21 de maio de 2007
Tribuna da Bahia cobriu ato de apoio a Luiz Caetano
A Tribuna da Bahia cobriu o ato público em solidariedade ao prefeito Luiz Caetano. Prefeitos, parlamentares e lideranças populares e sindicais se manifestaram. Sobrou para a ministra Eliana Calmon acusada de “abuso de poder”.
Segue a matéria.
Ato em Camaçari vê arbitrariedade na detenção de Caetano
A fina mas persistente chuva que caiu durante toda a manhã de sábado, em Camaçari, não impediu que mais de três mil pessoas, entre elas expressivas lideranças políticas, sindicais e comunitárias nacionais e da Região Metropolitana de Salvador (RMS) ocupassem a praça Desembargador Montenegro, localizada no centro da cidade, no primeiro ato público realizado no município em apoio ao prefeito Luiz Carlos Caetano (PT).
Uma das mais emocionadas na manifestação, a vereadora Luiza Maia (PT), presidente da Câmara Municipal de Camaçari, destacou que a Gautama, assim como qualquer outra construtora, como é natural em qualquer lugar, deve ter assediado o prefeito, interessada em fazer obras no município.
O deputado federal Walter Pinheiro (PT) confessou estar indignado com a decisão da ministra Eliana Calmon, por considerar que “simples convites possam ser considerados como relações promíscuas. Ela não tinha o direito de manchar a vida de um homem público sério, sem provas concretas”. Acrescentou que no governo Fernando Henrique Cardoso o seu pedido de instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar as ações criminosas de empreiteiras foi rejeitado pela bancada governista de FHC, temendo que fossem revelados os verdadeiros culpados. Ele admite reapresentar a proposta.
O prefeito de Mata de São João, João Gaulberto (PP), que esteve presente ao ato, afirmou que a detenção de Caetano é um “grande equívoco. O deputado estadual Zilton Rocha (PT) considera “muito estranha” a decisão da ministra, “tomada em cima apenas de suspeitas”. Igual opinião tem a prefeita de São Sebastião do Passé, Tânia Portugal (PCdoB), para quem a “Justiça tem de primeiro averiguar para depois punir e não fazer o contrário, como ocorreu com Caetano”.
Ela disse não ter a menor dúvida de que a detenção foi arbitrária.
A vice-prefeita de Camaçari, Tereza Giffoni (PSDB), defendeu a integridade moral de Caetano, afirmou estar na luta de toda a Bahia para provar a inocência dele, e lembrou que o governo não sofreu nenhuma solução de continuidade. O deputado estadual Ferreira Ottomar (PMDB) foi outro a condenar a decisão da ministra do STJ e a ação da Polícia Federal, e afirmou que eles (Tude e outros), tenham cuidado, pois tenho documentos que os incrimina.
O deputado estadual Bira Coroa (PT) foi mais contundente. Classificou a decisão da ministra Eliana Calmon como “abuso de poder”. Ele vê no caso “o interesse de tentar desmoralizar Caetano e afetar o PT. Eles sabiam que não havia nenhum contrato da prefeitura de Camaçari com a Gautama, mas mesmo assim mandaram deter o prefeito. Isso é uma arbitrariedade que não pode passar em branco”.
O deputado federal Nelson Pelegrino (PT), que chegou atrasado ao ato porque tinha acabado de voltar de Brasília, falou sobre o encontro que havia tido com Caetano. “Como todo homem de bem e honesto que é preso injustamente, ele está abatido, mas confiante de que a justiça será feita”. Para Pelegrino, que também fez duras críticas à detenção do prefeito, segundo ele “arbitrária”, Caetano é “o melhor prefeito do Brasil”.
A vereadora de Camaçari pastora Anita ganhou muitos aplausos ao dizer que nunca houve no município um prefeito que respeitasse e desse tanta atenção aos evangélicos como Luiz Caetano, e pediu a Deus que a justiça seja feita o mais rápido possível para Caetano poder provar que é inocente.
Ao ato, que durou mais de 3 horas, começou antes das 10h e só encerrou às 13h, estiveram presentes ainda a deputada federal Lídice da Mata (PSB), a presidente da Conder, Maria Del Carmen, o ouvidor Geral do Estado, Jones Carvalho, o coordenador de Comunicação da Petrobras, Rosemberg Pinto, o presidente da CUT-BA, Martiniano Costa, os vereadores de Camaçari Janete Freitas, Pedrinho de Pedrão, José Matos, Maria do Carmo Siqueira (Carmen), Zé de Elísio, Anita Neves (pastora Anita) e Cleber Alves, além de vereadores, lideranças políticas e sindicais de outros municípios como Salvador, Simões Filho, Saubara, Itanagra, Mata de São João, São Sebastião do Passé, Dias D’Ávila e Lauro de Freitas.
Segue a matéria.
Ato em Camaçari vê arbitrariedade na detenção de Caetano
A fina mas persistente chuva que caiu durante toda a manhã de sábado, em Camaçari, não impediu que mais de três mil pessoas, entre elas expressivas lideranças políticas, sindicais e comunitárias nacionais e da Região Metropolitana de Salvador (RMS) ocupassem a praça Desembargador Montenegro, localizada no centro da cidade, no primeiro ato público realizado no município em apoio ao prefeito Luiz Carlos Caetano (PT).
Uma das mais emocionadas na manifestação, a vereadora Luiza Maia (PT), presidente da Câmara Municipal de Camaçari, destacou que a Gautama, assim como qualquer outra construtora, como é natural em qualquer lugar, deve ter assediado o prefeito, interessada em fazer obras no município.
O deputado federal Walter Pinheiro (PT) confessou estar indignado com a decisão da ministra Eliana Calmon, por considerar que “simples convites possam ser considerados como relações promíscuas. Ela não tinha o direito de manchar a vida de um homem público sério, sem provas concretas”. Acrescentou que no governo Fernando Henrique Cardoso o seu pedido de instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar as ações criminosas de empreiteiras foi rejeitado pela bancada governista de FHC, temendo que fossem revelados os verdadeiros culpados. Ele admite reapresentar a proposta.
O prefeito de Mata de São João, João Gaulberto (PP), que esteve presente ao ato, afirmou que a detenção de Caetano é um “grande equívoco. O deputado estadual Zilton Rocha (PT) considera “muito estranha” a decisão da ministra, “tomada em cima apenas de suspeitas”. Igual opinião tem a prefeita de São Sebastião do Passé, Tânia Portugal (PCdoB), para quem a “Justiça tem de primeiro averiguar para depois punir e não fazer o contrário, como ocorreu com Caetano”.
Ela disse não ter a menor dúvida de que a detenção foi arbitrária.
A vice-prefeita de Camaçari, Tereza Giffoni (PSDB), defendeu a integridade moral de Caetano, afirmou estar na luta de toda a Bahia para provar a inocência dele, e lembrou que o governo não sofreu nenhuma solução de continuidade. O deputado estadual Ferreira Ottomar (PMDB) foi outro a condenar a decisão da ministra do STJ e a ação da Polícia Federal, e afirmou que eles (Tude e outros), tenham cuidado, pois tenho documentos que os incrimina.
O deputado estadual Bira Coroa (PT) foi mais contundente. Classificou a decisão da ministra Eliana Calmon como “abuso de poder”. Ele vê no caso “o interesse de tentar desmoralizar Caetano e afetar o PT. Eles sabiam que não havia nenhum contrato da prefeitura de Camaçari com a Gautama, mas mesmo assim mandaram deter o prefeito. Isso é uma arbitrariedade que não pode passar em branco”.
O deputado federal Nelson Pelegrino (PT), que chegou atrasado ao ato porque tinha acabado de voltar de Brasília, falou sobre o encontro que havia tido com Caetano. “Como todo homem de bem e honesto que é preso injustamente, ele está abatido, mas confiante de que a justiça será feita”. Para Pelegrino, que também fez duras críticas à detenção do prefeito, segundo ele “arbitrária”, Caetano é “o melhor prefeito do Brasil”.
A vereadora de Camaçari pastora Anita ganhou muitos aplausos ao dizer que nunca houve no município um prefeito que respeitasse e desse tanta atenção aos evangélicos como Luiz Caetano, e pediu a Deus que a justiça seja feita o mais rápido possível para Caetano poder provar que é inocente.
Ao ato, que durou mais de 3 horas, começou antes das 10h e só encerrou às 13h, estiveram presentes ainda a deputada federal Lídice da Mata (PSB), a presidente da Conder, Maria Del Carmen, o ouvidor Geral do Estado, Jones Carvalho, o coordenador de Comunicação da Petrobras, Rosemberg Pinto, o presidente da CUT-BA, Martiniano Costa, os vereadores de Camaçari Janete Freitas, Pedrinho de Pedrão, José Matos, Maria do Carmo Siqueira (Carmen), Zé de Elísio, Anita Neves (pastora Anita) e Cleber Alves, além de vereadores, lideranças políticas e sindicais de outros municípios como Salvador, Simões Filho, Saubara, Itanagra, Mata de São João, São Sebastião do Passé, Dias D’Ávila e Lauro de Freitas.