30 de janeiro de 2010
Deputado Emiliano publica carta aberta ao ministro Paulo Vanucchi, dos Direitos Humanos
O debate sobre "Direitos Humanos e a questão dos crimes da ditadura", programado pelo Fórum Social Mundial, lotou o auditório do Hotel Sol Barra, em Salvador. Foram palestras equilibradas. Participaram o deputado federal Emiliano José (PT-BA), o ex-ministro dos Direitos Humanos, Nilmário Miranda, o secretário da Justiça da Bahia, Nelson Pelegrino, Clara Charf, viúva do líder revolucionário Carlos Marighella e Diva Santana, do Grupo Tortura Nunca Mais.
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29 de janeiro de 2010
Direitos Humanos e crimes da ditadura em debate dentro de instantes em Salvador
Dentro de Instantes, às 14h, no Hotel Sol Barra, começa o debate sobre "Direitos Humanos no Século XXI e a questão dos desaparecidos políticos", como parte do Fórum Social Mundial que se realiza em Salvador. Estão presentes o deputado federal Emiliano José (PT-BA), o ex-ministro dos Direitos Humanos, Nilmário Miranda, que ocupa atualmente o cargo de presidente da Fundação Perseu Abramo, Diva Santana, do Grupo Tortura Nunca Mais, Nelson Pelegrino, secretário da Justiça e Direitos Humanos da Bahia e Clara Charf, ex-companheira do líder comunista Carlos Marighella, assassinado pela repressão em 1969.
Conselho de Direitos Humanos da Bahia aprova Moção de Apoio a Paulo Vannuchi
Em reunião extraordinária, o Conselho Estadual de Direitos Humanos da Bahia, vinculado à Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, aprovou hoje (29), Moção de Apoio e Aplausos a ser encaminhada ao Secretário Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, Paulo Vannuchi. O Conselho Estadual recuou na questão do aborto, considerando que o assunto necessita de mais debate.
LEIA NA ÍNTEGRA
MOÇÃO DE APOIO E APLAUSOS
O Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos da Bahia (CEPDH-BA), em reuniões plenárias realizadas dias 19/01 e 29/01/10, aprova a presente Moção de Apoio ao Ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, pela sua ampla e correta atuação, ao mesmo tempo em que reforça com aplausos a adoção do III Plano Nacional de Direitos Humanos, embora nesse fazendo ressalva.
Entende o CEPDH-BA que o ministro Paulo Vannuchi tem tido admirável dedicação e empenho na defesa dos direitos humanos e, dessa forma, coloca-se ele muito acima da distorcida polêmica que vem sendo sustentada por uma elite minoritária, sempre privilegiada na história deste País.
A proposta do III Plano Nacional de Direitos Humanos, no seu conjunto, está correta, merecendo apenas, no nosso entender, ressalva quanto ao aborto. Esta é uma questão que necessita de ampla e mais intensa discussão, em âmbito nacional, sobretudo, para se tentar compatibilizar a opinião de cidadãos, segmentos e instituições que dela divergem.
A Comissão Nacional da Verdade precisa ser institucionalizada para que se possa recuperar o atraso histórico em que se encontra o Brasil, naquilo que se relaciona com as violações dos direitos humanos, com os crimes e atrocidades que foram praticados em nome da Ditadura Militar de 1964.
Do mesmo modo, o novo procedimento que se sugere para a conciliação quando da ocupação de terras, também provoca reação em uma parte das privilegiadas minorias brasileiras, que são os proprietários, muitos deles improdutivos e advindos de herança, que apenas aguardam maior valorização. São esses os que, mesmo diante da gritante injustiça social, jamais permitiram o avanço de qualquer projeto de reforma agrária no Brasil. Agora, estão como que defendendo o instituto do direito de propriedade, rural e urbana, quando na verdade, o que temem mesmo é a discussão do que venha a ser a função social da propriedade.
Quanto à avaliação dos veículos de comunicação social, em particular aqueles que decorrem de concessão de serviço público, especialmente de radiodifusão e de televisão, entende o CEPDH-BA que já passou o tempo de se tornar efetivo o controle social aos abusos que os veículos cometem, e passem a respeitar o que está estabelecido em lei, sobretudo quando, na prática, sistemática e impunemente, de forma cotidiana e sensacionalista, violam os direitos humanos. E isso não tem qualquer implicação com a liberdade de imprensa.
Nesta questão, a bem da verdade, não se trata nem de monitoramente dos veículos nem de censura e sim de controle social: é a imposição do limite legal ao uso de uma falsa e abusiva propriedade privada – que nem respeita os princípios definidos para a sua produção e programação, estabelecidos na Constituição do Brasil. Esse problema tornou-se por demais grave diante da prescrição constitucional de que os meios de comunicação social não podem, direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio ou oligopólio, além do que a Constituição também fala em outorga, não-renovação de concessão e cancelamento da concessão.
Em síntese, esta é a posição do plenário deste Conselho.
Salvador-Bahia, 29 de janeiro de 2010.
Nelson Pellegrino
Presidente do CEPDH-BA
O texto foi aprovado pelo Secretário da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Nelson Pellegrino, o defensor Público, Gilmar Bittencourt Santos Silva, representante do Ministério público Federal, Domenico D’ Andréa Neto, representante da Ordem dos Advogados do Brasil seção Bahia, Eliasibe de Carvalho Simões, Associação Brasileira de Imprensa, Agostinho Muniz, Ministério Público Estadual, Aluisio Sena Soares Filho, Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de Salvador, Padre Kosé Carlos Santos Silva, representante do Centro de Educação Popular Edmundo Ribeiro Kroger, representante do Grupo Tortura Nunca Mais, José Antônio Carvalho e o representante da Maioria Parlamentar da Assembleia Legislativa da Bahia, Yulo Oiticica.
LEIA NA ÍNTEGRA
MOÇÃO DE APOIO E APLAUSOS
O Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos da Bahia (CEPDH-BA), em reuniões plenárias realizadas dias 19/01 e 29/01/10, aprova a presente Moção de Apoio ao Ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, pela sua ampla e correta atuação, ao mesmo tempo em que reforça com aplausos a adoção do III Plano Nacional de Direitos Humanos, embora nesse fazendo ressalva.
Entende o CEPDH-BA que o ministro Paulo Vannuchi tem tido admirável dedicação e empenho na defesa dos direitos humanos e, dessa forma, coloca-se ele muito acima da distorcida polêmica que vem sendo sustentada por uma elite minoritária, sempre privilegiada na história deste País.
A proposta do III Plano Nacional de Direitos Humanos, no seu conjunto, está correta, merecendo apenas, no nosso entender, ressalva quanto ao aborto. Esta é uma questão que necessita de ampla e mais intensa discussão, em âmbito nacional, sobretudo, para se tentar compatibilizar a opinião de cidadãos, segmentos e instituições que dela divergem.
A Comissão Nacional da Verdade precisa ser institucionalizada para que se possa recuperar o atraso histórico em que se encontra o Brasil, naquilo que se relaciona com as violações dos direitos humanos, com os crimes e atrocidades que foram praticados em nome da Ditadura Militar de 1964.
Do mesmo modo, o novo procedimento que se sugere para a conciliação quando da ocupação de terras, também provoca reação em uma parte das privilegiadas minorias brasileiras, que são os proprietários, muitos deles improdutivos e advindos de herança, que apenas aguardam maior valorização. São esses os que, mesmo diante da gritante injustiça social, jamais permitiram o avanço de qualquer projeto de reforma agrária no Brasil. Agora, estão como que defendendo o instituto do direito de propriedade, rural e urbana, quando na verdade, o que temem mesmo é a discussão do que venha a ser a função social da propriedade.
Quanto à avaliação dos veículos de comunicação social, em particular aqueles que decorrem de concessão de serviço público, especialmente de radiodifusão e de televisão, entende o CEPDH-BA que já passou o tempo de se tornar efetivo o controle social aos abusos que os veículos cometem, e passem a respeitar o que está estabelecido em lei, sobretudo quando, na prática, sistemática e impunemente, de forma cotidiana e sensacionalista, violam os direitos humanos. E isso não tem qualquer implicação com a liberdade de imprensa.
Nesta questão, a bem da verdade, não se trata nem de monitoramente dos veículos nem de censura e sim de controle social: é a imposição do limite legal ao uso de uma falsa e abusiva propriedade privada – que nem respeita os princípios definidos para a sua produção e programação, estabelecidos na Constituição do Brasil. Esse problema tornou-se por demais grave diante da prescrição constitucional de que os meios de comunicação social não podem, direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio ou oligopólio, além do que a Constituição também fala em outorga, não-renovação de concessão e cancelamento da concessão.
Em síntese, esta é a posição do plenário deste Conselho.
Salvador-Bahia, 29 de janeiro de 2010.
Nelson Pellegrino
Presidente do CEPDH-BA
O texto foi aprovado pelo Secretário da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Nelson Pellegrino, o defensor Público, Gilmar Bittencourt Santos Silva, representante do Ministério público Federal, Domenico D’ Andréa Neto, representante da Ordem dos Advogados do Brasil seção Bahia, Eliasibe de Carvalho Simões, Associação Brasileira de Imprensa, Agostinho Muniz, Ministério Público Estadual, Aluisio Sena Soares Filho, Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de Salvador, Padre Kosé Carlos Santos Silva, representante do Centro de Educação Popular Edmundo Ribeiro Kroger, representante do Grupo Tortura Nunca Mais, José Antônio Carvalho e o representante da Maioria Parlamentar da Assembleia Legislativa da Bahia, Yulo Oiticica.
28 de janeiro de 2010
Ladislau Dowbor debate crise civilizatória na Bahia
AGÊNCIA CARTA MAIOR - A participação de cientistas de várias partes do mundo e que trabalham na identificação de problemas e construção de agendas está confirmada para o Fórum Social Mundial Temático Bahia, em Salvador, de 29 a 31 de janeiro. A discussão do tema "crise civilizatória" tem atraído nomes de peso como o cientista político e professor Ladislau Dowbor. Ele ressalta que a participação de governos no Fórum Social Mundial funciona no sentido de tratar de questões fundamentais para o futuro da humanidade.
O professor alerta que são inúmeros os problemas do planeta e que a capacidade de governo está fragmentada em 192 países. “É necessário pensar um governo mundial. O planeta Terra conta hoje com aproximadamente sete bilhões de habitantes. A cada ano, esse número aumenta em 75 milhões. Todos querem consumir mais”, observa.
Para Dowbor, do ponto de visa ambiental também é preciso repensar a forma da gestão do planeta, pois algumas questões têm impacto não apenas no clima, mas também na biodiversidade e na degradação do solo. “Há uma liquidação da cobertura florestal do planeta. Estamos transformando água em ouro azul. É preciso estar atento para a vida nos mares, os lençóis freáticos, a poluição generalizada da água doce, o petróleo e o paradigma energético”, afirma.
Entre os aspectos sociais, o professor reclama que o planeta está sendo destruído em benefício de apenas um terço da população mundial. “Os Estados Unidos, que possuem apenas 4% da população terrestre, contribuem com 25% das emissões de gases estufa. Balanços do Banco Mundial (BM) apontam que existem quatro bilhões de pessoas que não são beneficiadas pela globalização, o que representa quase dois terços da população mundial. A FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação) informa que dobrou de um para dois milhões os desnutridos no planeta. O UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) diz que temos dez milhões de crianças morrendo anualmente de causas banais como não acesso a comida, saúde e água limpa”, diz.
Ladislau Dowbor, formado em economia política pela Universidade de Lausanne, Suiça; Doutor em Ciências Econômicas pela Escola Central de Planejamento e Estatística de Varsóvia, Polônia (1976). Atualmente é professor titular no departamento de pós-graduação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, nas áreas de economia e administração. Continua com o trabalho de consultoria para diversas agencias das Nações Unidas, governos e municípios, bem como do Senac.
O professor alerta que são inúmeros os problemas do planeta e que a capacidade de governo está fragmentada em 192 países. “É necessário pensar um governo mundial. O planeta Terra conta hoje com aproximadamente sete bilhões de habitantes. A cada ano, esse número aumenta em 75 milhões. Todos querem consumir mais”, observa.
Para Dowbor, do ponto de visa ambiental também é preciso repensar a forma da gestão do planeta, pois algumas questões têm impacto não apenas no clima, mas também na biodiversidade e na degradação do solo. “Há uma liquidação da cobertura florestal do planeta. Estamos transformando água em ouro azul. É preciso estar atento para a vida nos mares, os lençóis freáticos, a poluição generalizada da água doce, o petróleo e o paradigma energético”, afirma.
Entre os aspectos sociais, o professor reclama que o planeta está sendo destruído em benefício de apenas um terço da população mundial. “Os Estados Unidos, que possuem apenas 4% da população terrestre, contribuem com 25% das emissões de gases estufa. Balanços do Banco Mundial (BM) apontam que existem quatro bilhões de pessoas que não são beneficiadas pela globalização, o que representa quase dois terços da população mundial. A FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação) informa que dobrou de um para dois milhões os desnutridos no planeta. O UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) diz que temos dez milhões de crianças morrendo anualmente de causas banais como não acesso a comida, saúde e água limpa”, diz.
Ladislau Dowbor, formado em economia política pela Universidade de Lausanne, Suiça; Doutor em Ciências Econômicas pela Escola Central de Planejamento e Estatística de Varsóvia, Polônia (1976). Atualmente é professor titular no departamento de pós-graduação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, nas áreas de economia e administração. Continua com o trabalho de consultoria para diversas agencias das Nações Unidas, governos e municípios, bem como do Senac.
Dilma é brava? Pois mulher tem que ser brava mesmo
O presidente Lula falou em Recife:
"De vez em quando as pessoas falam: “A Dilma é brava”. E eu vou lhe contar uma coisa: mulher tem que ser brava mesmo, porque homem precisa que as pessoas sejam bravas, sabe? Quem tem que ficar arreganhando os dentes toda hora é homem, mulher tem que ser séria mesmo e mostrar... E a companheira Dilma, é esse comportamento dela que fez com que ela pudesse coordenar o PAC, coordenar o Programa Minha Casa, Minha Vida e que pudesse mostrar que esse país, com um pouco de planejamento, ninguém segura, ninguém segura".
"De vez em quando as pessoas falam: “A Dilma é brava”. E eu vou lhe contar uma coisa: mulher tem que ser brava mesmo, porque homem precisa que as pessoas sejam bravas, sabe? Quem tem que ficar arreganhando os dentes toda hora é homem, mulher tem que ser séria mesmo e mostrar... E a companheira Dilma, é esse comportamento dela que fez com que ela pudesse coordenar o PAC, coordenar o Programa Minha Casa, Minha Vida e que pudesse mostrar que esse país, com um pouco de planejamento, ninguém segura, ninguém segura".
“Por maldade com os pobres, políticos acabaram com a CPMF”, disse Lula em Recife
“Alguns políticos brasileiros, e alguns políticos de Pernambuco, com o único objetivo de tentar prejudicar o meu governo, derrotaram, em dezembro de 2008, a CPMF, que era o imposto sobre cheques, que ajudava a pagar a saúde. Eu não conheço nenhum empresário que baixou um centavo no preço do seu produto depois que caiu a CPMF.
Então, o problema não era de preço. O problema era de maldade. Por que?
Porque aquele companheiro, o ministro Temporão, tinha aprovado o PAC da Saúde. O PAC da Saúde destinava R$ 24 bilhões para cuidar de coisas que nós ainda não cuidávamos, por exemplo, a gente levar médico para cuidar da criança dentro da escola; a gente fazer exame de vista na criança assim que ela nascesse; a gente cuidar das crianças durante todo o período; a gente dar mais atenção à mulher; a gente fazer mais hospital. E eles, com medo de que nós fizéssemos isso, eles derrotaram, embora nós tivéssemos maioria, faltou um voto para a gente poder ganhar a CPMF. E eles então ficaram rindo e certos de que tinham acabado com o governo derrotando a CPMF”.
Então, o problema não era de preço. O problema era de maldade. Por que?
Porque aquele companheiro, o ministro Temporão, tinha aprovado o PAC da Saúde. O PAC da Saúde destinava R$ 24 bilhões para cuidar de coisas que nós ainda não cuidávamos, por exemplo, a gente levar médico para cuidar da criança dentro da escola; a gente fazer exame de vista na criança assim que ela nascesse; a gente cuidar das crianças durante todo o período; a gente dar mais atenção à mulher; a gente fazer mais hospital. E eles, com medo de que nós fizéssemos isso, eles derrotaram, embora nós tivéssemos maioria, faltou um voto para a gente poder ganhar a CPMF. E eles então ficaram rindo e certos de que tinham acabado com o governo derrotando a CPMF”.
Hugo Chávez confirma presença no Fórum Social Mundial na Bahia
Mais de 9 mil pessoas já se credenciaram para o Fórum Social Mundial, que começa amanhã (sexta-feira) em Salvador. O jornal O Globo anda muito preocupado. Hoje (28) publicou matéria tentando desclassificar o fórum temático da Bahia: Fórum Social do B, Fórum chapa-branca e outras baixarias do gênero.
Além do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, do presidente Lula, do governador Jaques Wagner, do prefeito de Salvador João Henrique e do ministro da Economia Solidária, Paul Singer, estarão presentes o sociólogo norte-americano Immanuel Wallenstein e o ex-prefeito de Londres, Ken Livingstone.
O ex-ministro dos Direitos Humanos, Nilmário Miranda, atual presidente da Fundação Perseu Abramo, confirmou presença. Ele vai debater “Direitos Humanos no século XXI”, nesta sexta-feira, às 14h, no auditório do Barra Sol Hotel.
CONFIRA A PROGRAMAÇÃO:
Dia 29/01 – sexta-feira - das 8h às 12h:
Local:- Hotel da Bahia – Salão Atlântico
(I) “Sul – Sul como alternativa” (Crise &Oportunidades)
Jorge Beinstein; Julio Lopez Gallardo; Neide Patarra; Samir Amin; Carlos Lopes; Paul Singer; Moderador: José Carlos dos Santos (IPEA).
Local:- Hotel Sol Victória Marina
(II) “Mulher: Crise econômica e emancipação”
Alice Portugal (BA); Lídice da Mata (BA); Marta Rodrigues (BA); Olivia Santana (BA); Luizlinda Valois (BA); Deise Benedito (SP); Terezinha Gonçalves (BA).
Local:- Teatro Castro Alves
(III) “Reforma Agrária, Agricultura familiar e Soberania Alimentar”
João Paulo Rodrigues (SP) (confirmado); Elisângela dos Santos Araújo (BA); Ubiramar Bispo de Souza (BA)
Local:- Ginásio do Campus da Federação Católica
(IV) “Educação e desenvolvimento”
1) José Carlos Almeida da Silva (BA); Osvaldo Barreto (BA)
Dia 29/01 – sexta-freira - das 14h às 18h:
Local:- Hotel da Bahia – Salão 2 de Julho.
Evento especial do grupo C&O e convidados. Mesa Redonda: Crise e Oportunidades.
Local:- Hotel da Bahia – Salão Atlântico.
(I) “Racismo e institucionalidade”
Edivaldo Brito (BA); Fatou Sow Sarr (Senegal); Luiza Barros (BA).
Local:- Hotel Sol Victória Marina
(II) “Mídia e Democracia”
Bernard Cassen (França); Renato Rovai (SP).
Local:- Hotel Sol Barra
(III) “Direitos Humanos no século XXI e as questões dos desaparecidos políticos”
Diva Santana (Brasil) e convidados internacionais a confirmar
Local:- Teatro Castro Alves
(IV) “Mudanças Climáticas pós-Copenhagen e Soberania Energética”
Rubens Born (SP); Nicola Boulard (POA) (Tailândia); Christophe Ventura (França); João Antonio de Moraes (RJ).
Dia 29/01 – SEXTA-FEIRA - das 19h às 23h
Local:- Teatro Castro Alves (evento oficial de abertura do FSMT-BA)
CONFERÊNCIA: Susan George (C&O). Será apresentada por representante do Crise e Oportunidades e a mesa será coordenada por representante do Comitê Organizador do FSMT – Bahia.
Dia 30/01 SÁBADO - das 8h às 12h:
Local:- Hotel da Bahia – Salão Atlântico
“Convergência das crises” (C&O)
Hazel Henderson (Teleconferência); Peter Wahl; Alfredo Manevy; Roberto Espinoza; Moderador: Caio Magri.
Local:- Hotel Sol Victória Marina
(II) Descolonização do pensamento na América Latina e África.
Epsy Campel Barr (Costa Rica); Kabengele Munanga (SP); Madiagne Diallo (RJ); Taoufik Ben Abdallah (Senegal/POA); Samba Buri MBOUP (África do Sul); Vanderlino Lima (BA); Thainah Pereira.
Local:- a confirmar
(III) “Crise e Trabalho”
Artur Henrique S. Santos (SP/C&O); Wagner Gomes (SP); Nilton Vasconcelos (BA).
Local:- Hotel Sol Barra
IV) “Governança e Paz Mundial”
Socorro Gomes (RJ); Immanuel Wallerstein (EUA/POA)
Local:- a confirmar
Fim da manhã: Homenagem especial aos 50 anos da Revolução Cubana.
Dia 30/01 – sábado - das 14h às 16h
Local:- Hotel Blue Tree – Salão Coral I e II
Evento especial de integrantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social:
- “O desenvolvimento é necessariamente um processo de concertação”
Participantes:- Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Relações Institucionais.
– Alexandre Padilha, Conselheiros Artur Henrique da Silva Santos, Murillo de Aragão (a confirmar) e Tânia Bacelar e Professor Ladislau Dowbor.
Das 16h ás 20h
Local:- Hotel Pestana
DIÁLOGOS E CONTROVÉRSIAS ENTRE ATORES SOCIAIS E CHEFES DE ESTADO DA AMÉRICA LATINA E ÁFRICA.
Dia 31/01 - DOMINGO - das 8h às 12h
Local:- Hotel da Bahia – Salão Atlântico
(I) “Estratégia de Governança” (C&O)
Ricardo Abramovay; Tânia Bacelar; Bernard Founou (Senegal); Airton Sabóia Jr.
Local:- Hotel Sol Barra
(II) “A esquerda hoje e as contribuições dos pensadores da América Latina e África”
1) Samir Amin (C&O); Valdir Pires (BA); José Reinaldo (SP);
Local:- a confirmar
(III) “Violência nas periferias urbanas e ameaça à democracia”
Hamilton Borges (BA); Karla Akotirene (BA)
Local:- Hotel Sol Victória Marina
(IV) “Fobias, intolerância e lógica igualitária”
Luis Mott (BA); Gabriela Leite (RJ); Barba Grandner (SP); Leo Cret (BA); Vânia Galvão (BA).
Dia 31/01 – DOMINGO.
Início da tarde: “O ofício de viver samba e diversidade cultural: Brasil, América Latina e África”
Martinho da Vila; Netinho de Paula; Clube do samba da Bahia; Mariene de Castro; Gal do Beco; Riachão.
Mais informações:
Daniella Sinotti: 71 8855.7670
Rosely Arantes: 71 9277.3177/ 3115.6025/ 3115.6644
Site: http://www.fsmbahia.com.br
E-mail: imprensafsmtba@gmail.com
Além do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, do presidente Lula, do governador Jaques Wagner, do prefeito de Salvador João Henrique e do ministro da Economia Solidária, Paul Singer, estarão presentes o sociólogo norte-americano Immanuel Wallenstein e o ex-prefeito de Londres, Ken Livingstone.
O ex-ministro dos Direitos Humanos, Nilmário Miranda, atual presidente da Fundação Perseu Abramo, confirmou presença. Ele vai debater “Direitos Humanos no século XXI”, nesta sexta-feira, às 14h, no auditório do Barra Sol Hotel.
CONFIRA A PROGRAMAÇÃO:
Dia 29/01 – sexta-feira - das 8h às 12h:
Local:- Hotel da Bahia – Salão Atlântico
(I) “Sul – Sul como alternativa” (Crise &Oportunidades)
Jorge Beinstein; Julio Lopez Gallardo; Neide Patarra; Samir Amin; Carlos Lopes; Paul Singer; Moderador: José Carlos dos Santos (IPEA).
Local:- Hotel Sol Victória Marina
(II) “Mulher: Crise econômica e emancipação”
Alice Portugal (BA); Lídice da Mata (BA); Marta Rodrigues (BA); Olivia Santana (BA); Luizlinda Valois (BA); Deise Benedito (SP); Terezinha Gonçalves (BA).
Local:- Teatro Castro Alves
(III) “Reforma Agrária, Agricultura familiar e Soberania Alimentar”
João Paulo Rodrigues (SP) (confirmado); Elisângela dos Santos Araújo (BA); Ubiramar Bispo de Souza (BA)
Local:- Ginásio do Campus da Federação Católica
(IV) “Educação e desenvolvimento”
1) José Carlos Almeida da Silva (BA); Osvaldo Barreto (BA)
Dia 29/01 – sexta-freira - das 14h às 18h:
Local:- Hotel da Bahia – Salão 2 de Julho.
Evento especial do grupo C&O e convidados. Mesa Redonda: Crise e Oportunidades.
Local:- Hotel da Bahia – Salão Atlântico.
(I) “Racismo e institucionalidade”
Edivaldo Brito (BA); Fatou Sow Sarr (Senegal); Luiza Barros (BA).
Local:- Hotel Sol Victória Marina
(II) “Mídia e Democracia”
Bernard Cassen (França); Renato Rovai (SP).
Local:- Hotel Sol Barra
(III) “Direitos Humanos no século XXI e as questões dos desaparecidos políticos”
Diva Santana (Brasil) e convidados internacionais a confirmar
Local:- Teatro Castro Alves
(IV) “Mudanças Climáticas pós-Copenhagen e Soberania Energética”
Rubens Born (SP); Nicola Boulard (POA) (Tailândia); Christophe Ventura (França); João Antonio de Moraes (RJ).
Dia 29/01 – SEXTA-FEIRA - das 19h às 23h
Local:- Teatro Castro Alves (evento oficial de abertura do FSMT-BA)
CONFERÊNCIA: Susan George (C&O). Será apresentada por representante do Crise e Oportunidades e a mesa será coordenada por representante do Comitê Organizador do FSMT – Bahia.
Dia 30/01 SÁBADO - das 8h às 12h:
Local:- Hotel da Bahia – Salão Atlântico
“Convergência das crises” (C&O)
Hazel Henderson (Teleconferência); Peter Wahl; Alfredo Manevy; Roberto Espinoza; Moderador: Caio Magri.
Local:- Hotel Sol Victória Marina
(II) Descolonização do pensamento na América Latina e África.
Epsy Campel Barr (Costa Rica); Kabengele Munanga (SP); Madiagne Diallo (RJ); Taoufik Ben Abdallah (Senegal/POA); Samba Buri MBOUP (África do Sul); Vanderlino Lima (BA); Thainah Pereira.
Local:- a confirmar
(III) “Crise e Trabalho”
Artur Henrique S. Santos (SP/C&O); Wagner Gomes (SP); Nilton Vasconcelos (BA).
Local:- Hotel Sol Barra
IV) “Governança e Paz Mundial”
Socorro Gomes (RJ); Immanuel Wallerstein (EUA/POA)
Local:- a confirmar
Fim da manhã: Homenagem especial aos 50 anos da Revolução Cubana.
Dia 30/01 – sábado - das 14h às 16h
Local:- Hotel Blue Tree – Salão Coral I e II
Evento especial de integrantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social:
- “O desenvolvimento é necessariamente um processo de concertação”
Participantes:- Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Relações Institucionais.
– Alexandre Padilha, Conselheiros Artur Henrique da Silva Santos, Murillo de Aragão (a confirmar) e Tânia Bacelar e Professor Ladislau Dowbor.
Das 16h ás 20h
Local:- Hotel Pestana
DIÁLOGOS E CONTROVÉRSIAS ENTRE ATORES SOCIAIS E CHEFES DE ESTADO DA AMÉRICA LATINA E ÁFRICA.
Dia 31/01 - DOMINGO - das 8h às 12h
Local:- Hotel da Bahia – Salão Atlântico
(I) “Estratégia de Governança” (C&O)
Ricardo Abramovay; Tânia Bacelar; Bernard Founou (Senegal); Airton Sabóia Jr.
Local:- Hotel Sol Barra
(II) “A esquerda hoje e as contribuições dos pensadores da América Latina e África”
1) Samir Amin (C&O); Valdir Pires (BA); José Reinaldo (SP);
Local:- a confirmar
(III) “Violência nas periferias urbanas e ameaça à democracia”
Hamilton Borges (BA); Karla Akotirene (BA)
Local:- Hotel Sol Victória Marina
(IV) “Fobias, intolerância e lógica igualitária”
Luis Mott (BA); Gabriela Leite (RJ); Barba Grandner (SP); Leo Cret (BA); Vânia Galvão (BA).
Dia 31/01 – DOMINGO.
Início da tarde: “O ofício de viver samba e diversidade cultural: Brasil, América Latina e África”
Martinho da Vila; Netinho de Paula; Clube do samba da Bahia; Mariene de Castro; Gal do Beco; Riachão.
Mais informações:
Daniella Sinotti: 71 8855.7670
Rosely Arantes: 71 9277.3177/ 3115.6025/ 3115.6644
Site: http://www.fsmbahia.com.br
E-mail: imprensafsmtba@gmail.com
PT debate sua política de relações internacionais
No próximo dia 6 de fevereiro, na sede nacional do PT em Brasília, Emir Sader, Marco Aurélio Garcia e Samuel Pinheiro Guimarães vão debater a política de relações internacionais do partido. Militantes e amigos estão convidados, especialmente os que atuam na área e, obviamente, a imprensa. Após a apresentação do documento, os três debatedores farão comentários e o debate será aberto a todos. A versão final será apresentada ao IV Congresso Nacional do PT.
27 de janeiro de 2010
Fórum Social Mundial aplaude o presidente Lula
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi recebido com aplausos pelos participantes do Fórum Social Mundial (FSM) em Porto Alegre, evento que reúne representantes de movimentos sociais e organizações de esquerda de vários países. Hoje, Lula gravou o programa dos 30 anos do PT, que vai ao ar dia 10 de fevereiro. Na próximasexta-feira ele vai a Davos, Suíça, onde vai receber o prêmio “estadista Global” no Fórum Econômico Mundial.
PRESIDENTE LULA SOCORRE HAITI
Lula cobrou dos organizadores do FSM que o evento deve tirar a "decisão" de dedicar "um ano de solidariedade" às vítimas do terremoto do Haiti.
O presidente Lula anunciou que vai instalar no Haiti uma unidade de pronto atendimento para, junto com o hospital de campanha da Aeronáutica, tratar a população do país.
"No dia 25 do próximo mês estarei no Haiti e, possivelmente, em trinta dias, vamos construir uma unidade de pronto atendimento de quase dois mil e cento e sessenta metros quadrados", afirmou Lula, ao participar do Fórum Social Mundial (FSM), em Porto Alegre.
Ao discursar para uma platéia de mais de 7 mil pessoas, no Ginásio Gigantinho, o presidente também falou sobre o papel das forças militares de paz no Haiti, que sob a coordenação do Brasil, nos últimos cinco anos. "Ensinamos ao mundo como uma força de paz pode ser uma força de paz sem ter ingerência nas decisões políticas ou praticar violência contra os inocentes".
Lula autorizou por meio de medida provisória o envio de R$ 375 milhões para o Haiti. Ele lembrou que o Congresso Nacional aprovou o envio de mais 900 soldados para região, com o objetivo de reforçar a missão humanitária.
Ao cobrar responsabilidade dos demais países no socorro a região devastada pelo terremoto, o presidente citou a história do Haiti que conquistou a independência em 1804, mas foi ocupado, nos últimos anos, por Estudos Unidos, França e Inglaterra. "O dado concreto é que, talvez, agora, esse terremoto mexa com a vergonha" dos seres humanos que governam esse planeta para fazer do Haiti aquilo que poderíamos ter feito, há 30, 40 ou 10 anos atrás, quando começam a discutir a democracia do Haiti", declarou sob aplausos. (Com informações da Agência Brasil)
PRESIDENTE LULA SOCORRE HAITI
Lula cobrou dos organizadores do FSM que o evento deve tirar a "decisão" de dedicar "um ano de solidariedade" às vítimas do terremoto do Haiti.
O presidente Lula anunciou que vai instalar no Haiti uma unidade de pronto atendimento para, junto com o hospital de campanha da Aeronáutica, tratar a população do país.
"No dia 25 do próximo mês estarei no Haiti e, possivelmente, em trinta dias, vamos construir uma unidade de pronto atendimento de quase dois mil e cento e sessenta metros quadrados", afirmou Lula, ao participar do Fórum Social Mundial (FSM), em Porto Alegre.
Ao discursar para uma platéia de mais de 7 mil pessoas, no Ginásio Gigantinho, o presidente também falou sobre o papel das forças militares de paz no Haiti, que sob a coordenação do Brasil, nos últimos cinco anos. "Ensinamos ao mundo como uma força de paz pode ser uma força de paz sem ter ingerência nas decisões políticas ou praticar violência contra os inocentes".
Lula autorizou por meio de medida provisória o envio de R$ 375 milhões para o Haiti. Ele lembrou que o Congresso Nacional aprovou o envio de mais 900 soldados para região, com o objetivo de reforçar a missão humanitária.
Ao cobrar responsabilidade dos demais países no socorro a região devastada pelo terremoto, o presidente citou a história do Haiti que conquistou a independência em 1804, mas foi ocupado, nos últimos anos, por Estudos Unidos, França e Inglaterra. "O dado concreto é que, talvez, agora, esse terremoto mexa com a vergonha" dos seres humanos que governam esse planeta para fazer do Haiti aquilo que poderíamos ter feito, há 30, 40 ou 10 anos atrás, quando começam a discutir a democracia do Haiti", declarou sob aplausos. (Com informações da Agência Brasil)
Deputado Emiliano (PT-BA) defenderá direitos humanos no Fórum Social Mundial
A décima edição do Fórum Social Mundial (FSM) já tem presença confirmada do deputado federal Emiliano José (PT-BA), que irá compor a mesa “Direitos humanos no século XXI e as questões dos desaparecidos políticos”, no dia 29 de janeiro, no Hotel Sol Barra, em Salvador (BA). O presidente Lula estará presente à etapa baiana do evento, no dia 30, ao lado do governador Jaques Wagner.
O evento, iniciado na segunda-feira (25), acontece no Brasil em duas edições. A primeira é em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e prossegue até sexta-feira, mesmo dia em que será aberta a segunda edição, em Salvador, que vai até dia 31 deste mês.
Uma das atividades centrais do Fórum Social Grande Porto Alegre será o Seminário Internacional "10 Anos Depois: Desafios e propostas para um outro mundo possível". O debate contará com a participação de mais de 70 intelectuais e dirigentes sociais do mundo todo.
A décima edição do FSM traz uma inovação em relação aos anos anteriores. O fórum se dará de forma permanente ao longo de todo o ano, por meio de eventos e atividade em várias partes do mundo. As atenções estarão voltadas para o tema da crise global, compreendida em suas várias dimensões - econômica, ambiental, política, social, cultural, alimentar, civilizatória.
O evento, iniciado na segunda-feira (25), acontece no Brasil em duas edições. A primeira é em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e prossegue até sexta-feira, mesmo dia em que será aberta a segunda edição, em Salvador, que vai até dia 31 deste mês.
Uma das atividades centrais do Fórum Social Grande Porto Alegre será o Seminário Internacional "10 Anos Depois: Desafios e propostas para um outro mundo possível". O debate contará com a participação de mais de 70 intelectuais e dirigentes sociais do mundo todo.
A décima edição do FSM traz uma inovação em relação aos anos anteriores. O fórum se dará de forma permanente ao longo de todo o ano, por meio de eventos e atividade em várias partes do mundo. As atenções estarão voltadas para o tema da crise global, compreendida em suas várias dimensões - econômica, ambiental, política, social, cultural, alimentar, civilizatória.
26 de janeiro de 2010
Deputado ACM Neto (DEM) convida para festa milionária
O deputado ACM Neto (DEM) vai reunir políticos de diversos partidos, da capital e do interior, além de amigos, familiares e lideranças comunitárias, para comemorar o seu aniversário de 31 anos numa “confraternização” no Hotel Fiesta. Uma simples festa de formatura no Fiesta custa R$ 15 mil. Como o deputado convidou seus 7 mil seguidores no Twitter, além de seus cabos eleitorais tradicionais, dá para prever que o custo da festança vai às alturas. Não é proibido fazer campanha eleitoral antes do prazo legal?
“Eles” se autoproclamam não racistas e acusam os negros de racismo
A edição de dezembro da revista Teoria e Debate, da Fundação Perseu Abramo, publica um texto essencial intitulado “A Casa Grande”. É da lavra dos professores Lincoln Secco (USP) e Marcos Cordeiro Pires (UNESP). Escondidos pela cortina da “democracia racial” os conservadores usam todo tipo de sofismas para manter a população no degrau de baixo. Eles se autoproclamam não-racistas e chegam a acusar os negros do crime de racismo.
No debate contra a ascensão dos negros destacam-se duas frentes. A primeira frente é no Parlamento e na Justiça (com o DEM chefiando). A segunda frente é na mídia, com a Rede Globo chefiando. Não por acaso dois livros foram lançados para combater o que eles chamam de “políticas racialistas” de Estado. Um é do Ali Khamel: “Não somos Racistas”. O outro é do Demétrio Magnoli: “Uma Gota de Sangue – História do Pensamento Racial”. Os dois tentam provar que a promoção de cotas institui o ódio racial no Brasil. Ambos usam meias-verdades, recriam a história da África.
O ensaio publicado na teoria e Debate desmonta as meias-mentiras dos racistas da Rede Globo. Secco e Cordeiro Pires explicam como os conservadores criminalizam a vítima e vitimizam o criminoso. Leitura obrigatória.
No debate contra a ascensão dos negros destacam-se duas frentes. A primeira frente é no Parlamento e na Justiça (com o DEM chefiando). A segunda frente é na mídia, com a Rede Globo chefiando. Não por acaso dois livros foram lançados para combater o que eles chamam de “políticas racialistas” de Estado. Um é do Ali Khamel: “Não somos Racistas”. O outro é do Demétrio Magnoli: “Uma Gota de Sangue – História do Pensamento Racial”. Os dois tentam provar que a promoção de cotas institui o ódio racial no Brasil. Ambos usam meias-verdades, recriam a história da África.
O ensaio publicado na teoria e Debate desmonta as meias-mentiras dos racistas da Rede Globo. Secco e Cordeiro Pires explicam como os conservadores criminalizam a vítima e vitimizam o criminoso. Leitura obrigatória.
25 de janeiro de 2010
A esquerda e o processo de cissiparidade
Durante a ditadura militar, a esquerda brasileira foi se subdividindo. Do tronco do PCB saíram dezenas e dezenas de pequenas organizações revolucionárias. Do tronco da esquerda católica outro tanto, sem falar dos frutos da árvore trotsquista. Era como um processo permanente de cissiparidade, para tomar emprestado um termo da biologia. Uma organização se dividia em duas e assim por diante, como a reprodução das células.
Quando o PT surgiu foi um alento, porque o processo se inverteu, embora internamente as subdivisões se perpetuassem. Agora mesmo, essa herança genética da esquerda volta a se manifestar. Um grupo saiu do PT e formou o PSTU, outro saiu e formou o PSOL, o grupo de Heloísa Helena saiu, o grupo de Marina Silva também, e eles sequer conseguem se unir.
Todos vão lançar seus próprios candidatos à presidência. Estão atrás dos moinhos de vento. É a cissiparidade. Faz parte da natureza deles. Seus líderes se acham iluminados. Têm sempre razão. Estou feliz porque o PT encontrou o caminho das alianças políticas e deixou para trás o processo de reprodução das células - a cissiparidade.
Dilma vem aí, com base numa ampla aliança política, capaz de mudar o país, aos poucos, mas muito melhor do que o pessoal da conversa, digo, da lógica pura.
Quando o PT surgiu foi um alento, porque o processo se inverteu, embora internamente as subdivisões se perpetuassem. Agora mesmo, essa herança genética da esquerda volta a se manifestar. Um grupo saiu do PT e formou o PSTU, outro saiu e formou o PSOL, o grupo de Heloísa Helena saiu, o grupo de Marina Silva também, e eles sequer conseguem se unir.
Todos vão lançar seus próprios candidatos à presidência. Estão atrás dos moinhos de vento. É a cissiparidade. Faz parte da natureza deles. Seus líderes se acham iluminados. Têm sempre razão. Estou feliz porque o PT encontrou o caminho das alianças políticas e deixou para trás o processo de reprodução das células - a cissiparidade.
Dilma vem aí, com base numa ampla aliança política, capaz de mudar o país, aos poucos, mas muito melhor do que o pessoal da conversa, digo, da lógica pura.
24 de janeiro de 2010
Pesquisa do IPEA mostra que violência entre jovens atinge mais homens do que mulheres e mais negros que brancos
A Agência Brasil informa. Os jovens continuam a morrer por causas externas – homicídios e acidentes de trânsito – e as principais vítimas são do sexo masculino.
A pesquisa Juventude e Políticas Sociais no Brasil, divulgada pelo IPEA, revela que entre 2003 e 2005, a taxa de mortalidade média de homens jovens de 20 a 24 anos foi de 261,8 por cada 100 mil habitantes contra 58,4 por cada 100 habitantes entre mulheres jovens
A cor (ou raça) também influencia nas chances de o jovem morrer precocemente. Entre 2003 e 2005, a taxa de mortalidade da população entre 18 e 24 anos foi de 204,5 para cada 100 mil jovens brancos contra 325 para cada 100 mil jovens pretos.
O estudo aponta que "a explicação para tal fenômeno está na violência, que ocasiona uma sobremortalidade dos adolescentes e adultos jovens do sexo masculino, fazendo que este período seja considerado de alto risco". O número de meninas envolvidas em conflitos também tem aumentado.
Entre 2003 e 2005, morreram em média cerca de 60 mil jovens do sexo masculino por ano. Quase 80% destas mortes foram por causas externas, majoritariamente associadas a homicídios e acidentes de trânsito. Já entre as meninas, foram em média 15 mil mortes anuais, 35% delas relacionadas às causas externas.
Este é um problema para a presidente Dilma Rousseff enfrentar com políticas públicas preventivas, já que a repressão está adiantando pouco.
A pesquisa Juventude e Políticas Sociais no Brasil, divulgada pelo IPEA, revela que entre 2003 e 2005, a taxa de mortalidade média de homens jovens de 20 a 24 anos foi de 261,8 por cada 100 mil habitantes contra 58,4 por cada 100 habitantes entre mulheres jovens
A cor (ou raça) também influencia nas chances de o jovem morrer precocemente. Entre 2003 e 2005, a taxa de mortalidade da população entre 18 e 24 anos foi de 204,5 para cada 100 mil jovens brancos contra 325 para cada 100 mil jovens pretos.
O estudo aponta que "a explicação para tal fenômeno está na violência, que ocasiona uma sobremortalidade dos adolescentes e adultos jovens do sexo masculino, fazendo que este período seja considerado de alto risco". O número de meninas envolvidas em conflitos também tem aumentado.
Entre 2003 e 2005, morreram em média cerca de 60 mil jovens do sexo masculino por ano. Quase 80% destas mortes foram por causas externas, majoritariamente associadas a homicídios e acidentes de trânsito. Já entre as meninas, foram em média 15 mil mortes anuais, 35% delas relacionadas às causas externas.
Este é um problema para a presidente Dilma Rousseff enfrentar com políticas públicas preventivas, já que a repressão está adiantando pouco.