21 de maio de 2007
Tribuna da Bahia diz a verdade sobre a Operação Navalha na Bahia
A Tribuna da Bahia amanheceu nesta segunda-feira (21) com a manchete de primeira página: “Aliados defendem Caetano e tacham acusações de inconsistentes”. Na manhete da editoria de Política novamente a manchete “PT defende Wagner e considera inconsistentes denúncias contra Caetano”. A Tribuna da Bahia está fazendo jornalismo de verdade. Parabéns.
A Tribuna da Bahia em sua matéria acrescenta informações novas. Afirma que a Gautama executou obras na Avenida Manoel Dias da Silva, no bairro Pituba, em Salvador, na gestão de Antônio Imbassahy (antes PFL agora PSDB). Mas mantém a fonte no anonimato. A bem da verdade, esta informação está no site da empreiteira Gautama e desde o estouro da Operação Navalha o blog BAHIA DE FATO chama a atenção para a informação.
Há outra informação nova: a investigação da Polícia Federal é tão furada que nem mesmo ao tal camarote do Carnaval, oferecido à prefeitura de Camaçari, o prefeito Luiz Caetano compareceu.
LEIA MATÉRIA DA TRIBUNA DA BAHIA:
A Operação Navalha - que levou à prisão 46 pessoas em quatro Estados, incluindo o prefeito de Camaçari, Luiz Carlos Caetano (PT), na semana passada - promete deixar muitos políticos baianos de cabelo em pé.
Isso porque, a cada dia que passa, mais revelações são feitas supostamente envolvendo autoridades do Estado, além de “obras feitas pela construtora na Avenida Manoel Dias da Silva (Pituba) e no Campo Grande, durante a gestão do atual presidente do PSDB, Antonio Imbassahy, à frente da prefeitura de Salvador”, conforme uma fonte que preferiu o anonimato.
Com relação a Caetano, no entanto, os meios políticos são unânimes em afirmar que as denúncias contra ele, até aqui, são inconsistentes.
Conforme uma reportagem da Veja que saiu no final de semana, o governador Jaques Wagner teria feito, em novembro do ano passado, um passeio na Baía de Todos os Santos com a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff - responsável pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) - a bordo de uma lancha, cujo o proprietário seria o dono da empresa Gautama, o empresário Zuleido Soares Veras.
O presidente do PT, Marcelino Galo, que esteve reunido ontem (20) pela manhã com a Executiva Estadual no Sindiquímica, criticou as acusações atribuídas ao governador petista. “Nós não discutimos na reunião sobre isso, o que fizemos foi uma avaliação do quadro do prefeito Luiz Caetano, que esperamos que seja solto ainda hoje (ontem) à noite.
Mas o que eles estão tentando fazer é uma ligação de Caetano com Wagner e ainda com a Gautama. Em relação à empresa não existe este contrato com a prefeitura, inclusive, foi justamente quando Caetano assumiu a prefeitura que este contrato feito na gestão passada foi suspenso.
E quanto à ligação de Wagner e Caetano, o prefeito, como todos os prefeitos, deputados e militantes do PT apoiaram a candidatura de Wagner e esses fatos não têm nada a ver”, apontou o dirigente petista.
Segundo Marcelino, se o pedido de habeas corpus impetrado pelos advogados do PT no Supremo Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, for aceito será uma oportunidade para Luiz Caetano esclarecer todos os fatos. “Estamos esperando por isso (a liberação do prefeito) para que ele possa explicitar com mais densidade sua posição do fato para a população de Camaçari, bem como aos baianos e a todo o Brasil.
Essa acusação de que ele teria direcionado recursos para a empresa Gautama em troca de um camarote no Carnaval não é verdade. O prefeito nem foi a este camarote”. (Por Fernanda Chagas)
A Tribuna da Bahia em sua matéria acrescenta informações novas. Afirma que a Gautama executou obras na Avenida Manoel Dias da Silva, no bairro Pituba, em Salvador, na gestão de Antônio Imbassahy (antes PFL agora PSDB). Mas mantém a fonte no anonimato. A bem da verdade, esta informação está no site da empreiteira Gautama e desde o estouro da Operação Navalha o blog BAHIA DE FATO chama a atenção para a informação.
Há outra informação nova: a investigação da Polícia Federal é tão furada que nem mesmo ao tal camarote do Carnaval, oferecido à prefeitura de Camaçari, o prefeito Luiz Caetano compareceu.
LEIA MATÉRIA DA TRIBUNA DA BAHIA:
A Operação Navalha - que levou à prisão 46 pessoas em quatro Estados, incluindo o prefeito de Camaçari, Luiz Carlos Caetano (PT), na semana passada - promete deixar muitos políticos baianos de cabelo em pé.
Isso porque, a cada dia que passa, mais revelações são feitas supostamente envolvendo autoridades do Estado, além de “obras feitas pela construtora na Avenida Manoel Dias da Silva (Pituba) e no Campo Grande, durante a gestão do atual presidente do PSDB, Antonio Imbassahy, à frente da prefeitura de Salvador”, conforme uma fonte que preferiu o anonimato.
Com relação a Caetano, no entanto, os meios políticos são unânimes em afirmar que as denúncias contra ele, até aqui, são inconsistentes.
Conforme uma reportagem da Veja que saiu no final de semana, o governador Jaques Wagner teria feito, em novembro do ano passado, um passeio na Baía de Todos os Santos com a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff - responsável pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) - a bordo de uma lancha, cujo o proprietário seria o dono da empresa Gautama, o empresário Zuleido Soares Veras.
O presidente do PT, Marcelino Galo, que esteve reunido ontem (20) pela manhã com a Executiva Estadual no Sindiquímica, criticou as acusações atribuídas ao governador petista. “Nós não discutimos na reunião sobre isso, o que fizemos foi uma avaliação do quadro do prefeito Luiz Caetano, que esperamos que seja solto ainda hoje (ontem) à noite.
Mas o que eles estão tentando fazer é uma ligação de Caetano com Wagner e ainda com a Gautama. Em relação à empresa não existe este contrato com a prefeitura, inclusive, foi justamente quando Caetano assumiu a prefeitura que este contrato feito na gestão passada foi suspenso.
E quanto à ligação de Wagner e Caetano, o prefeito, como todos os prefeitos, deputados e militantes do PT apoiaram a candidatura de Wagner e esses fatos não têm nada a ver”, apontou o dirigente petista.
Segundo Marcelino, se o pedido de habeas corpus impetrado pelos advogados do PT no Supremo Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, for aceito será uma oportunidade para Luiz Caetano esclarecer todos os fatos. “Estamos esperando por isso (a liberação do prefeito) para que ele possa explicitar com mais densidade sua posição do fato para a população de Camaçari, bem como aos baianos e a todo o Brasil.
Essa acusação de que ele teria direcionado recursos para a empresa Gautama em troca de um camarote no Carnaval não é verdade. O prefeito nem foi a este camarote”. (Por Fernanda Chagas)