2 de agosto de 2008
Juíza eleitoral argumenta que lei garante presença de Lula só em programa do PT
Ao negar uma representação do candidato a prefeito Walter Pinheiro, do PT de Salvador, que requereu o recolhimento das peças de campanha do candidato João Henrique, do PMDB, que usava a imagem do presidente Lula , em cartazes e impressos, a juíza da 17ª Zona Eleitoral, de Salvador, usou um argumento forte: “O artigo 54 da Lei 9504/97 e o artigo 37 da Resolução do TSE nº 22.718/2008 VEDAM a participação de qualquer filiado de partido integrante de outra coligação em programas de rádio e TV, mas a norma não é extensiva às demais peças de campanha, como banners e impressos”. Ou seja, a juíza afirma, conforme manda a lei, que o presidente Lula só pode ter sua imagem usada nos programas eleitorais de rádio e TV da coligação ao partido ao qual está filiado. O presidente Lula é do PT e só pode aparecer nos programas do PT. Não pode ter legalmente sua imagem nos programas do PMDB, por exemplo.
Vai ser difícil a Justiça Eleitoral negar a legislação eleitoral. Seria o maior casuísmo da história eleitoral, um retorno às práticas da ditadura militar.
Vai ser difícil a Justiça Eleitoral negar a legislação eleitoral. Seria o maior casuísmo da história eleitoral, um retorno às práticas da ditadura militar.
Colômbia também tem sua revista Veja
Cada país tem a revista Veja que merece. A revista Veja da Colômbia chama-se “Câmbio”. É lastimável que o jornalão O Estado de S. Paulo tenha se rebaixado tanto, ao dar a exagerada e infeliz manchete sobre “conexões das FARC com políticos do PT”, com base na “reportagem” fajuta da revista colombiana. O objetivo da revista colombiana “Câmbio”, ao deturpar os fatos de maneira tão sensacionalista, é criar uma crise contra o Brasil, objetivo do narco-presidente Álvaro Uribe. Já o objetivo do Estadão é tentar desgastar o PT em plena campanha eleitoral.
A “reportagem” da revista colombiana Câmbio é uma típica plantação de órgãos militares, semelhante às que a imprensa brasileira transmitia durante a ditadura militar. E o método é o mesmo que a revista Veja usa para bater no Governo Lula, no PT e em todos os partidos de esquerda. Lembram-se dos inventados dólares de Cuba? No caso do Estadão, o próprio texto da reportagem desmente a manchete obtusa. Segundo o jornalista Bernardo Jofyli, em matéria publicada no site Vermelho, a manchete é um gol contra na credibilidade do velho Estadão.
LEIA NO VERMELHO
A “reportagem” da revista colombiana Câmbio é uma típica plantação de órgãos militares, semelhante às que a imprensa brasileira transmitia durante a ditadura militar. E o método é o mesmo que a revista Veja usa para bater no Governo Lula, no PT e em todos os partidos de esquerda. Lembram-se dos inventados dólares de Cuba? No caso do Estadão, o próprio texto da reportagem desmente a manchete obtusa. Segundo o jornalista Bernardo Jofyli, em matéria publicada no site Vermelho, a manchete é um gol contra na credibilidade do velho Estadão.
LEIA NO VERMELHO
1 de agosto de 2008
Walter Pinheiro (PT) abre horário eleitoral em Salvador dia 19 de agosto às 13h e às 20h
O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE) divulgou a ordem e o tempo de cada partido ou coligação para as eleições municipais de Salvador.
O deputado Walter Pinheiro, candidato do PT, terá 7 minutos e 18 segundos e será o primeiro a aparecer no horário eleitoral gratuito, vai de 19 de agosto a 2 de outubro.
O segundo a aparecer será o pateta ACM Neto. Aquele anão que ameaçou dar um murro no presidente Lula.
O terceiro será João Henrique Carneiro, depois Antônio Imbassahy, e por último Hilton Barros Coelho.
Na televisão, a propaganda será veiculada às 13h e às 20h e, no rádio, às 7h e às 12h. Às segundas, quartas e sextas-feiras serão exibidos os programas dos candidatos à prefeitura. Nos demais dias será a vez dos candidatos a vereador.
CONFIRA O TEMPO de cada coligação com candidato a prefeito para a capital baiana:
João Henrique Carneiro (PMDB), da “A Força do Brasil em Salvador”: 9 minutos e 27 segundos.
Walter Pinheiro (PT), da coligação “Salvador, Bahia, Brasil”: 7 minutos e 18 segundos.
ACM Neto (DEM): 5 minutos e 42 segundos. Vai ser dureza suportar.
Antônio Imbassahy (PSDB): 5 minutos e 26 segundos.
Hilton Coelho (PSOL), da Frente de Esquerda Socialista: 2 minutos e 7 segundos.
O deputado Walter Pinheiro, candidato do PT, terá 7 minutos e 18 segundos e será o primeiro a aparecer no horário eleitoral gratuito, vai de 19 de agosto a 2 de outubro.
O segundo a aparecer será o pateta ACM Neto. Aquele anão que ameaçou dar um murro no presidente Lula.
O terceiro será João Henrique Carneiro, depois Antônio Imbassahy, e por último Hilton Barros Coelho.
Na televisão, a propaganda será veiculada às 13h e às 20h e, no rádio, às 7h e às 12h. Às segundas, quartas e sextas-feiras serão exibidos os programas dos candidatos à prefeitura. Nos demais dias será a vez dos candidatos a vereador.
CONFIRA O TEMPO de cada coligação com candidato a prefeito para a capital baiana:
João Henrique Carneiro (PMDB), da “A Força do Brasil em Salvador”: 9 minutos e 27 segundos.
Walter Pinheiro (PT), da coligação “Salvador, Bahia, Brasil”: 7 minutos e 18 segundos.
ACM Neto (DEM): 5 minutos e 42 segundos. Vai ser dureza suportar.
Antônio Imbassahy (PSDB): 5 minutos e 26 segundos.
Hilton Coelho (PSOL), da Frente de Esquerda Socialista: 2 minutos e 7 segundos.
Ex-ministro Nilmário Miranda visita Cabo Verde em busca de parcerias para Fundação Perseu Abramo
O vice-presidente da Fundação Perseu Abramo, ex-ministro dos Direitos Humanos, Nilmário Miranda, visitou Cabo Verde, África, a convite de seu presidente Pedro Pires. A conversa girou em torno de possíveis colaborações entre o Partido Africano de Independência de Cabo Verde (PAICV), o Partido dos Trabalhadores (PT) e a Fundação Perseu Abramo (FPA). Cabo Verde, de língua portuguesa, está em pleno crescimento e é um dos países mais estáveis do continente africano.
O presidente Pedro Pires é um remanescente do núcleo original do PAICCV, fundado por Aristides Pereira e Amilcar Cabral. Formado por ilhas vulcânicas, o país não tem petróleo nem geração de energia elétrica, não produz muitos alimentos e o povo usa água dessalinizada, mas há um grande desenvolvimento do turismo e uma equilibrada distribuição de renda. Há três mil estudantes caboverdeanos no Brasil. As principais autoridades querem maior aproximação com o Brasil e o PT.
A Fundação Perseu Abramo quer promover um seminário em 2009 com os países de língua portuguesa, para discutir a identidade cultural, as relações comerciais e a questão social. O presidente Pedro Pires sugeriu uma parceria para o resgate da história de um campo de concentração que funcionou muito tempo em Cabo Verde, para confinar opositores da ditadura de Salazar e depois para prender os combatentes das lutas de libertação nacional. Surgem idéias de publicações conjuntas. Cabo Verde parece muito com o Brasil. Mais ainda com a Bahia. A música deles dialoga com a música do Brasil e do Caribe. Cesárea Évora é conhecida no mundo inteiro. Mas tem Tcheca, Lura, Mayra, Baú e Nancy, tem Ildo Lobo. Acompanham as novelas brasileiras e o samba.
LEIA A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA
O presidente Pedro Pires é um remanescente do núcleo original do PAICCV, fundado por Aristides Pereira e Amilcar Cabral. Formado por ilhas vulcânicas, o país não tem petróleo nem geração de energia elétrica, não produz muitos alimentos e o povo usa água dessalinizada, mas há um grande desenvolvimento do turismo e uma equilibrada distribuição de renda. Há três mil estudantes caboverdeanos no Brasil. As principais autoridades querem maior aproximação com o Brasil e o PT.
A Fundação Perseu Abramo quer promover um seminário em 2009 com os países de língua portuguesa, para discutir a identidade cultural, as relações comerciais e a questão social. O presidente Pedro Pires sugeriu uma parceria para o resgate da história de um campo de concentração que funcionou muito tempo em Cabo Verde, para confinar opositores da ditadura de Salazar e depois para prender os combatentes das lutas de libertação nacional. Surgem idéias de publicações conjuntas. Cabo Verde parece muito com o Brasil. Mais ainda com a Bahia. A música deles dialoga com a música do Brasil e do Caribe. Cesárea Évora é conhecida no mundo inteiro. Mas tem Tcheca, Lura, Mayra, Baú e Nancy, tem Ildo Lobo. Acompanham as novelas brasileiras e o samba.
LEIA A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA
Somente Pinheiro (PT), candidato a prefeito, aceitou debater meio-ambiente
Walter Pinheiro, candidato do PT à prefeitura de Salvador, marcou um ponto. Foi o único candidato que aceitou e compareceu ao auditório da Fundação SOS Mata Atlântica para debater a plataforma ambiental. O cenário de destruição da cobertura florestal no município de Salvador é grave. Pelo visto, os vereadores de Salvador se venderam às empreiteiras. É preciso renovar a prefeitura e a Câmara Municipal. Walter Pinheiro defende a criação de uma Secretaria Municipal do Meio Ambiente.
A legislação eleitoral só permite Lula em programas do PT
A mídia e a Justiça Eleitoral terão que se decidir. É preciso ou não seguir a legislação eleitoral? O artigo 37 da Resolução 22.718 que trata das eleições de 2008 é bastante explícito. Está vedada a participação na propaganda eleitoral de filiados a outros partidos não integrantes da coligação. A Resolução confirma a Lei 9.504/97 em seu artigo 54. Ou seja, nem que o presidente Lula queira, ele NÃO pode aparecer na campanha de um candidato que não seja do PT. É a lei. Não adianta PMDB ou qualquer outro partido espernear. Lula é filiado ao PT, logo Lula SÓ pode aparecer em programas do PT. E ponto final.
A coordenação da campanha de Walter Pinheiro, candidato do PT à prefeitura de Salvador, está carregada de razão. Seguindo a legislação vigente, a Justiça deve vetar o uso da imagem do presidente Lula em campanhas do PMDB e outros partidos. A lei não permite que um partido ceda seus símbolos e lideranças. Ninguém está acima da lei, nem o presidente Lula. O jornalista Samuel Celestino, em sua coluna no jornal A Tarde (01/08/08) edita em destaque uma frase: “O PT baiano alega que Lula é do partido e, sendo do partido, é a legenda que tem direito de usá-lo”. Eu diria mais: não é uma simples alegação do PT, está na legislação eleitoral. Basta ler a lei.
A coordenação da campanha de Walter Pinheiro, candidato do PT à prefeitura de Salvador, está carregada de razão. Seguindo a legislação vigente, a Justiça deve vetar o uso da imagem do presidente Lula em campanhas do PMDB e outros partidos. A lei não permite que um partido ceda seus símbolos e lideranças. Ninguém está acima da lei, nem o presidente Lula. O jornalista Samuel Celestino, em sua coluna no jornal A Tarde (01/08/08) edita em destaque uma frase: “O PT baiano alega que Lula é do partido e, sendo do partido, é a legenda que tem direito de usá-lo”. Eu diria mais: não é uma simples alegação do PT, está na legislação eleitoral. Basta ler a lei.
30 de julho de 2008
Pinheiro se revela um democrata também na fé
O título acima é da Tribuna da Bahia. 30 de julho de 2008. A reportagem repõe a verdade sobre Walter Pinheiro, o candidato do PT à prefeitura de Salvador. Blogueiros e jornaleiros andavam fazendo confusão sobre a visita do candidato ao Terreiro Alaketo. Diziam que ele tinha se negado a ser fotografado nas dependências do Alaketo, mas deformaram as razões. Pinheiro não queria fazer exploração eleitoral. Blogueiros e jornaleiros diziam que era por ser evangélico. A Tribuna da Bahia publica a verdade. O resto se cala.
SEGUE A MATÉRIA:
A política costuma gerar situações, no mínimo, curiosas. Batista convicto, o candidato do PT, deputado federal Walter Pinheiro jamais misturou religião com política. Como cidadão, segue a sua. E na hora de fazer política, deixa claro o que pensa dessa mistura: “Salvador vai às urnas para eleger um gestor para a cidade, alguém comprometido com propostas para melhorar a vida de quem mora nesta metrópole de quase 3 milhões de habitantes, multirracial e onde o sincretismo religioso está incorporado a sua cultura, e não para eleger um pastor, um papa ou um pai de santo”.
A polêmica surgiu após uma visita do candidato a um terreiro de candomblé. Pinheiro foi como cidadão e como tal jamais estabeleceu confrontos. Pelo contrário, é dele, enquanto deputado federal, uma lei, proposta e aprovada no Congresso e sancionada pelo presidente Lula dispondo sobre a liberdade religiosa:
- Como parlamentar jamais misturei religião com política e como prefeito, se eleito, pretendo agir dessa forma, com essa isenção. Sou contra essa mistura. Pertenço a um movimento que defende que o sujeito que é cristão é cidadão, deve ter liberdade para agir, para votar e para escolher o melhor para sua vida.
E ainda sobre o tema, acrescenta:
- Não serei mediador de conflitos entre religiões, serei prefeito. O Estado é laico e assim deve ser gerido.
Elegante ao tratar todas as religiões e as de origem afro de uma forma especial, Walter Pinheiro se mostra um conhecedor da origem da fé dos que praticam a umbanda, o candomblé e seus diversos ramos e nutre respeito por todos:
- A cultura afro e a religiosidade que nela está inserida tem origem na nossa história, na raiz do seu povo. O culto por imagens, por exemplo, foi uma forma que os escravos encontraram para burlar a vigilância dos senhores de engenho, daí essa identidade em alguns pontos com a religião católica. A liberdade de fé deve ser respeitada.
O candidato do PT à sucessão municipal justificou sua ida ao terreiro de candomblé para atender a um convite da vereadora Olívia Santana, do PC do B e por conta de uma antiga reivindicação da realização de algumas obras na área. Pinheiro deve o cuidado de alertar, entretanto, que por conta do período eleitoral nada poderia ser feito, mesmo que pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano, que segue o comando de aliados seus no governo do Estado, mas mostrou-se sensibilizado com o que viu. E não se negou, hora nenhuma, em ser fotografado no local:
- Tem candidato que em campanha vai a igreja Católica receber a hóstia, vai a igreja evangélica e participa de todos os cânticos e louvores, vai a um terreiro de candomblé e ainda bate tambor. Falsidade não aceito de nenhuma forma. Tenho a minha fé e a minha religião, minhas convicções, mas respeito à de cada um.
E arremata:
- As práticas que adoto são transparentes, sinceras e verdadeiras. Dia 23 os budistas estarão comigo. Não sou budista, sou batista. Tenho procurado o diálogo com os vários movimentos, com a sociedade organizada. Não sou monotemático e não acho que Salvador queira para governá-la alguém assim. Estou aberto a ouvir, a participar do debate. A Prefeitura é uma instituição pública.
SEGUE A MATÉRIA:
A política costuma gerar situações, no mínimo, curiosas. Batista convicto, o candidato do PT, deputado federal Walter Pinheiro jamais misturou religião com política. Como cidadão, segue a sua. E na hora de fazer política, deixa claro o que pensa dessa mistura: “Salvador vai às urnas para eleger um gestor para a cidade, alguém comprometido com propostas para melhorar a vida de quem mora nesta metrópole de quase 3 milhões de habitantes, multirracial e onde o sincretismo religioso está incorporado a sua cultura, e não para eleger um pastor, um papa ou um pai de santo”.
A polêmica surgiu após uma visita do candidato a um terreiro de candomblé. Pinheiro foi como cidadão e como tal jamais estabeleceu confrontos. Pelo contrário, é dele, enquanto deputado federal, uma lei, proposta e aprovada no Congresso e sancionada pelo presidente Lula dispondo sobre a liberdade religiosa:
- Como parlamentar jamais misturei religião com política e como prefeito, se eleito, pretendo agir dessa forma, com essa isenção. Sou contra essa mistura. Pertenço a um movimento que defende que o sujeito que é cristão é cidadão, deve ter liberdade para agir, para votar e para escolher o melhor para sua vida.
E ainda sobre o tema, acrescenta:
- Não serei mediador de conflitos entre religiões, serei prefeito. O Estado é laico e assim deve ser gerido.
Elegante ao tratar todas as religiões e as de origem afro de uma forma especial, Walter Pinheiro se mostra um conhecedor da origem da fé dos que praticam a umbanda, o candomblé e seus diversos ramos e nutre respeito por todos:
- A cultura afro e a religiosidade que nela está inserida tem origem na nossa história, na raiz do seu povo. O culto por imagens, por exemplo, foi uma forma que os escravos encontraram para burlar a vigilância dos senhores de engenho, daí essa identidade em alguns pontos com a religião católica. A liberdade de fé deve ser respeitada.
O candidato do PT à sucessão municipal justificou sua ida ao terreiro de candomblé para atender a um convite da vereadora Olívia Santana, do PC do B e por conta de uma antiga reivindicação da realização de algumas obras na área. Pinheiro deve o cuidado de alertar, entretanto, que por conta do período eleitoral nada poderia ser feito, mesmo que pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano, que segue o comando de aliados seus no governo do Estado, mas mostrou-se sensibilizado com o que viu. E não se negou, hora nenhuma, em ser fotografado no local:
- Tem candidato que em campanha vai a igreja Católica receber a hóstia, vai a igreja evangélica e participa de todos os cânticos e louvores, vai a um terreiro de candomblé e ainda bate tambor. Falsidade não aceito de nenhuma forma. Tenho a minha fé e a minha religião, minhas convicções, mas respeito à de cada um.
E arremata:
- As práticas que adoto são transparentes, sinceras e verdadeiras. Dia 23 os budistas estarão comigo. Não sou budista, sou batista. Tenho procurado o diálogo com os vários movimentos, com a sociedade organizada. Não sou monotemático e não acho que Salvador queira para governá-la alguém assim. Estou aberto a ouvir, a participar do debate. A Prefeitura é uma instituição pública.
Lula fortalece agricultura familiar
Está em toda a imprensa. O presidente Lula inaugurou a primeira usina de produção comercial do biodiesel da Petrobras, instalada em Candeias, Bahia, com capacidade para produzir 57 milhões de litros de biodiesel por ano, um investimento de R$ 101 milhões. Com as usinas equivalentes em Montes Claros (MG) e Quixadá (CE) os investimentos somam R$ 295 milhões, trabalho e renda para 55 mil agricultores familiares.
Para viabilizar a participação da agricultura familiar como fornecedora de matéria-prima, a Petrobras instalou um sistema de processamento de óleos vegetais brutos. A estatal pode adquirir o óleo bruto diretamente de agricultores familiares e realizar o pré-tratamento na unidade, transformando-o em óleo refinado. O MST não pode reclamar. A agricultura familiar será a base de sustentação dos biocombustíveis, sem afetar a produção de alimentos.
A usina de biodiesel da Petrobras pode operar com matéria-prima de origem vegetal (mamona, girassol, soja, algodão, etc., de origem animal (sebo bovino, suíno ou de frango) ou óleos e gorduras residuais usados em fritura de alimento. O Brasil vai passar a ser o terceiro maior produtor mundial de óleo, perdendo apenas para EUA e Alemanha.
Para o funcionamento da unidade de Candeias, 58% do valor total de compra da matéria-prima foi adquirido da agricultura familiar, o suficiente para obtenção do Selo Combustível Social, concedido pelo Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA) às usinas de biodiesel, e que assegura benefícios fiscais para as unidades produtoras que, nesta região, tenham atingido pelo menos 50% do valor total de compra da matéria-prima da agricultura familiar.
Segundo informativo da Petrobras, até o momento, 28.922 agricultores localizados em 264 municípios da Bahia e Sergipe plantam oleaginosas para o suprimento da usina. Em ambos os estados, os agricultores plantam girassol. Na Bahia, está sendo realizado, adicionalmente, o plantio de mamona. É que a Bahia produz 80% da mamona do Brasil.
Do total de agricultores beneficiados, 25.639 são da Bahia, distribuídos em 215 municípios, e os demais (3.283), de Sergipe, em 49 municípios. Todos estão vinculados a cooperativas ou associações de agricultores plantio, a estimativa é que os agricultores possam colher e fornecer à Petrobras, ainda este ano, 48.800 toneladas de grãos, sendo 30.600 toneladas de mamona e 18.200 de girassol. Da agricultura familiar estima-se também a produção de 1.000 toneladas de óleo de dendê.
Adicionalmente, a Petrobras está comprando óleos e gorduras residuais provenientes dos processos de fritura de alimentos, bem como das vísceras de aves e peixes, de cooperativas de catadores e organizações não-governamentais no meio urbano. Para esta unidade, foram comprados 10,3 mil litros destas matérias-primas.
De grandes fornecedores do agronegócio, a Companhia adquire óleo de soja, óleo de algodão e sebo bovino. Foram adquiridos 6.000 toneladas de óleos de soja, algodão e dendê e 2.000 toneladas de sebo bovino.
De repente, a ANP passou a falar de restrições à mamona da Bahia. Parece lobby de produtores de soja.
Polêmica à parte, para garantir maior produtividade, a Petrobras forneceu 205,2 toneladas de sementes de mamona e girassol certificadas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para os agricultores da Bahia e de Sergipe. Deste total, 110,7 toneladas eram de mamona (apenas para a Bahia) e 94,5 toneladas de girassol (Bahia e Sergipe).
A Petrobras também contratou empresas de assistência técnica e extensão rural para orientar os agricultores durante o plantio e a colheita. Na Bahia, o trabalho é feito pela Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA); e, em Sergipe, pela Empresa de Desenvolvimento Agropecuário do Sergipe (Emdagro).
E por que Candeias?
Candeias foi escolhida para sediar a unidade de biodiesel da Petrobras por apresentar condições de clima, solo, infra-estrutura logística, potencialidade agrícola, disponibilidade de mão-de-obra e mercado propícios para esta atividade. Além da proximidade com as áreas fornecedoras de matéria-prima, a usina está situada a poucos quilômetros de distância de bases das distribuidoras de combustível e possui ampla disponibilidade de transporte rodoviário, ferroviário e marítimo.
Na construção da usina de Candeias, foram gerados 1.301 empregos diretos. Deste total, 1.229 eram baianos, sendo 863 de Candeias. No período de realização das obras, não foi registrado nenhum acidente com afastamento. O investimento na construção da usina foi de R$ 101 milhões.
Como o presidente Lula, esse Jaques Wagner tem muita sorte!
Para viabilizar a participação da agricultura familiar como fornecedora de matéria-prima, a Petrobras instalou um sistema de processamento de óleos vegetais brutos. A estatal pode adquirir o óleo bruto diretamente de agricultores familiares e realizar o pré-tratamento na unidade, transformando-o em óleo refinado. O MST não pode reclamar. A agricultura familiar será a base de sustentação dos biocombustíveis, sem afetar a produção de alimentos.
A usina de biodiesel da Petrobras pode operar com matéria-prima de origem vegetal (mamona, girassol, soja, algodão, etc., de origem animal (sebo bovino, suíno ou de frango) ou óleos e gorduras residuais usados em fritura de alimento. O Brasil vai passar a ser o terceiro maior produtor mundial de óleo, perdendo apenas para EUA e Alemanha.
Para o funcionamento da unidade de Candeias, 58% do valor total de compra da matéria-prima foi adquirido da agricultura familiar, o suficiente para obtenção do Selo Combustível Social, concedido pelo Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA) às usinas de biodiesel, e que assegura benefícios fiscais para as unidades produtoras que, nesta região, tenham atingido pelo menos 50% do valor total de compra da matéria-prima da agricultura familiar.
Segundo informativo da Petrobras, até o momento, 28.922 agricultores localizados em 264 municípios da Bahia e Sergipe plantam oleaginosas para o suprimento da usina. Em ambos os estados, os agricultores plantam girassol. Na Bahia, está sendo realizado, adicionalmente, o plantio de mamona. É que a Bahia produz 80% da mamona do Brasil.
Do total de agricultores beneficiados, 25.639 são da Bahia, distribuídos em 215 municípios, e os demais (3.283), de Sergipe, em 49 municípios. Todos estão vinculados a cooperativas ou associações de agricultores plantio, a estimativa é que os agricultores possam colher e fornecer à Petrobras, ainda este ano, 48.800 toneladas de grãos, sendo 30.600 toneladas de mamona e 18.200 de girassol. Da agricultura familiar estima-se também a produção de 1.000 toneladas de óleo de dendê.
Adicionalmente, a Petrobras está comprando óleos e gorduras residuais provenientes dos processos de fritura de alimentos, bem como das vísceras de aves e peixes, de cooperativas de catadores e organizações não-governamentais no meio urbano. Para esta unidade, foram comprados 10,3 mil litros destas matérias-primas.
De grandes fornecedores do agronegócio, a Companhia adquire óleo de soja, óleo de algodão e sebo bovino. Foram adquiridos 6.000 toneladas de óleos de soja, algodão e dendê e 2.000 toneladas de sebo bovino.
De repente, a ANP passou a falar de restrições à mamona da Bahia. Parece lobby de produtores de soja.
Polêmica à parte, para garantir maior produtividade, a Petrobras forneceu 205,2 toneladas de sementes de mamona e girassol certificadas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para os agricultores da Bahia e de Sergipe. Deste total, 110,7 toneladas eram de mamona (apenas para a Bahia) e 94,5 toneladas de girassol (Bahia e Sergipe).
A Petrobras também contratou empresas de assistência técnica e extensão rural para orientar os agricultores durante o plantio e a colheita. Na Bahia, o trabalho é feito pela Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA); e, em Sergipe, pela Empresa de Desenvolvimento Agropecuário do Sergipe (Emdagro).
E por que Candeias?
Candeias foi escolhida para sediar a unidade de biodiesel da Petrobras por apresentar condições de clima, solo, infra-estrutura logística, potencialidade agrícola, disponibilidade de mão-de-obra e mercado propícios para esta atividade. Além da proximidade com as áreas fornecedoras de matéria-prima, a usina está situada a poucos quilômetros de distância de bases das distribuidoras de combustível e possui ampla disponibilidade de transporte rodoviário, ferroviário e marítimo.
Na construção da usina de Candeias, foram gerados 1.301 empregos diretos. Deste total, 1.229 eram baianos, sendo 863 de Candeias. No período de realização das obras, não foi registrado nenhum acidente com afastamento. O investimento na construção da usina foi de R$ 101 milhões.
Como o presidente Lula, esse Jaques Wagner tem muita sorte!
Tentativa de isolar Patrus Ananias em Minas está saindo caro a Pimentel e Aécio
Desafiando o veto da Direção Nacional do PT à aliança PT/PSDB em Belo Horizonte, o prefeito Fernando Pimentel (PT) e o governador Aécio Neves (PSDB) foram ás ruas para tentar alavancar a candidatura do empresário milionário Márcio Lacerda (PSB), que está muito mal nas pesquisas de intenção de voto. Márcio Lacerda tem apenas 6% contra 20% de Jô Moraes (PCdoB). O ministro Patrus Ananias, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (leia-se Bolsa Família) criticou a imposição de um candidato desconhecido, por ele, e pelo eleitor pelo visto.
Também criticou a filiação em massa no PT de Belo Horizonte, numa apropriação do partido pela tendência do prefeito Fernando Pimentel. A jogada criou uma situação singular, porque depois de governar Belo Horizonte por 16 anos com excelente avaliação a estrela do PT está ausente nesta campanha.
A jogada de Pimentel e Aécio provocou um racha no PT. Militantes históricos migram para a campanha de Jô Moraes.
As peças da campanha de Márcio Lacerda também foram criticadas por Patrus Ananias. "Material muito ruim, sequer faz referência ao PT" disse ele, que ainda detonou Fernando Pimentel.“O prefeito conseguiu uma façanha que o mais duro adversário do PT não ousaria pensar: desapareceu com o Partido dos Trabalhadores em Belo Horizonte.”
Também criticou a filiação em massa no PT de Belo Horizonte, numa apropriação do partido pela tendência do prefeito Fernando Pimentel. A jogada criou uma situação singular, porque depois de governar Belo Horizonte por 16 anos com excelente avaliação a estrela do PT está ausente nesta campanha.
A jogada de Pimentel e Aécio provocou um racha no PT. Militantes históricos migram para a campanha de Jô Moraes.
As peças da campanha de Márcio Lacerda também foram criticadas por Patrus Ananias. "Material muito ruim, sequer faz referência ao PT" disse ele, que ainda detonou Fernando Pimentel.“O prefeito conseguiu uma façanha que o mais duro adversário do PT não ousaria pensar: desapareceu com o Partido dos Trabalhadores em Belo Horizonte.”
Mídia celebra suposto fracasso da mamona para óleo diesel
O biodiesel a partir da mamona é muito viscoso, anuncia a ANP e pode entupir os bicos injetores dos motores. O jornal O Globo afirma que "entrou água" no projeto de Lula de fazer da mamona um combustível alternativo. Pelos novos parâmetros da Agência Nacional do Petróleo, o biodiesel de mamona terá que receber aditivos, como óleo de soja ou girassol, para ser usado nos tanques. Entretanto, os produtores que investiram no plantio não sofrerão impacto com a revisão.
Os novos critérios da ANP limitam em 20% a 30% a mistura do óleo de mamona no litro de diesel. Mas, mesmo estes 20% ou 30% de participação do biodiesel de mamona geram um mercado imenso para a oleoginosa. Será necessário a produção de 1,2 bilhão de litros de biodiesel para atender a obrigatoriedade legal de mistura de 3% ao óleo diesel.
O mercado potencial para o óleo de mamona seria de 240 milhões de litros por ano (considerando os 20%), o que demandaria uma produção de 500 mil toneladas anuais. Hoje, a produção não passa de 120 mil toneladas. O problema técnico da viscosidade, portanto, não é de tanta gravidade assim. Problema maior é o preço da mamona que subiu muito por razões conjunturais como falta de chuva no Nordeste e na Índia. Na verdade, o critério da ANP é exagerado porque nenhum motor vai usar 100% de biodiesel. Adicionar 3% ou 5% de biodiesel de mamona não será problema, porque os 95% de diesel reduziriam a viscosidade. A análise é do pesquisador da Coppe/UFRJ, Aurélio Lamare Santos Murta.
Carro-chefe da produção ou não, a mamona reforça a agricultura familiar na índústria de biocombustíveis e a Bahia domina a produção da oleaginosa com quase 80% do total nacional. A indústria de biodiesel critica a mamona por sua baixa organização na cadeia de produção. Agora vem a restrição técnica da alta viscosidade. O fato é que a atual oferta de mamona não atende sequer a demanda da indústria química. Há muito espaço para crescer. A mamona é nossa, precisa gritar a Bahia.
Mas, cada jornal escolhe a manchete que quiser. Mamona está dentro. Mamona está fora...
Os novos critérios da ANP limitam em 20% a 30% a mistura do óleo de mamona no litro de diesel. Mas, mesmo estes 20% ou 30% de participação do biodiesel de mamona geram um mercado imenso para a oleoginosa. Será necessário a produção de 1,2 bilhão de litros de biodiesel para atender a obrigatoriedade legal de mistura de 3% ao óleo diesel.
O mercado potencial para o óleo de mamona seria de 240 milhões de litros por ano (considerando os 20%), o que demandaria uma produção de 500 mil toneladas anuais. Hoje, a produção não passa de 120 mil toneladas. O problema técnico da viscosidade, portanto, não é de tanta gravidade assim. Problema maior é o preço da mamona que subiu muito por razões conjunturais como falta de chuva no Nordeste e na Índia. Na verdade, o critério da ANP é exagerado porque nenhum motor vai usar 100% de biodiesel. Adicionar 3% ou 5% de biodiesel de mamona não será problema, porque os 95% de diesel reduziriam a viscosidade. A análise é do pesquisador da Coppe/UFRJ, Aurélio Lamare Santos Murta.
Carro-chefe da produção ou não, a mamona reforça a agricultura familiar na índústria de biocombustíveis e a Bahia domina a produção da oleaginosa com quase 80% do total nacional. A indústria de biodiesel critica a mamona por sua baixa organização na cadeia de produção. Agora vem a restrição técnica da alta viscosidade. O fato é que a atual oferta de mamona não atende sequer a demanda da indústria química. Há muito espaço para crescer. A mamona é nossa, precisa gritar a Bahia.
Mas, cada jornal escolhe a manchete que quiser. Mamona está dentro. Mamona está fora...
29 de julho de 2008
Nem sempre uma foto vale mais que mil palavras
O jornalista Vitor Rocha, do jornal A Tarde (28/07/08), fez uma excelente reportagem sobre a visita do candidato do PT, Walter Pinheiro, ao Terreiro Alaketo, no bairro Luiz Anselmo, em Salvador. Mas, o título deu margem a entendimento diferente do texto. "Pinheiro rejeita foto em terreiro". Quando li a manchete pensei cá comigo "como pôde errar tanto?". Quando li o texto entendi tudo. Pinheiro foi correto. O jornalista Raul Monteiro em seu blog "Política Livre" interpretou a seu modo: "a foto do candidato, batendo em retirada do terreiro, com ar constrangido, como se tivesse sido pego em flagrante delito, vale por muito mais que mil palavras". Certo?, não, errado.
Pinheiro não se confundiu com a ida ao Terreiro de Olga de Alaketo, como afirma o título do blog "Política Livre". Na verdade, obedeceu à risca o desejo de Mãe Jojô, sucessora de Mãe Olga de Alaketo, que permitiu foto no templo somente antes da festa de Nanã. O candidato Walter Pinheiro de fato se recusou a ser fotografado tanto dentro do templo, quanto em sua área externa. E explicou o porquê. Achava que seria um desrespeito à religião. Não queria agredir ou dar margem a explorações. Assim, saiu apressado, recusou-se a ser fotografado, e seguiu adiante. Mil palavras valem mais que a aparência de uma foto.
Como bem informa as "mil palavras" da reportagem do jornal A Tarde, Walter Pinheiro foi ao Terreiro do Alaketo, levado pelas mãos da vereadora Olívia Santana, ouvir as demandas comunitárias apresentadas por Mãe Jojó. Recusou-se, sim, a explorar a visita eleitoreiramente. A foto permitiria isso. Seria até mais cômodo para Walter Pinheiro. O editor de A Tarde e o blogueiro Raul Monteiro preferiram interpretar a atitude respeitosa de Walter Pinheiro em relação à religião do povo negro de outra forma. Para eles, Pinheiro se recusava a ser fotografado para não desagradar seus eleitores evangélicos. Direito deles interpretar assim tão equivocadamente. Não houve "flagra" de nada. O blogueiro Raul Monteiro deve desculpas a seus leitores. Estou estarrecido.
A verdade dos fatos e não a "verdade" da foto foi recolocada pelo site "Bahia Notícias", do jornalista Samuel Celestino (29/07/08). Segundo a nota, a vereadora Olívia Santana endossava a explicação da assessoria de imprensa de Walter Pinheiro. O candidato não "rejeitou" ser fotografado no Terreiro "Maroió Lage", mais conhecido como Terreiro do Alaketo. Ele apenas seguiu à risca a orientação de Mãe Jojô, seguindo o costume de sua antecessora, Mãe Olga de Alaketo, de não abrir para filmagens e fotos o espaço durante a manifestação religiosa. "Em conversa com o Bahia Notícias integrantes do "Maroió Lage" reafirmaram que a Ialorixá Mãe olga realmente impedia o registro de imagens no terreiro".
LEIA A NOTA EQUIVOCADA DO BLOG "POLÍTICA LIVRE"
Pinheiro só confunde com ida a Terreiro de Olga de Alaketo
Verdadeiramente, não há motivo para que a assessoria de Walter Pinheiro, candidato do PT à Prefeitura de Salvador, tenha se manifestado “estarrecida” com a publicação de uma matéria no jornal A TARDE de hoje informando que o petista teria rejeitado ser fotografado no Terreiro de Olga de Alaketo.
A foto do candidato, batendo em retirada do Terreiro, com ar constrangido, como se tivesse sido pego num flagrante delito, vale por muito mais que mil palavras, motivo porque não há justificativa possível para duvidar de que o repórter tenha colhido as declarações do candidato publicadas no veículo.
“Não quero, peça ao fotógrafo para parar. Assim ele pode forjar uma situação que não existe”, teria dito Pinheiro, segundo a reportagem, cujo título é também primoroso. À guisa de confirmação, as declarações do candidato nem precisavam ter sido publicadas… diante do imagem do “flagra” estampada pelo jornal.
Mas o que teria deixado o candidato com fisionomia de que foi pego com as calças na mão? O fato de ser evangélico não explica. Se Pinheiro não queria ser fotografado, em plena campanha política, que lá não fosse. Ou será que o candidato foi atraído para uma situação da qual não tinha conhecimento, traído e enganado?
O que impede que um evangélico vá a um Terreiro e que alguém do Candomblé faça o caminho inverso? Agora, o que a assessoria de Pinheiro precisa é explicar-se - não negar fatos e fotos. O candidato tem todo o direito de unir-se aos que condenam a hegemonia da imagem numa campanha, mas sua postura só confunde.
Afinal, Pinheiro foi ao terreiro pedir votos ou proteção? Ou nenhum dos dois? Ah, bom, foi só dar um passeio. Sinceramente, incensada pelos ares perigosos da campanha, a situação toda parece conduzir o candidato do PT para o protagonismo daquela história do cara que diz que fuma, mas não traga.
LEIA A NOTA ESCLARECEDORA DO BLOG "BAHIA NOTÍCIAS"
OLÍVIA SANTANA: “NÃO SE PODE MISTURAR POLÍTICA E RELIGIÃO”
Blog Samuel Celestino - 29/07/2008 00:00:41
A vereadora Olívia Santana (PCdoB) endossou a informação divulgada ontem pela assessoria de Walter Pinheiro de que o candidato não rejeitou ser fotografado no terreiro “Maroió Lage”, uma das casas de Candomblé mais importantes da cidade (ver nota). “Não houve nada disso. Essa foi uma orientação de mãe Jojô - seguindo o costume de sua antecessora, mãe Olga - de não abrir o Axé para filmagens e fotografias”, atesta. Olívia acrescenta ainda que levou Pinheiro até o terreiro, única e exclusivamente, para que ele pudesse ver os problemas de estrutura da casa. “Não se pode misturar política e religião”, finaliza. Em conversa com o “Bahia Notícias”, integrantes do “Maroió Lage” reafirmaram que a ialorixá mãe Olga realmente impedia o registro de imagens do terreiro.
Pinheiro não se confundiu com a ida ao Terreiro de Olga de Alaketo, como afirma o título do blog "Política Livre". Na verdade, obedeceu à risca o desejo de Mãe Jojô, sucessora de Mãe Olga de Alaketo, que permitiu foto no templo somente antes da festa de Nanã. O candidato Walter Pinheiro de fato se recusou a ser fotografado tanto dentro do templo, quanto em sua área externa. E explicou o porquê. Achava que seria um desrespeito à religião. Não queria agredir ou dar margem a explorações. Assim, saiu apressado, recusou-se a ser fotografado, e seguiu adiante. Mil palavras valem mais que a aparência de uma foto.
Como bem informa as "mil palavras" da reportagem do jornal A Tarde, Walter Pinheiro foi ao Terreiro do Alaketo, levado pelas mãos da vereadora Olívia Santana, ouvir as demandas comunitárias apresentadas por Mãe Jojó. Recusou-se, sim, a explorar a visita eleitoreiramente. A foto permitiria isso. Seria até mais cômodo para Walter Pinheiro. O editor de A Tarde e o blogueiro Raul Monteiro preferiram interpretar a atitude respeitosa de Walter Pinheiro em relação à religião do povo negro de outra forma. Para eles, Pinheiro se recusava a ser fotografado para não desagradar seus eleitores evangélicos. Direito deles interpretar assim tão equivocadamente. Não houve "flagra" de nada. O blogueiro Raul Monteiro deve desculpas a seus leitores. Estou estarrecido.
A verdade dos fatos e não a "verdade" da foto foi recolocada pelo site "Bahia Notícias", do jornalista Samuel Celestino (29/07/08). Segundo a nota, a vereadora Olívia Santana endossava a explicação da assessoria de imprensa de Walter Pinheiro. O candidato não "rejeitou" ser fotografado no Terreiro "Maroió Lage", mais conhecido como Terreiro do Alaketo. Ele apenas seguiu à risca a orientação de Mãe Jojô, seguindo o costume de sua antecessora, Mãe Olga de Alaketo, de não abrir para filmagens e fotos o espaço durante a manifestação religiosa. "Em conversa com o Bahia Notícias integrantes do "Maroió Lage" reafirmaram que a Ialorixá Mãe olga realmente impedia o registro de imagens no terreiro".
LEIA A NOTA EQUIVOCADA DO BLOG "POLÍTICA LIVRE"
Pinheiro só confunde com ida a Terreiro de Olga de Alaketo
Verdadeiramente, não há motivo para que a assessoria de Walter Pinheiro, candidato do PT à Prefeitura de Salvador, tenha se manifestado “estarrecida” com a publicação de uma matéria no jornal A TARDE de hoje informando que o petista teria rejeitado ser fotografado no Terreiro de Olga de Alaketo.
A foto do candidato, batendo em retirada do Terreiro, com ar constrangido, como se tivesse sido pego num flagrante delito, vale por muito mais que mil palavras, motivo porque não há justificativa possível para duvidar de que o repórter tenha colhido as declarações do candidato publicadas no veículo.
“Não quero, peça ao fotógrafo para parar. Assim ele pode forjar uma situação que não existe”, teria dito Pinheiro, segundo a reportagem, cujo título é também primoroso. À guisa de confirmação, as declarações do candidato nem precisavam ter sido publicadas… diante do imagem do “flagra” estampada pelo jornal.
Mas o que teria deixado o candidato com fisionomia de que foi pego com as calças na mão? O fato de ser evangélico não explica. Se Pinheiro não queria ser fotografado, em plena campanha política, que lá não fosse. Ou será que o candidato foi atraído para uma situação da qual não tinha conhecimento, traído e enganado?
O que impede que um evangélico vá a um Terreiro e que alguém do Candomblé faça o caminho inverso? Agora, o que a assessoria de Pinheiro precisa é explicar-se - não negar fatos e fotos. O candidato tem todo o direito de unir-se aos que condenam a hegemonia da imagem numa campanha, mas sua postura só confunde.
Afinal, Pinheiro foi ao terreiro pedir votos ou proteção? Ou nenhum dos dois? Ah, bom, foi só dar um passeio. Sinceramente, incensada pelos ares perigosos da campanha, a situação toda parece conduzir o candidato do PT para o protagonismo daquela história do cara que diz que fuma, mas não traga.
LEIA A NOTA ESCLARECEDORA DO BLOG "BAHIA NOTÍCIAS"
OLÍVIA SANTANA: “NÃO SE PODE MISTURAR POLÍTICA E RELIGIÃO”
Blog Samuel Celestino - 29/07/2008 00:00:41
A vereadora Olívia Santana (PCdoB) endossou a informação divulgada ontem pela assessoria de Walter Pinheiro de que o candidato não rejeitou ser fotografado no terreiro “Maroió Lage”, uma das casas de Candomblé mais importantes da cidade (ver nota). “Não houve nada disso. Essa foi uma orientação de mãe Jojô - seguindo o costume de sua antecessora, mãe Olga - de não abrir o Axé para filmagens e fotografias”, atesta. Olívia acrescenta ainda que levou Pinheiro até o terreiro, única e exclusivamente, para que ele pudesse ver os problemas de estrutura da casa. “Não se pode misturar política e religião”, finaliza. Em conversa com o “Bahia Notícias”, integrantes do “Maroió Lage” reafirmaram que a ialorixá mãe Olga realmente impedia o registro de imagens do terreiro.
28 de julho de 2008
Pilotada pelo reitor Naomar de Almeira Filho, a UFBA renasce
O reitor Naomar de Almeida Filho, que enfrentou o conservadorismo entranhado na Universidade Federal da Bahia (UFBa), começa a colher os frutos de uma áspera caminhada. O Programa de Apoio a Planos de Expansão e Reestruturação das Universidades Federais (REUNI), que foi aprovado quase à unanimidade pelas unidades, apesar do barulho dos poucos que se manifestaram contra, vai posibilitar a oferta de 900 novas vagas à noite, uma antiga reivindicação dos estudantes e da sociedade. Serão implantados 26 novos cursos de graduação. A universidade muda assim seu secular perfil de instituição a serviços das elites. O jornalista, escritor e agora professor aposentado da Faculdade de Comunicação da UFBA aSsina artigo publicado hoje (28/07/08) na página de Opinião do jornal A Tarde.
LEIA NA ÍNTEGRA
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Estelionato eleitoral é a revista Veja incluir ACM Neto no "jato eleitoral de Lula"
Numa aparentemente inofensiva matéria sobre as eleições, a revista Veja presta um inestimável (?) serviço ao candidato do DEM a prefeito de Salvador, deputado ACM Neto. "Todos no jato eleitoral de Lula" afirma o título. A inclusão de ACM Neto, mesmo com aquela carinha de pateta, na ilustração da matéria - um jato pilotado pelo presidente Lula - sugere que o candidato do DEM é apoiado pelo presidente Lula. A ilustração vale mais do que o texto. Meio mundo apenas VÊ a página e não chega a LER o texto. O escrito afirma que dois candidatos disputam a imagem de Lula, Walter Pinheiro (PT) e o prefeito João Henrique (PMDB).
Colocar ACM Neto, do DEM, como caronista no airbus eleitoral de Lula da forma que a revista Veja faz, é mais que uma desinformação, é um estelionato, um verdadeiro 171. É bem verdade que o redator da matéria afirma que "ACM Neto, aguerrido adversário de Lula, a ponto de ameaçar dar uma surra no presidente, ele agora fala do governo para elogiar os programas sociais".
A campanha eleitoral de ACM Neto, assim, vai se tornando uma grande fraude política. Inimigo do presidente Lula, esconde a posição política intolerante anti-Lula, fartamente documentada em seus discursos e aparições na TV, e se transforma de repente em tolerante político simpático aos programas sociais do governo Lula. "O candidato do DEM, ACM Neto, passou por uma metamorfose" diz a revista. Mas, a ilustração ajuda um bocado na metamorfose do sapo em príncipe.
Não poderia deixar de fazer referência a um outro "equívoco" da revista Veja. Afirma o texto que "a maioria dos líderes oposicionistas preferiu nem lançar candidato" e inclui nesta turma o governador de Minas Gerais, Aécio Neves. Ora, meio mundo sabe que o candidato Márcio Lacerda, do staff de Aécio Neves e em comum acordo com o prefeito Fernando Pimentel (PT) foi deslocado estrategicamente para o PSB um ano antes. E a revista ainda afirma que "Em Belo Horizonte, o tucano Aécio Neves apóia M´racio Lacerda, do PSB". Que conversa mais safada.
O prefeito Pimentel (PT) e Aécio Neves (PSDB) fizeram uma aliança política e articularam a candidatura de Márcio Lacerda pelo PSB, por conveniência política. A aliança foi vetada pela Direção Nacional do PT. Os dois políticos mineiros deram prosseguimento à aliança e à campanha. Dizer que Aécio preferiu não lançar candidato é uma deslavada mentira.
Ah! o candidato da aliança PT/PSDB em Belo Horizonte amarga um terceiro lugar nas pesquisas.
Colocar ACM Neto, do DEM, como caronista no airbus eleitoral de Lula da forma que a revista Veja faz, é mais que uma desinformação, é um estelionato, um verdadeiro 171. É bem verdade que o redator da matéria afirma que "ACM Neto, aguerrido adversário de Lula, a ponto de ameaçar dar uma surra no presidente, ele agora fala do governo para elogiar os programas sociais".
A campanha eleitoral de ACM Neto, assim, vai se tornando uma grande fraude política. Inimigo do presidente Lula, esconde a posição política intolerante anti-Lula, fartamente documentada em seus discursos e aparições na TV, e se transforma de repente em tolerante político simpático aos programas sociais do governo Lula. "O candidato do DEM, ACM Neto, passou por uma metamorfose" diz a revista. Mas, a ilustração ajuda um bocado na metamorfose do sapo em príncipe.
Não poderia deixar de fazer referência a um outro "equívoco" da revista Veja. Afirma o texto que "a maioria dos líderes oposicionistas preferiu nem lançar candidato" e inclui nesta turma o governador de Minas Gerais, Aécio Neves. Ora, meio mundo sabe que o candidato Márcio Lacerda, do staff de Aécio Neves e em comum acordo com o prefeito Fernando Pimentel (PT) foi deslocado estrategicamente para o PSB um ano antes. E a revista ainda afirma que "Em Belo Horizonte, o tucano Aécio Neves apóia M´racio Lacerda, do PSB". Que conversa mais safada.
O prefeito Pimentel (PT) e Aécio Neves (PSDB) fizeram uma aliança política e articularam a candidatura de Márcio Lacerda pelo PSB, por conveniência política. A aliança foi vetada pela Direção Nacional do PT. Os dois políticos mineiros deram prosseguimento à aliança e à campanha. Dizer que Aécio preferiu não lançar candidato é uma deslavada mentira.
Ah! o candidato da aliança PT/PSDB em Belo Horizonte amarga um terceiro lugar nas pesquisas.
27 de julho de 2008
A radialista Lúcia Hipólito não está sendo honesta
Socióloga, radialista, blogueira, militante tucana, o que seja, Lúcia Hipólito não está sendo honesta em seus comentários sobre a política eleitoral de Belo Horizonte. No programa de Heródoto Barbeiro, na Rádio CBN, e no seu blog na Globo, ela culpa os ministros Patrus Ananias (Desenvolvimento e Combate à Fome) e Luiz Dulci (Secretaria-Geral da Presidência) pelo desastre que está sendo a candidatura de Márcio Lacerda (PSB) articulada pelo prefeito Fernando Pimentel (PT) e governador Aécio Neves (PSDB).
Lúcia Hipólito afirma que os dois ministros mineiros estão estimulando uma infidelidade partidária com a cristianização do candidato Márcio Lacerda, que está em terceiro lugar nas pesquisas com míseros 8%. Na frente está Jô Moraes do PCdoB, com 20%, seguida de Leonardo Quintão (PMDB), com 9%.
E por que Lúcia Hipólito não está sendo honesta?
Porque ela sabe muito bem que o prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT) e o governador Aécio Neves (PSDB) ao articularem a candidatura de Márcio Lacerda - do PSB, mas na verdade integrado ao staff do governo estadual tucano - é que tentaram isolar do processo eleitoral duas fortes lideranças políticas como Patrus e Dulci, em função de ambições políticas pessoais. Fernando Pimentel quer ser governador de Minas Gerais, Aécio Neves quer ser presidente do Brasil.
Assim sendo, infidelidade mesmo foi praticada pelo prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT). O candidato Márcio Lacerda é um ótimo quadro. O erro político de seus padrinhos foi acreditar que Patrus e Dulci iriam para o patíbulo da derrota eleitoral e do isolamento político tão docilmente. Lúcia Hipólito, como analista da política eleitoral mineira, é um fracasso. No programa da rádio CBN ela afirma que a aliança PT/PSDB em Minas foi construída com muita “habilidade” por Pimentel e Aécio. Está sendo um desastre.
Lúcia Hipólito é tão hipócrita que faz a defesa da “legalidade” petista em Minas. Defende a “punição” dos infiéis. Ela esquece que os “infiéis” de Belo Horizonte é que estão respeitando a decisão do Diretório Nacional do PT, que vetou a aliança entre PT e PSDB na disputa eleitoral da capital mineira, por interferir na sucessão presidencial lá adiante. E os “fiéis” do PT mineiro é que estão desrespeitando a decisão do Diretório Nacional ao continuarem, na prática, fazendo campanha para Márcio Lacerda.
Lúcia Hipólito é desonesta, hipócrita e também mau-caráter, porque em sua entrevista à Rádio CBN acusa Patrus Anania e Luiz Dulci de serem nada mais nada menos que “satélites” do PT paulista acusado de ser reduto do escândalo do mensalão. Ora, quem conhece Minas Gerais sabe que Patrus Ananias e Luiz Dulci são reservas morais da política mineira. A molecagem de Hipólito nunca pegaria.
Lúcia Hipólito afirma que os dois ministros mineiros estão estimulando uma infidelidade partidária com a cristianização do candidato Márcio Lacerda, que está em terceiro lugar nas pesquisas com míseros 8%. Na frente está Jô Moraes do PCdoB, com 20%, seguida de Leonardo Quintão (PMDB), com 9%.
E por que Lúcia Hipólito não está sendo honesta?
Porque ela sabe muito bem que o prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT) e o governador Aécio Neves (PSDB) ao articularem a candidatura de Márcio Lacerda - do PSB, mas na verdade integrado ao staff do governo estadual tucano - é que tentaram isolar do processo eleitoral duas fortes lideranças políticas como Patrus e Dulci, em função de ambições políticas pessoais. Fernando Pimentel quer ser governador de Minas Gerais, Aécio Neves quer ser presidente do Brasil.
Assim sendo, infidelidade mesmo foi praticada pelo prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT). O candidato Márcio Lacerda é um ótimo quadro. O erro político de seus padrinhos foi acreditar que Patrus e Dulci iriam para o patíbulo da derrota eleitoral e do isolamento político tão docilmente. Lúcia Hipólito, como analista da política eleitoral mineira, é um fracasso. No programa da rádio CBN ela afirma que a aliança PT/PSDB em Minas foi construída com muita “habilidade” por Pimentel e Aécio. Está sendo um desastre.
Lúcia Hipólito é tão hipócrita que faz a defesa da “legalidade” petista em Minas. Defende a “punição” dos infiéis. Ela esquece que os “infiéis” de Belo Horizonte é que estão respeitando a decisão do Diretório Nacional do PT, que vetou a aliança entre PT e PSDB na disputa eleitoral da capital mineira, por interferir na sucessão presidencial lá adiante. E os “fiéis” do PT mineiro é que estão desrespeitando a decisão do Diretório Nacional ao continuarem, na prática, fazendo campanha para Márcio Lacerda.
Lúcia Hipólito é desonesta, hipócrita e também mau-caráter, porque em sua entrevista à Rádio CBN acusa Patrus Anania e Luiz Dulci de serem nada mais nada menos que “satélites” do PT paulista acusado de ser reduto do escândalo do mensalão. Ora, quem conhece Minas Gerais sabe que Patrus Ananias e Luiz Dulci são reservas morais da política mineira. A molecagem de Hipólito nunca pegaria.