8 de setembro de 2006
Marilena Chaui apóia Wagner governador e Emiliano para deputado federal
Pouco antes de proferir conferência em Salvador (05/09/06), sobre o tema Mídia e Poder, a filósofa Marilena Chaui gravou, no Hotel da Bahia, duas declarações políticas para o programa eleitoral do PT. Uma, em apoio à candidatura de Emiliano, para deputado federal, a outra em apoio à candidatura de Jaques Wagner para governador. Marilena Chauí veio a Salvador a convite do deputado Emiliano. Wagner participou da conferência realizada no auditório da Faculdade Visconde de Cayru. Em ambas, justificou seu apoio pela necessidade de se priorizar uma educação pública e de qualidade, defendida pelos petistas e inexistente na Bahia.
Criticada por setores da mídia por um suposto silêncio durante a crise que se abateu sobre o PT e o Governo Lula, em 2005, a filósofa e professora da Universidade de São Paulo (USP), à época, reagiu duramente. No auge da caça ao PT, escreveu uma carta aos seus alunos, explicando que a mídia estava enviando a seguinte mensagem: “Somos onipotentes e fazemos seu silêncio falar. Portanto, fale de uma vez”. Ela rejeitou a imposição. “NÃO FALO”. E citou Étienne de La Boétie em “Discurso da Servidão Voluntária (século XVI): “Não é preciso tirar coisa alguma do dominador, basta não lhe dar o que ele pede”.
Marilena Chauí acaba de sofrer novo ataque da mídia fascista. A revista Veja desta semana (aquela que mostra uma mulher pelada na capa) publica artigo de Reinaldo Azevedo – aquele jornalista (?) incompetente que faliu a revista tucana Primeira Leitura – agressivo, baixo e grosseiro. Ele chama Marilena Chauí de a “Tati Quebra Barraco da academia”. Quando o deputado Emiliano (PT) apresentou a filósofa ao auditório da Faculdade Visconde de Cayru, em Salvador, informando do ataque da revista Veja, a professora foi saudada com uma estrondosa salva de palmas. Um sucesso. Difícil de explicar seria se tivesse sido elogiada por Reinaldo Azevedo e a revista Veja, “essa usina ideológica do pensamento de direita”, segundo Emiliano.
Os tempos mudaram, ela está falando como nunca. além de atender o convite do jornalista, professor universitário e deputado Emiliano José (PT), candidato a deputado federal, ela gravou as declarações de apoio. O candidato ao governo da Bahia, Jaques Wagner, assistiu a conferência.
O auditório da Faculdade Visconde de Cayru quase foi abaixo quando o deputado Emiliano José comunicou ao público o ataque da revista Veja. A “Tati Quebra Barraco da academia” é titular do Departamento de Filosofia da USP. Suas áreas de especialização são História da Filosofia Moderna e Filosofia Política. Escreveu trabalhos sobre ideologia, cultura, universidade pública, além de obras sobre as filosofias de Merleau-Ponty e Espinosa. Escreveu “A nervura do real”, é autora de vários compêndios sobre o ensino da filosofia no país e a Fundação Perseu Abramo está lançando dois títulos seus: “Simulacro e Poder – uma Análise da Mídia” e “Cidadania Cultural: o Direito à Cultura”.
O que seria apenas uma conferência acadêmica transformou-se numa espécie de “meeting” intelectual. Vieram caravanas do interior e até de Sergipe. A Faculdade Visconde de Cayru sentiu a movimentação, suspendeu as aulas e instalou quatro telões nas salas e pátios internos, possibilitando que mais 1.500 pessoas pudessem ouvir a filósofa. Do lado de fora, na rua do Salete, Barris, já com os portões fechados, centenas de estudantes e professores protestavam porque não tinham conseguido entrar. Do lado de dentro, o público jovem resistiu bravamente a uma hora e meia de complexa leitura. Depois, a filósofa aceitou com bom humor o assédio da juventude por um autógrafo.Chegava perto da meia-noite quando o auditório se esvaziou.
O jornal A Tarde e a revista Terra Magazine noticiaram o evento.
Esse Reinaldo Azevedo definitivamente é um imbecil. O jornal A Tarde aproveitou a deixa e deu o seguinte título: "Marilena Chaui quebra o barraco da mídia". Era tudo o que o PT queria.
Criticada por setores da mídia por um suposto silêncio durante a crise que se abateu sobre o PT e o Governo Lula, em 2005, a filósofa e professora da Universidade de São Paulo (USP), à época, reagiu duramente. No auge da caça ao PT, escreveu uma carta aos seus alunos, explicando que a mídia estava enviando a seguinte mensagem: “Somos onipotentes e fazemos seu silêncio falar. Portanto, fale de uma vez”. Ela rejeitou a imposição. “NÃO FALO”. E citou Étienne de La Boétie em “Discurso da Servidão Voluntária (século XVI): “Não é preciso tirar coisa alguma do dominador, basta não lhe dar o que ele pede”.
Marilena Chauí acaba de sofrer novo ataque da mídia fascista. A revista Veja desta semana (aquela que mostra uma mulher pelada na capa) publica artigo de Reinaldo Azevedo – aquele jornalista (?) incompetente que faliu a revista tucana Primeira Leitura – agressivo, baixo e grosseiro. Ele chama Marilena Chauí de a “Tati Quebra Barraco da academia”. Quando o deputado Emiliano (PT) apresentou a filósofa ao auditório da Faculdade Visconde de Cayru, em Salvador, informando do ataque da revista Veja, a professora foi saudada com uma estrondosa salva de palmas. Um sucesso. Difícil de explicar seria se tivesse sido elogiada por Reinaldo Azevedo e a revista Veja, “essa usina ideológica do pensamento de direita”, segundo Emiliano.
Os tempos mudaram, ela está falando como nunca. além de atender o convite do jornalista, professor universitário e deputado Emiliano José (PT), candidato a deputado federal, ela gravou as declarações de apoio. O candidato ao governo da Bahia, Jaques Wagner, assistiu a conferência.
O auditório da Faculdade Visconde de Cayru quase foi abaixo quando o deputado Emiliano José comunicou ao público o ataque da revista Veja. A “Tati Quebra Barraco da academia” é titular do Departamento de Filosofia da USP. Suas áreas de especialização são História da Filosofia Moderna e Filosofia Política. Escreveu trabalhos sobre ideologia, cultura, universidade pública, além de obras sobre as filosofias de Merleau-Ponty e Espinosa. Escreveu “A nervura do real”, é autora de vários compêndios sobre o ensino da filosofia no país e a Fundação Perseu Abramo está lançando dois títulos seus: “Simulacro e Poder – uma Análise da Mídia” e “Cidadania Cultural: o Direito à Cultura”.
O que seria apenas uma conferência acadêmica transformou-se numa espécie de “meeting” intelectual. Vieram caravanas do interior e até de Sergipe. A Faculdade Visconde de Cayru sentiu a movimentação, suspendeu as aulas e instalou quatro telões nas salas e pátios internos, possibilitando que mais 1.500 pessoas pudessem ouvir a filósofa. Do lado de fora, na rua do Salete, Barris, já com os portões fechados, centenas de estudantes e professores protestavam porque não tinham conseguido entrar. Do lado de dentro, o público jovem resistiu bravamente a uma hora e meia de complexa leitura. Depois, a filósofa aceitou com bom humor o assédio da juventude por um autógrafo.Chegava perto da meia-noite quando o auditório se esvaziou.
O jornal A Tarde e a revista Terra Magazine noticiaram o evento.
Esse Reinaldo Azevedo definitivamente é um imbecil. O jornal A Tarde aproveitou a deixa e deu o seguinte título: "Marilena Chaui quebra o barraco da mídia". Era tudo o que o PT queria.