23 de julho de 2011
Parlamentar compara ensino da UNIFACS a fábrica de picolé
Soube que o deputado Emiliano José (PT-BA) foi convidado pela alta cúpula nativa da UNIFACS para uma reunião. Durante duas horas ele ouviu relatos sobre os investimentos do “negócio”. A UNIFACS está muito mal assessorada se acha que pode calar o combativo parlamentar. Em pronunciamento na Câmara Federal (12/07) ele abordou o sucateamento do ensino na UNIFACS, comparada por ele a uma fábrica de picolé. Ele encaminhou à Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (SERES), órgão do Ministério da Educação, solicitação de rigorosa fiscalização sobre a universidade.
“O grupo norte-americano começa a descumprir promessas anunciadas no momento posterior ao fechamento do negócio. A equipe de dirigentes acadêmicos seria mantida, os direitos dos estudantes seriam garantidos. Num momento, por exemplo, o curso de Relações Públicas é um sucesso, quatro estrelas no Guia da Abril, em outro já não mais interessa, desmonta-se e abre-se outro lá adiante, como uma fábrica qualquer de picolé. Não se pode abrir cursos, fazer propaganda, vestibular, atrair cidadãos e depois fechar o negócio impunemente”, criticou.
Segundo Emiliano, o comportamento dos dirigentes atuais da Unifacs é próprio de um “pensamento neoliberal clássico, que leva em conta exclusivamente o lucro, que deixa de lado sua missão básica, que trata irresponsavelmente a comunidade, os pais, as mães, os alunos, alunas, professoras, professores, funcionários”.
Emiliano não sabe, mas o diretor de marketing da UNIFACS é um profissional que passou a vida vendendo cerveja na AMBEV. Para a UNIFACS, educação e cerveja são apenas produtos de um bom negócio.
YANKEE GO HOME
Li no Bahia Econômica, do jornalista Geraldo Vilalva, um título engraçado numa nota abordando o assunto: Yankee Go Home. Bom-humor à parte, o deputado Emiliano José alertou: “O desmonte da Unifacs, da qual dependem os destinos da educação de pelo menos 14 mil jovens, deve servir de reflexão aos dirigentes de nosso país. Ensino não pode ser considerado um negócio, sujeito a interesses de corporações estrangeiras descompromissadas com a formação intelectual e profissional do povo brasileiro”.
Para o parlamentar, a presença de empresas internacionais deve merecer atenção redobrada do Ministério da Educação. “Sei dos esforços do MEC quanto à fiscalização das atividades privadas, de modo a garantir educação de qualidade. Essa atenção, no entanto, tem de ser redobrada quando se trata de uma empresa estrangeira. Se nenhuma empresa pode ignorar sua função social, quanto mais uma empresa que se dedique à educação”.
O deputado apresentou um texto publicado no jornal A Tarde, no dia 7 de julho, na coluna Tempo Presente, sob o título O desmonte da Unifacs, o qual informa que professores estão sendo demitidos, salários estão sendo reduzidos, instalando-se um clima incompatível com a atividade de ensino. “É totalmente verdadeira a reportagem do jornalista Levi Vasconcelos, um exemplo de ética no jornalismo baiano. Justifica-se uma fiscalização mais rigorosa da parte do MEC”.
“O grupo norte-americano começa a descumprir promessas anunciadas no momento posterior ao fechamento do negócio. A equipe de dirigentes acadêmicos seria mantida, os direitos dos estudantes seriam garantidos. Num momento, por exemplo, o curso de Relações Públicas é um sucesso, quatro estrelas no Guia da Abril, em outro já não mais interessa, desmonta-se e abre-se outro lá adiante, como uma fábrica qualquer de picolé. Não se pode abrir cursos, fazer propaganda, vestibular, atrair cidadãos e depois fechar o negócio impunemente”, criticou.
Segundo Emiliano, o comportamento dos dirigentes atuais da Unifacs é próprio de um “pensamento neoliberal clássico, que leva em conta exclusivamente o lucro, que deixa de lado sua missão básica, que trata irresponsavelmente a comunidade, os pais, as mães, os alunos, alunas, professoras, professores, funcionários”.
Emiliano não sabe, mas o diretor de marketing da UNIFACS é um profissional que passou a vida vendendo cerveja na AMBEV. Para a UNIFACS, educação e cerveja são apenas produtos de um bom negócio.
YANKEE GO HOME
Li no Bahia Econômica, do jornalista Geraldo Vilalva, um título engraçado numa nota abordando o assunto: Yankee Go Home. Bom-humor à parte, o deputado Emiliano José alertou: “O desmonte da Unifacs, da qual dependem os destinos da educação de pelo menos 14 mil jovens, deve servir de reflexão aos dirigentes de nosso país. Ensino não pode ser considerado um negócio, sujeito a interesses de corporações estrangeiras descompromissadas com a formação intelectual e profissional do povo brasileiro”.
Para o parlamentar, a presença de empresas internacionais deve merecer atenção redobrada do Ministério da Educação. “Sei dos esforços do MEC quanto à fiscalização das atividades privadas, de modo a garantir educação de qualidade. Essa atenção, no entanto, tem de ser redobrada quando se trata de uma empresa estrangeira. Se nenhuma empresa pode ignorar sua função social, quanto mais uma empresa que se dedique à educação”.
O deputado apresentou um texto publicado no jornal A Tarde, no dia 7 de julho, na coluna Tempo Presente, sob o título O desmonte da Unifacs, o qual informa que professores estão sendo demitidos, salários estão sendo reduzidos, instalando-se um clima incompatível com a atividade de ensino. “É totalmente verdadeira a reportagem do jornalista Levi Vasconcelos, um exemplo de ética no jornalismo baiano. Justifica-se uma fiscalização mais rigorosa da parte do MEC”.
22 de julho de 2011
Revista CartaCapital convida juventude e renova articulistas
A revista CartaCapital acaba de ganhar novo colunista. O jovem mineiro Helder Quiroga assina o primeiro artigo intitulado “Cultura e Juventude”. Helder é jornalista, pós-graduado em Cinema, Mestre em Comunicação Social, roteirista, diretor de cinema, produtor cultural e coordenador da ONG Contato – Centro de Referência da Juventude, em Belo Horizonte.
Ele coordena a ONG Contato em parceria com Vitor Santana, idealizador do projeto, cantor, compositor, com CD e DVD lançados. O mais recente trabalho chama-se “Beirute”, um diálogo intercultural com a música latina, africana e brasileira, com cantores de Cuba, Portugal e Senegal. Vitor Santana vai apresentar o show “Beirute” em Salvador no próximo 17 de setembro, no Pelourinho.
Helder Quiroga, em seu texto, justifica a parceria entre CartaCapital e a ONG Contato – Centro de Referência da Juventude. O assunto da juventude é estratégico para a revista e para o Brasil. Pensar a juventude é pensar a sociedade. Um quarto da população brasileira está entre 18 e 34 anos. Trata-se de uma faixa etária expressiva, diretamente vinculada à diversidade cultural. Ele cita a pesquisa “Sonho Brasileiro”, realizada pelo Instituto Box 1824, que mostra uma juventude que busca se afirmar com práticas solidárias. E defende a cultura como instrumento essencial para transformação social e combate à violência.
Em julho, a ONG Contato recebeu o secretário de Cultura da Bahia, Albino Rubim, em Belo Horizonte, convidado para uma conferência. Agora, o cantor Vitor Santana virá à Bahia. Está nascendo uma nova estrada Bahia-Minas.
LEIA NA ÍNTEGRA EM CARTACAPITAL
Ele coordena a ONG Contato em parceria com Vitor Santana, idealizador do projeto, cantor, compositor, com CD e DVD lançados. O mais recente trabalho chama-se “Beirute”, um diálogo intercultural com a música latina, africana e brasileira, com cantores de Cuba, Portugal e Senegal. Vitor Santana vai apresentar o show “Beirute” em Salvador no próximo 17 de setembro, no Pelourinho.
Helder Quiroga, em seu texto, justifica a parceria entre CartaCapital e a ONG Contato – Centro de Referência da Juventude. O assunto da juventude é estratégico para a revista e para o Brasil. Pensar a juventude é pensar a sociedade. Um quarto da população brasileira está entre 18 e 34 anos. Trata-se de uma faixa etária expressiva, diretamente vinculada à diversidade cultural. Ele cita a pesquisa “Sonho Brasileiro”, realizada pelo Instituto Box 1824, que mostra uma juventude que busca se afirmar com práticas solidárias. E defende a cultura como instrumento essencial para transformação social e combate à violência.
Em julho, a ONG Contato recebeu o secretário de Cultura da Bahia, Albino Rubim, em Belo Horizonte, convidado para uma conferência. Agora, o cantor Vitor Santana virá à Bahia. Está nascendo uma nova estrada Bahia-Minas.
LEIA NA ÍNTEGRA EM CARTACAPITAL
Brasil vai doar 80 mil toneladas de alimentos para a Somália
Somos um país solidário. Pela primeira vez o Brasil fará uma doação de alimentos a um país africano. O governo federal vai enviar 80 mil toneladas de feijão e milho. As primeiras 20 mil toneladas seguem em agosto. A situação na Somália é grave, milhares de pessoas passam fome, outras milhares fogem da seca para a Etiópia. Milhares não conseguem ir a lugar algum por causa da pobreza extrema e vão ficando para trás no deserto, para a morte.
A região do Chifre da África, nordeste do continente africano, vive a pior seca dos últimos 60 anos, castigando a Somália, Etiópia, Eritréia, Quênia, Uganda, Djibuti e Sudão. Mais de dez milhões estão em petição de miséria. No caso da Somália, a situação é mais grave por causa da guerra civil entre o grupo islâmico Al Shabab e o governo de transição. Os conflitos impediram que a ONU prestasse ajuda humanitária.
Com a lei aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pela presidenta Dilma Rousseff, o Brasil vai doar um total de 710 mil toneladas de alimentos através do Programa Mundial de Alimentos da ONU, a um custo estimado de US$ 350 milhões. O Brasil está entre os oito maiores doadores mundiais de alimentos. Com as doações deste ano vai passar a ser o quarto no ranking da solidariedade humana.
Espero que a mídia e a oposição não ataquem o governo pelo gesto de solidariedade. Sempre há algum idiota a vociferar que “estão desperdiçando nosso dinheiro”. Como fizeram com o Haiti.
A região do Chifre da África, nordeste do continente africano, vive a pior seca dos últimos 60 anos, castigando a Somália, Etiópia, Eritréia, Quênia, Uganda, Djibuti e Sudão. Mais de dez milhões estão em petição de miséria. No caso da Somália, a situação é mais grave por causa da guerra civil entre o grupo islâmico Al Shabab e o governo de transição. Os conflitos impediram que a ONU prestasse ajuda humanitária.
Com a lei aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pela presidenta Dilma Rousseff, o Brasil vai doar um total de 710 mil toneladas de alimentos através do Programa Mundial de Alimentos da ONU, a um custo estimado de US$ 350 milhões. O Brasil está entre os oito maiores doadores mundiais de alimentos. Com as doações deste ano vai passar a ser o quarto no ranking da solidariedade humana.
Espero que a mídia e a oposição não ataquem o governo pelo gesto de solidariedade. Sempre há algum idiota a vociferar que “estão desperdiçando nosso dinheiro”. Como fizeram com o Haiti.
É preciso garantir o acesso dos mais pobres à Internet
O valor de R$ 35 para acesso à internet com velocidade 1 Mbps (megabite por segundo) não é o ideal, mas é razoável e fará com que o Brasil esteja entre os três países da América do Sul com acesso mais barato à rede. Esse valor entra em vigor a partir de 1º de outubro para as operadoras de telefonia, empresas de TV a cabo e provedores que aderirem ao Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). É apenas um primeiro passo. Num segundo momento, será preciso considerar aquelas pessoas que ainda não podem custear a internet mesmo com um valor reduzido.
O ministro Paulo Bernardo calcula que, até o fim do ano, 800 municípios estarão com internet a R$ 35. Além da adesão das empresas privadas ao PNBL, o governo atua no “atacado” para disponibilizar a rede de fibra ótica da Telebrás, em instalação, a pequenos provedores em contratos que prevejam a oferta do serviço conforme o valor estabelecido no plano.
O ministro Paulo Bernardo calcula que, até o fim do ano, 800 municípios estarão com internet a R$ 35. Além da adesão das empresas privadas ao PNBL, o governo atua no “atacado” para disponibilizar a rede de fibra ótica da Telebrás, em instalação, a pequenos provedores em contratos que prevejam a oferta do serviço conforme o valor estabelecido no plano.
21 de julho de 2011
Cineasta Edgard Navarro apresenta seu longa “O homem que não dormia”
O jornal digital Bahia247 entrevista o cineasta baiano Edgard Navarro. É um figuraço. Ele está concorrendo a mais um prêmio. Foi selecionado pelo 44º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro com seu longa-metragem “O homem que não dormia”, em fase de pré-estreia no Seminário Internacional de Cinema e Audiovisual, em Salvador, agora em julho. O diretor de “SuperOutro” (1987) e de “Eu me lembro” (2005) mora em Lauro de Freitas.
Foi neste mesmo Festival de Brasília que Edgard Navarro, em 1985, foi premiado pelo curta-metragem “Porta de Fogo”, uma bela ficção sobre os últimos dias do capitão guerrilheiro Carlos Lamarca, no sertão de Brotas de Macaúbas. Na Jornada de Cinema da Bahia, o filme chegou a ser selecionado para o Festival de Havana. Em 1984, a ditadura militar agonizante ainda encontrou fôlego para atrapalhar o lançamento do filme. Com a abertura veio a premiação. E depois outras muitas premiações.
Não sei porquê, Navarro tinha uma cisma comigo e com Emiliano José. Ele achava que não gostávamos do seu “Porta de fogo”. Fomos convidados para um debate após uma exibição na Sala Walter da Silveira, na Biblioteca dos Barris, e ele se surpreendeu com nosso entusiasmo. Eu e Emiliano José escrevemos o livro-reportagem “Lamarca, O Capitão da Guerrilha” (Global Editora, 1980). Certamente ele achava que éramos, quem sabe, leninistas, o pessoal do realismo soviético, sei lá. Nasceu uma bela amizade. E nunca mais perdemos um filme de Edgard Navarro.
Em 2007, Emiliano José escreveu um artigo, no jornal A Tarde, intitulado “DELÍRIO E SONHO”: “Agora, Edgard Navarro explode com “Eu me lembro”. Uma maravilha. Um mergulho proustiano, felliniano, talvez glauberiano, tantas as influências que podem ser detectadas. Quem sabe mais navarriano, uma incursão muito singular sobre a conturbada existência dele próprio. Um retrato dolorido e poético que vai da infância à fase adulta, passa pelos anos 50, 60, e se desdobra nos anos 70, plena ditadura (...) ”fruir a beleza do filme que nos leva ao êxtase é simples. Duro é expressar isso”.
LEIA DELÍRIO E SONHO
Foi neste mesmo Festival de Brasília que Edgard Navarro, em 1985, foi premiado pelo curta-metragem “Porta de Fogo”, uma bela ficção sobre os últimos dias do capitão guerrilheiro Carlos Lamarca, no sertão de Brotas de Macaúbas. Na Jornada de Cinema da Bahia, o filme chegou a ser selecionado para o Festival de Havana. Em 1984, a ditadura militar agonizante ainda encontrou fôlego para atrapalhar o lançamento do filme. Com a abertura veio a premiação. E depois outras muitas premiações.
Não sei porquê, Navarro tinha uma cisma comigo e com Emiliano José. Ele achava que não gostávamos do seu “Porta de fogo”. Fomos convidados para um debate após uma exibição na Sala Walter da Silveira, na Biblioteca dos Barris, e ele se surpreendeu com nosso entusiasmo. Eu e Emiliano José escrevemos o livro-reportagem “Lamarca, O Capitão da Guerrilha” (Global Editora, 1980). Certamente ele achava que éramos, quem sabe, leninistas, o pessoal do realismo soviético, sei lá. Nasceu uma bela amizade. E nunca mais perdemos um filme de Edgard Navarro.
Em 2007, Emiliano José escreveu um artigo, no jornal A Tarde, intitulado “DELÍRIO E SONHO”: “Agora, Edgard Navarro explode com “Eu me lembro”. Uma maravilha. Um mergulho proustiano, felliniano, talvez glauberiano, tantas as influências que podem ser detectadas. Quem sabe mais navarriano, uma incursão muito singular sobre a conturbada existência dele próprio. Um retrato dolorido e poético que vai da infância à fase adulta, passa pelos anos 50, 60, e se desdobra nos anos 70, plena ditadura (...) ”fruir a beleza do filme que nos leva ao êxtase é simples. Duro é expressar isso”.
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19 de julho de 2011
Lula cumpre agenda política na Bahia e em Pernambuco
A mídia torce o nariz. O ex-presidente Lula retoma a caminhada política pelo Brasil. Quarta e quinta-feira ele se reunirá com lideranças políticas em Salvador e Feira de Santana e, de quebra, visita D. Canô, a matriarca da família Veloso, em Santo Amaro da Purificação. Em Salvador, na quinta-feira (21) estará presente pela manhã ao ato de lançamento do “Plano Safra da Agricultura e Pecuária da Bahia 2011/2012”, a se realizar no auditório do Hotel Stella Maris.
Na quinta-feira mesmo ele irá para Pernambuco, onde tem agenda em Recife e Garanhuns. Ele será homenageado com um concerto da Orquestra Criança Cidadã Meninos do Coque, que comemora cinco anos e deverá receber o título de Doutor Honoris Causa de duas universidades federais e de uma estadual. Tanto na Bahia quanto em Pernambuco ele quer se reunir com lideranças políticas, para trocar idéias sobre candidaturas e alianças do PT com partidos da base aliada do Governo federal. Em Recife ele vai se reunir com o governador Eduardo Campos, presidente nacional do PSB.
Em Recife, haverá um café-da-manhã na sexta-feira com lideranças políticas. Mas, o local está sendo escondido a sete chaves. Um encontro com petistas pernambucanos foi pedido ao senador Humberto Costa pelo próprio Lula.
Na quinta-feira mesmo ele irá para Pernambuco, onde tem agenda em Recife e Garanhuns. Ele será homenageado com um concerto da Orquestra Criança Cidadã Meninos do Coque, que comemora cinco anos e deverá receber o título de Doutor Honoris Causa de duas universidades federais e de uma estadual. Tanto na Bahia quanto em Pernambuco ele quer se reunir com lideranças políticas, para trocar idéias sobre candidaturas e alianças do PT com partidos da base aliada do Governo federal. Em Recife ele vai se reunir com o governador Eduardo Campos, presidente nacional do PSB.
Em Recife, haverá um café-da-manhã na sexta-feira com lideranças políticas. Mas, o local está sendo escondido a sete chaves. Um encontro com petistas pernambucanos foi pedido ao senador Humberto Costa pelo próprio Lula.
Onde está o rock na Bahia?
O jornalista, roqueiro e fotógrafo Filipe Nobre Almeida, em artigo postado no jornal digital Bahia247, afirma que o circuito cultural e musical da Bahia está bitolado, com predomínio de um mesmo ritmo, sem espaço para a diversidade. Sem rancor, ele aplaude a axé music que rende milhões de reais e leva muita alegria aos foliões. Mas, e o rock, onde fica? Ele evoca o maluco beleza dos idos de 70, e a premiada roqueirinha Pitty, estrela top10 da MTV, ambos com sucessos fora da Boa Terra. Ele ressalta que poucos espaços alternativos deram certo e destaca o Groove Bar, como a única casa que apresenta bandas covers de clássicos do rock. Em resumo, ele critica a mesmice musical que reina hoje em Salvador. “A grana só entra mesmo para o circuito do axé e do pagode”. Uma pobreza.
LEIA NA ÍNTEGRA
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Governo da Bahia embarca na luta pela democratização da comunicação
Nesta quinta-feira, 21 de julho, às 9h, no Pestana Hotel, acontece a abertura do seminário “Marco regulatório e políticas locais de comunicação”. O evento prolonga-se pela sexta-feira (22). Estão convidados o governador Jaques Wagner e os senadores Walter Pinheiro e Lídice da Mata. O deputado Emiliano José, integrante da Frente pela Democratização da Comunicação da Câmara Federal vai falar na abertura. Trata-se de uma realização da Frente Baiana pelo Direito à Comunicação em parceria com a Secretaria de Comunicação do Estado da Bahia.
No seminário, estão programadas mesas com os temas Confecom e Marco Regulatório; Mídia e Direitos Humanos; a Bahia no Plano Nacional de Banda Larga; Radiodifusão Pública; Participação Social e Conselho de Comunicação. Mais de 30 entidades integram a Frente Baiana pelo Direito à Comunicação, entre as quais a CUT-BA, CTB, Intervozes, Cipó Comunicação, Barão de Itararé, Sinjorba, Sintterp, Sintel, Conselho Regional de Psicologia, ARPUB, FNDC-BA, Abraço-BA, Articulação Mulher e Mídia, ABCV-BA e Centro de Comunicação, Democracia e Cidadania da UFBA.
Desde 2008 o governo Wagner abraçou a luta pela democratização da comunicação, ao convocar a I Conferência Estadual de Comunicação. Desde então o governo estimulou o aprofundamento das políticas públicas de comunicação, como a regulamentação do Conselho Estadual de Comunicação pela Assembleia Legislativa da Bahia, em 2011, com posse marcada para agosto. Em nível nacional, as ações locais também cumpriram papel impulsionador da democratização da área no país, em especial da I Conferência Nacional (Confecom) e o atual debate sobre a renovação do marco regulatório.
No seminário, estão programadas mesas com os temas Confecom e Marco Regulatório; Mídia e Direitos Humanos; a Bahia no Plano Nacional de Banda Larga; Radiodifusão Pública; Participação Social e Conselho de Comunicação. Mais de 30 entidades integram a Frente Baiana pelo Direito à Comunicação, entre as quais a CUT-BA, CTB, Intervozes, Cipó Comunicação, Barão de Itararé, Sinjorba, Sintterp, Sintel, Conselho Regional de Psicologia, ARPUB, FNDC-BA, Abraço-BA, Articulação Mulher e Mídia, ABCV-BA e Centro de Comunicação, Democracia e Cidadania da UFBA.
Desde 2008 o governo Wagner abraçou a luta pela democratização da comunicação, ao convocar a I Conferência Estadual de Comunicação. Desde então o governo estimulou o aprofundamento das políticas públicas de comunicação, como a regulamentação do Conselho Estadual de Comunicação pela Assembleia Legislativa da Bahia, em 2011, com posse marcada para agosto. Em nível nacional, as ações locais também cumpriram papel impulsionador da democratização da área no país, em especial da I Conferência Nacional (Confecom) e o atual debate sobre a renovação do marco regulatório.
17 de julho de 2011
Por que o UOL/Grupo Folha tenta desmoralizar Emiliano José?
O escândalo inventado do UOL Notícias/Grupo Folha tentando atingir o deputado federal Emiliano José (PT-BA) não será o último. A manipulação grosseira da “reporcagem”, absorvida pelo jornalismo decadente, tenta colocar o parlamentar baiano numa vala comum, incluindo-o numa lista de parlamentares que supostamente gastam imensos recursos “de nossos impostos”. Lamentável que jornalistas emprestem seus nomes a essa fraude midiática, que “criminaliza” os gastos em alimentação de um deputado.
E por que, afinal, o UOL/Grupo Folha quer desmoralizar o deputado Emiliano José?
Ora, ele é um dos coordenadores da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão da Câmara Federal, defende a regulação da mídia, uma banda larga barata, neutra e sem censura, contra o monopólio dos meios de comunicação. Como membro da Comissão de Ciência e Tecnologia, já atrapalhou a aprovação do AI-5 digital, o Projeto de Lei 84/99, de Eduardo Azeredo (PSDB-MG), que quer censurar a Internet, a serviço dos interesses de grandes provedores como...UOL/Grupo Folha.
O mergulho do deputado Emiliano José (PT) na luta pela democratização da comunicação no Brasil vai lhe custar muitos ataques da mídia hegemônica, e eles virão disfarçados em jornalismo com assinatura de jornalistas prostituídos, que vendem seus corações e mentes aos donos do poder - aquelas poucas famílias que controlam a informação.
Todo tipo de prostituição me causa indignação. Mas, que nome se pode dar aos que produzem uma “reporcagem” criminalizando gastos de alimentação de R$ 16.700,00 no período de cinco meses (R$ 37 reais por refeição) e colocando um parlamentar combativo ao lado de representantes das elites como ACM Neto e Oziel de tal? Me poupe.
No dia em que saiu a “reporcagem” do UOL/Grupo Folha, nas páginas do jornal A Tarde, o motorista da empresa em que trabalho me chamou: você viu o nome de seu deputado nos gastos do Congresso? O jornalismo é decadente, perdeu a credibilidade, os brasileiros não acreditam mais no que prega a mídia, mas o estrago da fraude midiática sempre é muito grande. Sempre haverá gente que acredita na mentira de manchetes e fotos de jornais.
Destruir reputações é mais fácil do que construí-las. Para destruir, basta disseminar infâmias, injúrias e escândalos inventados.
Aos internautas livres cabe combater a mentira!
E por que, afinal, o UOL/Grupo Folha quer desmoralizar o deputado Emiliano José?
Ora, ele é um dos coordenadores da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão da Câmara Federal, defende a regulação da mídia, uma banda larga barata, neutra e sem censura, contra o monopólio dos meios de comunicação. Como membro da Comissão de Ciência e Tecnologia, já atrapalhou a aprovação do AI-5 digital, o Projeto de Lei 84/99, de Eduardo Azeredo (PSDB-MG), que quer censurar a Internet, a serviço dos interesses de grandes provedores como...UOL/Grupo Folha.
O mergulho do deputado Emiliano José (PT) na luta pela democratização da comunicação no Brasil vai lhe custar muitos ataques da mídia hegemônica, e eles virão disfarçados em jornalismo com assinatura de jornalistas prostituídos, que vendem seus corações e mentes aos donos do poder - aquelas poucas famílias que controlam a informação.
Todo tipo de prostituição me causa indignação. Mas, que nome se pode dar aos que produzem uma “reporcagem” criminalizando gastos de alimentação de R$ 16.700,00 no período de cinco meses (R$ 37 reais por refeição) e colocando um parlamentar combativo ao lado de representantes das elites como ACM Neto e Oziel de tal? Me poupe.
No dia em que saiu a “reporcagem” do UOL/Grupo Folha, nas páginas do jornal A Tarde, o motorista da empresa em que trabalho me chamou: você viu o nome de seu deputado nos gastos do Congresso? O jornalismo é decadente, perdeu a credibilidade, os brasileiros não acreditam mais no que prega a mídia, mas o estrago da fraude midiática sempre é muito grande. Sempre haverá gente que acredita na mentira de manchetes e fotos de jornais.
Destruir reputações é mais fácil do que construí-las. Para destruir, basta disseminar infâmias, injúrias e escândalos inventados.
Aos internautas livres cabe combater a mentira!