciosos escândalos que fazem a alegria da gente hoje.
Inventaram um tal de PROJETO RONDON, para que os nossos universitários conhecessem os problemas dos brasileiros desassistidos nos grotões da Amazônia, Centro-oeste e Nordeste; o FGTS, PIS e PASEP, só para criar atritos entre empregados e patrões. Para piorar a coisa, ainda criaram o MOBRAL, que ensinou milhões a ler e escrever, aumentando mais ainda o poder desses empregados contra os seus patrões.
Nem o homem do campo escapou, porque criaram para ele o FUNRURAL, tirando do pobre coitado a doce preocupação que ele tinha com o seu futuro. Era tão bom imaginar-se velhinho, pedindo esmolas para sobreviver.

Outras desgraças criadas pelos militares:

Trouxeram a TV em cores para as nossas casas, pelas mãos e burrice de um oficial do Exército, formado pelo Instituto Militar de Engenharia, que inventou o sistema PAL-M. Criaram a EMBRATEL; TELEBRÁS; ANGRA I e II; INPS, IAPAS, DATAPREV, LBA, FUNABEM.

Tudo isso e muito mais os militares fizeram em 22 anos de governo. Depois que entregaram o governo aos civis, estes, nos vinte anos seguinte, não fizeram nem 10% dos estragos que os militares fizeram.

Tem muito mais coisas horrorosas que eles, os militares, criaram, mas o que está escrito acima é o bastante para dizermos: "Militar no poder, nunca mais"!!! Salvo os domesticados...
 
Eu servi ao exército onde fiquei por seis anos.
Na época eu achava que o sacrifício valia a pena por que o que é pregado ali é: Servir à nação com determinação e zelo.
Mas ao que parece, nação para o exército é apenas a extensão territorial. O povo, pelo que prega o oficialato, não é nação, não sendo ensinado, portanto, que o povo deve ser tratado com o devido respeito.
 
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