16 de maio de 2008
Gilberto Gil: "É preciso fazer uma segunda abolição"
Ao participar da abertura do seminário O Novo Nordeste e o Brasil, que está sendo realizado em Teresina (PI) o ministro da Cultura, Gilberto Gil, disse que o Brasil necessita de uma nova abolição para romper as disparidades entre classes sociais.
Ele afirmou que a tendência é de que dentro de poucos anos a população negra ultrapasse a branca nos índices, mas será preciso muito mais para igualar as condições de vida.
“A população negra vai ultrapassar a branca, mas em termos de inclusão social eles ainda não são mais. Falta que o Brasil entenda que é preciso fazer uma segunda abolição, é preciso ampliar a participação do negro na sua vida política, na sua vida social, na sua vida econômica, é preciso lutar pela igualdade, pela equiparação econômica”, comentou.
Gilberto Gil disse que os índices mais preocupantes da população negra brasileira está relacionada a participação na vida econômica, no mercado de trabalho. Segundo ele, de cada 10 empregos no Brasil, sete são ocupados por pessoas não negras. “A exclusão é muito grande e o País precisa lutar”, disse.
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Ele afirmou que a tendência é de que dentro de poucos anos a população negra ultrapasse a branca nos índices, mas será preciso muito mais para igualar as condições de vida.
“A população negra vai ultrapassar a branca, mas em termos de inclusão social eles ainda não são mais. Falta que o Brasil entenda que é preciso fazer uma segunda abolição, é preciso ampliar a participação do negro na sua vida política, na sua vida social, na sua vida econômica, é preciso lutar pela igualdade, pela equiparação econômica”, comentou.
Gilberto Gil disse que os índices mais preocupantes da população negra brasileira está relacionada a participação na vida econômica, no mercado de trabalho. Segundo ele, de cada 10 empregos no Brasil, sete são ocupados por pessoas não negras. “A exclusão é muito grande e o País precisa lutar”, disse.
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