18 de abril de 2007

 

Dependência química impede Aécio de governar Minas

Minas Gerais está em pé de guerra com as polícias civil e militar rebeladas. Já houve até passeata das forças policiais. O Palácio da Liberdade chegou a ficar isolado. Um forte esquema amordaça a imprensa mineira. O www.novojornal.com.br ousa dizer a verdade e escreve: o que estão fazendo com o governador é desumano, não existe condição de saúde para Aécio governar. São os grupos palacianos que dividem as benesses do poder que estão tomando todas as decisões. É necessário que se afaste a hipocrisia e se reconheça publicamente a enfermidade do governador, submetendo-o a um tratamento. “A dependência química é uma doença que tem tratamento e cura”. DEPENDÊNCIA QUÍMICA? Essa o Brasil precisa saber. Já não bastou o Collor?

SEGUE O NOTICIÁRIO DE www.novojornal.com.br

Embora avisado, o governo desconsiderou a força das Polícias Militar e Civil.

A IMPRENSA COM ATRASO JÁ NOTICIA

Embora o Novo Jornal tenha divulgado desde a semana passada (12) que a relação entre os mediadores nomeados pelo Palácio da Liberdade e as lideranças da Polícia Militar e Civil mineira estavam tensas, nenhuma providência foi tomada pelo governo.

Desprestigiados e até mesmo humilhados, as lideranças das categorias pouco puderam fazer para impedir que os manifestantes caminhassem em passeata até a Praça da Liberdade.

ESQUEMA DE SEGURANÇA CERCA PALÁCIO

Foi montado pelo governo de Minas um enorme esquema de segurança a três quarteirões do Palácio da Liberdade.

O Exército “coincidentemente” ocupou a alameda central da praça com a justificativa de que estariam “demonstrando equipamentos”.

Os policiais se concentraram em frente ao Palácio da Liberdade com o carro de som e exigiram do governador o anúncio dos índices de aumento salarial. Foram colocados também na entrada da sede do governo quatro caixões. No momento da manifestação, o governador estava reunido com prefeitos mineiros e não quis receber os policiais.

ASSESSORES DE AÉCIO PEDEM CALMA

A assessoria do Palácio da Liberdade enviou recado de Aécio aos manifestantes pedindo “calma e moderação”. A diretoria do Giforseg aceitou se retirar do local e estabeleceu um prazo até esta quarta-feira, às 18h, para que o governo de Minas anuncie os índices de reajuste salarial para a categoria.

O delegado geral Danilo Pereira, presidente do Giforseg e do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de Minas Gerais (Sindepo-MG), considerou as manifestações das entidades de classe democráticas e constitucionalmente legal.

“Nós do Giforseg encontramos nos protestos públicos uma alternativa para mostrar ao governador a insatisfação das polícias do Estado em relação aos salários e atuais políticas de segurança. E repudiamos o tratamento desrespeitoso dado por Aécio Neves às polícias. Não existe política de valorização do profissional das Forças de Segurança em Minas”, declarou.

As reivindicações são pelo aumento do piso salarial calculado em R$ 2.809,21 para soldado 1ª Classe, incluindo proposta de subsídio e recomposição das perdas salariais, que contabiliza 19,66%, baseado no Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC), considerando o período de quatro anos. Estudo contendo estas informações foi protocolado pelo Giforseg, no Palácio da Liberdade, no dia 08 de março.

GRUPOS DE PODER DIVIDEM O ESTADO EM CAPITANIAS

AÉCIO NÃO CONSEGUE GOVERNAR

Fonte: http://www.novojornal.com.br/

Embora o governo de Minas tenha tentado, na última semana, impedir a divulgação pela imprensa da “panela de pressão” que se transformou as negociações com a Polícia Militar (PM) e Civil de Minas Gerais, cresce em todo o Estado a adesão pelo movimento grevista.

Os interlocutores nomeados pelo governo do Estado para negociar com os policiais têm “desrespeitado” as lideranças da categoria, até mesmo, com ameaças.

AÉCIO MOSTRA DESPREPARO

Na verdade, estes interlocutores parecem não estar levando o assunto muito a sério. A situação está prestes a sair do controle. A atitude do governador Aécio Cunha neste episódio demonstra seu total despreparo para lidar com a crise. Assessores mais próximos do governador chegam a dizer que nestes momentos falta lucidez a Aécio, devido à sua lamentável dependência química.

É necessário que o governo federal faça uma análise profunda e decida se já não é o momento de uma intervenção federal, uma vez que, o Legislativo e o Judiciário mineiro não têm demonstrado vontade para agir.

Pouco a pouco, nossas instituições estão entrando em colapso, sem que a sociedade mineira tome conhecimento dos fatos que estão ocorrendo. A mordaça sobre a imprensa não tem permitido qualquer divulgação. O comportamento do atual governo tem afrontado todas as garantias constitucionais do Estado Democrático de Direito.

AMIGOS FALAM DE DEPENDÊNCIA QUÍMICA

Amigos do governador dizem que o que estão fazendo com ele é desumano, pois já não existe condição de saúde para Aécio governar. São os grupos palacianos que dividem as benesses do poder que estão tomando todas as decisões.

É necessário que se afaste a hipocrisia e se reconheça publicamente a enfermidade do governador, o submetendo a um tratamento.

Reconhecidamente, a DEPENDÊNCIA QUÍMICA é uma doença que tem tratamento e cura. O que não podemos é continuar fingindo que nada está acontecendo, até que o pior aconteça, inclusive com o governador.

A ganância pelo poder de alguns dos familiares de Aécio necessita ser contida. Alguém tem que assumir as negociações com as polícias, debelando a crise já instalada. Não é possível que o exemplo do ocorrido no governo de Eduardo Azeredo não baste.

PARENTES DE AÉCIO JÁ FORAM AFASTADOS

A antiga secretaria de Segurança Pública deve retomar suas funções, comandada por alguém menos comprometido com a criminalidade e mais comprometido com a Polícia Civil. As secretarias da Fazenda e de Planejamento devem sair das mãos dos empresários, sabidamente privatizantes, que tudo fazem para inviabilizar e acabar com o Estado.

O afastamento dos grupos de “Andréa” e dos “Borges da Costa” permitiram que a moralidade volte à Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig).

Sabemos do risco que estamos correndo ao publicarmos esta notícia. Porém, no futuro, não poderão nos acusar de cumplicidade e omissão.

Comments:
É mesmo assustador o poder de mordaça que os tucanos exercem sobre a mídia golpista deste país! o que será que eles dão em troca disto? quanto custa?
Aqui em são paulo vendo os telejornais parece que não tem balas perdidas, assalto a banco... só no Rio de Janeiro é que tem violencia, tiroteio e etc.
Esta dependencia do Aercio é antiga, mas ninguem nunca ousou a publicar pois contraria e mancha a imagem do bom moço que Aercio sempre demostrou. Mesmo assim acho muito perigoso esta fragilidade do Aercio, pois o Serra oportunista como sempre vai se aproveitar muito desta situação. E este sim, é manipulador nato!
 
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