17 de maio de 2008
Por que o microcrédito avança tão lentamente ?
O município de Sento Sé, na Bahia, fundado em 1832, tem pouco mais que 30 mil habitantes e um vasto território. A cidade original foi inundada pela Barragem do Sobradinho e a Nova Sento Sé foi erguida em 1976. Com toda essa história, somente a partir do dia 16 de maio, de 2008, micro e pequenos empreendedores vão ter oportunidade de alavancar seus negócios. Afinal, chegou o Programa de Microcrédito do Estado da Bahia – Credibahia. O estado passou, assim, a contar com o Credibahia em 152 municípios.
É uma constatação. O microcrédito na Bahia avança a passo de cágado. Afinal, temos 417 municípios. Portanto, é de extrema importância debater o tema “Como fortalecer o andar de baixo da economia”. Esse é o tema de uma entrevista (25/04/08) concedida a Zé Dirceu, em seu blog, pelo professor Ladislaw Dowbor. O problema da desigualdade no Brasil passa pela organização da inclusão produtiva e pela criação de um sistema integrado de apoio para gerar uma economia local.
Ladislaw Dowbor, professor titular da PUC-SP é autor de um documento-síntese chamado “Política Nacional de Apoio ao Desenvolvimento Local”. É uma proposta baseada em oito eixos para fazer funcionar o andar de baixo da economia. O economista afirma que, para o desenvolvimento local, é preciso, além da parte financeira, o apoio tecnológico, um sistema de apoio institucional, com a criação de fóruns de desenvolvimento, e a organização de sistemas de informação, voltados para a socialização da informação, que gera economias externas territoriais. Também aponta a conectividade como um instrumento capaz de romper as estruturas de poder tradicional, o que permite avanços para o pequeno produtor.
Por que o microcrédito não andou no Brasil? Essa é a pergunta que o professor Dowbor ajuda a responder. Como romper as estruturas tradicionais de poder. É disso que se trata.
VALE A PENA CONFERIR
É uma constatação. O microcrédito na Bahia avança a passo de cágado. Afinal, temos 417 municípios. Portanto, é de extrema importância debater o tema “Como fortalecer o andar de baixo da economia”. Esse é o tema de uma entrevista (25/04/08) concedida a Zé Dirceu, em seu blog, pelo professor Ladislaw Dowbor. O problema da desigualdade no Brasil passa pela organização da inclusão produtiva e pela criação de um sistema integrado de apoio para gerar uma economia local.
Ladislaw Dowbor, professor titular da PUC-SP é autor de um documento-síntese chamado “Política Nacional de Apoio ao Desenvolvimento Local”. É uma proposta baseada em oito eixos para fazer funcionar o andar de baixo da economia. O economista afirma que, para o desenvolvimento local, é preciso, além da parte financeira, o apoio tecnológico, um sistema de apoio institucional, com a criação de fóruns de desenvolvimento, e a organização de sistemas de informação, voltados para a socialização da informação, que gera economias externas territoriais. Também aponta a conectividade como um instrumento capaz de romper as estruturas de poder tradicional, o que permite avanços para o pequeno produtor.
Por que o microcrédito não andou no Brasil? Essa é a pergunta que o professor Dowbor ajuda a responder. Como romper as estruturas tradicionais de poder. É disso que se trata.
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