16 de maio de 2008

 

Ministros, intelectuais e políticos debatem desafios para o Nordeste em Teresina

Na abertura (15) do seminário “O Novo Nordeste e o Brasil”, que está sendo realizado em Teresina (PI) pela Fundação Perseu Abramo, o ministro da Cultura, Gilberto Gil, afirmou que "cultura não é só gestão das artes e do patrimônio, é tão importante quanto comer e, mais, o afeto, os símbolos, o rádio, a TV, as conversas, a linguagem, as festas dos santos, a vida religiosa e, nisto, de cada dez brasileiros, sete são nordestinos".

Gilberto Gil provocou os participantes quando afirmou que a Bahia não é totalmente Nordeste. Uma pessoa contestou e ele respondeu. "Não fique com a cara feia pra mim, sou sertanejo, da região da caatinga, do semi-árido brasileiros em todos os sentidos. A riqueza do Brasil, a da Amazônia tem a cultura híbrida do índio com o nordestino; São Paulo, a força motora; o Rio de Janeiro, o bairro São Cristóvão e Brasília, erguida pelos nordestinos", ressaltou arrancando aplausos.

Ricardo Azevedo, presidente da Fundação Perseu Abramo, em sua fala destacou ser importante refletir sobre nordeste. "Sentimos que é uma realidade que hoje se move e apresenta novos desafios, daí a importância de se criar espaços para continuar resgatando nossa história do ponto de vista político, econômico e cultural, a exemplo do que já fizemos estudando no Recife sobre a contribuição de Josué de Castro e, recentemente,em Salvador com Milton Santos", enfatizou.

O seminário prossegue hoje no auditório do CCHL da Universidade Federal do Piauí

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